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Morte, discinesia tardia e a fitoterapia são temas no XXII SEPE

Entre temas de pesquisas diferentes proporcionados pelos acadêmicos da Universidade Franciscana, encontram -se assuntos relacionados com a saúde, através de apresentações orais do eixo Ciências da Saúde e da Vida, desenvolvido no XXII Simpósio de Ensino e Pesquisa da Universidade Franciscana. Na tarde de quarta – feira, 04, aconteceram três apresentações que envolveram assuntos como a morte, um dos sintomas dos antipsicóticos e a fitoterapia com o câncer de mama.

A primeira aluna a se apresentar foi a Fernanda Nardino, do 10º semestre do curso de psicologia da Universidade Federal de Santa Maria. Fernanda, sobre orientação do professor Roberto Quintana, apresentou a pesquisa intitulada “A morte para os profissionais de saúde: percepções e desdobramentos”. Conforme Nardino,  o tema escolhido é oriundo do Trabalho Final de Graduação, TCC, que estão desenvolvendo sobre cuidados paliativos. ” São cuidados com pessoas que enfrentam doenças potencialmente de perigo a vida”, afirma a estudante. A apresentação que durou cerca de 20 minutos, abordou a maneira como os profissionais aprendem a lidar com a morte e o sentimento que muitos deles sentem de frustração por não conseguir salvar o paciente, conforme um acompanhamento feito em grupo durante a pesquisa.

Já a segunda apresentação foi da estudante de biomedicina da Universidade Franciscana, Izaviany Schimitz, que falou sobre a discinesia tardia, um dos sintomas que surgem dos antipsicóticos usados no tratamento para a esquizofrenia, no quadro de primeira geração, quando o paciente apresenta alta taxa de dopamina. A acadêmica desenvolveu a pesquisa através de um estudo em laboratório, com o uso de 40 ratos do sexo masculino, que foram divididos em quatro grupos: Isoflavonas, Haloperidol, Isoflavona e Haloperidol e o de controle. Foram 28 dias de estudos acompanhando a evolução dos animais. ” O haloperidol foi o nosso antipsicótico de estudo. Ele é considerado um antipsicótico de primeira geração, então, o principal mecanismo de ação dele vai ser o antagonismo aos receptores”, menciona a acadêmica. Izaviany explicou que a discinesia tardia, segundo assunto abordado na pesquisa, promove movimentos involuntários que ocorrem no paciente, envolvendo a região da boca, ou seja, a pessoa abre e fecha a boca de maneira involuntária e irregular.

Relatos orais durante o XXII SEPE. Foto: Aline Gonçalves/LABFEM

A última a apresentar foi a aluna de biomedicina Isadora Nicola, que trouxe a pesquisa desenvolvida em laboratório sobre o câncer de mama. No estudo foi apontado algumas características como  instabilidade hegenômica, estimulo para a formação de novos vasos sanguíneos e  invasão e formação de metástase. Conforme dados do INCA, apresentados pela estudante, 600 novos casos de câncer irão surgir entre o ano de 2018 e 2019. ” O câncer de mama tem como principal risco o histórico familiar, que correspondem a 20% dos cânceres de mama” exemplificou. Conforme Nicola, um dos tratamentos recentes é a imunoterapia, através de produtos de origem natural, com propriedades que redutivas na produção de substâncias tóxicas.” Aqui no Rio Grande do Sul tem uma planta chamada vassobia breviflora, conhecida como fruta do sabiá, que está apresentando um destaque nos estudos, porque ela tem um composto ativo chamado vitaferina A, que possuí a capacidade de alterar fatores de crescimento e de transcrição e receptores relacionados ao câncer”, relatou Isadora.

 

Foto: Aline Gonçalves

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Entre temas de pesquisas diferentes proporcionados pelos acadêmicos da Universidade Franciscana, encontram -se assuntos relacionados com a saúde, através de apresentações orais do eixo Ciências da Saúde e da Vida, desenvolvido no XXII Simpósio de Ensino e Pesquisa da Universidade Franciscana. Na tarde de quarta – feira, 04, aconteceram três apresentações que envolveram assuntos como a morte, um dos sintomas dos antipsicóticos e a fitoterapia com o câncer de mama.

A primeira aluna a se apresentar foi a Fernanda Nardino, do 10º semestre do curso de psicologia da Universidade Federal de Santa Maria. Fernanda, sobre orientação do professor Roberto Quintana, apresentou a pesquisa intitulada “A morte para os profissionais de saúde: percepções e desdobramentos”. Conforme Nardino,  o tema escolhido é oriundo do Trabalho Final de Graduação, TCC, que estão desenvolvendo sobre cuidados paliativos. ” São cuidados com pessoas que enfrentam doenças potencialmente de perigo a vida”, afirma a estudante. A apresentação que durou cerca de 20 minutos, abordou a maneira como os profissionais aprendem a lidar com a morte e o sentimento que muitos deles sentem de frustração por não conseguir salvar o paciente, conforme um acompanhamento feito em grupo durante a pesquisa.

Já a segunda apresentação foi da estudante de biomedicina da Universidade Franciscana, Izaviany Schimitz, que falou sobre a discinesia tardia, um dos sintomas que surgem dos antipsicóticos usados no tratamento para a esquizofrenia, no quadro de primeira geração, quando o paciente apresenta alta taxa de dopamina. A acadêmica desenvolveu a pesquisa através de um estudo em laboratório, com o uso de 40 ratos do sexo masculino, que foram divididos em quatro grupos: Isoflavonas, Haloperidol, Isoflavona e Haloperidol e o de controle. Foram 28 dias de estudos acompanhando a evolução dos animais. ” O haloperidol foi o nosso antipsicótico de estudo. Ele é considerado um antipsicótico de primeira geração, então, o principal mecanismo de ação dele vai ser o antagonismo aos receptores”, menciona a acadêmica. Izaviany explicou que a discinesia tardia, segundo assunto abordado na pesquisa, promove movimentos involuntários que ocorrem no paciente, envolvendo a região da boca, ou seja, a pessoa abre e fecha a boca de maneira involuntária e irregular.

Relatos orais durante o XXII SEPE. Foto: Aline Gonçalves/LABFEM

A última a apresentar foi a aluna de biomedicina Isadora Nicola, que trouxe a pesquisa desenvolvida em laboratório sobre o câncer de mama. No estudo foi apontado algumas características como  instabilidade hegenômica, estimulo para a formação de novos vasos sanguíneos e  invasão e formação de metástase. Conforme dados do INCA, apresentados pela estudante, 600 novos casos de câncer irão surgir entre o ano de 2018 e 2019. ” O câncer de mama tem como principal risco o histórico familiar, que correspondem a 20% dos cânceres de mama” exemplificou. Conforme Nicola, um dos tratamentos recentes é a imunoterapia, através de produtos de origem natural, com propriedades que redutivas na produção de substâncias tóxicas.” Aqui no Rio Grande do Sul tem uma planta chamada vassobia breviflora, conhecida como fruta do sabiá, que está apresentando um destaque nos estudos, porque ela tem um composto ativo chamado vitaferina A, que possuí a capacidade de alterar fatores de crescimento e de transcrição e receptores relacionados ao câncer”, relatou Isadora.

 

Foto: Aline Gonçalves