Em comemoração aos 300 anos do encontro de Nossa Senhora Aparecida e ao centenário de Nossa Senhora de Fátima, a Romaria da Medianeira costuma atrair milhares de fiéis todos os anos. A celebração reúne grande variedade de produtos e conta com voluntários para a fabricação e venda de doces, bebidas e outros gêneros alimentícios.
Balões coloridos, água gelada, estatuetas de Nossa Senhora da Medianeira, pastéis, pães, cuias, óculos de sol, risoto e tantos outros artigos são vendidos dentro e fora da Basílica da Medianeira.
A prefeitura disponibilizou 216 espaços pelo valor de R$ 242,11 cada. Desde a entrada da Basílica da Medianeira até as ruas General Osório e Heitor Campos. A fiscalização ao comércio ilegal podia ser notada pela presença de policiais civis e militares, fiscais da prefeitura e guardas municipais.
Leda Maria Tasquetto, uma das paroquianas envolvidas na preparação da Romaria, trabalha há mais de 50 anos no evento. Leda já auxiliou na venda do risoto e na produção dos doces e começou a trabalhar com o comércio de objetos religiosos há cerca de 15 anos. “Os paroquianos e não paroquianos se envolvem com isso. Pessoas que vem da cidade toda”, afirmou.
As medalhas e terços de Medianeira são os objetos mais vendidos, de acordo com Leda, e a expectativa de lucro para esse ano foi considerada mais baixa do que a dos anos anteriores. A crise econômica é um dos fatores determinantes para que essa se torne uma opinião quase unânime entre os comerciantes.
“Creio que o número de vendas será igual ao do ano passado. Porque o nosso estado e país estão atravessando um momento delicado. Para nós aqui do Sul é ainda pior”, respondeu Valdeci Pereira, que há três anos vende cuias e bombas na Romaria. Morador de Santa Maria e com 38 anos, ele trabalha com venda de seus produtos durante todo o ano, e a Romaria representa uma possibilidade de incremento de renda.