Ostermann, nascido em São Leopoldo, foi deputado estadual em 1982 e 1986 (mandato no qual tornou-se secretário estadual de Ciência e Tecnologia), atua na Rádio Gaúcha, no caderno esportivo da Zero Hora e na Sportv como comentarista. É cidadão honorário de Porto Alegre e autor de 11 obras, entre elas Meu coração é vermelho e Até a pé nós iremos, homenagem aos dois maiores times do estado.
Duca, gaúcho de Porto Alegre, lançou seu primeiro livro em 1999, A casa da esquina, e A favor do vento, em 2002. Está trabalhando em uma nova obra que trata da subjetividade da arte. Sente-se privilegiado por poder publicar seus livros. “Tanta gente escreve bem, quer mostrar sua obra e não consegue”, diz. É autor de trilhas sonoras e estreou como diretor no curta metragem Chá de frutas vermelhas.
O vocalista relata que é inevitável não ficar preso aos formatos dos Cds anteriores, e que o projeto do duo, denominado Pouca Vogal, com Humberto Gessinger (líder da banda Engenheiros do Hawaii) é diferente, conta com duas pessoas no palco tocando vários instrumentos. “A arte é o reflexo do que eu sou, a pessoa vai ou não se identificar com ele”, ressalta o também paraquedista.
Após a conversa entre o jornalista e o músico, foi aberto espaço para que perguntas fossem feitas aos convidados. Duca cantou três de suas canções e encerrou o Livro Livre com um de seus maiores sucessos, Pinhal, levantando aplausos do público.