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A nanotecnologia é o diferencial para a produção dos cosméticos

O pesquisador André Schuch falou sobre a radiação ultravioleta.  Foto: Thayane Rodrigues

A mesa-redonda sobre segurança de produtos cosméticos encerrou a manhã desta quinta-feira, 23 de agosto, na VI Jornada Interdisciplinar em Saúde. O debate contou com a participação do pesquisadores, André Schuch e da pesquisadora Isabel Roggia.  Schuch, pesquisador em biotecnologia, falou sobre a proteção biológica de filtros solares, uma vez que os efeitos da radiação ultravioleta no corpo humano geram muitas de lesões que podem virar mutações e influenciar no desenvolvimento de um câncer de pele.  

O pesquisador explicou que a faixa da radiação ultravioleta é dividida em três bandas: UVC, UVB e UVA. Os raios UVC são os mais perigosos, porém, são filtrados na camada de ozônio antes de entrarem em contato com a superfície terrestre. Os raios UVB atingem as camadas mais superficiais da pele e são responsáveis pelas queimaduras solares, que causam  a vermelhidão. Já os raios UVA, atingem as camadas mais profundas da pele e são responsáveis pelo envelhecimento solar e outros danos irreversíveis.

“A camada de ozônio age com eficiência para barrar a camada UVB. Já a radiação UVA, sofre uma filtragem muito ruim, atingindo o solo em quase toda sua maioria. Na região sul do país, as alterações nos raios ultravioletas podem variar por causa da camada de ozônio. O buraco na camada está sobre a antártica, dessa forma, a massa de ar que cobre o ozônio chega até o Rio Grande do Sul”, destaca o biólogo.

Já a pesquisadora  Isabel Roggia falou sobre a nanotecnologia dos produtos cosméticos. Até 2016, o Brasil estava no ranking de terceiro país que mais consome cosméticos no mundo, perdendo apenas para o Japão e os Estados Unidos, informa Roggia. Ela acredita que a nanotecnologia é o diferencial para o mercado de cosméticos, que é competitivo e precisa de  algo distinto para manter a empresa no negócio.

“Um nanocosmético é um cosmético que contém estruturas organizadas, que apresentam propriedades diferentes dos produtos convencionais. É uma ciência que pode possibilitar a melhora da saúde”, destaca a farmacêutica. Isabel estima que em 2025, 80% dos produtos colocados no mercado serão da nanotecnologia. 

 

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O pesquisador André Schuch falou sobre a radiação ultravioleta.  Foto: Thayane Rodrigues

A mesa-redonda sobre segurança de produtos cosméticos encerrou a manhã desta quinta-feira, 23 de agosto, na VI Jornada Interdisciplinar em Saúde. O debate contou com a participação do pesquisadores, André Schuch e da pesquisadora Isabel Roggia.  Schuch, pesquisador em biotecnologia, falou sobre a proteção biológica de filtros solares, uma vez que os efeitos da radiação ultravioleta no corpo humano geram muitas de lesões que podem virar mutações e influenciar no desenvolvimento de um câncer de pele.  

O pesquisador explicou que a faixa da radiação ultravioleta é dividida em três bandas: UVC, UVB e UVA. Os raios UVC são os mais perigosos, porém, são filtrados na camada de ozônio antes de entrarem em contato com a superfície terrestre. Os raios UVB atingem as camadas mais superficiais da pele e são responsáveis pelas queimaduras solares, que causam  a vermelhidão. Já os raios UVA, atingem as camadas mais profundas da pele e são responsáveis pelo envelhecimento solar e outros danos irreversíveis.

“A camada de ozônio age com eficiência para barrar a camada UVB. Já a radiação UVA, sofre uma filtragem muito ruim, atingindo o solo em quase toda sua maioria. Na região sul do país, as alterações nos raios ultravioletas podem variar por causa da camada de ozônio. O buraco na camada está sobre a antártica, dessa forma, a massa de ar que cobre o ozônio chega até o Rio Grande do Sul”, destaca o biólogo.

Já a pesquisadora  Isabel Roggia falou sobre a nanotecnologia dos produtos cosméticos. Até 2016, o Brasil estava no ranking de terceiro país que mais consome cosméticos no mundo, perdendo apenas para o Japão e os Estados Unidos, informa Roggia. Ela acredita que a nanotecnologia é o diferencial para o mercado de cosméticos, que é competitivo e precisa de  algo distinto para manter a empresa no negócio.

“Um nanocosmético é um cosmético que contém estruturas organizadas, que apresentam propriedades diferentes dos produtos convencionais. É uma ciência que pode possibilitar a melhora da saúde”, destaca a farmacêutica. Isabel estima que em 2025, 80% dos produtos colocados no mercado serão da nanotecnologia.