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Obra de Erico Verissimo ganha vida em espetáculo com Rafa Sieg

“Não esperem que estas memórias formem um documento histórico”, adverte Erico Verissimo no prefácio do livro “Solo de Clarineta”. “Elas não têm a intenção de fazer nenhum perfil de minha época ou dos meus contemporâneos. É antes um livro sincero, que dedico especialmente àqueles que me têm lido durante todos esses anos.”

Atuação de Rafa Sieg envolve o público. Imagem: Ronald Mendes
  • A Agência Central Sul está publicando um especial sobre a Feira do Livro, que ocorreu de 22 de agosto a 6 de setembro de 2025 em Santa Maria.

O espetáculo “Erico: Solo de Clarineta (Primeiro Movimento)”, ocorreu no dia 2 de setembro no Theatro Treze de Maio, e encantou os espectadores que presenciaram a interpretação emocionante de Rafa Sieg, que deu vida à Erico Verissimo. Durante uma hora, o público ficou absorto na atuação, conhecendo a infância e os acontecimentos marcantes da trajetória do escritor gaúcho a partir de sua própria perspectiva.

O livro traz reflexões do escritor sobre sua jornada, com detalhes sobre a infância até a vida adulta. Entre os momentos estão a crise econômica da família, o rompimento do casamento de seus pais e os pensamentos que nunca era capaz de externar por conta da timidez.

Com produção da Companhia de Teatro Íntimo e direção de Renato Farias, as frases escritas na obra se transformaram em falas e movimentos, e os pensamentos de Erico foram expostos pelo ator de maneira artística e sensível.

Rafa, ao ser questionado sobre a responsabilidade de interpretar Erico Verissimo, explica que é uma necessidade não deixar ele cair no esquecimento: “É necessário que nomes como o Erico sejam lembrados pelas gerações futuras.” Ele também destaca que é importante exaltar nomes que quebrem o pensamento de que a literatura nacional só é feita em São Paulo e Rio de Janeiro: “A literatura do Brasil é muito mais que isso.”

O monólogo foi um dos espetáculos apresentados no Livro Livre, e teve uma grande relação com o tema da Feira do Livro deste ano: os 120 anos do nascimento de Erico Verissimo. Para os espectadores que não eram familiarizados com a história do escritor, a adaptação da sua autobiografia funcionou como uma introdução ao seu percurso de vida e obra.

Rafa Sieg, natural de Panambi, encontrou identificação nas obras do cruz- altense Erico Verissimo, não apenas pela aproximação geográfica, mas também pelos sentimentos explorados nos livros. “Eu tenho 46 anos, e há muito tempo venho buscando algo com que eu possa falar com o coração. Ser atravessado por essa história e por toda a obra do Erico está sendo como um oxigênio na minha vida.”, declara Sieg ao final do monólogo, emocionado.

O monólogo, que teve sua estreia em Santa Maria, está passando por uma fase de captação de recursos. A produção planeja levar o espetáculo à outras cidades, como Panambi, Cruz Alta, e futuramente, até ao Nordeste.

  • Matéria produzida na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo, sob orientação da professora Neli Mombelli.

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“Não esperem que estas memórias formem um documento histórico”, adverte Erico Verissimo no prefácio do livro “Solo de Clarineta”. “Elas não têm a intenção de fazer nenhum perfil de minha época ou dos meus contemporâneos. É antes um livro sincero, que dedico especialmente àqueles que me têm lido durante todos esses anos.”

Atuação de Rafa Sieg envolve o público. Imagem: Ronald Mendes
  • A Agência Central Sul está publicando um especial sobre a Feira do Livro, que ocorreu de 22 de agosto a 6 de setembro de 2025 em Santa Maria.

O espetáculo “Erico: Solo de Clarineta (Primeiro Movimento)”, ocorreu no dia 2 de setembro no Theatro Treze de Maio, e encantou os espectadores que presenciaram a interpretação emocionante de Rafa Sieg, que deu vida à Erico Verissimo. Durante uma hora, o público ficou absorto na atuação, conhecendo a infância e os acontecimentos marcantes da trajetória do escritor gaúcho a partir de sua própria perspectiva.

O livro traz reflexões do escritor sobre sua jornada, com detalhes sobre a infância até a vida adulta. Entre os momentos estão a crise econômica da família, o rompimento do casamento de seus pais e os pensamentos que nunca era capaz de externar por conta da timidez.

Com produção da Companhia de Teatro Íntimo e direção de Renato Farias, as frases escritas na obra se transformaram em falas e movimentos, e os pensamentos de Erico foram expostos pelo ator de maneira artística e sensível.

Rafa, ao ser questionado sobre a responsabilidade de interpretar Erico Verissimo, explica que é uma necessidade não deixar ele cair no esquecimento: “É necessário que nomes como o Erico sejam lembrados pelas gerações futuras.” Ele também destaca que é importante exaltar nomes que quebrem o pensamento de que a literatura nacional só é feita em São Paulo e Rio de Janeiro: “A literatura do Brasil é muito mais que isso.”

O monólogo foi um dos espetáculos apresentados no Livro Livre, e teve uma grande relação com o tema da Feira do Livro deste ano: os 120 anos do nascimento de Erico Verissimo. Para os espectadores que não eram familiarizados com a história do escritor, a adaptação da sua autobiografia funcionou como uma introdução ao seu percurso de vida e obra.

Rafa Sieg, natural de Panambi, encontrou identificação nas obras do cruz- altense Erico Verissimo, não apenas pela aproximação geográfica, mas também pelos sentimentos explorados nos livros. “Eu tenho 46 anos, e há muito tempo venho buscando algo com que eu possa falar com o coração. Ser atravessado por essa história e por toda a obra do Erico está sendo como um oxigênio na minha vida.”, declara Sieg ao final do monólogo, emocionado.

O monólogo, que teve sua estreia em Santa Maria, está passando por uma fase de captação de recursos. A produção planeja levar o espetáculo à outras cidades, como Panambi, Cruz Alta, e futuramente, até ao Nordeste.

  • Matéria produzida na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo, sob orientação da professora Neli Mombelli.