O encontro promovido pelo curso de História da Universidade Franciscana – Sob Forte Emoção- está na sua terceira edição e veio com novidades. Além da pesquisa e do encontro com egressos, incluiu relatos de experiência de estágios em escolas públicas, projetos de extensão desenvolvidos, pesquisas monográficas e palestrante convidado.
Ontem, segunda-feira, 01, o palestrante convidado foi o professor e pesquisador do campo da Comunicação, Cássio Tomaim, da UFSM, que veio falar sobre documentário, história e memória. O pesquisador utilizou o referencial teórico do campo da História para analisar documentários, em especial, aqueles que tem viés autobiográfico e marcados pela subjetividade. Entre eles, Calle Santa Fé de Carmem Castilho, chilena exilada na França pelo golpe militar naquele país, e A imagem que falta do sobrevivente cambojano Rithy Panh durante a instalação do governo Khmer Vermelho no Camboja.
A outra palestrante convidada é Dayani Rossi, egressa do curso e doutora pela Fiocruz em história Social. A pesquisadora falará na noite de sexta-feira, dia 05 de julho, no Salão Acústico do prédio 14, Conjunto III da UFN. Pós-doutoranda em História Social, Rossi vai abordar métodos e técnicas de pesquisa a partir da sua experiência de investigação sobre assistência e pobreza em Santa Maria no início do século XX, quando utilizou como fonte a documentação de instituições locais como a Casa Edmundo Cardoso, Arquivo histórico municipal, arquivo da Câmara de Vereadores, além de registros de entrada de pacientes do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo.
A programação prevê para a noite de hoje,02, apresentação relatos de estágio em escolas públicas e, amanhã e quinta, seguem as noites de extensão e pesquisas desenvolvidas pelo curso.
O evento Sob Forte Emoção foi pensado inicialmente no ano de 2017 para contatar alunos egressos, muitos deles já na pós-graduação, para relatarem suas vivências e, assim, incentivar a produção da pesquisa, a troca de experiência, a aproximação entre as pessoas estimulando as relações afetivas e, com isto, valorizar também a pesquisa histórica que envolve muita paixão.