A prova de vestibular da Universidade Franciscana é constituída de prova objetiva com 50 questões e redação para os cursos de Medicina e Odontologia, e somente prova de redação para os demais cursos, um total de 28. A proposta de redação para a maioria dos cursos trouxe o seguinte questionamento: “O que as pessoas estão deixando de ver quando passam muito tempo olhando para uma telinha?”
O vestibulando de Psicologia Victor Brum, afirmou não ter se surpreendido com o tema, o considerou fácil escrever sobre o tema, mas, ao mesmo tempo, bastante propenso ao tangenciamento. Se sentindo preparado, ele fez um paralelo do tema com sua própria experiência com o uso do celular.
Isadora Souza, que prestou vestibular para o curso de Direito, gostou da temática por ser um assunto muito discutido atualmente. Ela afirma ter tido bastante facilidade em escrever, uma vez que já havia realizado uma dissertação sobre o uso de tecnologias durante o ensino médio. Isadora procurou permanecer focada no tema, abordando principalmente os prejuízos causados pelo uso excessivo do celular.
Já o tema da redação dos vestibulandos de Medicina e Odontologia, abordou os motivos da sensação de falta de tempo, apressa constante e a necessidade de priorizar aquilo que realmente importa na vida. Apesar de diferentes, os temas das duas redações estavam diretamente interligados, pois a questão do tempo permeava ambas as provas.
Para a estudante Isadora Brum, que prestou vestibular para Medicina, o tema fugiu completamente de suas expectativas. “Eu não sabia se falava em relação a mim, ao que achava sobre o tema, ou se abordava o parâmetro geral”, declarou.
Em contrapartida, Maria Eduarda, que também pretende cursar Medicina, considerou o tema de extrema importância, já que ele engloba todas as questões da modernidade, destacando o risco de vários vestibulandos tangenciarem.
“Eu acho que muitas pessoas vão tangenciar porque todos os anos a UFN desenvolve provas com palavras-chave que precisam aparecer no texto e desta vez isso não aconteceu”.
Maria Eduarda, natural de Alegrete, que prestou vestibular para Odontologia, ficou muito feliz com o tema pois acredita ser atual e que facilita a argumentação. “Foi bem melhor do que o ano passado. É uma questão atual que me deixou muito confiante. Usei vários argumentos de livros do ensino médio”, comenta ela.
Colaborou Evelin Bitencourt