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Mulheres gritam pela cultura

Grita, Festival de Arte e Música Feminina teve apresentações de seis bandas. Foto: Graciane Martini e Atílio Alencar/Divulgação

O Grita, Festival de Arte e Música Feminina, é um movimento voltado para que as pessoas percebam a relevância das mulheres no campo das artes. O festival reuniu as bandas She Hoos Go (Pelotas), 3D (Porto Alegre), Sterea (Porto Alegre), Musa Híbrida (Pelotas) e Glass (Santa Maria), no Parque Itaimbé, no dia 19 de novembro.

O festival teve início quando um grupo de meninas decidiu trazer uma banda de São Paulo para um show em Santa Maria, mas a ideia não se efetivou por questões financeiras. As idealizadoras decidiram apostar em um festival com seis bandas regionais

O Grita foi criado com a intenção de ser um espaço de visibilidade e valorização de música e arte feitas por mulheres, não só no palco do festival como nas oficinas, pensadas para incentivar a criatividade e autoestima feminina.

A estudante Luiza Roos, do curso de Psicologia da UFSM, 24 anos, disse que o Grita possibilita que outras mulheres se inspirem e se motivem a perseguir esse caminho.

O evento foi divulgado inteiramente pela internet. As organizadoras criaram conta no Instagramfanpage no Facebook para divulgar os eventos prévios ao festival – oficinas, rodas de conversa e as festas – e a vaquinha online, que custeou a maior parte do festival.

Luiza comenta que a repercussão do festival, em geral, foi muito boa e que o grupo tiveram muito apoio, além da vaquinha, nas parcerias de quem cedeu seu tempo, seu espaço ou seu trabalho para colaborar com o Grita.

A estudante Valentina Pezzi, do curso de Letras da UFSM, 19 anos, participou da iniciativa e constatou que, na sua concepção, o evento é muito importante para valorizar o trabalho de mulheres e sua trajetória na música. Para a universitária, o Grita é uma forma de mostrar ao publico que isso também existe apesar do preconceito e da pouca visibilidade.

Já a jovem aprendiz Luizi Rosauro, 15 anos, participa pela primeira vez de um festival com este intuito. Ela considerou importante a proposta para as mulheres terem seu espaço e se sentirem motivadas. Luizi diz que as mulheres não se sentem tão confortáveis em eventos específicos para homens.

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Grita, Festival de Arte e Música Feminina teve apresentações de seis bandas. Foto: Graciane Martini e Atílio Alencar/Divulgação

O Grita, Festival de Arte e Música Feminina, é um movimento voltado para que as pessoas percebam a relevância das mulheres no campo das artes. O festival reuniu as bandas She Hoos Go (Pelotas), 3D (Porto Alegre), Sterea (Porto Alegre), Musa Híbrida (Pelotas) e Glass (Santa Maria), no Parque Itaimbé, no dia 19 de novembro.

O festival teve início quando um grupo de meninas decidiu trazer uma banda de São Paulo para um show em Santa Maria, mas a ideia não se efetivou por questões financeiras. As idealizadoras decidiram apostar em um festival com seis bandas regionais

O Grita foi criado com a intenção de ser um espaço de visibilidade e valorização de música e arte feitas por mulheres, não só no palco do festival como nas oficinas, pensadas para incentivar a criatividade e autoestima feminina.

A estudante Luiza Roos, do curso de Psicologia da UFSM, 24 anos, disse que o Grita possibilita que outras mulheres se inspirem e se motivem a perseguir esse caminho.

O evento foi divulgado inteiramente pela internet. As organizadoras criaram conta no Instagramfanpage no Facebook para divulgar os eventos prévios ao festival – oficinas, rodas de conversa e as festas – e a vaquinha online, que custeou a maior parte do festival.

Luiza comenta que a repercussão do festival, em geral, foi muito boa e que o grupo tiveram muito apoio, além da vaquinha, nas parcerias de quem cedeu seu tempo, seu espaço ou seu trabalho para colaborar com o Grita.

A estudante Valentina Pezzi, do curso de Letras da UFSM, 19 anos, participou da iniciativa e constatou que, na sua concepção, o evento é muito importante para valorizar o trabalho de mulheres e sua trajetória na música. Para a universitária, o Grita é uma forma de mostrar ao publico que isso também existe apesar do preconceito e da pouca visibilidade.

Já a jovem aprendiz Luizi Rosauro, 15 anos, participa pela primeira vez de um festival com este intuito. Ela considerou importante a proposta para as mulheres terem seu espaço e se sentirem motivadas. Luizi diz que as mulheres não se sentem tão confortáveis em eventos específicos para homens.