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Joedison da Silva Dornelles

O gosto por partidas de futebol é algo que desde pequeno, com meus 9 ou 10 anos, de idade, possuo. Quando pequeno fui influenciado por meu pai e meu avô materno a gostar do esporte, os dois fanáticos gremistas que acompanhavam quase todos os jogos do Grêmio.

Em minha casa, meu pai assistia aos jogos do Grêmio e também de várias equipes do interior do Rio Grande do Sul como, por exemplo, o Juventude de Caxias do Sul. Este que, desde aquela época, é meu segundo time do coração.

Ao redor de meu pai, eu ficava de olhos deslumbrados pelas jogadas, passes e gols que aconteciam nas partidas de futebol. A narração da partida e os gols com emoção fizeram com que eu, cada vez mais, gostasse desse esporte fantástico e sensacional.

Foto de Mike no Pexels

Não só de partidas de futebol eu gostava de assistir, gostava também de jogar, tanto em gramado, quadra, ou simples chão batido. O que eu mais queria era jogar, porque jogando futebol me sentia mais feliz e tudo era tão divertido.

O gosto pelo esporte também se passava no meu quadro e times de futebol de botão que ganhei de meu pai e que, muitas vezes, joguei com ele, meu irmão, primos ou, simplesmente, sozinho.

Foi no quadro de jogo de botão que aprendi a narrar partidas e a comentar os gols, e num simples quadro me imaginava em uma partida de verdade, onde eu era o narrador e o comentarista. A cada gol que saia, eu narrava com a emoção de como fosse uma partida real e eu estivesse narrando uma grande final. Quando saia um time de botão campeão, me sentia quase que um Galvão narrando para a televisão.

Com o passar dos anos troquei o quadro de botão por um videogame onde eu, na sala, na frente da televisão, continuei a narrar e comentar as partidas ainda com mais emoção. Mesmo gostando de narrar, meu sonho inicial era ser atleta profissional mas, como minha família não tinha condições,  foi por água abaixo meu plano de ser jogador e passei a pensar em outras profissões.

Ainda no ensino médio decidi fazer jornalismo e seguir meu sonho de trabalhar com esporte, só que de maneira diferente, não seria mais jogador e sim tentaria virar um narrador. Narrador que já era desde pequeno nos quadros de futebol de botão e no videogame em frente à televisão.

No ano de 2018 me inscrevi para o curso de Jornalismo na Universidade Franciscana, com a intenção de trabalhar com futebol e ser um dia um narrador ou comentarista profissional. Ao longo do curso tomei gosto por outras áreas do jornalismo, até pensei em mudar, porém meu gosto pelo esporte, especialmente o futebol, parece não acabar.

Cada vez mais gosto dessa modalidade esportiva. Com um convite de estágio, hoje eu atuo na área, trabalhando como produtor do programa de esportes JoGa Junto, da Rádio Medianeira 102.7, e tenho certeza que esse trabalho é o meu grande teste.

No ano de 2022 vou me formar e espero que, como narrador, comentarista ou repórter, a minha vida ganhar. Quem sabe algum dia serei como minhas inspirações, Glauco Pasa, Fernando Becker, Tino Marcos, Gustavo Berton, Paulo Brito, Galvão Bueno, Marco de Vargas ou um Pedro Ernesto Denardim e trazer muitas informações e fazer narrações.

 

Produção feita na disciplina de Jornalismo Esportivo, durante o primeiro semestre de 2021, sob coordenação da professora Glaíse Bohrer Palma.

União, de azul, e UFSM, de branco. Foto: Pedro Piegas (DSM)

A série Ouro de Futsal, competição estadual de futebol de salão do Rio Grande do Sul, tem sua data de estreia confirmada para o dia 3 de julho deste ano.

Este ano vão participar do campeonato estadual 9 equipes do estado: Ser Canoense, de Canoas, São José, de Cachoeira do Sul, Rio Grande, de Rio Grande, Rabelo, de Alvorada, Brasil Futsal, de Pelotas, Paulista, também de Pelotas e as equipes santa-marienses UFSM Futsal e o União Independente.

O campeonato vai ser disputado em turno único e terá oito rodadas. Oito equipes passarão para a fase de mata-mata em jogos de ida e volta. O último colocado do grupo será eliminado na primeira fase da competição.

A UFSM Futsal estreia em casa contra a equipe SER Canoense e tem uma grande expectativa em fazer um bom campeonato, como exprime o técnico Gabriel Pranke, 35 anos: “A nossa expectativa é fazer a melhor campanha possível e o nosso objetivo é classificar para a próxima fase entre os 4 primeiros lugares”.  O técnico está confiante: “A gente está se preparando bem para o campeonato, fizemos testes físicos onde avaliamos todos os atletas e suas condições e vimos a melhor maneira de trabalhar com cada um deles”. Pranke revela ainda alguns pontos que devem ser melhorados: “Neste primeiro momento, para superar algumas questões físicas que eles precisam melhorar, fizemos alguns ajustes como, por exemplo, rever desequilíbrios musculares”.

O treinador relata que: “É bem complexo a gente estar voltando depois de um longo período parado e ainda numa situação de Pandemia, mas estamos tomando todos os cuidados necessários para evitar contaminações. Isso tudo afetou muito as questões físicas dos atletas que ficaram muito tempo parados e a perda de todo o processo que a gente vinha desenvolvendo de evolução do nosso modelo de jogo que foi parado no ano passado por conta da Pandemia”.

Gabriel Pranke fala também que, no momento, a equipe está no processo de experimentação do modelo de jogo, para assim melhorar todos os conceitos que eles querem aplicar na competição. “A preparação da equipe para a estreia está a todo o vapor, estamos treinando durante semanas, visando o estilo de jogo do nosso adversário na estreia. Além disso, vamos fazer dois amistosos antes da nossa estreia no campeonato para que a gente consiga visualizar em prática o que já treinamos até o momento”, declara  Pranke.

Já o União Independente estreia fora de casa contra a equipe do Rio Grande em Rio Grande. O técnico do União, Felipe Super, 38 anos, diz que o objetivo é representar muito bem a cidade no estadual e assim mostrar em quadra uma equipe competitiva e comprometida com o projeto. “Começamos com atraso nossa preparação para a estreia da série Ouro, devido ao julgamento que tínhamos pendente na Federação”, confessa Super.

Ele menciona também que o foco do time é na parte física, técnica e nos conceitos do modelo de jogo e fala sobre como é retornar às quadras após um ano sem participar de competições, “é um sentimento de felicidade voltarmos aos jogos, espero que a vacinação avance para que logo haja a liberação do público nos ginásios”.

Todos os jogos da Série Ouro de 2021 serão realizados sem a presença da torcida em virtude da Pandemia do novo coronavírus.

Texto: Joedison Dornelles

Produção feita na disciplina de Jornalismo Esportivo, durante o primeiro semestre de 2021, sob coordenação da professora Glaíse Bohrer Palma.

Gerd Altmann/Pixabay

Entendo que a divulgação científica, como conexão entre educação e ciência, é muito importante, pois proporciona uma relação produtiva em proveito de algo significativo como, por exemplo,  pensar mais em nossas vidas, na nossa vida pessoal e a de todos os que vivem ao nosso redor. Ela é fundamental no desenvolvimento da ciência, porque é por meio dela que  circulam as ideias e também são divulgados os resultados de pesquisas.

O conhecimento nos traz para diferentes aspectos da vida cotidiana e é elemento presente na formação de pesquisadores, no ensino e na pesquisa.  É por meio da divulgação da ciência que os trabalhos e projetos de pesquisadores chegam à internet como artigos científicos, são transformados em  livros e  publicados em revistas. É por meio dela que somos informados sobre os avanços da ciência nas suas diversas áreas, como  medicina, engenharia, engenharia espacial, astronomia farmácia, informática entre outras.  Ou seja, divulgar a ciência é essencial para o conhecimento de todos e também para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

A divulgação da ciência nos proporciona fazer um debate com outras pessoas sobre determinado assunto que foi divulgado e, com este debate, conseguimos observar vários pontos de vista sobre determinado tema, conseguindo assim, ampliar o nosso pensamento crítico.

O 24° Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Franciscana que, ocorreu durante os dias 25 e 27 de novembro de 2020 e acontece todos os anos em torno de um tema principal,  é um exemplo da importância da produção científica, pois, envolve as grandes áreas do conhecimento. A edição deste ano trouxe a temática  “Educação e Ciência: aliança em favor da vida” e buscou mostrar a conexão entre a educação e a ciência, a produção de conhecimento, a aplicação do conhecimento científico em favor da vida.

Juliane Marschall Morgenstern, pedagoga e também educadora especial da Universidade Franciscana, faz parte do comitê, de Ensino Pesquisa e Extensão da UFN na área de conhecimento das ciências sociais e é uma das organizadoras do Sepe. Ela defende a importância do  Sepe porque “ele traz pesquisadores de outros países para discutir temas que envolvem a produção do conhecimento e também foca na questão dos estudos e da pesquisa”, além de permitir a participação de bolsistas, acadêmicos e estudantes e assim, favorecer um universo de trocas de conhecimentos via apresentações de trabalho e conferências.

Se a pesquisa é fundamental, uma boa divulgação científica também o é, pois é por meio dela que se visibiliza um conjunto de informações, proporcionando assim, uma melhor noção dos avanços tecnológicos e da produção da ciência como um todo.

Texto produzido para a disciplina de Jornalismo Científico
Um inimigo mais cruel do que a Covid-19 ataca silenciosamente a população durante a quarentena. Imagem: Pixabay

O novo coronavírus também chamado de Covid-19 já atingiu o planeta inteiro. São mais de 1 milhão de pessoas mortas  e mais de 35 milhões de casos confirmados ao redor do mundo. Milhares de famílias atingidas por um vírus para o qual ainda não se tem cura, e que não se sabe de onde surgiu. E o pior, não se sabe se algum dia irá acabar.

Aqui no Brasil já são 5 milhões de casos confirmados e 150 mil vidas perdidas para o novo vírus. Tanto o país quanto o restante do mundo adortaram medidas de prevenção contra o novo coronavírus, tais como o uso de máscaras, luvas, álcool em gel, afastamento social, fechamentos do comércio, escolas, ou redução no número de pessoas em um mesmo ambiente.

Certa parcela da população mundial  não obedeceu as regras de afastamento. Preferiram sair e correr os riscos de contrair a covid, seja pela necessidade de ir trabalhar, ir ao médico ou  de comprar alimentos. Há ainda, aqueles que optaram por fazer de conta que o vírus não existe ou, simplesmente acreditar que está tudo normal.

Vale ressaltar que há uma enorme quantidade de pessoas que optou por fazer a quarentena. Optou por se proteger, proteger os seus familiares, amigos e também tentar aniquilar o vírus.   E se ficar em casa ajudou muito na proteção contra o Covid-19,  ao mesmo tempo acabou abrindo espaços para novos inimigos. Isoladas em casa, muitas pessoas, cansadas por não terem o quê fazer e não poderem circular, acabaram apresentando novas doenças.

A saudade dos amigos, familiares, empregos, escolas, faculdades, entre tantas outras coisas, fizeram o psicológico de muitos ficar tão abalado que inúmeros casos de depressão, ansiedade, tonturas e pressão alta estão sendo diagnosticados.

Imagem: Gerd Altmann/Pixabay

A procura por especialistas da área  da saúde mental aumentou significativamente.

Aqui em Santa Maria,  Larissa Goulart, 23 anos, estudante de Terapia Ocupacional do 8° semestre da Universidade Franciscana e estagiária na Clínica Escola de Terapia Ocupacional da UFN e também na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), afirma que: “Nesse momento atípico no qual nos encontramos devido à pandemia, a procura por auxílio psicológico e de demais profissionais da saúde aumentou acentuadamente. Esse aumento da demanda, ocorreu devido ao isolamento social que foi o momento no qual as pessoas passaram a sentir-se só e sem ter com quem contar, vinculado ao grande volume de notícias trazidas pela mídia. Com isso, o sentimento de solidão, acabou gerando nas pessoas um grande número doenças como depressão e ansiedade”.

As demandas para atendimentos Terapêuticos Ocupacionais aumentaram consideravelmente, não apenas a partir de declínios cognitivos, pacientes de saúde mental, como também para reorganizar e adequar rotinas devido ao prolongamento do isolamento social.  Essa reorganização da rotina, se deu em todas as faixas de desenvolvimento visto que, as crianças e adolescentes não estão mais indo a escolas e nem aos tratamentos, os pais estão trabalhando em regime de home office e isso gerou uma grande mudança, interferindo significativamente no desempenho ocupacional dessas pessoas, assegura a estagiária em terapia ocupacional.

A estudante declara que o prolongamento da pandemia fez com que os profissionais da saúde, a partir do segundo mês, iniciassem o protocolo de atendimentos online, ou seja, tele-consultas, teleatendimentos e tele-monitoramentos, desenvolvidos para organizar os atendimentos às pessoas que necessitam. “Após a flexibilização, iniciou-se novamente os atendimentos individualizados, com todos os EPIs de segurança necessários para prevenção do profissional. como também do paciente”, informa Larissa.

Foto: Orna Wachman/Pixabay

A psicóloga Regina Stock, que trabalha na Unimed, diz que aumentou muito o número de pessoas que procuram o atendimento psicológico.No entanto, ela não atribui essa tendência ao Covid, mas sim ao  isolamento decorrente dele. ” O fato das pessoas ficarem mais tempo em casa, conviverem mais com os familiares e o ócio também decorrente de não estarem exercendo suas funções, já que quem estuda tinha uma rotina, quem trabalhava e reduziu o horário tinha outra rotina”, diz  a psicóloga.

Segundo ela, as incertezas do futuro, o medo da contaminação pelo vírus são coisas que geram ansiedade. “As pessoas pararam para pensar nos seus problemas que, às vezes, estão arrastando por tempos e esses podem ser um dos motivos que fez com que aumentasse a demanda (por atendimento) durante a quarentena”, comenta Regina ao afirmar também que neste momento as pessoas estão muito estressadas.

“A própria situação vivida causa ansiedade, vários distúrbios e as doenças mentais tem aumentado muito. Os procedimentos que temos adotados é de acordo com cada situação. Há pessoas que buscam o atendimento com ansiedade, tem pessoas com depressão, síndrome do pânico, esquizofrenia… então, não é uma atitude padrão para todos”, relata a psicóloga.

Regina conta que trabalha com sistemas,  quando busca ver onde aquela pessoa está inserida, as situações que ela vivencia e o que se pode fazer nesse contexto. “O paciente às vezes está se boicotando. Muitas vezes o problema que ela apresenta é gerado por ele próprio, por pensamentos distorcidos da realidade ou pensamentos disfuncionais que ocasionam algum sentimento, afirma a psicóloga.

Ela fala também que na maioria dos casos são problemas emocionais, alguns patológicos. São patologias crônicas que perduram a uma vida toda e outros adquiridos recentemente. “Acredito que tudo é tratável, o principal para esta questão é o empenho que a pessoa possa fazer para que faça mudanças na própria vida”. “Precisamos ser autor das nossas mudanças, do nosso livro que a gente escreve a vida toda, não podemos ser coadjuvantes temos que fazer o papel principal”, assegura a psicóloga.

Os atendimentos atualmente são de forma online, por áudio ou vídeo, devido ao fato de haver pacientes que não querem ser vistos, apenas ouvidos. As sessões são semanais.

Matéria produzida para a disciplina de Jornalismo Científico.

Sede da Cyrilla no bairro Itararé, em Santa Maria. Fotos: Joedson Dornelles
A Cyrillinha é produzida do óleo da casca da laranja.

 Em meio à tristeza e à crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus, uma promissora alegria para muitos santa-marienses –  a fábrica de refrigerantes Cyrilla, que havia fechado as portas em 2008 por questões financeiras, retomou suas atividades na cidade após 12 anos.  Agora, a busca pelo popular refrigerante e os demais itens Cyrilla  se mostra surpreendente, dificultando, inclusive, o abastecimento da mercadoria nas prateleiras dos supermercados que esvaziam rapidamente.
A Cyrilla surgiu no ano de 1910 em Santa Maria e é considerada um dos refrigerantes mais antigos do país. A fábrica foi uma das pioneiras no envase do guaraná, sendo um dos primeiros refrigerantes desse sabor no Brasil.
Sua fórmula foi produzida no ano de 1905 pelo médico Luiz Pereira, na cidade de Resende, no Rio de Janeiro. Porém, só passou a ser utilizada em 1910, quando o médico trouxe a fórmula para Santa Maria, e ela adquirida e registrada pela Cyrilla. “Com o passar do tempo foram produzidos novos sabores, como por exemplo, a gasosa limão, a Cyrillinha, bebida na cor alaranjada transparente, produzida a partir do óleo da casca da laranja, e a tônica”, afirma Luiz Marquezan Bagolin, hoje sócio-administrativo da fábrica.
Bagolin conta que após o final da primeira Guerra Mundial, a Cyrillinha parou de ser fabricada. Nessa época, a lei do suco estava em vigor no país e proibia a venda de bebidas que não fossem feitas diretamente da fruta. “Desse modo, foi feito um novo sabor laranja, que contém 10% do suco natural da fruta”, revelou Bagolin.  Como a lei do suco não permaneceu na ativa por muito tempo, o retorno da fabricação da Cyrillinha deu continuidade ao trabalho da empresa que marcou a história de Santa Maria, mesmo em meio aos muitos revezes sofrido.

 Da retomada da empresa  à distribuição dos produtos

O maquinário da fábrica foi totalmente renovado.

“Alguns anos após o fechamento da indústria, na época em que a cidade era administrada pelo prefeito Cezar Schirmer, nos aliamos a ele para tentar trazer de volta a empresa, aproveitando que o prefeito era muito voltado ao trabalho e desenvolvimento empresarial de empresas daqui e, com isso, começamos as negociações que ajudaram a pôr em prática este sonho”, conta Bagolin.
O sócio administrativo da Cyrilla diz que com a apoio da prefeitura, à época, foi adquirido o prédio e a marca em um leilão federal. Hoje a Cyrilla pertence a três empresários e amigos. Ao lado de Bagolin estão Lairton Padoin, dono dos postos Padoin,  e  José Antônio Saccol, proprietário da Minami (Honda).  “Nos unimos com intuito de não deixar uma marca centenária morrer e, assim, trabalhamos duro para sua volta neste ano de 2020”, afirma Bagolin.
A indústria foi remontada do zero, mantendo apenas a sua fachada. Todos equipamentos foram readquiridos com a mais moderna tecnologia do mercado atual.

A Cyrilla possui duas fontes de água originadas de aproximadamente 100 metros de profundidade do solo. Estas águas têm o ph 7.1, ou seja, uma água mineral que é usada para o consumo industrial, bem como a água gaseificada, conhecida como “Diamantina”, presente na antiga Cyrilla.

Para dar conta da demanda total de refrigerantes, a produção de garrafas pets chega a 15 mil/dia.

Sucesso de vendas desde sua volta, a bebida que mais se destaca é a Cyrillinha,  a única produzida em garrafas de vidro, utilizando material reciclável.
A demanda do refrigerante  que é o carro chefe da empresa,  é quase maior que a quantidade comercializada todos os dias. São produzidas 6 mil garrafas de vidro/dia e quase todas são vendidas no mesmo dia. Ela é oferecida em embalagens de vidro de 275ml  e pet de 500ml.

Para dar conta da demanda total de refrigerantes, a empresa começou a produzir também em garrafas pet.  São quinze mil garrafas pet de 2 litros e de 500 ml produzidas diariamente.

Na imagem à esquerda, a embalagem atual da Cyrillinha e, ao lado, as anteriores.

A ideia inicial é o atendimento municipal, mas com o tempo o objetivo será servir outras distribuidoras, vinculadas à empresa: “Assim, eles vendem nossos produtos em conjunto. e aos poucos vamos chegando até outras cidades do Estado”, afirma Bagolin.
De acordo com o mesmo, a fábrica lida apenas com produtos que na época eram de maior demanda, mas o objetivo da companhia é logo apresentar novos sabores de refrigerantes.  Neste caso, algo que visa chamar a atenção do público. “Até então é fabricado o sabor uva, que daqui uns dias já estará a venda.  Refrigentes para o público infantil também estão sendo desenvolvidos. Outra demanda é a produção de refrigerantes zero açúcar. Para um futuro mais distante temos a ideia de fabricar águas saborizadas, considerada um produto que está em alta no mercado, além de bebidas alcoólicas, como vodkas, gins e licores”, diz ele.

Questionado sobre o porquê do logotipo ter a imagem de uma zebra, Bagolin diz que ela representa a diversa gama de produtos que a marca tinha na época. Eram oito sabores de refrigerantes, vários tipos de bebidas alcoólicas, como vodka, licor, gim, bonekamp entre outras. Não há documentos que confirmem, mas há relatos de pessoas que falam que cada listra da zebra refere-se a um determinado produto da marca.

Desemprego é um problema mundial. Foto: pixabay.

O desemprego é um dos grandes problemas deste século no mundo. Ele não aparece apenas nos países subdesenvolvidos, mas também engloba países da Europa e Estados Unidos. Com o trabalho cada vez mais escasso e as vagas que surgem cada vez mais precárias, muitos trabalhadores e suas famílias são atingidos e assim acabam trabalhando em locais de maneira informal sem carteira assinada. Há ainda pessoas que não conseguem nem estes tipos de emprego e assim acabam vivendo nas ruas das grandes cidades, as vezes catando latinhas, papéis e plásticos recicláveis para assim conseguir sobreviver.

Em Santa Maria há pessoas que vivem em extrema pobreza, sobrevivendo com 150 à 400 reais por mês. Muitas tentam buscar vagas de emprego, mas não conseguem, seja porque há poucas vagas ou porque as vagas exigem qualificação.

A taxa de desemprego no Brasil está em 11,8% atingindo assim, 12,5 milhões de pessoas desempregadas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sua última avaliação, no mês de setembro. Ao se comparar com relação ao mesmo período de 2018, a taxa sofre uma pequena queda, diminuindo em 100 mil, com 12,6 milhões de trabalhadores brasileiros desempregados no ano passado, segundo dados do IBGE. 

Junto a este quadro, há muitos trabalhadores informais, com pessoas que trabalham por conta própria sem CNPJ ou carteira assinada. Mais de 38.806 milhões de pessoas hoje trabalham na informalidade no Brasil, com uma taxa de 41,4% dos trabalhadores na irregularidade.

Desemprego no Estado

 Santa Maria não apresenta dados exatos ou de aproximadamente quantos desempregados, mas o Rio Grande do Sul apresenta 8,8% da população sem emprego, ou seja, um aumento nos números, em comparação com o trimestre anterior que era 8,2% de gaúchos sem trabalho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística do Estado.

Mas afinal quais são as causas para tantas pessoas sem emprego aqui na cidade? Segundo Airton Zanini, proprietário de um supermercado, a grande causa desse alto número é por conta de o mercado exigir cada vez mais pessoas com estudo, com qualificação profissional, que tenha algum curso de graduação ou noções básicas de internet.

Zanini comenta que “existe muita gente que não possui nem mesmo o ensino médio, e isso acaba acarretando em que estas pessoas acabem indo buscar emprego nos lugares que não exijam que eles sejam formados ou qualificados em nenhuma área. Com isso alguns conseguem emprego e vários outros não”.

 Número de trabalhadores autônomos aumenta

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há ainda um número recorde de trabalhadores que trabalham por conta. São 24,4 milhões de pessoas nessa situação, o que representa assim uma alta de 1,2% em relação ao mesmo período de 2018.

O número de pessoas sem carteira assinada também é alarmante, são 11,8 milhões de pessoas, o que representa um crescimento de 2,9%. Já o número de pessoas com carteira assinada é de 33,1 milhões, o que segundo o IBGE representa uma estabilidade na comparação com o mesmo período do ano passado.

A falta de trabalho é muito grande em nosso País, são 27,5 milhões de brasileiros que não conseguem trabalhar ou trabalham menos horas do que gostariam. A taxa de pessoas nessa situação é de 24% a mais em relação ao mesmo trimestre de 2018, ou seja, isso significa que se tem mais 300 mil pessoas a mais que há um ano.

No País, são em torno de 12,5 milhões de pessoas desempregadas, 4,7 milhões de pessoas que desistiram de procurar emprego, 7 milhões que trabalham menos do que gostariam e 3,1 milhões que não podem assumir uma vaga por algum motivo.

Pedro Machado, de 26 anos, diz que desistiu de procurar emprego, pois já vem procurando há oito meses e até agora não conseguiu nada. Pedro fala que, embora more com seus pais, gostaria de ajudar em casa: “todas as vezes que vou tentar buscar uma vaga de emprego em algum lugar, as lojas, as empresas, elas sempre me questionam por não ter experiência, por eu não ter trabalhado antes em nenhum lugar”. Machado conclui: “Essa realidade é dura, você sair todos os dias nas ruas, batalhar para se ter um emprego e as pessoas não te darem esta oportunidade, porque simplesmente você não ter experiência, mas como vou ter experiência alguma se não me derem oportunidade”.

O Brasil tinha uma população de 4,700 milhões de pessoas na situação de desalento, ou seja, pessoas que estavam fora da força de trabalho, porque não conseguiam trabalho, ou por não possuírem experiência alguma, ou por serem muito jovens ou idosos. Este é um dado da pesquisa do Pnad Contínua feita pelo IBGE e fechado em agosto deste ano. Além disso houve também muitos cortes de vagas em determinados setores, como por exemplo, na administração pública, seguridade social, educação, saúde humana, serviços sociais, construção civil, comércio, serviços domésticos e indústria.

Texto produzido na disciplina de Jornalismo III, no 2º semestre de 2019 e supervisionado pela professora Glaíse Palma.

O feriado prolongado da Proclamação da República terminou com mortes em três rodovias da região do Estado. As informações foram dadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Rodoviária Estatual, que monitoraram as estradas gaúchas neste feriadão. A PRF realizou, de 15 a 18 de novembro, a operação Viagem Segura, quando buscou coibir o excesso de velocidade nas vias, e também registrou muitas infrações e multas.

Um gabrielense morreu em uma colisão frontal ocorrida na BR-158, km 420 divisa entre São Gabriel e Rosário do Sul. Por volta das 15h20min da tarde sábado (17), Érico Silva da Silva estava dirigindo um Fiat Uno com placas de Cacequi quando colidiu lateralmente com uma carreta Mercedes-Benz com placas de Campo Bom que transportava uma plantadeira. A PRF, o Corpo de Bombeiros e o Samu de Rosário foram acionados. Chovia muito no momento do acidente. Foram retirados vivos do carro dois cães da vítima. O motorista da carreta apenas teve ferimentos leves.

Na noite de quinta-feira (15), em Tupanciretã, por volta das 20h30min, na altura do km 235, um Fiat Uno com placas de Barra Funda invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com uma carreta Volvo com placas de Caiçara. Nenhum dos motoristas se feriu, foram feitos testes de bafômetro, onde apontou que o motorista do Fiat Uno estava embriagado. Ele foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil da cidade.

Um dos acidentes mais graves registrados no feriadão aconteceu na tarde de sábado (17), por volta das 14h, no km 314 da rodovia, na BR-386, em Marques de Souza, no vale do Taquari. Dois irmãos morreram em uma colisão frontal nesse acidente. Cláudio Castro da Silva de 49 anos, e Silvio Castro da Silva 43 anos, não resistirem aos ferimentos após o Fiat Fiorino em que estavam colidir contra um caminhão. Eles moravam em Viamão, na região Metropolitana de Porto Alegre.

No Vale do Taquari, uma pessoa morreu e 15 ficaram feridas em um acidente envolvendo um microônibus e um táxi em Venâncio Aires. De acordo com o comando Rodoviário da Brigada Militar (CRMB), a colisão foi frontal e ocorreu por volta das 6h30min deste sábado (17), no km 6 da RSC 453. Os dois veículos têm placas de Venâncio Aires. O motorista do táxi morreu na hora, e não teve a identidade revelada. Já os passageiros que estavam no microônibus foram levados para a unidade de Pronto Atendimento da cidade.

Produzido para as disciplinas de Jornalismo I e Jornalismo Digital I sob a orientação dos professores Sione Gomes e Maurício Dias

O Dia de Finados, data celebrada no dia 2 de novembro, é momento em que as pessoas fazem orações, homenagens, visitas a familiares e amigos que já se foram. Em Formigueiro, não foi diferente. Em Finados, várias pessoas saíram de suas casas para ir aos cemitérios fazerem homenagens para seus entes queridos.

Para o aposentado Amâncio D´jalmo Aires Rodrigues, 70 anos, “este dia é um dia de recordação, lembrança de pessoas da família que já se foram”. Amâncio lembra que é uma data para rezar pelas pessoas que já se foram. “Um dia a gente também irá partir”, comenta.

A professora aposentada Iloíde da Silva, 63 anos, afirma que  “é um dia em que vamos até os cemitérios rezar, levar flores, para nossos pais, amigos e pessoas queridas que já se foram”.

Em uma disputa acirrada, o ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite (PSDB) foi eleito governador do Rio Grande do Sul. O candidato foi eleito neste domingo dia 28 de outubro para comandar o Estado para os próximos quatro anos, superando o atual mandatário José Ivo Sartori (MDB). Com a vitória, o PSDB retoma o poder do Estado após 12 anos, e o Rio Grande do Sul mantém a tradição de não reeleger seu governante. 

Com 100% das urnas apuradas, Eduardo Leite obteve 53,62% (3.128.317 votos) válidos contra 46,38% (2.705.601 votos) de José Ivo Sartori.

Em Santa Maria, assim que foi confirmada matematicamente a vitória do tucano, às 19h, seus eleitores começaram a festa em frente ao comitê do PSDB na Avenida Rio Branco. A rua ficou tomada por eleitores, que agitavam bandeiras e motoristas que buzinavam. A mesma empolgação se repetiu na Avenida Presidente Vargas, com carreata, buzinas e muita festa de pessoas que votaram em Leite.

Produzido para as disciplinas de Jornalismo I e Jornalismo Digital I sob a supervisão dos professores Sione Gomes e Maurício Dias 

Equipes da Secretaria de Município de Mobilidade Urbana trabalharam durante este domingo (21) no restauro da sinalização da rua do Acampamento. O trabalho teve início no domingo passado, dia 14, e integra cronograma semanal que tem por objetivo melhor estruturar o tráfego das vias. Com isso, segundo a chefe de gabinete da Secretaria de Município de Mobilidade Urbana (SMU), Andressa Foggiato, a proposta cria convívio melhor entre condutores e pedestres. A próxima via a receber a ação será a Avenida Medianeira.

O repositor de mercadorias Marcos Eugênio Larré, da Rede Super, passava pelo local e considera “muito boa a iniciativa da prefeitura”. “Muitas vezes, os pedestres querem atravessar na faixa, mas não conseguem porque tem um carro parado em cima. Eles não dão preferência e não respeitam os pedestres. Quem sabe agora passem a respeitar mais”, disse.

Já o autônomo Franthesco Machado, que estava estacionado na Rua Tuiuti, esquina com a Acampamento, disse que passa pelo local todos os dias para ir para o trabalho em seu estabelecimento na Avenida Medianeira. “Muito boa a revitalização. A sinalização já não estava tão nítida, as setas do chão e a faixa de pedestres estavam apagadas e a partir de agora irá melhorar muito o trânsito”, avalia.

Produzido para as disciplinas de Jornalismo I e Jornalismo Digital I sob a orientação dos professores Sione Gomes e Maurício Dias