A presença dos cursos pré-vestibulares já é uma tradição nos vestibulares franciscanos. A Universidade tem uma prova identificada como conteudista, pela maioria dos professores que acreditam na marca da identidade da UFN. É um vestibular de 50 questões de múltipla escolha e uma redação, no modelo argumentativo-dissertativo. A Universidade oferece 40 vagas para graduação neste segundo semestre de 2018. Mesmo com a chuva, os diversos cursinhos da cidade estão presentes no vestibular para apoiarem seus alunos na realização da prova.
O professor de Português e Redação, Lauro Rafael Lima, coordenador do Challenger Desafia, salienta as características linguísticas da prova que já é uma característica desse vestibular. Já sobre a temática da redação, como nas últimas três provas, pode “pedir para os alunos uma intervenção social, semelhante ao Enem”, aponta o professor. A também professora de redação, Vanessa Paznussat, do cursinho Riachuelo, conta que “é difícil enquanto texto e temas pensar nas possibilidades que podem ser tratadas.” O tema depende do tema integrador, “geralmente a banca é atual, comprometida e traz um eixo temático”, afirma Vanessa.
Para o professor de língua portuguesa, Cleber Tramasoli, do Fleming Medicina, “a questão do tempo pode ser uma dificuldade para os alunos. “Já que são 4h pra realizar toda a prova, e às vezes não é suficiente, porque o aluno em média leva 1h pra fazer a redação”, destaca o professor. Ele ainda revela que “a UFN utiliza as temáticas contemporâneas, é uma prova tranquila e o os jovens não tem dificuldades nas temáticas”, aponta o professor.
Há uma aposta sobre “a estrutura da prova que será tradicional, mantendo a identidade da UFN”, destaca o professor de física, Fernando Friedrich, do Totem Vestibulares. Para Aline Machado, professora de Língua Estrangeira, do Doctor pré-vestibulares, “é uma prova difícil, a formatação da prova mudou bastante, tem textos extensos, então é uma incógnita, porque não se sabe o que vem nessa prova de Espanhol”. A professora destaca que as disciplinas estrangeiras ajudam muito no desempenho tanto quanto as demais e “não é uma prova fácil, mas acredito que os alunos possam resolver porque estão a par do conteúdo”.