Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

A fé que move fiéis em direção a Santa Maria

Fiéis de todo estado manifestaram sua devoção na 74ª Romaria da Medianeira. Foto: Matheus Jardim

Talvez um dos maiores mistérios da humanidade seja a fé. Ainda que não se tenha comprovação científica ou evidência da existência de milagres e curas, essa força que brota do mais íntimo do ser humano é capaz de comover e mover pessoas. E não foi diferente na 74ª Romaria Estadual de Nossa Senhora Medianeira, realizada no dia 12 de novembro, em Santa Maria. Esta edição é realizada no Ano Mariano, celebrado pela Igreja Católica no Brasil em comemoração ao centenário da aparição de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, e aos 300 anos de surgimento da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no rio Paraíba do Sul, no Sudeste do Brasil.

Nem o forte calor impediu a participação dos fiéis na procissão, que culminou em missa campal no Santuário Basílica de Nossa Senhora Medianeira. Agradecimento por graças alcançadas, pagamento de promessas e tradição familiar são os principais motivos que trouxeram mais de 300 mil fiéis a Santa Maria, incluindo caravanas de outros estados. Exemplos como o de João, deficiente visual de Belo Horizonte, que há 33 anos participa da Romaria da Medianeira. João Eduardo dos Santos, 50 anos, acompanha a procissão junto ao veículo que carregou a imagem da Mãe Medianeira pelas ruas da cidade. O próprio arcebispo de Santa Maria, Dom Hélio Adelar Rupert, reconhece a devoção de João. “É mais fácil o bispo não estar presente do que seu João faltar a uma romaria”, afirma em tom de brincadeira.

Há romeiros que contam suas curas pela Mãe Medianeira e comparecem anualmente desde então. Um deles é Dirceu Canabrava, 68 anos. Ele foi operado de úlceras no intestino grosso e no fígado. No entanto, como precisava manter os cinco filhos e a esposa, trabalhou logo após a operação, e adquiriu hérnia em função disso.

“A minha hérnia tinha tamanho semelhante ao de uma bola de bocha”, comenta. Ele fez os exames, marcou a cirurgia e aguardou três anos por falta de leito. Veio, então, a Romaria pedir pela cura, mesmo com dúvidas quanto ao milagre. Após a procissão não sentiu mais dor e garante que a hérnia desapareceu.

LEIA TAMBÉM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Adicione o texto do seu título aqui

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Fiéis de todo estado manifestaram sua devoção na 74ª Romaria da Medianeira. Foto: Matheus Jardim

Talvez um dos maiores mistérios da humanidade seja a fé. Ainda que não se tenha comprovação científica ou evidência da existência de milagres e curas, essa força que brota do mais íntimo do ser humano é capaz de comover e mover pessoas. E não foi diferente na 74ª Romaria Estadual de Nossa Senhora Medianeira, realizada no dia 12 de novembro, em Santa Maria. Esta edição é realizada no Ano Mariano, celebrado pela Igreja Católica no Brasil em comemoração ao centenário da aparição de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, e aos 300 anos de surgimento da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no rio Paraíba do Sul, no Sudeste do Brasil.

Nem o forte calor impediu a participação dos fiéis na procissão, que culminou em missa campal no Santuário Basílica de Nossa Senhora Medianeira. Agradecimento por graças alcançadas, pagamento de promessas e tradição familiar são os principais motivos que trouxeram mais de 300 mil fiéis a Santa Maria, incluindo caravanas de outros estados. Exemplos como o de João, deficiente visual de Belo Horizonte, que há 33 anos participa da Romaria da Medianeira. João Eduardo dos Santos, 50 anos, acompanha a procissão junto ao veículo que carregou a imagem da Mãe Medianeira pelas ruas da cidade. O próprio arcebispo de Santa Maria, Dom Hélio Adelar Rupert, reconhece a devoção de João. “É mais fácil o bispo não estar presente do que seu João faltar a uma romaria”, afirma em tom de brincadeira.

Há romeiros que contam suas curas pela Mãe Medianeira e comparecem anualmente desde então. Um deles é Dirceu Canabrava, 68 anos. Ele foi operado de úlceras no intestino grosso e no fígado. No entanto, como precisava manter os cinco filhos e a esposa, trabalhou logo após a operação, e adquiriu hérnia em função disso.

“A minha hérnia tinha tamanho semelhante ao de uma bola de bocha”, comenta. Ele fez os exames, marcou a cirurgia e aguardou três anos por falta de leito. Veio, então, a Romaria pedir pela cura, mesmo com dúvidas quanto ao milagre. Após a procissão não sentiu mais dor e garante que a hérnia desapareceu.