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Luiza Maicá Gervásio

Tirar a primeira habilitação é o sonho de muitas pessoas. Porém, a cada ano que passa é perceptível um aumento do valor da CNH. De acordo com o site do G1, do ano passado pra cá a carteira do tipo B, exigida para dirigir carros, teve um aumento de R$ 137,28 passando de R$ 2.336,56 para R$ 2.473,84. Já para a categoria AB, que inclui carros e motos, o valor foi de R$ 3.937,07 para R$ 4.167,69, reajuste de R$ 231,62. O preço atual da carteira tem sido criticado por grande parte dos gaúchos.

Para tirar a primeira habilitação do tipo B no Rio Grande do Sul é preciso investir R$ 2.473,84. Imagem: Freepik

Em uma pesquisa realizada via Instagram, 79 pessoas responderam. Dessas, 77 disseram que acham caro o valor da carteira, e apenas 2 pessoas não consentiram. “Acho um preço inacessível para boa parte da sociedade, tornando algo “elitista” o que deveria ser um direito de todos”, disse a estudante de Direito Maísa Cecília Filipini Vasconcelos, de 19 anos.

No ano de 2022, o Rio Grande do Sul foi considerado o estado com a CNH mais cara, chegando a custar R$ 2.714,10 (época em que ainda era obrigatório fazer a pratica no simulador). Ingrid Carvalho, universitária, relata: “Sou de Curitiba e o valor no Rio Grande do Sul é quase o dobro do que na minha cidade, a diferença é tanta que não penso em tirar aqui”. Essa diferença pode ser encontrada no valor da categoria AB (carro e moto) entre os estados. Em uma consulta feita através da auto escola Ella no Paraná, o custo total para tirar a primeira CNH nesta categoria é de R$ 3.427,14 (cursos + taxas). Já no Rio Grande do Sul, o CFC Maciel orça um valor de R$ 4.167,69 (curso + taxas).

A Diretora geral do CFC Maciel de Caçapava do Sul Jacqueline Ferreira Maciel comentou sobre o que leva aos reajustes anuais da CNH: “Existe uma portaria do DetranRS para todos os CFCs, onde baseiam-se na UPF (Unidade de Padrão Fiscal), índice este corrigido conforme a inflação dos 12 meses anteriores a suba”. Ela ainda ressalta que este aumento provém também de melhorias e investimentos: “Estamos sempre inovando em nova frota de veículos que condizem com a necessidade dos futuros motoristas, sem falar na alta dos custos de manutenção, combustível dos veículos que reajustam praticamente mensalmente e o aumento do salário dos instrutores”. Apesar do aumento do custo da CNH, Jacqueline afirma que a procura para tirar a primeira habilitação ainda segue alta.

Santa Maria sedia pela segunda vez o Festival Internacional LGBTQIA+ de Voleibol. O campeonato, que ocorre no Centro Desportivo Municipal,  iniciou hoje com as fases classificatórias e encerra amanhã com as semifinais e final da competição. No evento esportivo, estiveram presentes 11 equipes participantes, sendo de Santa Maria, Porto Alegre, Canoas, Júlio de Castilhos e Ijuí.

Viva Vôlei vence a equipe Ace Stricker por 2 sets a 0. Foto: Luiza Silveira/LabFEM

O festival foi idealizado por Jean Pierre Avila, que está inserido no mundo do vôlei há mais de 20 anos e comentou as diferenças da primeira para a segunda edição: “O que mudou nesse segundo festival foi o número de equipes, esse era um dos nossos objetivos. Aumentamos de oito para onze, agora na segunda edição, e já adiantando, nossa meta pra 2024 é ter 15 equipes”. Jean também relatou que outro objetivo para o próximo ano é buscar um terceiro ginásio para a competição, além de novos patrocínios. 

Algumas autoridades estiveram presentes, entre eles os vereadores Rudys Rodrigues e Luci Duarte, a Secretária de Direitos Humanos Marcia Scherer e o Deputado Estadual Valdeci Oliveira. Além destes, o Secretário de Esporte e Lazer Gilvan Ribeiro marcou presença e comentou: “Hoje Santa Maria está dando exemplo para o Rio Grande do Sul, Brasil e para o Mundo. Um evento que vem pra deixar essa mensagem: o esporte é para todos! Nós temos que cada vez mais agregar por meio do esporte, os valores olímpicos, igualdade, respeito e democracia.” 

Colaboração de Aryane Machado.  

Galeria de imagens:

Fotos: Luiza Silveira/LABFEM

A partir das 17 horas os vestibulandos já puderam sair das salas onde foram realizadas as provas, sendo que os candidatos com necessidades especiais têm até as 18 horas e 30 minutos para encerrarem suas provas.

Candidatos puderam deixar o local das provas a partir das 17h. Imagem: Luiza Silveira

O candidato Luan Azevedo, de 18 anos, conta que “A gente sai meio zonzo da prova, mas achei a prova boa, com um tema de redação bem acessível e bem tranquilo de desenvolver.” Ele ainda ressalta que achou tranquilo de resolver a prova a tempo do fim da aplicação e que está com expectativas positivas para o resultado.

Mathias Barcelos, 20 anos, diz que “Me pegou bastante a prova de matemática e física, teve umas questões mais complicadas de fazer, mas apesar disso foi razoável de fazer a prova no geral.” Mathias conta que em relação ao tema de redação teve algumas adversidades: “Foi bem difícil colocar as ciências exatas no meu texto, foi mais fácil dissertar sobre humanas por causa do novo ensino médio que propunha diminuir as cargas horárias dessas matérias.”

Além de Mathias, a candidata Sara Raimour, de 21 anos, relacionou o tema da redação ao novo ensino médio. “Achei o tema da redação bem interessante porque envolve a questão do novo ensino médio. Eu já havia conversado com algumas pessoas sobre o boato das ciências humanas saírem da grade curricular, isso me ajudou a desenvolver meu texto, fiquei confiante!”.

Com o objetivo de trazer nomes relevantes dentro do cenário esportivo, o programa Camisa 10 da Rádio Web UFN trouxe, na sua 5º edição, um dos árbitros mais presentes em partidas de futebol nacionais e internacionais, Anderson Daronco.

Daronco é formado em Educação Física e hoje atua como árbitro da Fifa. Imagem: arquivo pessoal.

Pela primeira vez no programa, o Camisa 10 trouxe um convidado para falar sobre arbitragem. Como estreia, uma das referências no cenário se fez presente. Daronco é natural de Santa Maria, formado em Educação Física e hoje é árbitro FIFA.

A conversa ocorreu de forma presencial nos estúdios da rádio da Universidade Franciscana e foi transmitida pelo YouTube da Rádio UFN onde, num leve bate papo, Daronco relatou sua trajetória desde acadêmico, até como chegou ao nível profissional em que se encontra hoje. Fez relatos de como surgiu a oportunidade de ingressar na área de arbitragem e como é a vida de um juiz fora de campo.

“Foi um prazer muito grande ter participado do programa com a gurizada, um programa bem descontraído. O tempo pareceu passar muito rápido, embora tivemos mais de uma hora e meia ao vivo, então a gente vê que foi uma satisfação muito grande. Espero poder retornar, acho que é essa a expectativa, sempre deixar as portas abertas, senti que cumpri com as expectativas do programa comigo. Realmente saio daqui muito feliz.”, ressalta Daronco sobre sua participação no programa.

Apresentadores do Camisa 10. Imagem: Yasmin Zavareze

O Camisa 10 é apresentado pelos acadêmicos de jornalismo da Universidade Franciscana Lucas Acosta, Guilherme Cassão, Felipe Perosa e Miguel Cardoso, que comentaram sobre estarem felizes com a presença de Anderson. “Uma experiência surreal conversar com alguém que é referência no que faz, ainda mais na arbitragem, um assunto que a gente ainda não tinha abordado no Camisa 10. A parceria do Daronco com a gente fez com que conseguíssemos abordar vários assuntos específicos, fazendo com que a audiência ficasse até o final e foi a maior audiência do Camisa 10 até agora.”

Confira a participação de Anderson Daronco na última edição do Camisa 10:

Para quem quiser acompanhar a Rádio Web UFN está disponível no You Tube e pelo link.

Uma das maiores referências na modalidade do futebol 7, o goleiro do Grêmio Guilherme Santos, na última quarta-feira participou do programa Camisa 10 da Rádio Web UFN.

Guilherme é natural de Canoas e tem 27 anos. Iniciou sua trajetória como jogador nas categorias de base do Estância Velha, teve passagens pelo futebol de campo nos Clubes União Frederiquense e Cruzeiro, onde jogou o Gauchão. Pelo Grêmio, já conquistou títulos como a Liga da América 2020, Copa Gramado f12, bi Campeonato Gaúcho, Recopa Sudamericana, Copa da Liga 2021, entre outros.

Guilherme Santos no retorno ao Grêmio. Imagem: arquivo pessoal.

No programa Camisa 10, o goleiro relatou sobre a modalidade do futebol 7, contou como iniciou no campo no futebol 11, e como foi a adaptação e os treinamentos durante a conversão do fut 11 para o 7. Ressaltou também sobre os projetos do Grêmio, um time que busca trazer sempre os melhores jogadores da modalidade.

“Foi um papo muito legal, é sempre importante apresentar uma nova modalidade no Camisa 10. Ali na rádio a gente ainda não tinha abordado o futebol 7, e a primeira vez que falamos, já foi com alguém que é referência no esporte e um dos melhores goleiros do país. Ele passou um conhecimento pra nós que a gente não tinha, contou uma história muito legal sobre ele e toda a trajetória na carreira, foi uma entrevista que aprendemos muito.”, relata o acadêmico de jornalismo Lucas Acosta.

Guilherme com a taça da Copa da Liga em 2021. Imagem: arquivo pessoal.

O Camisa 10 é apresentado pelos acadêmicos de jornalismo da Universidade Franciscana Lucas Acosta, Guilherme Cassão, Felipe Perosa e Miguel Cardoso e vai ao ar sempre nas quartas-feiras, às 17h. O programa tem como objetivo trazer para referências esportivas de Santa Maria, região ou estado. Em um bate-papo de mais ou menos 40 minutos, os questionamentos são feitos de uma forma leve e descontraída, com o intuito de que o entrevistado se sinta confortável ao comentar qualquer assunto abordado.

Neste ano, já foram feitas quatro entrevistas. A primeira delas com Willian Gaúcho, jogador de futebol que passou a maior parte da sua carreira no Nordeste e comentou como é ser jogador de futebol do interior. Na segunda entrevista do ano, o Camisa 10 saiu do estúdio e foi até o estádio Presidente Vargas realizar uma entrevista com o presidente do Inter de Santa Maria, Pedro Della Pasqua, onde ele contou como chegou ao clube, quais as expectativas de 2023 para o time e como está sendo sua gestão. Depois, p entrevistado foi Erick Jorgens de Menezes, que jogou na base e no profissional do Inter e hoje é lateral esquerdo do Al Ain, time dos Emirados Árabes. Erick contou ao programa como foi a adaptação a uma nova cultura e um novo futebol. Ao longo do ano, o Camisa 10 terá mais exibições.

Confira a participação do Guilherme Santos na última edição do Camisa 10.

Para quem quiser acompanhar a Rádio Web UFN está disponível no You Tube e pelo link.

Será exibido hoje, na Feira do Livro de Santa Maria, o episódio Cidade de Lona, o primeiro da série documental Nova Santa Marta. A exibição ocorrerá as 19 horas, no Theatro Treze de Maio. O evento é gratuito e, para assistir, basta retirar uma ficha na bilheteria do Theatro.

Com direção de Paulo Tavares, realização da TV OVO e financiamento pela Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria, Cidade de Lona conta o início de uma das maiores ocupações urbanas da América Latina. Ocupada em 7 de dezembro de 1991, a antiga fazenda Santa Marta, desapropriada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul em 1978, se transformou em um local de habitação para muitas famílias. O bairro começou a se formar a partir de uma ocupação liderada pelo Movimento Nacional de Luta pela Moradia de Santa Maria.

A ideia do projeto, é trazer mais visibilidade a essa comunidade, a partir das questões históricas que envolvem o bairro que já possui 31 anos de existência. O diretor da produção, Paulo Tavares, relata: “O episódio foi montado através da visão dos protagonistas, pessoas que estavam lá quando a comunidade surgiu e se dispuseram a contar suas memórias sobre a região. Um deles foi Bruno Martins, condutor da narrativa que praticamente nasceu no local.”

O primeiro episódio da ´serie conta sobre o momento da ocupação e conquista dos terrenos. Imagem: divulgação TV Ovo.

Cidade de Lona tem recursos de acessibilidade, com tradução em libras, legendas descritivas, e legendas em português, inglês e espanhol. Este é o primeiro de uma série de três episódios, que marcam os 3 momentos da comunidade. Cidade de Lona conta sobre o momento da ocupação e da conquista dos terrenos. O segundo episódio, a ser produzido nos próximos anos, “Cidade de Madeira”, irá contar toda luta e desenvolvimento da comunidade. O terceiro e último episódio, “Cidade de Concreto”, vai mostrar a comunidade nos dias atuais.

A assessora de comunicação do projeto Por Onde Passa a Memória da Cidade 2022, Tayná Lopes, contou como foi participar da equipe do audiovisual: “Foi uma honra fazer parte desta equipe auxiliando nos bastidores e trabalhando na divulgação desta produção tão necessária, importante e democrática. Logo que o Paulo, diretor da série, lançou a ideia eu já achei incrível, porque ao trabalhamos com a Nova Santa Marta estaríamos direcionado o nosso olhar para o diferente, para uma região pouco pautada, excluída e por vezes lembrada apenas pelas fragilidades. Mas sabemos que a região é muito mais do que isso e assim seguimos o projeto. A cada ação que participo da TV Ovo cresço como pessoa e profissional, ainda mais quando penso nas produções audiovisuais de estilo documental, porque são elas que me lembram a essência da profissão que escolhi. Para mim a essência do jornalismo, da comunicação, é contar histórias, ouvir pessoas, vê-las ganhando espaço, tendo autoestima, se sentindo pertencentes e sendo vistas, tendo suas causas, lutas e trajetórias, tendo visibilidade e é partir de produções como o Cidade de Lona que vejo caminhos assim possíveis.”

A série Santa Marta conta ainda com dois episódios que serão produzidos. Imagem: divulgação TV Ovo

O episódio foi lançado com uma exibição no Bairro Santa Marta, no ginásio da escola marista e agora terá uma segunda exibição na Feira do Livro. Logo mais, também será disponibilizado no youtube. Mais informações sobre Cidades de Lona você encontra em clicando aqui.

Com a temática Jornalismo UFN: há 20 anos em pauta, ocorreu ontem o 2º Encontro com os Egressos, uma atividade referente às duas décadas de existência do curso na UFN. Os convidados da vez foram os jornalistas Tiago Nunes (RBS Caxias), Laura Gross (SBT-RS) e Gabriela Perufo (freelancer).

“Voltar, mesmo que por meio de vídeo, à sala da UFN, foi super importante por três motivos: primeiro porque vi professores que passaram lições importantes e que levo até hoje na minha rotina profissional. Segundo, porque passo por um momento de mudanças em minha trajetória enquanto jornalista, e ver onde tudo começou e todos os caminhos que trilhei desde que ingressei na UFN me dão mais confiança. E terceiro, porque fiquei feliz e orgulhosa em ver os alunos fazendo perguntas e curiosos sobre a profissão. Desejo que vivam muitas experiências na universidade e que sejam profissionais brilhantes em busca de um jornalismo cada vez melhor e mais humano., Ressalta a ex-acadêmica Gabriela Peruffo, formada em 2012.

Coordenador do curso, prof. Iuri Lammel, com os convidados da noite. Imagem: Luiza Silveiera / LabFEM

O encontro ocorreu de forma online para os convidados, mas presencial para os atuais estudantes de jornalismo. No bate papo, os ex-acadêmicos compartilharam as oportunidades que tiveram na universidade enquanto estudantes, o início da carreira, suas experiências como profissionais e os alunos também indagaram os convidados com suas dúvidas sobre o mercado de trabalho.

Ricardo Lopes, formado no ano de 2008, participou da noite de encontro: “Muito bom retornar onde eu me formei, resgatou as memórias afetivas pela universidade, relembrei dos professores e os ambientes daqui. O jornalismo da UFN me ensinou muita coisa da parte prática, quando terminei o curso estava preparado para o mercado de trabalho e hoje, mesmo depois de formado, me sinto parte da UFN.”

A cada mês há um novo encontro entre alunos e egressos. Imagem: Luiza Silveira / LabFEM

As comemorações dos 20 anos do curso seguem ao longo do ano e o terceiro encontro com egressos será em maio.

Com um jogo cheio de emoções do início ao fim, Franco Dal Bianco e Maxi Arce foram os grandes campeões do A1 em Santa Maria. No primeiro set, Tito Allemandi e Tolito Aguirre entraram melhores em quadra e venceram por 6/2. Já no segundo set a dupla número 1 começou quebrando o saque de Tolito, manteve o ritmo e conquistou por 6/4. No último e decisivo set, a dupla número 2 chegou a abrir vantagem por 5/2, mas Dal Bianco e Arce mostraram porque são os primeiros do ranking e levaram o jogo ao tie break e conquistaram o terceiro título seguido em 2023. 

Os campeões Maxi Arce e Franco Dal Bianco. Imagem: Aryane Machado

Diego Callegari, dono do Cesla, que promoveu o evento, conta como um torneio desse porte se tornou possível em Santa Maria: “Todo bom empreendedor é apaixonado por desafios. E eu como empreendedor, como brasileiro, como santamariense, fiz questão de trazer o evento pra cá, mesmo tendo riscos altíssimos. Nosso maior inimigo era o tempo, porque ou a gente pegava a oportunidade de fazer um evento grande desses em curto prazo, ou deixávamos pra outro país. Foi necessário apoio político, privado, colaboração das pessoas e patrocínio. Isso tudo foi fundamental, sem eles nada disso aconteceria. Então foram vários ingredientes para a gente fazer algo prazeroso para as pessoas.”

Abaixo você confere o cronograma dos próximos torneios.

Calendário de 2023 do A1 Padel.

“Muitas pessoas estão comemorando. Aumentou a gastronomia, rede hoteleira, turismo, mas para mim tem um valor imensurável, que é levar o nome de Santa Maria para o mundo inteiro. Hoje, a cidade é a capital mundial do padel. Então para mim, o que é mais importante, falando não como Prefeito mas como cidadão, é levar o nome da cidade para o mundo”, comenta o Prefeito Jorge Pozzobom, que esteve presente para prestigiar as quartas de final do evento. Além dele, outras autoridades estiveram no local, como o deputado estadual Beto Fantinel e o Secretário de Esportes e Lazer de Santa Maria, Gilvan Ribeiro. 

As quartas de final atraíram um grande público, contando com crianças, jogadores amadores, ex-jogadores e professores do esporte. Thaillan Marques, professor da modalidade em Caçapava do Sul, estava na arquibancada: “Para nós é um evento grandioso. É nosso dever prestigiar. O nível de jogo é muito alto, muitas trocas e volume de jogo. Vemos que os argentinos tem uma escola diferente, onde o jogo é muito mais trocado, muita bola sobre o corpo, então é um aprendizado para quem assiste. Eu, como professor, sempre que posso me faço presente, pois é uma oportunidade única de acompanhar grandes jogadores. Quanto mais eventos tiver assim melhor é para o esporte, mais vai crescer e mais pessoas vão praticar, assim como crianças, como vemos muitas delas aqui hoje. É o futuro do esporte brasileiro, para um dia chegarmos ao nível dos argentinos, com certeza é incentivando os mais novos”. 

Já na quadra, o brasileiro Marcello Jardim e seu companheiro Matias Del Moral foram eliminados do A1 padel, perdendo para a dupla número 4 do ranking, Diego Ramos e Agustin Torre, de 3/6 e 2/6. A torcida mais uma vez apoiou até o final, levando vuvuzelas para as arquibancadas.

Marcello Jardim entrando em quadra pelas quartas de final. Imagem: Aryane Machado

Resultados do dia: 

Adrian Pérez e Gonzalo Frete 4/6, 6/4 e 3/6 Juan De Pascual e Gonzalo Alfonso 

Dal Bianco e Maximiliano Arce 6/1 e 6/4 Maximiliano Sánchez e Andres Britos

Diego Ramos e Agustin Torre 6/3 e 6/2 Matias Del Moral e Marcello Jardim

Felipe Calleja e Tomas Posse 2/6 e 0/6 Leonel Aguirre e Adrian Allemandi

Nesta quarta-feira, ainda pelos 16 avos da competição, somente atletas estrangeiros entraram em quadra. Nas arquibancadas, era fácil achar amantes do esporte que vieram de cidades de fora como o Fernando Girardi, de Santa Catarina. “Sem dúvidas é muito amor pelo esporte, enfrentar uma estrada para aproveitar a oportunidade de estar presenciando jogadores profissionais dando aula de padel pra todo mundo. Gostamos muito do evento, é impressionante ver o nível técnico dos atletas”, destaca. 

Além do público que veio a Santa Maria acompanhar o torneio, Ana Luiza Dalpont, está na cidade para fazer a cobertura para a página no instagram @curtapadel, que tem mais de 11 mil seguidores e traz informações sobre o esporte, com foco nos jogadores brasileiros. Ela ressalta que “O padel é um esporte muito popular nos países que falam a língua espanhola e, sempre que eu ia atrás de informações sobre o esporte, acabava encontrando só em espanhol, aí tivemos a ideia de trazer isso para o português, mas de uma forma descontraída para passar as atualizações”. 

Os vencedores do último jogo do dia, Yain Melgratti e Santiago Frugoni, em quadra. Imagem: Luíza Maicá Gervasio.

Nesse segundo dia, os jogos começaram com a disputa entre Mateo Rivero e Lucas Santino, que foram derrotados em três sets por Javier Reiter e Julian Leite em 6/7, 6/4 e 0/6. No jogo seguinte, a dupla argentina Felipe Calleja e Tomas Gordillo venceu Rodrigo Santellan e o espanhol Alejandro Perez por 6/1 e 6/2. Encerrando a manhã, a dupla Adrian Pérez e Gonzalo Frete desclassificaram os latinos Higor Ensslin e Alejo Gimenez (Pato) por 3/6 e 4/6.

Os jogos da tarde, assim como os da manhã, iniciaram entre argentinos, com a vitória de Juan Andrada e Juan Dip sobre Matias Gonzales e Francisco Maier por 6/7, 6/2 e 6/4. No 5º jogo do dia, a dupla espanhola Daniel Dopazo e Rodrigo Santin foram desclassificados pela dupla Federico Chiostri e Pablo Barrera por 2/6 e 0/6. Encerrando os 16 avos da competição, Yain Melgratti e Santiago Frugoni eliminaram Dylan Cuello e Joaquin Gaitam por 6/1 e 6/4.

Amanhã às 9 horas da manhã, começam as 8° de final da competição. O atleta brasileiro Marcelo Jardim entra em quadra em busca da classificação. 

Texto de Aryane Machado e Luíza Maicá Gervasio, estudantes do 1º semestre do curso de Jornalismo da UFN.