Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

O conclave de Francisco: o papa que escolheu seu sucessor

Conclave. Foto: Joyce Mesquita

Logo após a morte do papa Francisco, o filme Conclave, da Netflix, disparou em
visualizações no Brasil. O fenômeno não surpreende. O brasileiro, atento ao que se passa no
mundo, costuma buscar na arte uma forma de entender os grandes acontecimentos. E poucos
eventos são tão simbólicos quanto a escolha de um novo papa, uma mistura rara de fé,
política e expectativa global.


Em 2025, o conclave que decidiu o próximo líder da Igreja Católica teve uma
característica inédita: foi moldado pelo próprio Francisco. Durante os doze anos em que
ocupou o papado, ele nomeou 108 dos 135 cardeais com direito a voto — muitos vindos de
regiões antes pouco representadas no Vaticano, como Ruanda, Mongólia, Panamá e Brunei.
Um grupo menos concentrado na Europa e, em tese, mais próximo das realidades do povo
comum, como o próprio Francisco defendia.

Esse cenário é bem diferente do conclave de 2013, que o elegeu: naquela época, a maioria
dos cardeais havia sido escolhida por João Paulo II e Bento XVI, dois papas ligados a uma
visão mais tradicional da Igreja. Francisco foi, naquela ocasião, uma escolha inesperada.

Francisco deixa um legado visível na configuração do colégio cardinalício. Seu maior feito
talvez não seja a continuidade de sua visão, mas sim ter demonstrado que o papado pode ser
um motor de mudança e não apenas de preservação do conservadorismo.

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

Adicione o texto do seu título aqui

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Conclave. Foto: Joyce Mesquita

Logo após a morte do papa Francisco, o filme Conclave, da Netflix, disparou em
visualizações no Brasil. O fenômeno não surpreende. O brasileiro, atento ao que se passa no
mundo, costuma buscar na arte uma forma de entender os grandes acontecimentos. E poucos
eventos são tão simbólicos quanto a escolha de um novo papa, uma mistura rara de fé,
política e expectativa global.


Em 2025, o conclave que decidiu o próximo líder da Igreja Católica teve uma
característica inédita: foi moldado pelo próprio Francisco. Durante os doze anos em que
ocupou o papado, ele nomeou 108 dos 135 cardeais com direito a voto — muitos vindos de
regiões antes pouco representadas no Vaticano, como Ruanda, Mongólia, Panamá e Brunei.
Um grupo menos concentrado na Europa e, em tese, mais próximo das realidades do povo
comum, como o próprio Francisco defendia.

Esse cenário é bem diferente do conclave de 2013, que o elegeu: naquela época, a maioria
dos cardeais havia sido escolhida por João Paulo II e Bento XVI, dois papas ligados a uma
visão mais tradicional da Igreja. Francisco foi, naquela ocasião, uma escolha inesperada.

Francisco deixa um legado visível na configuração do colégio cardinalício. Seu maior feito
talvez não seja a continuidade de sua visão, mas sim ter demonstrado que o papado pode ser
um motor de mudança e não apenas de preservação do conservadorismo.

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.