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Conferência aborda a leitura de imagem como uma necessidade à formação sensível da criança

Profa. Marília Forgearini Nunes, UFRGS

Para encerrar o II Seminário Internacional de Ensino de Humanidades e Letras, a XIX Jornada Nacional de Ensino e o XVII Seminário Internacional de Letras, promovidos pela Universidade Franciscana, ao longo desta semana, a professora e doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Marília Forgearini Nunes, ministrou a Conferência: Leitura de imagem: uma prática necessária à formação sensível da criança, na noite de ontem, sexta-feira, 23.

Para a  pesquisadora, a leitura de imagem a partir da literatura infantil é uma prática necessária para a formação sensível das crianças, para que elas olhem o mundo com atenção aos sentidos que este pode lhes oferecer. Em referência ao ilustrador Rui de Oliveira, Marília diz que se a leitura de imagens fizesse parte do ensino da Educação Infantil, certamente, estas crianças seriam melhores leitores e apreciadores das artes plásticas, do cinema e da TV, além disso, formaria também cidadãos mais críticos e participativos. A professora ressalta que a leitura de imagem é uma prática que deve complementar o processo de alfabetização e que a combinação destes aprendizados amplia a compreensão de sentidos entre linguagens distintas.

“Em um livro de imagens, como não há palavras, o texto apresenta-se a partir de linhas, formas, cores, texturas, espaços vazios e preenchidos, utilizando-se de diferentes técnicas”, explica a pesquisadora. E afirma que “a leitura de imagem, baseia-se na interpretação e constitui sentido na literatura de acordo com as vivências e experiências de cada um”. E para este processo, feito pelo leitor, é imprescindível considerar as imagens ao seu redor como um meio de produção de conhecimento.

Por isso, Marília traz para a conferência uma reflexão acerca do ato de ver e olhar: ver não significa olhar o mundo; olhar o mundo e as imagens que o constituem exige a produção de sentido a partir delas. Neste processo de formação e alfabetização é preciso que os professores e familiares sejam os mediadores da leitura de imagens para as crianças, em um primeiro momento, e para isso, as ilustrações dos livros infantis são mediadoras também, para a leitura de imagens na infância. “O conteúdo enunciado pela imagem é uma construção interativa tanto pelos elementos plásticos (formas, cores, espaços), quanto pela relação com as experiências de quem lê e olha essa imagem, para uma produção de conhecimento que sensibiliza para a interpretação do mundo” encerra.

Confira a entrevista realizada pela equipe do Laproa com a professora Marília Forgearini Nunes.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/N7LGtIJWulc”]

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Profa. Marília Forgearini Nunes, UFRGS

Para encerrar o II Seminário Internacional de Ensino de Humanidades e Letras, a XIX Jornada Nacional de Ensino e o XVII Seminário Internacional de Letras, promovidos pela Universidade Franciscana, ao longo desta semana, a professora e doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Marília Forgearini Nunes, ministrou a Conferência: Leitura de imagem: uma prática necessária à formação sensível da criança, na noite de ontem, sexta-feira, 23.

Para a  pesquisadora, a leitura de imagem a partir da literatura infantil é uma prática necessária para a formação sensível das crianças, para que elas olhem o mundo com atenção aos sentidos que este pode lhes oferecer. Em referência ao ilustrador Rui de Oliveira, Marília diz que se a leitura de imagens fizesse parte do ensino da Educação Infantil, certamente, estas crianças seriam melhores leitores e apreciadores das artes plásticas, do cinema e da TV, além disso, formaria também cidadãos mais críticos e participativos. A professora ressalta que a leitura de imagem é uma prática que deve complementar o processo de alfabetização e que a combinação destes aprendizados amplia a compreensão de sentidos entre linguagens distintas.

“Em um livro de imagens, como não há palavras, o texto apresenta-se a partir de linhas, formas, cores, texturas, espaços vazios e preenchidos, utilizando-se de diferentes técnicas”, explica a pesquisadora. E afirma que “a leitura de imagem, baseia-se na interpretação e constitui sentido na literatura de acordo com as vivências e experiências de cada um”. E para este processo, feito pelo leitor, é imprescindível considerar as imagens ao seu redor como um meio de produção de conhecimento.

Por isso, Marília traz para a conferência uma reflexão acerca do ato de ver e olhar: ver não significa olhar o mundo; olhar o mundo e as imagens que o constituem exige a produção de sentido a partir delas. Neste processo de formação e alfabetização é preciso que os professores e familiares sejam os mediadores da leitura de imagens para as crianças, em um primeiro momento, e para isso, as ilustrações dos livros infantis são mediadoras também, para a leitura de imagens na infância. “O conteúdo enunciado pela imagem é uma construção interativa tanto pelos elementos plásticos (formas, cores, espaços), quanto pela relação com as experiências de quem lê e olha essa imagem, para uma produção de conhecimento que sensibiliza para a interpretação do mundo” encerra.

Confira a entrevista realizada pela equipe do Laproa com a professora Marília Forgearini Nunes.

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