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Nathaly Penna

Imagem gerada com recurso da IA. Foto: Freepik

Antigamente, quando era preciso escolher um corte de cabelo, as pessoas procuravam em revistas os modelos usados por atrizes e celebridades. Para saber como se vestir sem sair de moda, bastava folhear a revista até a parte dos desfiles e analisar cada look. Hoje em dia, as coisas ficaram mais modernas e práticas: basta um vídeo viralizar no TikTok ou uma foto ser postada no Instagram e pronto, está lançada uma nova tendência. Roupas, acessórios e até jeitos de se vestir se espalham rapidamente. Mas será que estamos realmente escolhendo nosso estilo ou apenas copiando o que vemos nas redes?

Isso é algo que vem de muito antes — a prática de buscar inspiração em revistas já reforçava a ideia de que “nada se cria, tudo se copia”. No entanto, as redes sociais mudaram completamente a forma como lidamos com a moda. De um lado, há pontos positivos: hoje, qualquer pessoa pode mostrar seu estilo, influenciar outras e até criar novas tendências. Isso dá mais visibilidade à diversidade e ajuda a romper padrões antigos.

Além disso, os números mostram o impacto dessa influência: segundo pesquisa do Sebrae de 2023, 73% dos brasileiros já realizou compras influenciados por conteúdos nas redes sociais. Isso revela como o ambiente digital se tornou um verdadeiro influenciador de consumo.

Por outro lado, essa liberdade esconde uma nova forma de pressão. Quando todo mundo segue o que está em alta e quem decide manter seu estilo próprio pode se sentir excluído. A vontade de agradar e “estar por dentro” acaba apagando o gosto pessoal.

Diante disso, é importante refletir: estamos escolhendo nossas roupas porque gostamos ou porque queremos aprovação? A moda é uma forma de expressão, não de comparação ou obrigação. Encontrar um estilo próprio, mesmo com tanta influência externa, pode ser um ato de liberdade. Usar o que gostamos e o que combina com a nossa personalidade é mais importante do que agradar o algoritmo.

No fim, a pergunta que fica é: você se veste para se sentir bem ou para ganhar curtidas?

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

A  prática regular de exercícios físicos traz benefícios significativos para o corpo, mas o impacto que tem na saúde mental vem ganhando cada vez mais destaque. 

Para a saúde e a longevidade ativa, o fortalecimento das pernas é fundamental. Além disso, é um indicador útil para avaliar se alguém está se exercitando o suficiente para manter a mente em boa forma, garantir melhor mobilidade e resistência no dia a dia, proteger contra quedas — que são comuns em idosos — e ajudar a prevenir o envelhecimento cognitivo.

Os exercícios aeróbicos, como caminhar ou correr, aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro, melhorando sua oxigenação e nutrição, prevenindo quedas e fraturas e, segundo um estudo publicado no no British Journal of Sports Medicine no ano de 2024, reduzem em cerca de 35% o risco de desenvolver demência em pessoas que praticam atividades físicas regularmente, mesmo aquelas com histórico genético. 

Conheça mitos e verdades sobre retenção de líquidos. Foto: Uol Noticias

De acordo com Higor Caldato, psiquiatra especialista em psicoterapias e transtornos alimentares, em declaração ao G1, o exercício físico é um grande aliado no cuidado com a saúde mental e também no tratamento de transtornos emocionais. Ele sugere, ainda, que a prática pode contribuir para a melhora da memória em idosos saudáveis. 

Para Liodema Silveira, aposentada de 78 anos que pratica exercícios físicos regularmente, todas as atividades físicas são benéficas para a saúde, especialmente para o cérebro, pois a mente é uma importante aliada. Ela relata que há diversas formas de se exercitar: quem não gosta de musculação pode preferir pilates ou outras atividades mais dinâmicas. Liodema ressalta que não é apenas a prática de exercícios que contribui para a saúde; a alimentação e o bem-estar também são fundamentais para uma vida longa e saudável. 

Segundo dados da revista suíça Gerontology, exercícios moderados, que atinjam 70% da frequência cardíaca máxima, são essenciais para manter o cérebro saudável, pois garantem que o oxigênio e os nutrientes cheguem de maneira mais eficiente às áreas diretamente ligadas às emoções, auxiliando na formação de novos neurônios. 

  • Matéria produzida na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025, pelas acadêmicas de Jornalismo Andressa Rodrigues e Nathaly Penna. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.