Seja nas redes sociais, em produtos ou até mesmo na alimentação, provavelmente você já viu o desenho de um personagem de rabiscos, acompanhado de uma frase em tom humorístico. Trata-se dos florks, o meme que é sensação do momento. Mas você sabe a origem dele?
Seu surgimento é mais antigo do que parece, tendo início em 21 de janeiro de 2012, intitulado Flork Of Cows (flor de vaca, em tradução livre), uma série de tirinhas feita no programa Paint, onde o criador mostravas seus sentimentos. Inicialmente, eram publicadas em um site WordPress.
Os traços dos desenhos eram extremamente grosseiros mas, em 19 de março de 2016, foi publicada a primeira tirinha no formato que conhecemos hoje: um fantoche de meia. Sim, é isso mesmo, os florks são animações de fantoches feitos de meia.
Nesta mesma data, o Flork Of Cows passou a ter uma página no Facebook, que conta, na atualidade, com 183 mil seguidores. No ano seguinte, um subfórum foi criado no Reddit. Existe, ainda, o perfil no Twitter e no Instagram.
No Brasil, começou a viralizar após serem desenhados em bentôs cakes, que são bolinhos para marmita. A “febre” é tanta, que muitas pessoas confundem, inclusive, os dois termos, chamando o desenho em si de bentôs. O nome vem do japonês e significa marmita, enquanto cake é o inglês de bolo.
A confeiteira Karol Dotto relata uma procura pelo novo formato. “Me pedem com bastante frequência, desde que me adaptei nessa moda dos bentôs com florks. O povo gosta, é um mini bolo engraçado e de ótimo custo benefício pra quem quer presentear seus amigos”, comenta.
O custo médio varia entre R$ 30 e R$ 35, mas existem locais que vendem até por R$ 45. “O preço é mais elevado pelo fato de ser customizado conforme o desejo do cliente. A confeitaria é 100% artesanal, sobre o que está acontecendo hoje, agora. Nós, confeiteiras, procuramos trazer o que está em alta, a novidade”, explica Karol.
Além dos bentôs, o ramo de produtos personalizados também surfa no sucesso dos Florks. Sejam canecas, camisetas ou outros artigos, eles ganharam espaço e aparecem em uma série de coleções, seja de datas comemorativas, humor, profissões, signos ou até mesmo do clube do coração.
“Conheci em grupos do Facebook, divulgamos alguns modelos de canecas para ver se daria certo e logo recebemos pedidos. Começamos a vender a partir disso e só foi crescendo”, conta a estudante Thais Pagnossin, que atua em uma empresa do segmento. Ela percebe um diferencial nos florks para os outros memes: a sua vida útil. “Percebi que não seria algo momentâneo, que vira sucesso e logo acaba esquecido. Está em alta e penso que não vai acabar tão cedo”, acrescenta.
E o número de pedidos aumentou. Segundo Thais, na atualidade, a cada cinco pedidos, três envolvem florks, em média. “Tem dias que trabalhamos apenas com vendas desse estilo, é uma demanda bem superior a outras artes”, elucida.
A personalização dos produtos ocorre por um processo chamado sublimação. Thais explica como é realizado: