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Santa Maria, RS, Brazil

Entre o Espelho e o Algoritmo

Imagem gerada com recurso da IA. Foto: Freepik

Antigamente, quando era preciso escolher um corte de cabelo, as pessoas procuravam em revistas os modelos usados por atrizes e celebridades. Para saber como se vestir sem sair de moda, bastava folhear a revista até a parte dos desfiles e analisar cada look. Hoje em dia, as coisas ficaram mais modernas e práticas: basta um vídeo viralizar no TikTok ou uma foto ser postada no Instagram e pronto, está lançada uma nova tendência. Roupas, acessórios e até jeitos de se vestir se espalham rapidamente. Mas será que estamos realmente escolhendo nosso estilo ou apenas copiando o que vemos nas redes?

Isso é algo que vem de muito antes — a prática de buscar inspiração em revistas já reforçava a ideia de que “nada se cria, tudo se copia”. No entanto, as redes sociais mudaram completamente a forma como lidamos com a moda. De um lado, há pontos positivos: hoje, qualquer pessoa pode mostrar seu estilo, influenciar outras e até criar novas tendências. Isso dá mais visibilidade à diversidade e ajuda a romper padrões antigos.

Além disso, os números mostram o impacto dessa influência: segundo pesquisa do Sebrae de 2023, 73% dos brasileiros já realizou compras influenciados por conteúdos nas redes sociais. Isso revela como o ambiente digital se tornou um verdadeiro influenciador de consumo.

Por outro lado, essa liberdade esconde uma nova forma de pressão. Quando todo mundo segue o que está em alta e quem decide manter seu estilo próprio pode se sentir excluído. A vontade de agradar e “estar por dentro” acaba apagando o gosto pessoal.

Diante disso, é importante refletir: estamos escolhendo nossas roupas porque gostamos ou porque queremos aprovação? A moda é uma forma de expressão, não de comparação ou obrigação. Encontrar um estilo próprio, mesmo com tanta influência externa, pode ser um ato de liberdade. Usar o que gostamos e o que combina com a nossa personalidade é mais importante do que agradar o algoritmo.

No fim, a pergunta que fica é: você se veste para se sentir bem ou para ganhar curtidas?

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

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Imagem gerada com recurso da IA. Foto: Freepik

Antigamente, quando era preciso escolher um corte de cabelo, as pessoas procuravam em revistas os modelos usados por atrizes e celebridades. Para saber como se vestir sem sair de moda, bastava folhear a revista até a parte dos desfiles e analisar cada look. Hoje em dia, as coisas ficaram mais modernas e práticas: basta um vídeo viralizar no TikTok ou uma foto ser postada no Instagram e pronto, está lançada uma nova tendência. Roupas, acessórios e até jeitos de se vestir se espalham rapidamente. Mas será que estamos realmente escolhendo nosso estilo ou apenas copiando o que vemos nas redes?

Isso é algo que vem de muito antes — a prática de buscar inspiração em revistas já reforçava a ideia de que “nada se cria, tudo se copia”. No entanto, as redes sociais mudaram completamente a forma como lidamos com a moda. De um lado, há pontos positivos: hoje, qualquer pessoa pode mostrar seu estilo, influenciar outras e até criar novas tendências. Isso dá mais visibilidade à diversidade e ajuda a romper padrões antigos.

Além disso, os números mostram o impacto dessa influência: segundo pesquisa do Sebrae de 2023, 73% dos brasileiros já realizou compras influenciados por conteúdos nas redes sociais. Isso revela como o ambiente digital se tornou um verdadeiro influenciador de consumo.

Por outro lado, essa liberdade esconde uma nova forma de pressão. Quando todo mundo segue o que está em alta e quem decide manter seu estilo próprio pode se sentir excluído. A vontade de agradar e “estar por dentro” acaba apagando o gosto pessoal.

Diante disso, é importante refletir: estamos escolhendo nossas roupas porque gostamos ou porque queremos aprovação? A moda é uma forma de expressão, não de comparação ou obrigação. Encontrar um estilo próprio, mesmo com tanta influência externa, pode ser um ato de liberdade. Usar o que gostamos e o que combina com a nossa personalidade é mais importante do que agradar o algoritmo.

No fim, a pergunta que fica é: você se veste para se sentir bem ou para ganhar curtidas?

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.