Com o intuito de trazer novos esportes para os ouvintes, a volta do programa Camisa 10 na rádio Web UFN contou com a presença do Fabrício Neis, jogador de beach tennis, que contou desde seu começo no tênis, até o encontro na nova modalidade.
Gaúcho de Porto Alegre, hoje com 33 anos, começou sua carreira no tênis logo aos seis anos de idade, influenciado pelo seu pai, que já jogava. Neis conta que, do seu começo até seu auge em 2016, onde entrou na lista dos 100 melhores tenistas do mundo pela ATP, foi muito esforço, dedicação e treino. Sua passagem pelo tênis teve começo no profissional com 17 anos. As dificuldades apareceram, ficar longe da família e amigos pesava bastante para ele, no entanto, Neis comenta que o tênis foi fundamental na sua vida e para seu futuro no novo esporte.
Sua mudança de esporte se deu pelo fato de uma lesão grave no pé, sendo necessário fazer uma cirurgia. Já recuperado do pós operatório, ele voltou às quadras. Mas a pandemia do Covid-19 o fez repensar sobre a carreira no esporte, acabando por optar pelo beach tennis.
Já no beach tennis, o começo se deu de uma forma muito natural, jogando com os amigos e vendo os próprios jogando. Pela afinidade com a raquete, ele nunca se intimidou com o novo esporte, logo pegou o jeito da nova modalidade e já participou de campeonatos e treinos, ainda sem pretensão. Neis divide sua rotina em treinos focado ao esporte, e também dando aulas de beach tennis, em Porto Alegre e Caxias do Sul. Por conta dessa rotina movimentada atleta confessa que ainda não consegue focar 100% no esporte como profissional.
Ao ser perguntado como é ser o número 1 do beach tennis no Rio Grande do Sul, Neis relata que “É uma sensação satisfatória, de chegar e ser bem reconhecido no estado. Chegar nos torneios e saber que sou o número 1 agrega com certeza, mas quando iniciei no esporte, não era meu objetivo ser o melhor, isso veio de uma construção campeonato após campeonato, onde eu fui vendo que estava subindo de ranking. Eu sou um cara que não gosta de ficar pensando só em ranking, acredito que fazendo minha rotina diária de treinos e trabalhando melhor, o ranking acaba vindo automaticamente”.
Neis diz que uma dificuldade em ser professor, depois de já ter uma trajetória como profissional, é justamente saber separar o profissional que já tem experiência, do aluno que recém começou no esporte. Ele relata que fica muito gratificado pelo rumo que o esporte está seguindo, tanto pelos campeonatos que estão evoluindo de patamar, como a procura de novos praticantes no esporte. Sobre o esporte estar em alta no Brasil, ele ressalta que ” Eu acho que é um pouco pela facilidade de construir uma quadra, pela fato de ser menor que uma quadra de tênis ou de futebol. É um esporte fácil, onde estão entrando famílias, os amigos estão conseguindo jogar justamente pela facilidade do esporte, a diversão do esporte, é o que faz ele estar em alta hoje em dia”.
Confira a participação completa de Fabrício Neis no Camisa 10: