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Santa Maria, RS, Brazil

Futebol, o retrato da sociedade

Foto: Freepik

O futebol, que deveria ser um espaço de paixão e união, tem se tornado palco de episódios lamentáveis que refletem o pior da nossa sociedade. Neste ano, casos de racismo e violência em estádios sul-americanos escancararam a urgência de mudanças profundas. Em março, durante uma partida da Libertadores Sub-20 no Paraguai, o jovem Luighi, do Palmeiras, foi alvo de gestos racistas por parte de torcedores do Cerro Porteño. O jogador, visivelmente abalado, desabafou em lágrimas, questionando até quando tais atos seriam ignorados. A reação das autoridades foi considerada insuficiente, com a Conmebol prometendo medidas disciplinares, mas sem ações concretas imediatas.

Pouco tempo depois, em Santiago, no Chile, antes de um jogo entre Colo Colo e Fortaleza, uma tentativa de invasão ao estádio resultou na morte de dois adolescentes. Um deles, de 18 anos, foi atropelado por um veículo da polícia, mesmo possuindo ingresso para o jogo. O incidente gerou revolta e questionamentos sobre a atuação das forças de segurança.

Em Porto Alegre, torcedores do Atlético Nacional da Colômbia foram vítimas de violência durante uma visita para um jogo da Libertadores. Relatos apontam para confrontos com torcedores locais e uma resposta inadequada das autoridades, resultando em feridos e um ambiente de medo.

Esses episódios evidenciam como o futebol tem sido usado como válvula de escape para expressar ódios e preconceitos enraizados. A paixão pelo esporte está sendo distorcida por atitudes que nada têm a ver com o espírito esportivo. Além disso, a atuação das autoridades, tanto esportivas quanto de segurança pública, tem sido marcada por omissão e despreparo. A falta de punições exemplares e a negligência diante de situações de risco contribuem para a perpetuação desse ciclo de violência.

Policial com bomba de feito moral na mão. Imagem: Banco de dados

É urgente repensar o papel do futebol na sociedade e implementar medidas efetivas para combater o racismo e a violência nos estádios. O esporte deve ser um espaço de inclusão, respeito e celebração da diversidade, não um campo de batalha para intolerância e agressão.

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

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Foto: Freepik

O futebol, que deveria ser um espaço de paixão e união, tem se tornado palco de episódios lamentáveis que refletem o pior da nossa sociedade. Neste ano, casos de racismo e violência em estádios sul-americanos escancararam a urgência de mudanças profundas. Em março, durante uma partida da Libertadores Sub-20 no Paraguai, o jovem Luighi, do Palmeiras, foi alvo de gestos racistas por parte de torcedores do Cerro Porteño. O jogador, visivelmente abalado, desabafou em lágrimas, questionando até quando tais atos seriam ignorados. A reação das autoridades foi considerada insuficiente, com a Conmebol prometendo medidas disciplinares, mas sem ações concretas imediatas.

Pouco tempo depois, em Santiago, no Chile, antes de um jogo entre Colo Colo e Fortaleza, uma tentativa de invasão ao estádio resultou na morte de dois adolescentes. Um deles, de 18 anos, foi atropelado por um veículo da polícia, mesmo possuindo ingresso para o jogo. O incidente gerou revolta e questionamentos sobre a atuação das forças de segurança.

Em Porto Alegre, torcedores do Atlético Nacional da Colômbia foram vítimas de violência durante uma visita para um jogo da Libertadores. Relatos apontam para confrontos com torcedores locais e uma resposta inadequada das autoridades, resultando em feridos e um ambiente de medo.

Esses episódios evidenciam como o futebol tem sido usado como válvula de escape para expressar ódios e preconceitos enraizados. A paixão pelo esporte está sendo distorcida por atitudes que nada têm a ver com o espírito esportivo. Além disso, a atuação das autoridades, tanto esportivas quanto de segurança pública, tem sido marcada por omissão e despreparo. A falta de punições exemplares e a negligência diante de situações de risco contribuem para a perpetuação desse ciclo de violência.

Policial com bomba de feito moral na mão. Imagem: Banco de dados

É urgente repensar o papel do futebol na sociedade e implementar medidas efetivas para combater o racismo e a violência nos estádios. O esporte deve ser um espaço de inclusão, respeito e celebração da diversidade, não um campo de batalha para intolerância e agressão.

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.