Ao ingressar na escola, a disciplina de matemática é considerada difícil. A “fama” se traduz no fato dos alunos ao longo dos anos, não se interessem por fazer uma graduação na área. Na 6° Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano, o estande do curso de matemático tenta desmistificar essa ideia.
Segundo a professora do curso, Karla Tatsh, a maior vantagem de quem estuda matemática é desenvolver um raciocínio lógico, pensar com mais discernimento, e ter uma sequência de raciocínio que é extremamente importante em qualquer situação da vida. “O diferencial é a formação no curso de licenciatura de instituição, um curso que forma para ser professor, para trabalhar na área de estatística, para trabalhar em instituições bancárias, entre outros”, afirma.
A estudante de matemática, Natália Silveira Pahim, já fazendo estágio na área, dia que “o grande diferencial do curso que a Unifra oferece é a preparação que os estudantes recebem. Desde o momento que você entra no curso, já pode fazer parte do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – onde os alunos quando entram no primeiro semestre já podem fazer parte da sala de aula, do cotidiano do professor, sendo assim no final da graduação o aluno já está capacitado para exercer a profissão”.
A estudante explica que o medo de cursar matemática ainda é muito grande, e decorre do fato das pessoas pensarem que o curso será igual ao do ensino médio. Na realidade, o curso de matemática da Unifra dá total suporte para os novos alunos tanto por parte dos professores, quanto dos próprios colegas que estão há mais tempo no curso, como narra a acadêmica Isadora Rochi. “Logo que entrei na primeira série do ensino fundamental e me deparei com a matéria de matemática, sabia ser o que queria seguir na carreira. Ao longo dos anos isso só foi se confirmando, por mais que as pessoas me falassem que era muito difícil. O que me deixa muito triste é a falta de interesse das pessoas, pois mantém aquela visão de que a matemática é apenas o que aprendeu na educação básica. No entanto, na universidade temos uma matemática que se volta para entender a vida.”
Por Pedro Cardoso e Sarah Vianna