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Santa Maria, RS, Brazil

Ainda dá tempo de apoiar a Feicoop

Ilustração da Campanha ‘Juntos pela Feicoop’.                        Foto: Projeto Esperança/Cooesperança

Há 26 anos ocorre em Santa Maria a Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), considerada uma feira mundial, organizada pelo Projeto Esperança/Cooesperança da Arquidiocese de Santa Maria. Este ano, tem data marcada para ocorrer de 11 a 14 de julho, no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. 

A Feira, que é realizada todos os anos, pela primeira vez precisou ir em busca de maneiras para fazer com o evento ocorresse. Por conta da falta de recursos – algo que nunca aconteceu – foi criada uma campanha nacional juntamente com a Cáritas para arrecadar fundos. “A Feicoop não pode morrer por falta de recursos!”, declarou Irmã Lourdes Dill, coordenadora do projeto Esperança/Cooesperança e vice-presidente da Cáritas Brasileira.

A irmã Lourdes, que sempre esteve presente nesse projeto, explica o quanto é necessária a arrecadação desse fundo pois, segundo ela, a Feicoop não é apenas um feira, é muito mais do que se vê e se compra. A coordenadora relata que, no início, como era um projeto ainda pequeno não exigia de muitos recursos para que fosse organizada mas, com o tempo, houve um grande crescimento e também uma exigência maior. 

É preciso investimento para a organização no ambiente, com lonas e espaços para atividades  culturais, debates, oficinas, intercâmbios e a praça de alimentação, para também dar um certo conforto ao público. A Feira proporciona para a cidade um grande número de visitantes todos os anos. Em 2018 recebeu participantes de 28 países e um total de 10 mil produtos vendidos. 

Segundo Rosieli Cristiane Ludtke, que é mestre em agroecologia, produtora e participante do projeto da Feicoop,  a importância em manter a Feira não é só por conta dos empreendimentos que estão participando, mas também dos projetos sociais que estão por trás de toda essa ação, movimentando a cidade.  Rosieli trabalha na produção de produtos desde jovem e afirma que “o nosso papel é não deixar o feirão morrer, precisamos ajudar em todos os sentidos, buscando projetos e parcerias para que possamos levar esse projeto adiante”.

A produtora de queijos Jusane Turri Carvalho participa do projeto há 9 anos comercializando produtos que ela mesma produz. “A Feicoop tem um papel muito importante para nós, principalmente na questão econômica, pois é uma Feira onde circula muita gente da cidade e de fora”, relata Jussani. A produtora ainda ressalta o poder que o projeto tem socialmente, pois é uma ação que abre espaço para várias outras iniciativas.

A campanha vai até o dia 31 de julho e conta com a colaboração de toda a comunidade, com doações de qualquer valor, por meio de depósito no Banco do Brasil (Agência 0010-8, Conta 26.292-7) ou pelo site da Cáritas.

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Há 26 anos ocorre em Santa Maria a Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), considerada uma feira mundial, organizada pelo Projeto Esperança/Cooesperança da Arquidiocese de Santa Maria. Este ano, tem data marcada para ocorrer de 11 a 14 de julho, no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. 

A Feira, que é realizada todos os anos, pela primeira vez precisou ir em busca de maneiras para fazer com o evento ocorresse. Por conta da falta de recursos – algo que nunca aconteceu – foi criada uma campanha nacional juntamente com a Cáritas para arrecadar fundos. “A Feicoop não pode morrer por falta de recursos!”, declarou Irmã Lourdes Dill, coordenadora do projeto Esperança/Cooesperança e vice-presidente da Cáritas Brasileira.

A irmã Lourdes, que sempre esteve presente nesse projeto, explica o quanto é necessária a arrecadação desse fundo pois, segundo ela, a Feicoop não é apenas um feira, é muito mais do que se vê e se compra. A coordenadora relata que, no início, como era um projeto ainda pequeno não exigia de muitos recursos para que fosse organizada mas, com o tempo, houve um grande crescimento e também uma exigência maior. 

É preciso investimento para a organização no ambiente, com lonas e espaços para atividades  culturais, debates, oficinas, intercâmbios e a praça de alimentação, para também dar um certo conforto ao público. A Feira proporciona para a cidade um grande número de visitantes todos os anos. Em 2018 recebeu participantes de 28 países e um total de 10 mil produtos vendidos. 

Segundo Rosieli Cristiane Ludtke, que é mestre em agroecologia, produtora e participante do projeto da Feicoop,  a importância em manter a Feira não é só por conta dos empreendimentos que estão participando, mas também dos projetos sociais que estão por trás de toda essa ação, movimentando a cidade.  Rosieli trabalha na produção de produtos desde jovem e afirma que “o nosso papel é não deixar o feirão morrer, precisamos ajudar em todos os sentidos, buscando projetos e parcerias para que possamos levar esse projeto adiante”.

A produtora de queijos Jusane Turri Carvalho participa do projeto há 9 anos comercializando produtos que ela mesma produz. “A Feicoop tem um papel muito importante para nós, principalmente na questão econômica, pois é uma Feira onde circula muita gente da cidade e de fora”, relata Jussani. A produtora ainda ressalta o poder que o projeto tem socialmente, pois é uma ação que abre espaço para várias outras iniciativas.

A campanha vai até o dia 31 de julho e conta com a colaboração de toda a comunidade, com doações de qualquer valor, por meio de depósito no Banco do Brasil (Agência 0010-8, Conta 26.292-7) ou pelo site da Cáritas.