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Ian Lopes

Jaquetas de couro, motocicletas Harley Davidson, uma atitude rebelde e uma paixão pelo rock ‘n’ roll. Essas características são frequentemente associadas aos moto clubes. No entanto, será que esses estereótipos capturam a verdadeira essência dessas comunidades? No Brasil, existem aproximadamente 4 mil moto clubes. Em Santa Maria e região essa cultura é muito presente, existem diversos moto clubes, com suas próprias ideologias, regras e costumes.   

Do hobby à fundação do Motoclube Oigaletêporquera!

Rafael Porto, Luan Hollas, Cris e Osório Quevedo, membros do oigaletêporquera! presentes do encontro do clube
Membros do moto clube Oigaletêporquera! Foto: Rubens Miola Filho.

“Começou de brincadeira, quando eu era moleque”, revela Osório Quevedo, 36 anos, fundador do moto clube Oigaletêporquera!. “Eu desenhava brasões, nada parecido com o que temos hoje, mas a ideia já estava lá. Sempre estive próximo de motos, minha família sempre teve, pais, tios, todo mundo tinha. No meio dessa cultura de moto, acabei pegando gosto pela coisa”. Junto de dois amigos, Quevedo criou um brasão no computador: “Criei usando o Paint ainda no Windows XP. Fui o primeiro presidente. No começo foi por idade, por eu ser o mais velho, comecei como presidente”, revelou. 

O clube progrediu e evoluiu ao longo do tempo, chegando a incluir as parceiras de alguns membros. No entanto, de acordo com o fundador, essa tentativa não foi bem-sucedida na época. Isso resultou na dissolução de metade do grupo, o que exigiu uma reestruturação completa, com a criação de novas regras e a construção de bases sólidas, tudo isso visando o futuro do MC.

Prospects: o caminho para entrar em um moto clube 

Osório Quevedo, fundador do Oigaletêporquera!
Osório Quevedo, fundador do Oigaletêporquera! Foto: Rubens Miola Filho.

Antes de ser aceito em qualquer moto clube, os candidatos devem passar por um período de avaliação que, geralmente, varia de seis meses a um ano, embora essa duração possa variar de um moto clube para outro. Durante esse período, os aspirantes a membros são conhecidos como ‘Prospects,’ uma abreviação de ‘Pretendente a Participante’ ou ‘Pouca Prática’. É nesse estágio que o moto clube avalia se o indivíduo possui o perfil e o comprometimento necessários para se tornar um membro efetivo.Para se tornar um membro do Oigaletêporquera!, o candidato deve, inicialmente, possuir uma CNH e uma moto de qualquer cilindrada, além de participar dos encontros promovidos pelo clube, permitindo que os membros conheçam melhor o perfil do interessado. “Participa do rolê. Vamos ver como é que ele se comporta. Vamos ver como se comporta bêbado também, pois se tu briga, tchau pra ti. Então, ele fica ao menos um ano em avaliação, e após isso, é votado se entra ou não. Essa decisão tem que ser unânime; caso alguém vote contra, ele permanece mais um tempo sob avaliação até mudar o comportamento que o impediu de entrar”,  explica Quevedo. 

Sob nova direção

Dentro do mundo do moto clube é muito comum a divergência de ideias, ora positiva, ora conturbada. Em um ambiente em que a hierarquia comanda a maioria das decisões, às vezes é melhor dar dois passos para trás e seguir com a amizade do que acabar em um clube de um homem só. É o que explica o vice-presidente do moto clube, Rafael Porto, sobre as novas mudanças dentro do MC: “o antigo presidente estava fazendo coisas que estavam desagradando os membros do clube e  nós estávamos sendo mal vistos por outros moto clubes da cidade. Então ocorreu uma “treta” interna onde o antigo vice-presidente saiu do clube e nós fomos atrás da cabeça do presidente.” Rafael explica que como resultado disso, o presidente daquela época foi destituído do cargo e temporariamente impedido de usar o colete. Como consequência, os membros do clube elegeram novos líderes, com Luan Hollas assumindo a presidência (03 na hierarquia) e Rafael ocupando a posição de vice-presidente (07 na hierarquia).

Colete do moto clube. Segundo Quevedo, a logo foi feita no computador usando o programa paint. Após passar por ajustes este é o estado atual do símbolo do clube.
 Apenas os membros que tem colete fechado
Foto: Rubens Miola Filho.

Na antiga gestão a hierarquia era decidida por antiguidade. Então os membros mais antigos eram os que ocupavam os cargos mais altos no clube. “Não havia cargos. Os membros eram apresentados como 01, 02, 03 e assim por diante” relata o atual vice-presidente.

A nova liderança implementou um conjunto de novas regras enquanto preservava as eficazes, resultando em uma maior coesão interna e uma relação mais harmoniosa com outros grupos da cidade. O vice-presidente afirma que as regras detalhadas são compartilhadas apenas com aqueles interessados em se juntar ao clube, mas adianta que a essência é simples: “É simples. É só saber conviver em sociedade”. 

Desejo de viajar

Liberdade e irmandade são os dois principais aspectos de um moto clube. Inspirado nisso, Douglas Petry de Andrade fundou, em 2010, o moto clube Wanderlust Society. “O brasão do clube é composto por uma caveira, que significa igualdade, e asas, que representam liberdade. O nome é relacionado ao sentimento de inquietude, o desejo de viajar. Isso que significa “Wanderlust”, alguém que tenha vontade de rodar, de sentir a liberdade da estrada.”, revela Petry. Isso não quer dizer que o membro do moto clube não tem obrigações. Petry também explica a dificuldade de entrar e a responsabilidade de estar no Wanderlust Society: “Para entrar, tu tem que ser notado, convocado por nós. Deve seguir um perfil. Esse perfil não é específico, é mais implícito, como um sentimento que temos. Quanto mais alguém é pressionado, mais essa pessoa mostra quem é de verdade”.

Douglas Petry de Andrade é presidente e fundador do Moto Clube, Wanderlust Society.
Também é mecânico de motos e possui uma oficina especializada na marca Harley Davidson.

A palavra Wanderlust não possui tradução literal para o português. É composta pelas palavras Wander (vagar, viajar) e Lust (desejo, luxúria). O significado, portanto, é “desejo de viajar”, algo que Petry define como “a inquietação, a necessidade de rodar”. Rodar é a definição dos motoristas para suas viagens, seja qual for a distância delas. 

A sede do moto clube em questão funciona também como bar. Petry esclarece que o local é território neutro entre todos os moto clubes: “A sede pertence ao moto clube, fazemos sede aberta duas vezes por semana para divulgar a cena, a cultura biker. O pessoal vem aqui, toma um chopp, come uma carne, e convive com esse meio, tanto pela parceria quanto pra divulgar a cultura. Até mesmo para quebrar alguns paradigmas. Existe de tudo dentro dessa cultura”. 

Moto clube x Moto grupo

Símbolo do Wanderlust Society.
Foto: Rubens Miola Filho.

Apesar da semelhança dos nomes, os dois não são a mesma  coisa. O Moto Clube possui uma organização formal registrada legalmente, com estatutos, regras e procedimentos. Possui uma hierarquia clara com líderes e cargos definidos, como presidente, vice-presidente, secretário e tesoureiro. A adesão a um moto clube implica um compromisso mais profundo e duradouro, com membros esperados para cumprir obrigações e participar de atividades regulares do clube. Ao passo que um Motogrupo é menos formal, com uma estrutura flexível e menos hierarquizada, envolvendo um compromisso menor, permitindo que os membros escolham quando e como participar das atividades. O foco principal é em passeios de moto, eventos sociais e amizade. “Os dois são sérios, mas tem diferença. Por exemplo, tu anda de moto e a tua esposa tá sempre contigo, ela ganha um colete. Mesmo sem saber dirigir. Eu acho isso estranho. Pra mim só tem colete quem pilota “, afirma Quevedo. 

Importância do Moto Clube para a vida

Sede do Wanderlust Society. As iniciais na parede indicam o nome do clube.
Foto: Rubens Miola Filho.

David Alexandrino tinha um pé atrás com moto clubes, mas quando entrou em contato com o Wanderlust Society, sua perspectiva mudou: “A sensação é de total orgulho. O cara se sente abraçado por um grupo, com valores como lealdade e caráter. Antes eu achei que seria algo que fosse implantar dogmas, me fazer seguir um padrão, mas é algo que me deixa completamente liberto para ser como sou. Me sinto parte de uma unidade, não é algo que me priva de nada”. David irá se despedir de Santa Maria por tempo indeterminado, e onde quer que esteja, levará consigo o Wanderlust.

Para Quevedo, a importância de ser membro de um moto clube reside na sensação de união e pertencimento, algo que ele não experimentou ao longo de toda a sua vida e somente encontrou dentro do MC.“Faço parte de um role. Eu sou importante ali, sou alguém. Fora dali eu não sou bosta nenhuma, ali eu sou alguém,” relata

 Porto afirma que a importância do MC só fica atrás da família e do trabalho. Ele descreve a sensação de andar de moto como uma fonte de grande alegria e fraternidade, algo que ele jamais trocaria por um carro.“Se eu  tô de moto, eu tô de colete. No dia a dia, indo e voltando do trabalho, ninguém é obrigado a usá-lo, mas eu o visto porque, se estou na moto sem ele, sinto-me como se estivesse pelado”,  afirma em tom descontraído. 

Moto clubes 1%

     Infelizmente, crime e violência nos moto clubes não são apenas coisas de filme. Embora grande parte não possua esses laços, existem aqueles que desafiam a lei como parte de sua manifestação de si. Esses moto clubes são conhecidos pela nomenclatura “1%” que tem origem nos Estados Unidos. Em 1947, após um encontro de motociclistas que foi mal visto pela sociedade da época, a American Motorcyclist Association (AMA) declarou que “99% dos motoclubes são bons, decentes e respeitam a lei”. O 1% passou a ser usado para descrever moto clubes “fora-da-lei”. 

Os 1% tem regras muito estritas quanto a saída de membros. Muitos não permitem a saída ou não permitem que o indivíduo volte a ingressar em outros clubes.
Foto: Ian Lopes

De acordo com o artigo One Percent bikers clubs: A description de Tom Baker, publicado em 2005: “[…]As pesquisas do 1% são limitadas […] O mundo dos clubes 1% é secreto e perigoso”. Também por essa razão, nenhuma fonte desses moto clubes aceitou participar desta reportagem. No entanto, é um erro demonizar estes clubes, que também compartilham dos ideais de lealdade e liberdade. Muitos deles realizam ações beneficentes e são importantes agentes do bem estar social do meio onde estão inseridos. A denominação adicional apenas eleva o grau de seriedade do pacto formado com o Clube. 

Ouça aqui o Podcast Pauta Fria sobre os grupos 1%, com a narração de Miguel Cardoso.

Além de duas rodas e um colete

De fora da lei até  uma irmandade que compartilha o amor pelo motociclismo, os moto clubes só crescem no Brasil, isso faz com que os integrantes reflitam sobre o futuro. “Cara, eu não tinha a dimensão que isso ia tomar. Hoje, eu me considero muito mais diplomata. Um moto clube não é só tu, então tu tem que fazer com que as pessoas se inspirem naquilo e queiram fazer parte “, afirma Petry. Enquanto uns buscam diplomacia para alcançar o equilíbrio pessoal e para manter ambiente harmonioso, outros buscam a ampliação do MC e planejam finalmente ter uma sede própria. “Não é algo que vamos fazer de imediato, por enquanto usamos espaços emprestados para fazer nossos encontros, mas é algo que estamos nos planejando para fazer em breve” afirma Porto. 

Fechamento de colete de David Alexandrino no Wanderlust Society.
Foto: Rubens Miola Filho.

Em suma, motociclismo é o fio implícito que une aqueles que compartilham do mesmo desejo de liberdade. Douglas Petry define como: “Tu abrigar alguém que tu nem conhece, mas tu sabe que pode confiar. Também é o pertencer ao mundo, viajar de carro é assistir a paisagem e o ambiente, mas de moto tu faz parte desse ambiente, seja chuva, sol, neve. Tu faz parte desse mundo. Um componente que conecta com isso”. Partilhar desse apoio e constituir o mundo que o cerca é o que almeja o motociclista. Por essa razão. muitas pessoas de fora podem entender de forma equivocada o que se passa dentro do mundo de colete e duas rodas, é algo distante da pressa do mundo em que vivemos.

Aqui estão algumas imagens adicionais de ambos os clubes para você conferir.

Reportagem produzida por Rubens Miola Filho e Ian Lopes na disciplina de Narrativa Multimídia do curso de Jornalismo, no 2º semestre de 2023, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Podcast gravados na disciplina de Jornalismo em Mídia Sonora, pelo acadêmico Miguel Cardoso, sob supervisão da professora Sione Gomes.

O tema da redação do Vestibular de Verão 2023 foi o transhumanismo e como a ciência e a tecnologia ajudarão na evolução humana. O Coordenador de Ingresso e Seleção da UFN, Professor Adilção Beust, juntamente com o Coordenador do curso de Letras, Professor Erick Callegaro, deram detalhes sobre a escolha deste assunto.

Professor Adilção Beust, Coordenador de Seleção e Ingresso. Imagem: Luiza Silveira

Beust explicou sobre o processo de escolha do tema e o funcionamento da redação na prova digital, realizada nos dias 5 e 6 de dezembro: “Nos últimos anos temos feito uma prova temática, e o assunto dessa é a relação entre o humano e o digital, sendo que cada uma das 12 disciplinas aborda um subtema a partir do principal, incluindo também a redação. Nas redações online são temas livres, temos um banco com cerca de 30 redações. O candidato, ao acessar o link da redação online, tem um tema sorteado e o link não pode mais ser fechado.”

Professor Erick Callegaro, Coordenador do curso de Letras, participa da comissão que formula a prova do vestibular. Imagem: Luiza Silveira.

Em seguida o professor Callegaro, que faz parte da banca que elabora e corrige a redação, explicou o tema e sua escolha: “O tema é sobre as linhas do Transhumanismo. Hoje em dia temos diversas tecnologias, acopladas, inclusive na área da saúde. O candidato deve argumentar sobre a intervenção que essas tecnologias podem fazer na genética humana, se temos que pensar de forma ética ou não, se devemos criar leis para gerir esse tipo de interferência. Sempre pensamos em algo que faça com que o aluno pense de uma forma crítica, usando o texto dissertativo argumentativo, e que seja atual.”

O Vestibular de Verão 2023 está sendo realizado nesta segunda, 5 de dezembro. A prova teve início às 13h30 e pode ser finalizada até às 17h30. A UFN possui uma programação paralela com atividades que serão realizadas durante o período de realização da prova.

No hall do Prédio 15, entre 12h30 e 18h é realizada a exposição 67 anos da Universidade Franciscana. Na Sala de Exposição Angelita Stefani, no térreo do prédio 14, ocorre a Exposição Traço Art Déco, que segue até às 17h30.

Exposição Traço Art Déco, realizada na Sala de Exposição Angelita Stefani. Imagem: Luiza Silveira

Os familiares dos vestibulandos foram acolhidos na Capela São Francisco de Assis, no prédio 15, às 13h45. Às 16h ocorre a abertura da Sala do professor, onde os professores de cursinho serão recebidos pela Reitora e terão acesso à prova. A instituição também transmitirá o jogo entre Brasil e Coréia do Sul, pela Copa do Mundo, que começa às 16h. A transmissão é realizada no Salão Acústico, no subsolo do prédio 14.

Familiares dos vestibulandos foram acolhidos na Capela São Francisco de Assis no Vestibular de Verão 2023 UFN

O gabarito da prova de Medicina será divulgado hoje ainda, a partir das 18h30, no site da UFN.

O resultado da seleção pode ser conferido individualmente no site da instituição a partir do dia 12 de dezembro. As matrículas para os aprovados em Medicina deverá ser feita, preferencialmente, de forma presencial no dia 14 de dezembro, quarta-feira das 8h às 18h, na Central de Atendimento da UFN, na rua dos Andradas, 1614. Os aprovados nos demais cursos deverão fazer sua matrícula nos dias 14 e 15 de dezembro, das 8h às 18h de forma digital no Portal do Aluno.

Na última semana foi realizada a cerimônia do 8º prêmio de Jornalismo, o Comunica Hits. Puderam concorrer no prêmio projetos de alunos do 2º semestre de 2021 e 1º semestre de 2022. A celebração foi realizada no hall do prédio 15.

Uma das categorias da premiação foi a de Fotografia, que foi dividida em cinco modalidades: Fotografia em sequência, Fotografia Livre, Fotojornalismo, Fotografia ensaio e Fotografia ilustrativa. Cada modalidade contava com jurados com formação jornalística e experiência na área. No caso da Fotografia, os jurados foram os jornalistas Paulo Pires e Nathália Schneider.

Laura Fabricio e Petrius Dias, vencedor da modalidade Fotojornalismo. Imagem: Luiza Silveira.

Em Fotojornalismo concorreram imagens de fatos ou acontecimentos em que prevaleçam o caráter noticioso e a relação com a atualidade. O pódio da modalidade foi composto por “Torcida: o reforço dentro de quadra” de Pablo Milani como bronze, “Clássico de Formigueiro” de Miguel Cardoso como prata e “(in)visível” de Petrius Dias foi o vencedor do ouro.

Na modalidade Fotografia em sequência puderam concorrer conjuntos de três a seis fotogramas que compusessem uma narrativa. O vencedor da modalidade foi Pablo Milani com “Lance polêmico: tumulto gerado” .

Em Fotografia Livre puderam concorrer imagens de temáticas subjetivas e artísticas e apurado valor estético. A prata ficou com “Chimarrão em Formigueiro”, de Miguel Cardoso. Já o ouro foi para “A engenharia sob outra perspectiva” de Pablo Milani.

Na modalidade Foto Ensaio foram aceitas inscrições de fotografias ilustrativas com proposição temática do autor. Mais uma vez o vencedor do ouro foi Pablo Milani, dessa vez com “Doces artesanais gourmet: uma alternativa deliciosa na páscoa”.

Por último na categoria, em Fotografia ilustrativa concorreram imagens fotográficas representativas em que existe a interferência do repórter fotográfico na composição ou na produção. O vencedor da modalidade foi “Orgulho LGBTQIA+”, de Pablo Milani .

Emanuelle Rosa e Pablo Milani, vencedor de quatro modalidades de Fotografia. Imagem: Luiza Silveira

O grande premiado da noite, Pablo Milani, relata a importância de participar da premiação: “É uma sensação de dever cumprido, especialmente por ser meu último semestre. Em uma jornada desde 2018 até aqui, colocando em prática tudo que aprendi na vida profissional. Como resultado, fui agraciado com quatro prêmios de primeiro lugar em Fotografia, uma categoria em que eu não havia concorrido em edições anteriores.”

Para atender as necessidades locais, a UFN oferece serviços em diversas áreas. Saúde e economia são as principais demandas atendidas pela instituição. As atividades são realizadas principalmente por alunos, para pôr em prática a teoria aprendida em aula. Confira a lista dos serviços oferecidos pela universidade:

LEAC – Laboratório Escola de Análises Clínicas   

Oferece à comunidade acadêmica e ao público em geral exames laboratoriais de rotina.

• Agendamento pelo telefone: 3220-1269

Laboratório de Odontologia

• Público: Externo e interno

Desenvolve ações de prevenção a saúde bucal e tratamentos específicos de acordo com cada paciente conforme avaliação prévia.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas de triagem, pelo número (55) 3025-9070

• Público: Externo e interno

 Laboratório de Ensino Prático em Fisioterapia

Os atendimentos de fisioterapia ambulatorial ocorrem no solo e na hidroterapia e são destinados às necessidades traumato-ortopédicas e disfunções neurológicas em qualquer faixa etária. Além disso, são realizados atendimentos para crianças e adolescentes, saúde da mulher e direcionado ao cuidado no envelhecimento. No turno da tarde é disponibilizada assistência multiprofissional ao paciente com necessidade de reabilitação física.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo número (55) 3025-9067

• Público: Externo e interno

Terapia Ocupacional

Objetiva desenvolver, recuperar ou manter habilidades das pessoas que apresentam temporária ou definitiva dificuldade em desempenhar atividades cotidianas e participação na vida social. Por meio de atividades significativas para cada sujeito, trabalhando na habilitação, reabilitação, prevenção de agravos, promoção da saúde, bem-estar e qualidade de vida.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo número (55) 3025-9070/ Ramal: 9084

• Público: Externo em todas as faixas etárias e interno

Laboratório em Enfermagem

Avaliação efetiva do processo de enfermagem, por meio de consulta e prescrição de cuidados de enfermagem.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo número (55) 3025-9070/ Ramal 9075

• Público: Somente público interno e pacientes atendidos nos Laboratórios da UFN

O público interno pode ir diretamente ao consultório de enfermagem. Imagem: divulgação.

Laboratório de Psicologia

O Laboratório de Práticas em Psicologia oferece atendimento individual para crianças, adolescentes e adultos.  Também há a modalidade de atendimentos em grupos de crianças e adolescentes e terapias de casal e famílias.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo telefone (55) 3025-9070/ Ramal 9077

• Público: Externo e Interno

Laboratório de Prática de Nutrição Clínica Ambulatorial

Orientação e acompanhamento nutricional.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo telefone (55) 3025-9070/ Ramal 9075

• Público: Externo e interno  

Serviço de Atenção Farmacêutica

Destina-se a pessoas que utilizam diversos medicamentos e sentem efeitos adversos ou inefetividade em seu tratamento.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo telefone (55) 3025-9070/ Ramal: 9085

• Público: Externo e interno 

Núcleo de Apoio à Diversidade Humana – NADH

O objetivo é estabelecer acolhimento a toda comunidade universitária, dar apoio psicopedagógico, psicológico, orientação profissional e outras necessidades do público interno da Universidade Franciscana, através de ações individuais e coletivas de acordo com cada caso.

• Agendamento pelo e-mail: nadh@ufn.edu.br

• Público: Acadêmicos de graduação e pós-graduação, professores e colaboradores (Interno)

Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF)

Oferece serviços solucionando possíveis problemas relacionados à CPF e informações sobre declarações de Microempreendedores Individuais – MEI e pessoas físicas. Ele promove uma maior interação entre RFB, as IES, alunos e sociedade, proporcionando cooperação mútua, para a qualificação de futuros profissionais contábeis e a prestação de serviços fiscais aos contribuintes hipossuficientes visando o fortalecimento da imagem de ambos e o desenvolvimento da moral tributária.

• Público: Externo e interno

• Os serviços e orientações contábeis ofertados pelo NAF da UFN são gratuitos

• Agendamentos: via Facebook , via WhatsApp (55) 99981-5936 ou pelo e-mail: naf@camillamotta

Teve início hoje, terça-feira , 25 de outubro, o Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE). O evento é realizado no Conjunto III da UFN e tem o objetivo de integrar as ações desenvolvidas no Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação em âmbito acadêmico, tecnológico e comunitário, socializando conhecimentos, experiências, produtos e ideias entre pesquisadores e estudantes da UFN e de outras instituições. Durante o evento são realizados painéis temáticos, bem como sessões de pôsteres e apresentações orais dos trabalhos científicos.

A exposição de pôsteres ocorreu no hall do Prédio 15, no Conjunto III da UFN. Imagem: Julia Buttignol.

No primeiro dia foram expostos 35 pôsteres trabalhos científicos da área da Saúde. Pedro Aquiles dos Santos é acadêmico do curso de Fisioterapia na UFN e apresenta um trabalho sobre o uso de aromaterapia no tratamento da rinite: “É muito importante expôr na SEPE, principalmente falando de saúde. A rinite afeta cerca de 500 milhões de pessoas no mundo, é importante mostrar que existem tratamentos eficazes para essa condição, sendo um desses a aromaterapia”.

Pedro Aquiles dos Santos é acadêmico do curso de Fisioterapia na UFN. Imagem: Ian Lopes

Cristiano dos Santos Siqueira cursa Biomedicina pela UFN e também destaca a importância da exposição da pesquisa: “Nosso trabalho destaca um problema de saúde acontecendo no Brasil nesse momento. Candida Auris é um fungo altamente resistente que ataca principalmente pessoas com imunidade comprometida. Os casos acabaram aumentando recentemente devido a Covid-19 e nesse trabalho analisamos o contágio, sintomas, detecção e tratamento do fungo.” . A programação da SEPE pode ser acompanhada por meio do site do evento.

Sob a vista dos morros que compõem a paisagem santa-mariense, histórias se iniciam, findam ou se renovam. Entre os sonhos e aspirações cultivados nesta terra, muitos partem a cada ciclo que se encerra.  Apesar das idas e vindas, Santa Maria tem uma identidade e cultura para chamar de sua, que é uma mistura – e consequência – do contínuo movimento de pessoas e ideias. No intuito de captar as múltiplas vozes presentes em Santa Maria, a Maria Cult busca dar cara, nome e voz às mais diversas produções artísticas que fogem da captação dos meios entendidos como mais tradicionais. 

Petrius Dias entrevistando Paola Saldanha.
Imagem: Alexsandro Pedrollo de Oliveira.

A última entrevistada da quarta temporada do Provoc[A]rte é Paola Saldanha, co-fundadora do coletivo Maria Cult, que se constitui como uma agenda e produtora de conteúdo cultural no centro do Estado. Um papo sobre jornalismo independente e cultura local. 

O Provoc[A]rte vai ao ar nesta terça-feira (04), às 19h, com reprise às 22h, na UFN TV, pelo canal 15 da NET, e reprisa no sábado, às 19h, e no domingo, às 19h30min. E também pode ser visto na TV Câmara, canal aberto 18.2, na sexta-feira e sábado, a partir das 20h.

Paola Saldanha é co-fundadora do coletivo Maria Cult.
Imagem: Alexsandro Pedrollo de Oliveira

A quarta temporada do programa tem como tema “Arte Coletivo”. Os nove episódios estão disponíveis  no canal do YouTube do LabSeis. O programa é produzido pelo Lab Seis, laboratório de produção audiovisual dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana (UFN). A equipe é formada por Beatriz Ardenghi e Petrius Dias no roteiro e apresentação, João Pedro Ribas na produção e na divulgação nas redes sociais, Gabriel Valcanover na edição, com suporte dos técnicos Alexsandro Pedrollo na gravação e Jonathan de Souza na finalização, e coordenação e direção da professora Neli Mombelli.

Texto por Petrius Dias

Estão sendo realizadas, durante a Mostra das Profissões, duas exposições de cursos da UFN. No Prédio 13, é exibida a exposição “Universo de Alice” dos cursos de Design e Design de Moda, enquanto na Sala de Exposições Angelita Stefani, localizada no prédio 14, ocorre a exibição de “Percepções”, do curso de Arquitetura e Urbanismo. 

“Percepções”, exposição de Arquitetura e Urbanismo da UFN. Imagem: Luiza Silveira

Juliana Guma é professora do curso de Arquitetura e Urbanismo na UFN e conta qual o intuito da exposição: “Ela foi organizada para o fechamento do fórum de arquitetura que aconteceu no mês de setembro. Ela veio na mesma temática do fórum que foi Sensos e Percepções, ou seja, é sobre ter um olhar mais sensível sobre o que projetamos no curso de arquitetura e urbanismo. No caso da exibição, especificamente, um olhar mais sensível sobre Santa Maria e como percebemos ela.”.

“Universo de Alice”, exposição dos cursos de Design de Moda e Design da UFN.
Imagem: Luiza Silveira

A exposição “Universo de Alice” está sendo realizada no Prédio 13. Salette Mafalda é professora do curso de Design de Moda, responsável pela apresentação, e comenta sobre a intenção da exibição: “Temos o trabalho de dois cursos, o Design e o Design de Moda, ambos relacionados aos laboratórios de criatividade. Eu e a professora Ciria combinamos uma proposta onde os alunos devem experimentar com técnicas e materiais, trabalhando texturas e cores. Depois de escolhida a proposta, os alunos fizeram uma pesquisa desde o filme até o primeiro livro. Então selecionaram os elementos mais simbólicos e confeccionaram roupas e objetos do tema.”.

Colaboração: Vitória Oliveira

Estão sendo realizados, nesta sexta, painéis e palestras durante todo o dia na Mostra das Profissões da UFN. Ocorreram às 9h palestras no Painel: Universidade e Mercado de trabalho, no Salão de Atos. O intuito do painel é mostrar, para os jovens, as possibilidades do mercado de trabalho. Os palestrantes do Painel foram a Dra. Clarice Mottecy falando sobre a área da saúde, Lucas Ruppelt que mostrou vivências e aprendizados na Arquitetura, e Weslen Vitorio e Bruna Röhrs apresentaram a experiência profissional no Sicredi.

Lucas Ruppelt apresentou Vivências e aprendizados na Arquitetura. Imagem: Luiza Silveira.

Ruppelt conta sobre a experiência do painel e o intuito da apresentação: “Fiquei impressionado pelo número de jovens e pelo interesse demonstrado nas três palestras. A ideia da palestra é passar um pouco de como é a vida profissional e impactar eles para que possam fazer as decisões corretas na vida profissional.”. Ruppelt é egresso de Arquitetura e Urbanismo pela UFN e hoje trabalha na MRU Contruções.

Palestra de mercado de trabalho na área da saúde com Dra. Clarice Mottecy. Imagem: Luiza Silveira

Clarice, que é médica e Superintendente da UNIMED Santa Maria, ressaltou a importância da Mostra na vida dos estudantes: “A mostra é um momento fundamental para as pessoas enxergarem algo novo. É uma oportunidade mais formal de conversar e tirar dúvidas, principalmente para os jovens que se sentem perdidos nessa etapa da vida. As decisões que tomamos para a vida acadêmicas. É uma oportunidade também para mostrarmos a perspectiva profissional da área para auxiliar nessa escolha.”.

Seguem abaixo os horários das palestras e painéis do restante do dia:

14h

Painel: Universidade e Mercado de trabalho

Vivências e perspectivas na Arquitetura – Lucas Ruppelt, sócio proprietário da MRU Construtora e egresso do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFN

 Mercado de trabalho na área da saúde – Dra. Clarice Mottecy, médica e Superintendente da UNIMED Santa Maria

18h

Painel: Mercado de trabalho em empresas de comunicação

Quem são os profissionais que fazem a RBS? – Grupo RBS

Quantas cores tem o arco-íris? E quantos gêneros e orientações sexuais existem? A resposta dessas perguntas é a mesma: tem a quantidade de todo um espectro de cores, que muitas vezes nem são visíveis a olho nu ou nem nomeadas. Com a intenção de promover o debate e a visibilidade LGBTQIAP+, o Coletivo Voe, formado por estudantes, pesquisadores e ativistas, se reúne em prol da defesa da diversidade sexual e de gênero, promovendo espaços de formação sobre gênero, corpo e sexualidades. Em nome do VOE, a convidada do oitavo episódio do ProvocArte é a Gabriela Quartiero, psicóloga, pesquisadora e ativista. 

Gabriela Quartiero, psicóloga, pesquisadora e ativista. Imagem: Alexsandro Pedrollo.

O Provoc[A]rte vai ao ar nesta terça-feira (27), às 19h, com reprise às 22h, na UFN TV, pelo canal 15 da NET, e reprisa no sábado, às 19h, e no domingo, às 19h30min. E também pode ser visto na TV Câmara, canal aberto 18.2, na sexta-feira, às 19h30, e no domingo, a partir das 20h.

Petrius Dias e Gabriela Quartiero. Imagem: Alexsandro Pedrollo.

O programa é produzido pelo Lab Seis, laboratório de produção audiovisual dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana (UFN) e disponibilizado no canal do YouTube da UFNT TV. A equipe é formada por Beatriz Ardenghi e Petrius Dias no roteiro e apresentação, João Pedro Ribas na produção e na divulgação nas redes sociais, Gabriel Valcanover na edição, com suporte dos técnicos Alexsandro Pedrollo na gravação e Jonathan de Souza na finalização, e coordenação e direção da professora Neli Mombelli.

Texto: Petrius Dias.