Na manhã de hoje, o pesquisador e egresso do curso de Jornalismo da UFN, Marcelo Barcelos, ministrou a palestra Consumo 4.0 na Era da Ubiquidde: robôs e realidades mistas para apaixonar clientes no futuro, durante o 14° Fórum de Comunicação.
Quando se pensa em máquinas no controle de outras máquinas, interagindo com humanos em seu dia a dia, costuma vir à mente uma série de filmes de ficção científica. A revolução tecnológica sempre aguçou a curiosidade da humanidade e dominou a imaginação dos humanos. Segundo o pesquisador, “a sétima arte, os desenhos animados e a literatura, nos prepararam para isso, sempre tivemos contato com um mundo onde robôs, sistemas ultra avançados e inteligência artificial conviveram pacificamente, ou não, com a humanidade”.
Marcelo diz ainda: “em um discurso mais literal, podemos afirmar que o futuro já começou. O ano é de 2018 e temos robôs falantes com uma vida – tecnológica – própria e isso fora dos filmes de ficção, criando realidades mistas entre a realidade vivida, os sentidos que a afloram na humanidade, com as novas realidades virtuais, onde a população se transporta para um mundo novo e extrai informações a partir da projeção tridimensional”.
Segundo ele, grandes corporações apostam nesses dois mundos, publicitários e jornalistas, porque as tecnologias exponenciais do futuro permitem que ambos criem, produzam e surpreendam o público de uma maneira inédita, principalmente se comparado com os recursos da internet e do audiovisual de 10 anos atrás.
”Numa tríade que envolve mais tecnologia e mais condições da gente conseguir adiantar comportamentos, prever tendencias e,ao mesmo tempo, da gente resgatar alguns elementos que são fundamentais, como a humanidade e os sentidos serem unidos numa campanha publicitária, ou em uma matéria jornalística, onde o público pode sim decidir aquilo que ele quer”, relatou Marcelo.
Um exemplo que o palestrante usou de união entre o mundo real e a utilidade da realidade virtual, foi o Boné alerta do camioneiro – um boné criado especialmente para os motoristas que pegam no sono durante as jornadas de trabalho à noite. A criação do acessório foi precedida de um estudo para identificar os movimentos do caminhoneiro que fazem parte da sua rotina normal de trabalho e os que indicam sono. Essa base de dados depois foi transferida para a unidade central de processamento do boné, que funciona conectada a um acelerômetro e um giroscópio para identificar cada tipo de situação. O alerta é feito por três tipos de sinais: vibratório, visual e sonoro. [youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=wr-ctVrAcRU”]