A última tarde do XXIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Franciscana, trouxe como tema para debate as prospecções e tendências na área de tecnologia de informação. O painel que tratou desse assunto fazia parte do eixo “Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Sustentável III – TIDS” e ocorreu no prédio 16 do Conjunto III – UFN.
Foram convidados três especialistas para falarem sobre o tema. A mesa foi composta pelo Prof. Dr. Alexandre de Oliveira Zamberlan, Prof. Dr. Mirkos Ortiz Martins e Prof. Dr. Sylvio André Garcia Vieira – UFN, todos da instituição.
O primeiro foi o professor Mirkos que realizou uma breve apresentação relatando sua caminhada profissional. O professor possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e mestrado e doutorado em Nanociências pela UFN. Mirkos tem experiência na área de modelagem e simulação, com ênfase em Nanociências, atuando principalmente no desenvolvimento, simulação ab initio, computação científica e interdisciplinariedade. Atua como professor dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação nas disciplinas de compiladores, modelagem e simulação e complexidade de algoritmos.
Mirkos conta o quanto o tema engrandeceu sua carreira profissional e ainda fala em como a área científica possibilita parcerias e contatos importantes, como foi o caso de quando realizou uma parceria com outro professor, o que gerou autoria em livros. “Não pode desistir da pesquisa”, enfatiza Mirkos quando relembra das dificuldades que teve durante seus estudos e que sempre viu motivos para não os abandonar. Para encerrar ele ainda mostrou os projetos em andamento de seus alunos.
O próximo foi o professor Sylvio, que também trouxe um pouco da sua jornada profissional para os presentes no evento. Sylvio explicou todo seu estudo baseado em Nanociência, que foi tema da sua pós-graduação. A pesquisa permitiu que o professor experimentasse a informática aplicada às ciências da vida, assim contribuindo com pesquisas em áreas diferentes da computação. Por conta disso, ele pode desenvolver pesquisas relacionadas a bioinformática, que uniram a velocidade e a precisão dos computadores, resolvendo relações biológicas em grandes quantidades de dados. Ou seja, a verificação de possíveis atividades no corpo que cada ser humano tem chances de vir a ter.
O professor Sylvio explicou todo o processo especializado que foi realizado durante a investigação, que gerou tempo e muito estudo. O professor também orienta jovens dentro da Universidade e acompanha pesquisas na área.
Por fim, foi o momento do professor Alexandre que é graduado em Informática pela Unijuí, tem especialização em Sistemas de Informação e Telemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestrado em Ciência da Computação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e doutorado em Nanociências pela UFN com ênfase em modelagem e simulação de biossistemas e nanomateriais pela abordagem de Sistemas Multiagentes.
Alexandre é professor assistente IV dos cursos de Ciência da Computação, Jogos Digitais e Sistemas de Informação da instituição e possui experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Inteligência Artificial, atuando principalmente em teoria e modelagem de agentes e sistemas multiagentes, simulação multiagente em ambientes nanoparticulados, engenharia do conhecimento e sistemas de conhecimento.
Durante seu momento de fala ele relatou todo o percurso de sua trajetória profissional, explicando cada etapa da sua pesquisa. Ainda apresentou os trabalhos e os projetos que produziu e os que estão em andamento.
O painel ainda oportunizou um momento de questionamento feito pelos alunos e interessados no assunto. A mesa serviu como um enriquecimento de conteúdo e como uma forma de motivação para a necessidade de persistir na pesquisa, enfatizando que, embora aja dificuldades, é sempre preciso estimular a pesquisa nas universidades do país.