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Santa Maria, RS, Brazil

Audiovisual

TV OVO lança série documental sobre patrimônio histórico, cultural e natural

Bate papo sobre audiovisual e patrimônio ocorre amanhã, quinta-feira, às 19h30

Para ver o presente, projetar o futuro e registrar “o que tem passado”. Com essa missão, a TV OVO traz sua nova produção, a série documental O Que Tem Passado. O primeiro episódio intitulado Mata foi lançado na última quinta-feira, 25 de agosto. Ao todo são cinco partes que serão apresentadas ao público até dia 03 de setembro. A produção audiovisual visita cinco cidades do Rio Grande do Sul e busca falar das diferentes formas de patrimônio existentes em cada uma delas. Também incentiva a refletir em relação ao abandono de prédios e espaços e pensar em ações de preservação. Para assistir os episódios basta acessar as redes sociais da TV OVO, no Facebook, Instagram e YouTube.

A roteirista, produtora, codiretora, editora dos episódios e professora da UFN, Neli Mombelli, conta qual mensagem a série pretende passar: “O Que Tem Passado busca despertar o olhar das pessoas para a riqueza natural, patrimônios edificados e imateriais e toda a potência que possui a região central. Isso pode fomentar a preservação, o restauro, a constituição de novos locais de memória e o turismo, além de toda uma questão identitária que está presente nesse movimento”.

Gravações na cidade de Agudo Imagem: Arquivo TV OVO

Durante cada episódio conhecemos as diferentes formas de patrimônio existentes em uma das cinco cidades da região central do Rio Grande do Sul, percorridas para a produção da série documental. São elas as cidades de Mata, Silveira Martins, São Martinho da Serra, Agudo e Santa Maria. Os episódios têm duração entre 26 e 30 minutos e serão lançados nos dias 28 de agosto, 30 de agosto, 02 e 03 de setembro. As gravações do audiovisual O Que Tem Passado ocorreram de junho a agosto deste ano.

O idealizador, codiretor, produtor e editor da série Marcos Borba revela os critérios que utilizou para a escolha das cinco cidades, além do projeto ter como delimitação geográfica a cidade ser dentro da Região Funcional 8, do COREDEs: “São várias cidades dentro dessa região, pensamos em fazer Mata porque a cidade já tem o patrimônio histórico e cultural desenvolvido e pela questão da paleontologia. Já São Martinho da Serra era uma rota muito importante de comércio no passado, tem uma história gaúcha muito forte, de formação do Rio Grande do Sul. Escolhemos duas cidades representantes de colonização europeia, Silveira Martins e Agudo. Santa Maria não poderia ficar de fora já que é o local que a equipe parte para visitar as demais cidades e onde fica a sede da TV OVO”.

Manuela, Daniel e João Heitor são os três personagens que narram a série. Imagem: Nathalia Arantes

Para guiar a narrativa pelas cidades, a série conta com três personagens: a jornalista e cronista Manuela Fantinel, o arquiteto e urbanista Daniel Pereyron e o historiador e arqueólogo João Heitor Macedo. Com distintas formações e olhares, cada um agrega à produção de acordo com sua área de conhecimento. O audiovisual foi desenvolvido no estilo Filme de Estrada (road movie), em que os três personagens vão até as cidades selecionadas para ver o que encontram. “Algumas cidades eles já conheciam, mas mesmo assim não deixaram de se surpreender. A câmera que os acompanhava captou conversas e momentos espontâneos, o que deixa a série com um tom muito leve e engajado”, comenta Neli sobre a produção.

A jornalista Manuela Fantinel revela como foi vivenciar as gravações em diferentes cidades: “Foi uma experiência incrível participar da série e um privilégio conduzir a narrativa. Foi como uma viagem no tempo e uma viagem muito bem acompanhada, com pessoas que me ensinaram muito, tanto a equipe quanto o arqueólogo João e o arquiteto Daniel”. Segundo Manuela, a experiência a conectou com suas origens: “Acredito que as pessoas só conseguem se conectar de verdade com aquilo que elas conhecem bem. Agora conhecendo melhor a história do lugar de onde vim me sinto muito mais conectada a Santa Maria, a minha história e aos meus antepassados. É uma conexão que acontece quando se descobre que
existem coisas incríveis ao seu redor, que antes nunca tinha dado atenção”.

O historiador e arqueólogo João Heitor Macedo conta como foi a experiência de guiar a narrativa da série documental: “Foi quase como um presente, como historiador e arqueólogo, formado na cidade de Santa Maria. Quando participei da produção audiovisual aquilo me tocava, um sentimento de pertencimento muito ligado à afetividade. A história que narrei na série é uma história que muitas pessoas de Santa Maria queriam ouvir. Rompe com uma historiografia tradicional, consegue abordar toda uma diversidade cultural e espacial, privilegiando a nossa paisagem cultural, que é mais do que apenas em monumentos, prédios e documentos. Tem a ver com todos esses espaços vividos, narrados, por onde passam os sentimentos daqueles que vivem a história de Santa Maria e da região. A gente consegue pensar o que tem passado, como lugar por onde nós temos passado”, ressalta.

O arquiteto, urbanista e professor do curso de Arquitetura da Universidade Franciscana, Daniel Pereyron, relatou sua participação no projeto explorando patrimônios históricos, sociais e culturais. “Foi incrível, poder conhecer e reconhecer todos estes lugares, que estão, ao mesmo tempo, tão próximos fisicamente e tão distantes por não serem divulgados. São lugares e pessoas singulares, que marcam e contam a nossa história”, disse Pereyron.

Um encontro presencial será realizado no Theatro Treze de Maio, dia 1º de setembro, quinta-feira, às 19h30, intitulado “O que tem passado: conversas sobre audiovisual e patrimônio”. O evento terá falas no formato de uma conversa rápida com convidados, abordando o que tem passado na região quando se fala sobre patrimônio histórico, cultural e natural. Os convidados são Marcos Borba, Daniel Pereyron, João Heitor Macedo, Flavi Ferreira Lisboa Filho, Cátia Ferret e Neli Mombelli. No encontro serão exibidos dois episódios inéditos da série, o da cidade de Agudo e de Santa Maria. O evento é aberto ao público em geral, com entrada franca.

“Convido todo mundo pra assistir a série com a mente e o coração aberto. Tenho certeza que todos vão se surpreender com as belezas naturais, com o patrimônio histórico, a diversidade de culturas e com as pessoas que vivem nessas cidades”, propõe a jornalista Manuela Fantinel. Os episódios contam com recursos de acessibilidade, tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras), audiodescrição e legendas descritivas. O projeto “O Que Tem Passado” foi aprovado no Edital SEDAC nº. 07/2021 – FAC Patrimônio.

Reprodução TV OVO

Link e cronograma de lançamento online dos episódios:
Episódio Mata
Episódio São Martinho da Serra
Episódio Silveira Martins
02/09 (sexta-feira) – Episódio Agudo
03/09 (sábado) – Episódio Santa Maria


O que tem passado: conversas sobre audiovisual e patrimônio
O que: Uma conversa sobre audiovisual e patrimônio, após a conversa haverá a exibição de
episódios inéditos de Agudo e Santa Maria
Quando: 01 de setembro (quinta-feira)
Horário e local: às 19h30min, no Theatro Treze de Maio
Entrada Franca

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Para ver o presente, projetar o futuro e registrar “o que tem passado”. Com essa missão, a TV OVO traz sua nova produção, a série documental O Que Tem Passado. O primeiro episódio intitulado Mata foi lançado na última quinta-feira, 25 de agosto. Ao todo são cinco partes que serão apresentadas ao público até dia 03 de setembro. A produção audiovisual visita cinco cidades do Rio Grande do Sul e busca falar das diferentes formas de patrimônio existentes em cada uma delas. Também incentiva a refletir em relação ao abandono de prédios e espaços e pensar em ações de preservação. Para assistir os episódios basta acessar as redes sociais da TV OVO, no Facebook, Instagram e YouTube.

A roteirista, produtora, codiretora, editora dos episódios e professora da UFN, Neli Mombelli, conta qual mensagem a série pretende passar: “O Que Tem Passado busca despertar o olhar das pessoas para a riqueza natural, patrimônios edificados e imateriais e toda a potência que possui a região central. Isso pode fomentar a preservação, o restauro, a constituição de novos locais de memória e o turismo, além de toda uma questão identitária que está presente nesse movimento”.

Gravações na cidade de Agudo Imagem: Arquivo TV OVO

Durante cada episódio conhecemos as diferentes formas de patrimônio existentes em uma das cinco cidades da região central do Rio Grande do Sul, percorridas para a produção da série documental. São elas as cidades de Mata, Silveira Martins, São Martinho da Serra, Agudo e Santa Maria. Os episódios têm duração entre 26 e 30 minutos e serão lançados nos dias 28 de agosto, 30 de agosto, 02 e 03 de setembro. As gravações do audiovisual O Que Tem Passado ocorreram de junho a agosto deste ano.

O idealizador, codiretor, produtor e editor da série Marcos Borba revela os critérios que utilizou para a escolha das cinco cidades, além do projeto ter como delimitação geográfica a cidade ser dentro da Região Funcional 8, do COREDEs: “São várias cidades dentro dessa região, pensamos em fazer Mata porque a cidade já tem o patrimônio histórico e cultural desenvolvido e pela questão da paleontologia. Já São Martinho da Serra era uma rota muito importante de comércio no passado, tem uma história gaúcha muito forte, de formação do Rio Grande do Sul. Escolhemos duas cidades representantes de colonização europeia, Silveira Martins e Agudo. Santa Maria não poderia ficar de fora já que é o local que a equipe parte para visitar as demais cidades e onde fica a sede da TV OVO”.

Manuela, Daniel e João Heitor são os três personagens que narram a série. Imagem: Nathalia Arantes

Para guiar a narrativa pelas cidades, a série conta com três personagens: a jornalista e cronista Manuela Fantinel, o arquiteto e urbanista Daniel Pereyron e o historiador e arqueólogo João Heitor Macedo. Com distintas formações e olhares, cada um agrega à produção de acordo com sua área de conhecimento. O audiovisual foi desenvolvido no estilo Filme de Estrada (road movie), em que os três personagens vão até as cidades selecionadas para ver o que encontram. “Algumas cidades eles já conheciam, mas mesmo assim não deixaram de se surpreender. A câmera que os acompanhava captou conversas e momentos espontâneos, o que deixa a série com um tom muito leve e engajado”, comenta Neli sobre a produção.

A jornalista Manuela Fantinel revela como foi vivenciar as gravações em diferentes cidades: “Foi uma experiência incrível participar da série e um privilégio conduzir a narrativa. Foi como uma viagem no tempo e uma viagem muito bem acompanhada, com pessoas que me ensinaram muito, tanto a equipe quanto o arqueólogo João e o arquiteto Daniel”. Segundo Manuela, a experiência a conectou com suas origens: “Acredito que as pessoas só conseguem se conectar de verdade com aquilo que elas conhecem bem. Agora conhecendo melhor a história do lugar de onde vim me sinto muito mais conectada a Santa Maria, a minha história e aos meus antepassados. É uma conexão que acontece quando se descobre que
existem coisas incríveis ao seu redor, que antes nunca tinha dado atenção”.

O historiador e arqueólogo João Heitor Macedo conta como foi a experiência de guiar a narrativa da série documental: “Foi quase como um presente, como historiador e arqueólogo, formado na cidade de Santa Maria. Quando participei da produção audiovisual aquilo me tocava, um sentimento de pertencimento muito ligado à afetividade. A história que narrei na série é uma história que muitas pessoas de Santa Maria queriam ouvir. Rompe com uma historiografia tradicional, consegue abordar toda uma diversidade cultural e espacial, privilegiando a nossa paisagem cultural, que é mais do que apenas em monumentos, prédios e documentos. Tem a ver com todos esses espaços vividos, narrados, por onde passam os sentimentos daqueles que vivem a história de Santa Maria e da região. A gente consegue pensar o que tem passado, como lugar por onde nós temos passado”, ressalta.

O arquiteto, urbanista e professor do curso de Arquitetura da Universidade Franciscana, Daniel Pereyron, relatou sua participação no projeto explorando patrimônios históricos, sociais e culturais. “Foi incrível, poder conhecer e reconhecer todos estes lugares, que estão, ao mesmo tempo, tão próximos fisicamente e tão distantes por não serem divulgados. São lugares e pessoas singulares, que marcam e contam a nossa história”, disse Pereyron.

Um encontro presencial será realizado no Theatro Treze de Maio, dia 1º de setembro, quinta-feira, às 19h30, intitulado “O que tem passado: conversas sobre audiovisual e patrimônio”. O evento terá falas no formato de uma conversa rápida com convidados, abordando o que tem passado na região quando se fala sobre patrimônio histórico, cultural e natural. Os convidados são Marcos Borba, Daniel Pereyron, João Heitor Macedo, Flavi Ferreira Lisboa Filho, Cátia Ferret e Neli Mombelli. No encontro serão exibidos dois episódios inéditos da série, o da cidade de Agudo e de Santa Maria. O evento é aberto ao público em geral, com entrada franca.

“Convido todo mundo pra assistir a série com a mente e o coração aberto. Tenho certeza que todos vão se surpreender com as belezas naturais, com o patrimônio histórico, a diversidade de culturas e com as pessoas que vivem nessas cidades”, propõe a jornalista Manuela Fantinel. Os episódios contam com recursos de acessibilidade, tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras), audiodescrição e legendas descritivas. O projeto “O Que Tem Passado” foi aprovado no Edital SEDAC nº. 07/2021 – FAC Patrimônio.

Reprodução TV OVO

Link e cronograma de lançamento online dos episódios:
Episódio Mata
Episódio São Martinho da Serra
Episódio Silveira Martins
02/09 (sexta-feira) – Episódio Agudo
03/09 (sábado) – Episódio Santa Maria


O que tem passado: conversas sobre audiovisual e patrimônio
O que: Uma conversa sobre audiovisual e patrimônio, após a conversa haverá a exibição de
episódios inéditos de Agudo e Santa Maria
Quando: 01 de setembro (quinta-feira)
Horário e local: às 19h30min, no Theatro Treze de Maio
Entrada Franca