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Trocar pode ser uma alternativa ao consumismo

Estande do Troca pra mim, na Unifra. Fotos: Mariana Olhaberriet. LABFEM

A troca de objetos fora de uso ou resultante de um trabalho individual é uma prática antiga com pouca visibilidade, mas que começa a ganhar espaço. Só no ano de 2012, a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho e Emprego, listou 63 experiências de clubes de troca no País. Estes clubes reúnem moradores de uma comunidade para o intercâmbio de produtos, serviços ou saberes entre si e, de modo autônomo, cada grupo estabelece seu modo de operar e períodos de reuniões. O mercado de trocas conta com a figura dos “prossumidores”, isto é, participantes que são ao mesmo tempo produtores e consumidores; promovem a cooperação por serem uma alternativa ao desemprego; beneficiam todos os membros favorecendo a cultura de consumo consciente e as relações comunitárias.

Iniciativa similar ocorreu no dia de ontem no Centro Universitário Franciscano. Das 09 às 19;00, o projeto Troca pra mim, realizado pelo Laboratório de Projetos do curso de Design (LPD) e originado na disciplina de Design Sustentável,  com orientação da professora Viviane Pupim, focou na proposta de desapego, troca e reuso de objetos. Sem trabalhar com valores monetários, o projeto visa dar uma vida útil aos produtos. Caso a pessoa não queira trocar e tenha interesse em doar para alguém o objeto que não mais lhe serve, ele será aceito mas não vendido. “Qualquer coisa pode ser trocada aqui”, garante o acadêmico  Patrick Salgado, 26 anos, afirmando que os produtos que não forem trocados serão disponibilizados para as empresas de reciclagem.

Patrick Salgado, do curso de Design.

Segundo ele, o projeto não vai parar por aqui. A tendência é  de que, no segundo semestre, o planejamento continue e ganhe um âmbito ainda maior. Essa edição aconteceu no hall do prédio 15, do Conjunto III da Unifra, sob a responsabilidade dos acadêmicos do curso de Designer da instituição. Agora é ficar atento para a próxima edição e exercitar o desapego materialista de todos os interessados em levar para troca ou doação aquele objeto que não tem mais nenhuma utilidade no dia a dia.

 

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Estande do Troca pra mim, na Unifra. Fotos: Mariana Olhaberriet. LABFEM

A troca de objetos fora de uso ou resultante de um trabalho individual é uma prática antiga com pouca visibilidade, mas que começa a ganhar espaço. Só no ano de 2012, a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho e Emprego, listou 63 experiências de clubes de troca no País. Estes clubes reúnem moradores de uma comunidade para o intercâmbio de produtos, serviços ou saberes entre si e, de modo autônomo, cada grupo estabelece seu modo de operar e períodos de reuniões. O mercado de trocas conta com a figura dos “prossumidores”, isto é, participantes que são ao mesmo tempo produtores e consumidores; promovem a cooperação por serem uma alternativa ao desemprego; beneficiam todos os membros favorecendo a cultura de consumo consciente e as relações comunitárias.

Iniciativa similar ocorreu no dia de ontem no Centro Universitário Franciscano. Das 09 às 19;00, o projeto Troca pra mim, realizado pelo Laboratório de Projetos do curso de Design (LPD) e originado na disciplina de Design Sustentável,  com orientação da professora Viviane Pupim, focou na proposta de desapego, troca e reuso de objetos. Sem trabalhar com valores monetários, o projeto visa dar uma vida útil aos produtos. Caso a pessoa não queira trocar e tenha interesse em doar para alguém o objeto que não mais lhe serve, ele será aceito mas não vendido. “Qualquer coisa pode ser trocada aqui”, garante o acadêmico  Patrick Salgado, 26 anos, afirmando que os produtos que não forem trocados serão disponibilizados para as empresas de reciclagem.

Patrick Salgado, do curso de Design.

Segundo ele, o projeto não vai parar por aqui. A tendência é  de que, no segundo semestre, o planejamento continue e ganhe um âmbito ainda maior. Essa edição aconteceu no hall do prédio 15, do Conjunto III da Unifra, sob a responsabilidade dos acadêmicos do curso de Designer da instituição. Agora é ficar atento para a próxima edição e exercitar o desapego materialista de todos os interessados em levar para troca ou doação aquele objeto que não tem mais nenhuma utilidade no dia a dia.