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Santa Maria, RS, Brazil

Depois da tempestade é hora de colocar a cidade em ordem

Árvore tombou com o vento no Abrigo Oscar Pithan.

Santa Maria amanheceu com a urgência em atender a população atingida pelo temporal que ocorreu durante a noite de quinta-feira (18) e a madrugada desta sexta-feira. Devido aos fortes ventos – a Base Aérea de Santa Maria registrou ventos entre 80 e 90km/h – árvores foram arrancadas pelas raízes em alguns bairros,  ruas ficaram obstruídas e a rede elétrica chegou a atingir casas.

Conforme registro dos seis pluviômetros instalados em Santa Maria, choveu em média 24,4 milímetros na cidade. O equipamento localizado na região do Arroio Cadena marcou 40 milímetros de chuva. O local com menos volume  de água foi a Vila Lorenzi, com 18.4 milímetros.

Segundo levantamento da Defesa Civil, até esta manhã, cerca de 180 residências sofreram algum tipo de dano na cidade. Duas equipes percorrem áreas da cidade para atender a comunidade. As equipes são formadas por membros da Defesa Civil, da Guarda Municipal e assistentes sociais. Os grupos estão visitando diferentes regiões e avaliando se há necessidade de distribuição de lonas e telhas.
Também estão em deslocamento pela cidade três viaturas da Coordenadoria Municipal de Trânsito Urbano (CMTU), trabalhando na orientação do tráfego.  Além disso, uma viatura do setor de semáforos trabalha no conserto das sinaleiras da cidade. Conforme o superintendente de Trânsito e Transportes, Adão Lemos, antes da avaliação das condições dos semáforos é preciso que a energia nos locais seja restabelecida pela RGE Sul, para que o trabalho da equipe seja realizado.
Equipes da secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos trabalham desde cedo no recolhimento de resíduos e entulhos para dar condições de trafegabilidade nas principais vias da cidade.

Postes de madeira tombaram com a força dos ventos na avenida Maurício Sirotsky Sobrinho. Fotos: João Alves e Deise Facchin.

Bombeiros e atendimentos

Segundo informações da  Superintendência de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Maria, durante a madrugada desta sexta-feira, o Corpo de Bombeiros de Santa Maria recebeu 41 ocorrências consideradas graves. Os três principais incidentes registrados foram: queda de árvores, rede elétrica que atingiu residências e obstrução de vias. Pela manhã, 23 chamadas aguardavam atendimentos pela corporação. Dessas, três são consideradas prioritárias: o Abrigo Espírita Oscar José Pithan, no Bairro Chácara das Flores, onde a queda de uma árvore danificou parte da estrutura da instituição; a Escola Municipal Antônio Gonçalves do Amaral, em Camobi; e uma residência no Bairro Rosário, onde a rede de tensão encostou na grade da residência e isolou uma família dentro da casa, que ficou energizada.
As regiões da cidade que mais sofreram com os fortes ventos foram a Zona Oeste – no Parque Pinheiro Machado e Nova Santa Marta – e a Zona Leste, na Estação dos Ventos (Km 3). Além disso, dois postes na Avenida Maurício Sirotsky Sobrinho ofereciam risco de queda, por isso, a via foi interditada nas imediações do Pronto Atendimento do Patronato. Equipes da concessionária de energia elétrica e de telefonia trabalham na manutenção da rede.
Conforme orientação do Corpo de Bombeiros, as árvores que não caíram, mas que apresentam o risco de queda, não serão cortadas pela Guarnição neste primeiro momento. A orientação é que os moradores liguem para o número 153, destinado para o atendimento de ocorrências, para solicitar avaliação da Prefeitura quanto ao risco e a necessidade de corte da árvore.

Fontes: Mariana Fontana, Maurício Araujo  e Ana Bittencourt, Superintendência de Comunicação PMSM

 

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Árvore tombou com o vento no Abrigo Oscar Pithan.

Santa Maria amanheceu com a urgência em atender a população atingida pelo temporal que ocorreu durante a noite de quinta-feira (18) e a madrugada desta sexta-feira. Devido aos fortes ventos – a Base Aérea de Santa Maria registrou ventos entre 80 e 90km/h – árvores foram arrancadas pelas raízes em alguns bairros,  ruas ficaram obstruídas e a rede elétrica chegou a atingir casas.

Conforme registro dos seis pluviômetros instalados em Santa Maria, choveu em média 24,4 milímetros na cidade. O equipamento localizado na região do Arroio Cadena marcou 40 milímetros de chuva. O local com menos volume  de água foi a Vila Lorenzi, com 18.4 milímetros.

Segundo levantamento da Defesa Civil, até esta manhã, cerca de 180 residências sofreram algum tipo de dano na cidade. Duas equipes percorrem áreas da cidade para atender a comunidade. As equipes são formadas por membros da Defesa Civil, da Guarda Municipal e assistentes sociais. Os grupos estão visitando diferentes regiões e avaliando se há necessidade de distribuição de lonas e telhas.
Também estão em deslocamento pela cidade três viaturas da Coordenadoria Municipal de Trânsito Urbano (CMTU), trabalhando na orientação do tráfego.  Além disso, uma viatura do setor de semáforos trabalha no conserto das sinaleiras da cidade. Conforme o superintendente de Trânsito e Transportes, Adão Lemos, antes da avaliação das condições dos semáforos é preciso que a energia nos locais seja restabelecida pela RGE Sul, para que o trabalho da equipe seja realizado.
Equipes da secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos trabalham desde cedo no recolhimento de resíduos e entulhos para dar condições de trafegabilidade nas principais vias da cidade.

Postes de madeira tombaram com a força dos ventos na avenida Maurício Sirotsky Sobrinho. Fotos: João Alves e Deise Facchin.

Bombeiros e atendimentos

Segundo informações da  Superintendência de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Maria, durante a madrugada desta sexta-feira, o Corpo de Bombeiros de Santa Maria recebeu 41 ocorrências consideradas graves. Os três principais incidentes registrados foram: queda de árvores, rede elétrica que atingiu residências e obstrução de vias. Pela manhã, 23 chamadas aguardavam atendimentos pela corporação. Dessas, três são consideradas prioritárias: o Abrigo Espírita Oscar José Pithan, no Bairro Chácara das Flores, onde a queda de uma árvore danificou parte da estrutura da instituição; a Escola Municipal Antônio Gonçalves do Amaral, em Camobi; e uma residência no Bairro Rosário, onde a rede de tensão encostou na grade da residência e isolou uma família dentro da casa, que ficou energizada.
As regiões da cidade que mais sofreram com os fortes ventos foram a Zona Oeste – no Parque Pinheiro Machado e Nova Santa Marta – e a Zona Leste, na Estação dos Ventos (Km 3). Além disso, dois postes na Avenida Maurício Sirotsky Sobrinho ofereciam risco de queda, por isso, a via foi interditada nas imediações do Pronto Atendimento do Patronato. Equipes da concessionária de energia elétrica e de telefonia trabalham na manutenção da rede.
Conforme orientação do Corpo de Bombeiros, as árvores que não caíram, mas que apresentam o risco de queda, não serão cortadas pela Guarnição neste primeiro momento. A orientação é que os moradores liguem para o número 153, destinado para o atendimento de ocorrências, para solicitar avaliação da Prefeitura quanto ao risco e a necessidade de corte da árvore.

Fontes: Mariana Fontana, Maurício Araujo  e Ana Bittencourt, Superintendência de Comunicação PMSM