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Documentário “Rio-Paris – a tragédia do voo 447” relembra os 15 anos do acidente

Foto: Marinha do Brasil / AFP

A série documental “Rio-Paris: A Tragédia do Voo 447” estreou na última sexta-feira (31), no Globoplay. O documentário retrata os 15 anos do acidente que vitimou 228 pessoas

Familiares das vítimas, investigadores e especialistas foram ouvidos ao longo de quatro episódios para recontar a história do voo que caiu no Oceano Atlântico no meio da rota do Rio de Janeiro a Paris e resultou na morte de todas as pessoas a bordo do avião

A série trás detalhes do acidente e da investigação que mudou os parâmetros de segurança da aviação mundial, e como o processo judicial contra a fabricante de aviões europeia a Airbus e a companhia aérea Air France se arrastaram por mais de uma década na justiça francesa.

Relembre o acidente do voo AF447

Em 31 de maio de 2009, o voo AF447 decolava do aeroporto Tom Jobim no Rio de Janeiro, com 228 pessoas, incluindo a tripulação, com destino ao aeroporto Charles de Gaulle em Paris. Enquanto sobrevoava o Oceano Atlântico, a tripulação do AIRBUS enviou mensagens de rotina, mas perdeu contato logo depois.

Enquanto não tinha contato, o avião sofreu uma falha que deixou os pilotos confusos, e perderam o controle do A330-203, segundo investigações. Ao entrar em uma tempestade, os sensores externos chamados de tubo de PITOT da aeronave congelaram, resultando no fornecimento de dados errados de velocidade.

Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Com a falta de informações confiáveis, e sem saberem o que estava acontecendo, os pilotos não conseguiram retomar o controle. Em 4 minutos e 23 segundos, o avião caiu com o nariz apontado para cima até se chocar com o mar.

As famílias das vítimas pediam que as duas empresas fossem culpadas criminalmente. A Airbus por não ter trocado os tubos de pitot, que já tinham apresentado problemas parecidos em outros voos, e a Air France por não ter treinado os pilotos para aquele tipo de situação. No entanto, nem a AIRBUS e nem a AIR FRANCE foram condenadas por homicídio culposo, no primeiro julgamento. As famílias seguem na esperança de um segundo julgamento.

A Série em 4 episódios já está disponivel no GLOBOPLAY para assinantes da plataforma.

Texto produzido por Rian Lacerda, na disciplina de Fundamentos da Comunicação, sob orientação da professora Camila Severo, no 1º semestre de 2024.

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Foto: Marinha do Brasil / AFP

A série documental “Rio-Paris: A Tragédia do Voo 447” estreou na última sexta-feira (31), no Globoplay. O documentário retrata os 15 anos do acidente que vitimou 228 pessoas

Familiares das vítimas, investigadores e especialistas foram ouvidos ao longo de quatro episódios para recontar a história do voo que caiu no Oceano Atlântico no meio da rota do Rio de Janeiro a Paris e resultou na morte de todas as pessoas a bordo do avião

A série trás detalhes do acidente e da investigação que mudou os parâmetros de segurança da aviação mundial, e como o processo judicial contra a fabricante de aviões europeia a Airbus e a companhia aérea Air France se arrastaram por mais de uma década na justiça francesa.

Relembre o acidente do voo AF447

Em 31 de maio de 2009, o voo AF447 decolava do aeroporto Tom Jobim no Rio de Janeiro, com 228 pessoas, incluindo a tripulação, com destino ao aeroporto Charles de Gaulle em Paris. Enquanto sobrevoava o Oceano Atlântico, a tripulação do AIRBUS enviou mensagens de rotina, mas perdeu contato logo depois.

Enquanto não tinha contato, o avião sofreu uma falha que deixou os pilotos confusos, e perderam o controle do A330-203, segundo investigações. Ao entrar em uma tempestade, os sensores externos chamados de tubo de PITOT da aeronave congelaram, resultando no fornecimento de dados errados de velocidade.

Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Com a falta de informações confiáveis, e sem saberem o que estava acontecendo, os pilotos não conseguiram retomar o controle. Em 4 minutos e 23 segundos, o avião caiu com o nariz apontado para cima até se chocar com o mar.

As famílias das vítimas pediam que as duas empresas fossem culpadas criminalmente. A Airbus por não ter trocado os tubos de pitot, que já tinham apresentado problemas parecidos em outros voos, e a Air France por não ter treinado os pilotos para aquele tipo de situação. No entanto, nem a AIRBUS e nem a AIR FRANCE foram condenadas por homicídio culposo, no primeiro julgamento. As famílias seguem na esperança de um segundo julgamento.

A Série em 4 episódios já está disponivel no GLOBOPLAY para assinantes da plataforma.

Texto produzido por Rian Lacerda, na disciplina de Fundamentos da Comunicação, sob orientação da professora Camila Severo, no 1º semestre de 2024.