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Internet das coisas foi tema da palestra na UFN

Maria Pinheiro é especialista em designer de superfície. Foto: arquivo pessoal

A palestra “Internet das coisas, tecnologia assistida e designer circular” foi o tema da palestra da designer Mariana Pinheiro, nesta quinta-feira, 25, na Universidade Franciscana. Pinheiro é professora do Instituto de Tecnologia Rochester, nos EUA, e especialista em Designer de Superfície.

Segundo a professora, a internet das coisas é o conceito de um ecossistema tecnológico em que os objetos estão interconectados. “A conectividade serve para que os objetos possam ficar mais eficientes e possam receber atributos complementares”, afirma Pinheiro. Como exemplo, ela explicou a utilização dos dispositivos nas áreas clinicas. “Através dos dispositivos conectados a internet, o paciente pode medir os batimentos cardíacos e enviar o exame para uma clínica medica”.

Pinheiro também mostrou o “Spymelign Line”  desenvolvido com a parceria da comunidade de Rochester. “Para pacientes com AVC, esse dispositivo alerta quando estiverem com a postura inclinada para um lado ou para o outro, transmitindo um sinal vibratório ou com ruídos”, afirma Pinheiro.

Outro trabalho citado pela designer foi “The Band Toy”. Feito de silicone, o Band Toy é um brinquedo projetado e adaptado que estimula os sentidos de crianças com deficiência na coordenação motora ou corporal através do uso de vibrações ou luzes.

A designer mostrou também o “Golulu”, uma garrafa que, além de motivar as crianças a beberem água, desperta um animal de estimação que vive dentro da garrafa. O dispositivo mede a ingestão de líquidos da criança e transmite todas as informações por meio de um aplicativo ligado à internet. “Além de jogar, incentiva a criança a hábitos de consumo saudáveis”, conclui Pinheiro.

Mariana Pinheiro relatou ainda a sua participação no Movimento Precious Plastic, na Holanda. Ela explica que, devido à quantidade de plásticos jogados na natureza, muitos animais confundem os resíduos com alimentos e acabam morrendo. “O movimento vem sendo adotado como referências por empresas na busca de soluções de sustentabilidade, para que os plásticos, como as garrafas, torna-se objetos de valor”, conclui.

Além da palestra, o evento apresentou novas marcas do curso de Design e do Laboratório de Projetos em Design (LPD).

 

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A palestra “Internet das coisas, tecnologia assistida e designer circular” foi o tema da palestra da designer Mariana Pinheiro, nesta quinta-feira, 25, na Universidade Franciscana. Pinheiro é professora do Instituto de Tecnologia Rochester, nos EUA, e especialista em Designer de Superfície.

Segundo a professora, a internet das coisas é o conceito de um ecossistema tecnológico em que os objetos estão interconectados. “A conectividade serve para que os objetos possam ficar mais eficientes e possam receber atributos complementares”, afirma Pinheiro. Como exemplo, ela explicou a utilização dos dispositivos nas áreas clinicas. “Através dos dispositivos conectados a internet, o paciente pode medir os batimentos cardíacos e enviar o exame para uma clínica medica”.

Pinheiro também mostrou o “Spymelign Line”  desenvolvido com a parceria da comunidade de Rochester. “Para pacientes com AVC, esse dispositivo alerta quando estiverem com a postura inclinada para um lado ou para o outro, transmitindo um sinal vibratório ou com ruídos”, afirma Pinheiro.

Outro trabalho citado pela designer foi “The Band Toy”. Feito de silicone, o Band Toy é um brinquedo projetado e adaptado que estimula os sentidos de crianças com deficiência na coordenação motora ou corporal através do uso de vibrações ou luzes.

A designer mostrou também o “Golulu”, uma garrafa que, além de motivar as crianças a beberem água, desperta um animal de estimação que vive dentro da garrafa. O dispositivo mede a ingestão de líquidos da criança e transmite todas as informações por meio de um aplicativo ligado à internet. “Além de jogar, incentiva a criança a hábitos de consumo saudáveis”, conclui Pinheiro.

Mariana Pinheiro relatou ainda a sua participação no Movimento Precious Plastic, na Holanda. Ela explica que, devido à quantidade de plásticos jogados na natureza, muitos animais confundem os resíduos com alimentos e acabam morrendo. “O movimento vem sendo adotado como referências por empresas na busca de soluções de sustentabilidade, para que os plásticos, como as garrafas, torna-se objetos de valor”, conclui.

Além da palestra, o evento apresentou novas marcas do curso de Design e do Laboratório de Projetos em Design (LPD).