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Santa Maria, RS, Brazil

Destaque

O mundo em duas rodas: moto clubes de Santa Maria 

No Brasil, existem aproximadamente 4 mil moto clubes. Em Santa Maria e região essa cultura é muito presente, existem diversos moto clubes, com suas próprias ideologias, regras e costumes.   

O impacto do TikTok na Indústria Musical

A popularização global do aplicativo trouxe mudanças drásticas para diversos setores do entretenimento, entre elas a indústria musical. Segundo um relatório divulgado pela própria plataforma, o TikTok impulsiona a descoberta de músicas globalmente.

A Constelação Familiar como prática complementar

Conhecida como uma prática integrativa e complementar, a constelação familiar é uma terapia alternativa que tem como objetivo auxiliar os indivíduos a superarem traumas do passado e fazer com que sejam descobertos novos propósitos de vida.

O abuso que poucos veem na Indústria de Hollywood

Durante décadas, relatos de abusos sexuais, coerção e exploração de poder têm dominado Hollywood, a maior indústria de entretenimento. O USA TODAY revelou que 94% das mulheres na indústria do cinema já sofreram alguma forma de

O Brasil, país riquíssimo culturalmente e de proporções continentais, tem experimentado ao longo de sua história um crescimento populacional marcado por diferentes fases. Desde os primeiros registros históricos até os dias atuais, as diferentes regiões do país influenciaram diretamente diversos aspectos econômicos. 

Desde o início do século XX, o Brasil tem testemunhado um avanço significativo em sua estrutura populacional, refletindo transformações sociais, econômicas e políticas ao longo de décadas. 

Imagem: Freepik

Início do Século XX 

No início do século XX, o Brasil tinha uma população estimada em cerca de 17 milhões de habitantes. A urbanização começava a ganhar ritmo, principalmente nas capitais e nas regiões litorâneas. Entre as décadas de 1940 e 1970, o Brasil teve um grande crescimento populacional, caracterizado pela redução das taxas de mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida, o que resultou em um rápido aumento na população. Poderíamos tratar este caso como um “boom demográfico”. 

Anos 80 e 90

A partir dos anos 80, o país entrou em um período de transição demográfica, marcado pela diminuição das taxas de natalidade e pelo envelhecimento da população. A urbanização continuou a se expandir rapidamente, com grandes quantidades de habitantes migrando das áreas rurais para os centros urbanos em busca de melhores oportunidades econômicas. 

Imagem: Freepik

Século XXI 

No início do século XXI, as taxas de crescimento populacional diminuíram, refletindo tendências globais de urbanização e mudanças nos padrões sociais. Questões como a distribuição desigual da população pelo território nacional e desafios relacionados à infraestrutura urbana e serviços públicos se tornaram mais evidentes. Atualmente, o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, com aproximadamente 213 milhões de habitantes. 

Fatores Determinantes

Vários fatores influenciam o crescimento populacional no Brasil, incluindo:

Taxa de fecundidade: Apesar da queda, algumas regiões do Brasil ainda apresentam taxas de fecundidade mais altas, o que impacta diretamente no crescimento populacional.

Migração: Movimentos migratórios internos e internacionais têm impacto na distribuição da população pelo território brasileiro.

Urbanização: O crescimento das cidades e a urbanização acelerada têm impacto direto na densidade populacional e nas condições de vida.

Produção própria / fonte IBGE

Século XXI 

No início do século XXI, as taxas de crescimento populacional diminuíram, refletindo tendências globais de urbanização e mudanças nos padrões sociais. Questões como a distribuição desigual da população pelo território nacional e desafios relacionados à infraestrutura urbana e serviços públicos se tornaram mais evidentes.

 Atualmente, o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, com aproximadamente 213 milhões de habitantes. Embora as taxas de crescimento populacional tenham diminuído nas últimas décadas, o país ainda enfrenta desafios significativos relacionados à distribuição demográfica desigual e às disparidades regionais.

O crescimento populacional traz consigo uma série de desafios e implicações para o Brasil:

Infraestrutura: A demanda por infraestrutura urbana, como habitação, transporte e serviços públicos, aumenta com o crescimento populacional.

Educação e saúde: Garantir acesso adequado à educação e saúde para uma população em crescimento é crucial para o desenvolvimento social e econômico.

Sustentabilidade: O crescimento populacional impacta os recursos naturais e o meio ambiente, exigindo políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável. 

Imagem: freepik 

Perspectivas Futuras

As projeções demográficas indicam que o Brasil continuará crescendo. A implementação de políticas públicas eficazes, que promovam o planejamento familiar, a melhoria das condições de vida nas áreas rurais e a redução das desigualdades regionais, será essencial para enfrentar os desafios futuros.

Em geral, o crescimento populacional do Brasil é um fenômeno complexo que reflete não apenas as mudanças demográficas, mas também os desafios e oportunidades de uma nação tão grande e diversa e em constante transformação.

Para mais dados estatísticos e informações sobre a população brasileira acesse este link. 

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Em mundo cada vez mais tecnológico, as vendas online apresentam uma crescente constante, disparando no mercado de e-commerce e causando uma baixa nas vendas dos comércios locais. 

por Andressa Rodrigues

Existem inúmeros caminhos que podem ser seguidos, tanto para comércios grandes quanto para pequenos que auxiliam a adaptação para o mundo digital. Nos últimos anos, o crescimento do comércio online transformou de forma significativa a maneira que as pessoas compram e vendem produtos. Essa possibilidade trouxe conveniência para os consumidores, mas também impactou profundamente o comércio local. A relação entre o e-commerce e o comércio local apresenta tanto desafios quanto oportunidades para os comerciantes tradicionais. 

O mercado online conta com marcas gigantescas, que possibilitam consumidores ao redor do mundo com acesso a uma variedade de produtos, com diversas vantagens e comodidades. Muitas vezes com preços de melhor custo benefício que o comércio local. Isso levou a uma mudança no comportamento de compra dos consumidores, com muitos optando pela facilidade das compras online em detrimento das visitas físicas às lojas locais. Como resultado, pequenos comerciantes têm enfrentado desafios. A concorrência acirrada e a necessidade de investir no digital têm sido um impasse para transpor aos negócios locais. Além disso, a falta de conhecimento e recursos financeiros para desenvolver plataformas de e-commerce eficientes tem sido difícil para muitos comerciantes.

Nos últimos anos no Brasil, houve faturamento de R$ 150.82 bilhões do e-commerce no em 2021, R$ 169.59 bilhões em 2022 e R$ 185.70 bilhões em 2023 (dados  ABComm Forecast). Esses números comprovam o crescimento do e-commerce, e a influência que essa ferramenta tem no comércio local.  Cabe aos comerciantes locais aproveitar as novas tecnologias e usá-las como auxílio para crescer suas vendas.

Fonte: ABComm Forecast

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Jaquetas de couro, motocicletas Harley Davidson, uma atitude rebelde e uma paixão pelo rock ‘n’ roll. Essas características são frequentemente associadas aos moto clubes. No entanto, será que esses estereótipos capturam a verdadeira essência dessas comunidades? No Brasil, existem aproximadamente 4 mil moto clubes. Em Santa Maria e região essa cultura é muito presente, existem diversos moto clubes, com suas próprias ideologias, regras e costumes.   

Do hobby à fundação do Motoclube Oigaletêporquera!

Rafael Porto, Luan Hollas, Cris e Osório Quevedo, membros do oigaletêporquera! presentes do encontro do clube
Membros do moto clube Oigaletêporquera! Foto: Rubens Miola Filho.

“Começou de brincadeira, quando eu era moleque”, revela Osório Quevedo, 36 anos, fundador do moto clube Oigaletêporquera!. “Eu desenhava brasões, nada parecido com o que temos hoje, mas a ideia já estava lá. Sempre estive próximo de motos, minha família sempre teve, pais, tios, todo mundo tinha. No meio dessa cultura de moto, acabei pegando gosto pela coisa”. Junto de dois amigos, Quevedo criou um brasão no computador: “Criei usando o Paint ainda no Windows XP. Fui o primeiro presidente. No começo foi por idade, por eu ser o mais velho, comecei como presidente”, revelou. 

O clube progrediu e evoluiu ao longo do tempo, chegando a incluir as parceiras de alguns membros. No entanto, de acordo com o fundador, essa tentativa não foi bem-sucedida na época. Isso resultou na dissolução de metade do grupo, o que exigiu uma reestruturação completa, com a criação de novas regras e a construção de bases sólidas, tudo isso visando o futuro do MC.

Prospects: o caminho para entrar em um moto clube 

Osório Quevedo, fundador do Oigaletêporquera!
Osório Quevedo, fundador do Oigaletêporquera! Foto: Rubens Miola Filho.

Antes de ser aceito em qualquer moto clube, os candidatos devem passar por um período de avaliação que, geralmente, varia de seis meses a um ano, embora essa duração possa variar de um moto clube para outro. Durante esse período, os aspirantes a membros são conhecidos como ‘Prospects,’ uma abreviação de ‘Pretendente a Participante’ ou ‘Pouca Prática’. É nesse estágio que o moto clube avalia se o indivíduo possui o perfil e o comprometimento necessários para se tornar um membro efetivo.Para se tornar um membro do Oigaletêporquera!, o candidato deve, inicialmente, possuir uma CNH e uma moto de qualquer cilindrada, além de participar dos encontros promovidos pelo clube, permitindo que os membros conheçam melhor o perfil do interessado. “Participa do rolê. Vamos ver como é que ele se comporta. Vamos ver como se comporta bêbado também, pois se tu briga, tchau pra ti. Então, ele fica ao menos um ano em avaliação, e após isso, é votado se entra ou não. Essa decisão tem que ser unânime; caso alguém vote contra, ele permanece mais um tempo sob avaliação até mudar o comportamento que o impediu de entrar”,  explica Quevedo. 

Sob nova direção

Dentro do mundo do moto clube é muito comum a divergência de ideias, ora positiva, ora conturbada. Em um ambiente em que a hierarquia comanda a maioria das decisões, às vezes é melhor dar dois passos para trás e seguir com a amizade do que acabar em um clube de um homem só. É o que explica o vice-presidente do moto clube, Rafael Porto, sobre as novas mudanças dentro do MC: “o antigo presidente estava fazendo coisas que estavam desagradando os membros do clube e  nós estávamos sendo mal vistos por outros moto clubes da cidade. Então ocorreu uma “treta” interna onde o antigo vice-presidente saiu do clube e nós fomos atrás da cabeça do presidente.” Rafael explica que como resultado disso, o presidente daquela época foi destituído do cargo e temporariamente impedido de usar o colete. Como consequência, os membros do clube elegeram novos líderes, com Luan Hollas assumindo a presidência (03 na hierarquia) e Rafael ocupando a posição de vice-presidente (07 na hierarquia).

Colete do moto clube. Segundo Quevedo, a logo foi feita no computador usando o programa paint. Após passar por ajustes este é o estado atual do símbolo do clube.
 Apenas os membros que tem colete fechado
Foto: Rubens Miola Filho.

Na antiga gestão a hierarquia era decidida por antiguidade. Então os membros mais antigos eram os que ocupavam os cargos mais altos no clube. “Não havia cargos. Os membros eram apresentados como 01, 02, 03 e assim por diante” relata o atual vice-presidente.

A nova liderança implementou um conjunto de novas regras enquanto preservava as eficazes, resultando em uma maior coesão interna e uma relação mais harmoniosa com outros grupos da cidade. O vice-presidente afirma que as regras detalhadas são compartilhadas apenas com aqueles interessados em se juntar ao clube, mas adianta que a essência é simples: “É simples. É só saber conviver em sociedade”. 

Desejo de viajar

Liberdade e irmandade são os dois principais aspectos de um moto clube. Inspirado nisso, Douglas Petry de Andrade fundou, em 2010, o moto clube Wanderlust Society. “O brasão do clube é composto por uma caveira, que significa igualdade, e asas, que representam liberdade. O nome é relacionado ao sentimento de inquietude, o desejo de viajar. Isso que significa “Wanderlust”, alguém que tenha vontade de rodar, de sentir a liberdade da estrada.”, revela Petry. Isso não quer dizer que o membro do moto clube não tem obrigações. Petry também explica a dificuldade de entrar e a responsabilidade de estar no Wanderlust Society: “Para entrar, tu tem que ser notado, convocado por nós. Deve seguir um perfil. Esse perfil não é específico, é mais implícito, como um sentimento que temos. Quanto mais alguém é pressionado, mais essa pessoa mostra quem é de verdade”.

Douglas Petry de Andrade é presidente e fundador do Moto Clube, Wanderlust Society.
Também é mecânico de motos e possui uma oficina especializada na marca Harley Davidson.

A palavra Wanderlust não possui tradução literal para o português. É composta pelas palavras Wander (vagar, viajar) e Lust (desejo, luxúria). O significado, portanto, é “desejo de viajar”, algo que Petry define como “a inquietação, a necessidade de rodar”. Rodar é a definição dos motoristas para suas viagens, seja qual for a distância delas. 

A sede do moto clube em questão funciona também como bar. Petry esclarece que o local é território neutro entre todos os moto clubes: “A sede pertence ao moto clube, fazemos sede aberta duas vezes por semana para divulgar a cena, a cultura biker. O pessoal vem aqui, toma um chopp, come uma carne, e convive com esse meio, tanto pela parceria quanto pra divulgar a cultura. Até mesmo para quebrar alguns paradigmas. Existe de tudo dentro dessa cultura”. 

Moto clube x Moto grupo

Símbolo do Wanderlust Society.
Foto: Rubens Miola Filho.

Apesar da semelhança dos nomes, os dois não são a mesma  coisa. O Moto Clube possui uma organização formal registrada legalmente, com estatutos, regras e procedimentos. Possui uma hierarquia clara com líderes e cargos definidos, como presidente, vice-presidente, secretário e tesoureiro. A adesão a um moto clube implica um compromisso mais profundo e duradouro, com membros esperados para cumprir obrigações e participar de atividades regulares do clube. Ao passo que um Motogrupo é menos formal, com uma estrutura flexível e menos hierarquizada, envolvendo um compromisso menor, permitindo que os membros escolham quando e como participar das atividades. O foco principal é em passeios de moto, eventos sociais e amizade. “Os dois são sérios, mas tem diferença. Por exemplo, tu anda de moto e a tua esposa tá sempre contigo, ela ganha um colete. Mesmo sem saber dirigir. Eu acho isso estranho. Pra mim só tem colete quem pilota “, afirma Quevedo. 

Importância do Moto Clube para a vida

Sede do Wanderlust Society. As iniciais na parede indicam o nome do clube.
Foto: Rubens Miola Filho.

David Alexandrino tinha um pé atrás com moto clubes, mas quando entrou em contato com o Wanderlust Society, sua perspectiva mudou: “A sensação é de total orgulho. O cara se sente abraçado por um grupo, com valores como lealdade e caráter. Antes eu achei que seria algo que fosse implantar dogmas, me fazer seguir um padrão, mas é algo que me deixa completamente liberto para ser como sou. Me sinto parte de uma unidade, não é algo que me priva de nada”. David irá se despedir de Santa Maria por tempo indeterminado, e onde quer que esteja, levará consigo o Wanderlust.

Para Quevedo, a importância de ser membro de um moto clube reside na sensação de união e pertencimento, algo que ele não experimentou ao longo de toda a sua vida e somente encontrou dentro do MC.“Faço parte de um role. Eu sou importante ali, sou alguém. Fora dali eu não sou bosta nenhuma, ali eu sou alguém,” relata

 Porto afirma que a importância do MC só fica atrás da família e do trabalho. Ele descreve a sensação de andar de moto como uma fonte de grande alegria e fraternidade, algo que ele jamais trocaria por um carro.“Se eu  tô de moto, eu tô de colete. No dia a dia, indo e voltando do trabalho, ninguém é obrigado a usá-lo, mas eu o visto porque, se estou na moto sem ele, sinto-me como se estivesse pelado”,  afirma em tom descontraído. 

Moto clubes 1%

     Infelizmente, crime e violência nos moto clubes não são apenas coisas de filme. Embora grande parte não possua esses laços, existem aqueles que desafiam a lei como parte de sua manifestação de si. Esses moto clubes são conhecidos pela nomenclatura “1%” que tem origem nos Estados Unidos. Em 1947, após um encontro de motociclistas que foi mal visto pela sociedade da época, a American Motorcyclist Association (AMA) declarou que “99% dos motoclubes são bons, decentes e respeitam a lei”. O 1% passou a ser usado para descrever moto clubes “fora-da-lei”. 

Os 1% tem regras muito estritas quanto a saída de membros. Muitos não permitem a saída ou não permitem que o indivíduo volte a ingressar em outros clubes.
Foto: Ian Lopes

De acordo com o artigo One Percent bikers clubs: A description de Tom Baker, publicado em 2005: “[…]As pesquisas do 1% são limitadas […] O mundo dos clubes 1% é secreto e perigoso”. Também por essa razão, nenhuma fonte desses moto clubes aceitou participar desta reportagem. No entanto, é um erro demonizar estes clubes, que também compartilham dos ideais de lealdade e liberdade. Muitos deles realizam ações beneficentes e são importantes agentes do bem estar social do meio onde estão inseridos. A denominação adicional apenas eleva o grau de seriedade do pacto formado com o Clube. 

Ouça aqui o Podcast Pauta Fria sobre os grupos 1%, com a narração de Miguel Cardoso.

Além de duas rodas e um colete

De fora da lei até  uma irmandade que compartilha o amor pelo motociclismo, os moto clubes só crescem no Brasil, isso faz com que os integrantes reflitam sobre o futuro. “Cara, eu não tinha a dimensão que isso ia tomar. Hoje, eu me considero muito mais diplomata. Um moto clube não é só tu, então tu tem que fazer com que as pessoas se inspirem naquilo e queiram fazer parte “, afirma Petry. Enquanto uns buscam diplomacia para alcançar o equilíbrio pessoal e para manter ambiente harmonioso, outros buscam a ampliação do MC e planejam finalmente ter uma sede própria. “Não é algo que vamos fazer de imediato, por enquanto usamos espaços emprestados para fazer nossos encontros, mas é algo que estamos nos planejando para fazer em breve” afirma Porto. 

Fechamento de colete de David Alexandrino no Wanderlust Society.
Foto: Rubens Miola Filho.

Em suma, motociclismo é o fio implícito que une aqueles que compartilham do mesmo desejo de liberdade. Douglas Petry define como: “Tu abrigar alguém que tu nem conhece, mas tu sabe que pode confiar. Também é o pertencer ao mundo, viajar de carro é assistir a paisagem e o ambiente, mas de moto tu faz parte desse ambiente, seja chuva, sol, neve. Tu faz parte desse mundo. Um componente que conecta com isso”. Partilhar desse apoio e constituir o mundo que o cerca é o que almeja o motociclista. Por essa razão. muitas pessoas de fora podem entender de forma equivocada o que se passa dentro do mundo de colete e duas rodas, é algo distante da pressa do mundo em que vivemos.

Aqui estão algumas imagens adicionais de ambos os clubes para você conferir.

Reportagem produzida por Rubens Miola Filho e Ian Lopes na disciplina de Narrativa Multimídia do curso de Jornalismo, no 2º semestre de 2023, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Podcast gravados na disciplina de Jornalismo em Mídia Sonora, pelo acadêmico Miguel Cardoso, sob supervisão da professora Sione Gomes.

Edição deste ano terá como foco ajudar a retomada de geração de renda dos gaúchos. Imagem: Divulgação/Feicoop

A 30ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), inicia na próxima sexta-feira, dia 12 de julho. O evento terá a abertura oficial às 16h, e segue até domingo, 14, com encerramento às 18h. Desde o início desta semana equipes trabalham na montagem da estrutura da Feira, que espera um público de 150 mil pessoas.  As bancas dos expositores funcionarão das 7h às 19h durante os três dias de evento. Entre os empreendimentos estão bancas de artesanato, agroindústria, floricultura, horticultura, panificados e doces.

Na edição deste ano, foram aproximadamente 500 inscritos, entre expositores e promotores de atividades culturais. A Feicoop terá como foco ajudar na retomada de geração de renda dos gaúchos, após a tragédia climática que arruinou o estado. A Feira receberá pessoas e grupos de lugares que foram fortemente atingidos pelas chuvas, como distritos de Santa Maria, municípios da Quarta Colônia, Serra Gaúcha e Região Metropolitana. “Já que muitos foram afetados diretamente pelas enchentes e outros ficaram dois meses sem poder comercializar seus produtos, fizemos uma busca ativa por essas pessoas para que elas participassem”, comenta José Carlos Peranconi, coordenador do projeto.

Desde 1994, a Feicoop movimenta a economia local e valoriza a agricultura familiar por meio da comercialização de produtos, oficinas e seminários formativos, que atraem pessoas de diferentes lugares do Brasil e até de outros países. A Feicoop é promovida pelo projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, e tem o apoio da prefeitura, do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Para dúvidas e mais informações sobre o evento, o contato com a organização da Feicoop pode ser via o e-mail feicoopsantamaria@gmail.com, pelo Facebook ou os perfis de Instagram @ofeiraocolonial e @redeesperancacooesperanca, e também pelo telefone: (55) 99974 4567.

Confira a programação:

Sexta-feira, 12 de julho de 2024

– 7h – Alvorada Festiva

– 7h às 19h – Comercialização Direta nos Stands (Território da 30ª FEICOOP)

– 13h: Seminário – Reconstruindo as cidades, Promovendo o desenvolvimento Sustentável. Local: Sala Paul Singer

– 14h: Seminário – O impacto das mudanças climáticas na segurança alimentar no Rio Grande do Sul. Local: Palco da FEICOOP. Coordenação

– 14h: Seminário – Ética Planetária e Desigualdade: reflexões sobre meritocracia e justiça social. Local: Lonão Autogestão – Parque da Medianeira 

– 14h às 15h: Oficina – Lojas Virtuais: uma opção para a comercialização da economia solidária? Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira 

– 15h: Oficina – Educação Financeira para mulheres empreendedoras. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 1.

– 15h30 MÍSTICA DE ABERTURA

– 16h ABERTURA OFICIAL DA 30ª FEICOOP. Local: Palco da Feira – Parque da Medianeira

Observação: Neste horário não haverá Seminários, oficinas e atividades formativas. Todos são convidados para participar da abertura oficial.

Sábado,13 de julho de 2024

– 7h – Alvorada Festiva

– 7 às 19 h – Comercialização Direta nos Stands (Território da 30ª FEICOOP)

– 07 às 19h: Exposições: Mostra Cultura Viva 20 anos – Ponto de Cultura e Mostra 30 anos FEICOOP – Projeto Esperança/Cooesperança, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM e Instituto Federal Farroupilha.

– 08h30 às 12h: Seminário – Escola Estadual de Fé e Política “Encantar a Politica”. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Auditório 

– 09h: Oficina – Só risos: Orientação de Higiene Bucal. Local: Lonão IFFAR e UFSM.

– 9hs às 12h: Seminário – Bancos Comunitários como ferramentas para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Local: Sala Paul Singer

– 9h30: Audiência Pública – O Projeto de Lei 104/2023 e a Política Pública de Bioinsumos, Agricultura Regenerativa e Sustentável. Local: Lonão Solidariedade – Parque da Medianeira.

– 9h30 às 12h: Seminário – IV Conferência Nacional e a Reconstrução das Políticas Públicas de Economia Popular Solidária. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 1.

– 09h30m às 12h: Seminário – Economia Solidária: Experiência de Empoderamento Econômico a partir da prática Antirracista. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira

– 10h: Reunião – Encontro de Servidores da Rede Federal e das Universidades Federais que atuam no campo da Economia Solidária. Local: Lonão IFFAR e UFSM.

– 10h30: Seminário – Troca de experiências entre grupos participantes de CSAs. Princípios da CSA e da agroecologia, consumo consciente e aproximação do campo com a cidade. Local:  Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 4.

– 13h30: Oficina – Abayomi: Resgatando a memória e celebrando a cultura afro-brasileira. Local: Mostra IFFAR e UFSM

– 13h30: Seminário – Boas práticas em educação Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Auditório.

– 14h: Reunião – Frente de Economia Solidária da Teia dos Povos. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão B, sala 5.

– 14h: Reunião – Uma Mulher Fazendo História: Irmã Lourdes Dill e a Economia Solidária em Santa Maria. Local: Mostra IFFAR e UFSM

– 14h: Oficina – Encontro entre Saúde Mental e Economia Solidária na FEICOOP: Experiências no Corre. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão C, Sala 9.

– 14h: Seminário – A segurança alimentar e nutricional sustentável no contexto de crise climática e catástrofes. Local: Lonão Autogestão – Parque da Medianeira

– 14h: Seminário – Economia Solidária no Rio Grande do Sul: Contribuições das Universidades e Institutos Federais. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira.

– 14h às 15hs: Oficina – Chegou Maricá! Desenvolvimento com afeto e solidariedade! Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão B, Sala 5.

– 14h às 16hs: Roda de Conversa – Cultura Viva. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Sala 14, Multiuso.

– 14h às 16hs: Oficina – Como organizar e manter um grupo de Consumo Responsável: Uma estratégia diante das emergências climáticas. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 2.

– 14h às 16h30m: Seminário – Sistema Nacional de Finanças Solidárias – SNFS. Local: Sala Paul Singer

– 14h30m às 17h: Oficina – Encontro de Saberes e a Importância do Reconhecimento dos Mestres de Saberes. Local: Escola Estadual Irmão José Otão, Salão de Atos.

Domingo,14 de julho de 2024

– 7 hs – Alvorada Festiva

– 7h30 às 18 h – Comercialização Direta nos Stands (Território da 30ª FEICOOP)

​07 às 19h: Exposições: Mostra Cultura Viva 20 anos – Ponto de Cultura e Mostra 30 anos FEICOOP – Projeto Esperança/Cooesperança, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM e Instituto Federal Farroupilha.

– 09hs às 12h: Palestra – Políticas Públicas para Agricultura Urbana e Periurbana e de Promoção de Alimentação Adequada e Saudável (Cozinhas Comunitárias e Cozinhas Solidárias). Local: Lonão Autogestão – Parque da Medianeira.

– 10h: Roda de Conversa – Relato de Experiências: Hortas Comunitárias, Hortas Escolares e Hortas Prisionais. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira.

– 09h às 11h: Oficina – Ancestralidade e o Caminho do Coração. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira

– 09h às 11h: Oficina – Debater e Refletir sobre os 20 anos da Cultura Viva. Local: Escola Estadual Irmão José Otão

-09h às 11h: Oficina – Agrofloresta Agroecológica. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 1.

– 14h: Seminário – Solidariedade Real e Radical para Enfrentar as Injustiças Climáticas. Aliança Preta, Indígena e Popular na Luta por Terra e Território. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira.

– 18h – Encerramento Oficial dos Eventos Internacionais do Cooperativismo,  Agricultura Familiar e Economia Solidária de 2024

– Leitura da Carta da 30ª FEICOOP

– Lançamentos dos Eventos Internacionais da FEICOOP de 2025.

Relatos de avistamento de ovnis e abduções são contados ao redor do mundo há anos, inspirando filmes, documentários, obras literárias, animações, entre outras, sempre deixando muitas pessoas interessadas pelo tema. Entre alguns dos entusiastas ávidos pelo assunto encontram-se os ufólogos, que estudam os fenômenos relacionados a todos estes aspectos e muitos outros. 

Placas que simbolizam objetos voadores não identificados podem ser encontradas sinalizando lugares conhecidos pelo turismo ufológico. Foto: E.T Caçapavano

Estes estudiosos apaixonados pelo céu não tem uma formação específica. Para eles serem reconhecidos pela comunidade ufológica é necessário ter uma formação escolar e letramento mínimos, visão holística, vasto conhecimento literário sobre o tema e de outras ciências. Também é comum que os pesquisadores tenham conhecimentos sobre matemática, ótica, aerodinâmica, engenharia, física, química, entre outras. Há uma necessidade de momentos de estudo e de dedicação onde existe uma demanda de participação em congressos, palestras, viagens e investigações.

Ao longo dos séculos, os relatos e histórias são muitas, mas alguns dos mais relevantes ocorreram no final do século XIX e início do XX onde a questão da vida extraterrestre já era apresentada em livros. O astrônomo Percival Lowell foi um dos escritores que  descreveu em suas obras uma hipotética civilização marciana avançada: ‘Mars’ (1895) e ‘Mars and Its Canals’ (1906). Já a publicação ‘A Guerra dos Mundos’ de H. G. Wells trata sobre uma invasão marciana ao nosso planeta. Os  jornais, revistas em quadrinhos e programas de rádio também já trataram sobre o assunto, como a transmissão realizada em 1938 nos Estados Unidos dramatizando o livro ‘A Guerra dos Mundos’, que gerou pânico ao ser confundida pelos ouvintes com um ataque real de alienígenas marcianos e filmes do seriado Flash Gordon (1936) com extraterrestres do planeta Mongo.

Galeria de fotos com notícias e partes da encenação de ‘A Guerra dos Mundos’. Fotos: Arquivo digital

No Brasil, os primeiros exemplares de ficção científica que tratam esta temática foram ‘O Doutor Benignus’ (1875) de Augusto Emílio Zaluar, ‘A Liga dos Planetas’ (1923) de Albino José F. Coutinho e ‘O Outro Mundo’ (1934) de Epaminondas Martins. Porém, os extraterrestres de Orson Welles não foram noticiados apenas nos jornais americanos, aparecendo também nos noticiários do Rio de Janeiro informando sobre o pânico provocado pela transmissão de A Guerra dos Mundos. O Diário da Noite, em sua primeira página de 6 de dezembro de 1938, noticiou ‘Susto Incrível Por Todo o País’. O Correio da Manhã publicou em sua terceira página: ‘A Guerra dos Mundos – Momentos de Pavor…’. Em São Paulo, a Folha da Manhã publicou: ‘Intenso pânico provocado nos Estados Unidos pela irradiação de A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells’.

O ufólogo Fred Morsch é autor, produtor, apresentador e pesquisador. Ele afirma que o tema já é pesquisado no Brasil. Segundo registros do Arquivo Nacional o país teve ao menos 743 casos de avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (Óvnis) entre 1952 e 2016. Morsch comenta que uma das principais iniciativas do turismo ufológico são os congressos e seminários. “É onde os pesquisadores vão expor seus trabalhos”, conta ele. Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Piauí e Rio Grande do Sul são estados reconhecidos pelo turismo ufológico. Para o pesquisador, esses lugares se tornam turísticos por conta de fenômenos inexplicáveis. “Principalmente os fenômenos aéreos que são  atípicos e não explicados pela ciência. Hoje há várias iniciativas no país, onde são organizados congressos, em que fazemos vigílias, para ver se conseguimos observar alguma coisa e também trocar informações e conhecimento”, explica.

O ufólogo pensa que o estudo das vidas extraterrestres não é recebido pelo público da forma esperada pelos entusiastas, tanto no país quanto fora. Para ele, a recepção e busca sobre o tema pode variar de acordo com as culturas. “Algumas pessoas são mais céticas, outras acreditam mais, acredito que hoje elas estão aceitando mais e começando a tentar entender que não estamos sozinhos no universo”, comenta. O estudioso considera que o tema está crescendo positivamente e sendo mais respeitado.

As forças armadas brasileiras, ao longo dos anos, confirmaram alguns incidentes relacionados a objetos voadores não identificados. Em 24 de outubro de 1954, entre 13h e 16h, corpos estranhos foram avistados sobre a Base Aérea de Porto Alegre. O episódio foi noticiado pela imprensa gaúcha e também na capital federal, na época, a cidade do Rio de Janeiro. O chefe do Estado Maior da Aeronáutica (EMAER), brigadeiro Gervásio Duncan de Lima Rodrigues, autorizou o comandante da Base a realizar as investigações necessárias, mantendo o Estado Maior informado de tudo. Cinco relatórios apresentados por brigadeiro Gervásio à imprensa, de um total de 16, contém depoimentos do pessoal da Base sobre a movimentação de um objeto arredondado de cor prateada fosca a grande altitude, com um dos depoimentos citando dois objetos.

Já o Estado Maior da Marinha expõe o caso ocorrido na Ilha da Trindade em 1958, este que é um dos mais famosos casos da ufologia brasileira, o chamado ‘Caso da Ilha da Trindade’. O acontecimento está registrado em uma série de quatro fotografias tiradas a bordo do navio da marinha Almirante Saldanha, ancorado na Ilha da Trindade, em 16 de janeiro pelo fotógrafo Almiro Baraúna. As fotografias foram publicadas pela revista ‘O Cruzeiro’, causando grande polêmica. Documentos oficiais confirmam a investigação, mas o relatório final da Marinha acabou chegando extraoficialmente aos EUA em 1964. O relatório não autenticou as fotografias, limitou-se a concluir que não haveria indícios de fraude, mas não descartou a possibilidade de uma montagem. Amigos e familiares do fotógrafo afirmam ter ouvido do mesmo que ele havia produzido as montagens em seu laboratório caseiro, assim que retornou da viagem à Ilha da Trindade.

O caso de Varginha é um dos mais famosos relatos no território nacional. O evento trata-se da suposta captura de criaturas extraterrestres na cidade mineira de Varginha, ocorrido em 20 de janeiro de 1996. Durante o dia do acontecido, três meninas avistaram uma criatura agachada junto a um muro. Além disso, há também descrições de duas capturas realizadas por bombeiros e por policiais militares, e boatos sobre uma criatura vista no zoológico. Um Inquérito foi aberto pela Polícia Militar (IPM), sobre alegações contidas no livro Incidente em Varginha, de autoria de Vitório Pacaccini e Maxs Portes. O encarregado do IPM, tenente-coronel Lúcio Carlos Finholdt Pereira, concluiu que o livro continha pesquisas pseudocientíficas e descrições de caráter sensacionalista, baseadas em provas testemunhais de validade duvidosa e que, apesar da ingenuidade, não existiu prática de crime. A conclusão do inquérito foi realizada pela juíza militar Telma Queiroz que declarou, no ano de 1997, que o ET de Varginha nunca existiu.

Já Morsch acredita que a presença de extraterrestres já é realidade em nossas vidas há um tempo. “Com o avanço da tecnologia, estamos descobrindo novos planetas a cada dia. São planetas que são parecidos com o nosso e que poderiam cultivar a vida tal qual aqui”, comenta Morsch. Ele acredita que a discussão do tema é importante e pode mudar a mentalidade das pessoas. “Os ufólogos trabalham com a perspectiva de que há algo acontecendo que é inexplicável. É muito legal as pessoas estarem se interessando por essa temática. Acredito que isso também vai para outras linhas de pensamento, acredito que as áreas do espiritismo, da paranormalidade e da ufologia podem estar interligadas”, explica. Para ele, o interesse pela temática está se transformando e ficando cada vez mais presente em nossas vidas.

O ufólogo Morsch vem realizando trabalhos e eventos na região central do Rio Grande do Sul, ouça um pouco do que ele acha sobre o que vem sendo realizado lá:

O centro do Rio Grande do Sul tem se mostrado interessado nestes mistérios do universo. O cosmos e como ele se apresenta tem gerado curiosidade há muitos anos em moradores da região. O destaque vai principalmente para os ufólogos de Itaara e Caçapava do Sul. Elver Teixeira, professor, geólogo e ufólogo na região de Caçapava do Sul, criou o turismo ufológico na região e é apaixonado pelos aspectos naturais de sua cidade desde a infância. O professor faz parte do Conselho de Turismo de Caçapava do Sul desde 2014, quando foi criado. Sua ligação com a natureza topográfica o levou a se formar em geologia em 1982 pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). 

O idealizador do turismo ufológico hoje atua como palestrante sobre o assunto em escolas da região. “Sou convidado para falar com crianças e pré-adolescentes. Para mim, as crianças são uma faixa etária especial, devemos cuidar das informações que são passadas para elas. Quem dá palestra para elas tem que estar preparado, porque irão fazer perguntas muito profundas e temos que saber responder sem dar informações incorretas”, relata o professor. 

O geólogo ainda aponta o aumento de interesse das pessoas nos extraterrestres. Ele conta como criou o artesanato ufológico na região, produzindo peças com dimensões baseadas em relatos que ele coleta de testemunhas de fenômenos ufológicos. Além das pesquisas e do artesanato utilizado como fonte de renda das famílias, o professor também destaca que a ufologia está ligada com a espiritualidade do ser humano, assim como crê o geólogo Fred Morsch, e ainda se questiona: “De onde viemos? Para onde vamos?”.

Por conta da divulgação do professor Elver Teixeira, atualmente, aqueles que viajam em direção a Caçapava do Sul podem avistar placas que sinalizam o turismo ufológico no local. Estas foram posicionadas nas três entradas da cidade pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). 

Galeria de fotos com produtos vendidos na cidade com a temática. Fotos: Vitória Oliveira.

Por conta da divulgação do professor Elver Teixeira, atualmente, aqueles que viajam em direção a Caçapava do Sul podem avistar placas que sinalizam o turismo ufológico no local. Estas foram posicionadas nas três entradas da cidade pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

As placas estão localizadas nas vias de acesso a cidade, na vinda de Santa Maria, São Gabriel e Lavras do Sul. Foto: E.T Caçapavano

Já o ET Caçapavano, como prefere ser chamado, começou há dois anos seu empreendimento nas redes sociais, espalhando os conhecimentos de um encantado pela Ufologia. Ele criou sua página no Instagram com o intuito despretensioso de mostrar suas aventuras de kombi e acabou alcançando números que o surpreenderam, atualmente mais de 5 mil seguidores. “Foi um assunto que sempre me despertou a curiosidade, mas eu nunca me aprofundei. Em 2019 eu vi uma luz estranha no céu. Eu nunca deixei de acreditar nessas coisas. A partir da criação do personagem do ET, eu acabei me aprofundando mais no pesquisar, na questão ufológica, principalmente aqui em Caçapava”, ressalta ele. 

O jovem é conhecido em Caçapava do Sul como E.T Caçapavano desde 2019. Foto: Vitória Oliveira.

Para o jovem de 23 anos, o uso da máscara o auxiliava na sua vergonha, além de proporcionar maior visibilidade para o turismo ufológico. A partir daí o personagem explica que “a questão ufológica na cidade estava parada. Minha ideia é tentar promover alguns eventos na cidade, aproveitando o calendário astronômico. Quando há algum fenômeno astronômico a gente faz algo nesta data. Agora até mesmo os artesãos do município estão criando muitos produtos de ETs e Ovnis”.

Sobre o reconhecimento após ter começado a entrar no personagem do ET caçapavano, ele comenta que: “Uma das coisas que aconteceu que eu achei que não ia acontecer é que as crianças não iam gostar do ET, porque a fantasia tem uma aparência assustadora, mas no fim elas são as que mais gostam, apenas algumas choram”. Inclusive ele comenta que está idealizando um livro de colorir indicado pras crianças, onde cada página vai ser um ponto turístico com seus elementos típicos da cidade. 

O ET ainda comenta sobre as gravações feitas por Morsh para seu programa do History Channel ‘De carona com os ovnis’, em 2018.  As gravações foram realizadas nas Minas do Camaquã, situado no 3º distrito de Caçapava do Sul, a 68 quilômetros da sede do município, lugar onde há o maior número de avistamentos de objetos não identificados da cidade, que conta com cerca de 450 habitantes fixos. “Os episódios tiveram uma repercussão de nível mundial. Caçapava com esse documentário ganhou maior relevância e agora bimestralmente fazemos eventos, vigílias noturnas e palestras trazendo grandes nomes da ufologia no Brasil”, afirma ele.

O turismo ufológico também é forte na região de Itaara, no Rio Grande Sul. Durante a produção da reportagem entramos em contato com o responsável pelo Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência Victor Mostajo, porém não obtivemos resposta.

Confira abaixo a enquete que realizamos com Universitários sobre a existência de óvnis e extraterrestres:


Para saber mais, confira os episódios sobre o assunto no podcast Pauta Fria:

Reportagem produzida por Luiza Silveira e Vitória Oliveira na disciplina de Narrativa Multimídia do curso de Jornalismo, no 2º semestre de 2023, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Podcasts gravados na disciplina de Jornalismo em Mídia Sonora, sob supervisão da professora Sione Gomes. 1º podcast do acadêmico Guilherme Cassão, 2º podcast de Nelson Bofill.

O aplicativo de vídeos curtos TikTok virou febre entre grande parte da população mundial de todas as idades durante a pandemia. A popularização global do aplicativo trouxe mudanças drásticas para diversos setores do entretenimento, entre elas a indústria musical. Segundo um relatório divulgado pela própria plataforma, o TikTok impulsiona a descoberta de músicas globalmente. Os usuários do TikTok são significativamente mais propensos a descobrir e compartilhar novos conteúdos musicais. Em consequência disso, a empresa “Winnin 7” realizou, em 2020, um estudo e analisou que 7 das 10 músicas mais ouvidas no aplicativo de música Spotify na época ficaram famosas primeiro no TikTok.

Produção própria.
Fonte das informações: PropMark

Músicas como “Beggin’” da banda italiana Måneskin, lançada em 2017, e “Rockstar” do rapper norte-americano Post Malone, lançada em 2018 e viralizada no TikTok em 2024, provam a potência de viralização do aplicativo.

Além disso, a plataforma oferece diversas ferramentas e recursos criativos que facilitam a criação de vídeos musicais, como efeitos visuais, filtros e a possibilidade de sincronização labial. Isso contribui para que os usuários se engajem ainda mais com as músicas, criando desafios virais e coreografias que se espalham rapidamente.

Hoje, o TikTok se consolidou como uma das principais redes para artistas e mudou significativamente o modo como as músicas são produzidas e consumidas. Artistas novos já surgem com a “fórmula do sucesso” e inúmeros artistas já consolidados na indústria estão mudando e se adaptando a essa nova era. Grandes gravadoras e produtores musicais agora consideram o potencial de viralização no TikTok como um fator importante ao lançar novas músicas.

A influência do TikTok também se estende a eventos ao vivo e lançamentos de álbuns, com artistas frequentemente usando a plataforma para promover novos projetos e interagir diretamente com os fãs. O impacto do TikTok na indústria musical é tão significativo que muitas vezes define tendências que vão além da plataforma, influenciando rádios, paradas de sucesso e até mesmo a cultura pop em geral.

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Conhecida como uma prática integrativa e complementar, a constelação familiar é uma terapia alternativa que tem como objetivo auxiliar os indivíduos a superarem traumas do passado e fazer com que sejam descobertos novos propósitos de vida. A prática tem se tornado muito popular, entretanto, ainda não há regulamentação do CFM (Conselho Federal de Medicina).

Imagem que representa o sistema familiar no método da Constelação.
Foto: Pixabay.

Criada pelo filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger na década de 1980, a constelação familiar é uma prática que busca solucionar traumas pré existentes, incluindo situações ocorridas em gerações passadas. Podendo ser realizada em atendimento individual (com bonecos) ou em grupo (com pessoas), a técnica se resume em recriar momentos que tenham sido difíceis de enfrentar e que tenham causado traumas a fim de que o paciente compreenda e aceite sua história da forma que ela aconteceu.

A constelação familiar está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) desde 2018 a partir da publicação da portaria 702 divulgada pelo Ministério da Saúde. Cabe a cada estado e cidade determinar se a prática será ofertada ou não no SUS. Conforme levantamento do portal online Agência Pública, desde 2018 foram ofertadas mais de 24,2 mil sessões de constelação no SUS no Brasil, tornando-se um método de terapia com alta procura.

Apesar da popularidade, é importante ressaltar que a Constelação Familiar não é regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e nem pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia), sendo uma prática muito utilizada, mas que não tem comprovações científicas de eficácia. É importante relembrar que cada tipo de terapia tem um fim/propósito, tendo cada uma delas benefícios específicos e focados em resolver problemas isolados. A constelação familiar pode ser sim utilizada,  mas nunca deve ser parâmetro para substituir tratamentos já estabelecidos/definidos ou então como técnica puramente eficaz.

Veja abaixo as dúvidas mais frequentes quanto à Constelação Familiar

Produção própria.
Fonte: UOL e Instituto Raízes.

Criada pelo filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger na década de 1980, a constelação familiar é uma prática que busca solucionar traumas pré existentes, incluindo situações ocorridas em gerações passadas. Podendo ser realizada em atendimento individual (com bonecos) ou em grupo (com pessoas), a técnica se resume em recriar momentos que tenham sido difíceis de enfrentar e que tenham causado traumas a fim de que o paciente compreenda e aceite sua história da forma que ela aconteceu.

A constelação familiar está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) desde 2018 a partir da publicação da portaria 702 divulgada pelo Ministério da Saúde. Cabe a cada estado e cidade determinar se a prática será ofertada ou não no SUS. Conforme levantamento do portal online Agência Pública, desde 2018 foram ofertadas mais de 24,2 mil sessões de constelação no SUS no Brasil, tornando-se um método de terapia com alta procura.

Apesar da popularidade, é importante ressaltar que a Constelação Familiar não é regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e nem pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia), sendo uma prática muito utilizada, mas que não tem comprovações científicas de eficácia. É importante relembrar que cada tipo de terapia tem um fim/propósito, tendo cada uma delas benefícios específicos e focados em resolver problemas isolados. A constelação familiar pode ser sim utilizada,  mas nunca deve ser parâmetro para substituir tratamentos já estabelecidos/definidos ou então como técnica puramente eficaz.

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Durante décadas, relatos de abusos sexuais, coerção e exploração de poder têm dominado Hollywood, a maior indústria de entretenimento. O USA TODAY revelou que 94% das mulheres na indústria do cinema já sofreram alguma forma de assédio e 21% foram obrigadas a realizar algum ato indesejado. 

Em 2017, um movimento chamado #Metoo ganhou força com o intuito de demonstrar a prevalência generalizada de agressão sexual e assédio, especialmente nas indústrias de entretenimento. A manifestação encorajou as pessoas a falarem sobre seus abusadores poderosos dentro da indústria.

Harvey Weinstein foi condenado a 16 anos por estupro em Los Angeles. Imagem: Getty Images.

Harvey Weinstein foi um dos produtores mais conhecidos e importantes de Hollywood. Foi durante as manifestações de #Metoo que mulheres que trabalhavam com Weinstein começaram a falar sobre os abusos que sofreram. Harvey foi condenado em 2020 por violentar sexualmente a ex -assistente de produção Mimi Harleyi em 2006. Mimi relata que o produtor a levou para um quarto e forçou sexo. “Eu disse que não queria. Que estava menstruada. Eu tentei falar qualquer coisa que o fizesse parar, mas toda vez que eu tentava levantar da cama, ele me empurrava de volta. Então eu entendi o que estava, de fato, acontecendo – eu estava sendo estuprada”. Weinstein atualmente está preso por diversos crimes sexuais no Centro Correcional Mohawk, no estado de Nova York.

Durante as manifestações do #Metoo, outros casos também vieram à tona. O ator e roteirista Casey Affleck foi acusado de assédio sexual pela produtora Amanda White e pela diretora de fotografia Magdalena Gorka durante as filmagens do filme “Eu ainda estou aqui”, em 2010. Amanda afirma que Casey a assediou e constrangeu diversas vezes. Ela relata que ele a agarrou com força pelo braço após ela dizer que não subiria para seu quarto de hotel. Magdalena relembra em seu depoimento que, certo dia, enquanto dormia, o diretor se deitou na sua cama apenas de cueca e camiseta, embriagado. Ela afirma ainda que acordou com Casey “acariciando suas costas” e que não fazia ideia de quanto tempo ele estava ao seu lado sem o consentimento dela, já que estava dormindo.

O abuso não ocorre apenas fora das telas de Hollywood, mas também dentro delas. “Foi uma das experiências mais embaraçosas da minha carreira profissional”, declara a atriz Maria Schneider, que protagonizou o filme “O último tango em Paris” em 1972, sendo abusada durante as gravações do longa-metragem dirigido por Bernardo Bertolucci e estrelado por Marlon Brando. Em 2007, durante uma entrevista concedida ao jornal britânico Daily Mail, Schneider comentou que tinha sido “forçada” a fazer sequências que não estavam no roteiro. “Para ser sincera, senti-me um pouco estuprada”.

Produção própria. Fonte das informações: Adorocinema

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

O programa Caravana de Direitos na Reconstrução dá atendimento às pessoas que foram atingidas pelas enchentes. Imagem: Myke Sena/DPU

Iniciou na segunda-feira, dia 1° de julho, as atividades do programa Caravana de Direitos na Reconstrução do Rio Grande do Sul. O objetivo do projeto é dar atendimento às pessoas que de alguma maneira foram atingidas pelas cheias. A iniciativa visa fortalecer a assistência jurídica gratuita e inclui orientações sobre direitos, assistência jurídica e extrajurídica.

A Defensoria também está disponível para auxiliar no acesso a benefícios como auxílio reconstrução, saque – calamidade do FGTS, Seguro Habitacional pela Caixa Econômica Federal (CEF), bolsa família e auxílio gás. Os interessados devem apresentar documentos de identificação, como RG, CNH, carteira de trabalho ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de residência e qualquer documentação adequado a cada caso.

Outros sete municípios do estado também recebem o serviço promovido pela Defensoria Pública da União nesta semana: Porto Alegre, Pelotas, Eldorado do Sul, Rio Grande, São José do Norte, Tupanciretã e Restinga Sêca. O serviço vai se estender ao longo do mês e deve alcançar cento e onze municípios gaúchos. Para os moradores das cidades não alcançadas pelas missões presenciais, o atendimento está disponível pelo aplicativo DPU Cidadão e pelo WhatsApp (61) 98352-0067.

Abaixo seguem os dias, horários e locais de atendimentos em cada cidade.

– Santa Maria (atende também os municípios de Tupanciretã e Restinga Sêca):

Datas e horários:
1º de julho, das 13h às 18h
2 a 4 de julho, das 9h às 17h
5 de julho, das 9h às 13h
Local: CDM – Centro Desportivo Municipal
Endereço: Rua Appel, 798, bairro Nossa Senhora de Fátima

Porto Alegre:

Datas e horários: 1º a 3 de julho, das 9h às 17h
Local: Clube Comercial Sarandi
Endereço: Av. Salvador Leão, 277 – Sarandi, Porto Alegre – RS, 91130-700
Telefone: (51) 3364-2611

Datas e horários: 4 e 5 de julho, das 9h às 17h
Local: Escola Municipal de Ensino Fundamental Vereador Antônio Giúdice
Endereço: Rua Dr. Caio Brandão de Mello, 1 – Humaitá, Porto Alegre – RS, 90250-110
Telefone: (51) 3289-5949

– Eldorado do Sul:

Dias e horários: 1º a 5 de julho, das 9h às 17h
Local: Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Eldorado do Sul
Endereço: Rua América, 300

– Pelotas:

Datas e horários:
1º de julho, das 13h às 18h
2 a 4 de julho, das 9h às 17h
5 de julho, das 9h às 13h
Local: Shopping de Pelotas
Endereço: Av. Ferreira Viana, 1526 – Areal, Pelotas – RS, 96085-000

– Rio Grande (atende também o município de São José do Norte/RS):

Datas e horários:
1º de julho, das 13h às 18h
2 a 4 de julho, das 9h às 17h
5 de julho, das 9h às 13h
Local: Ginásio do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)
Endereço: R. Almirante Barroso – Parque Res. Salgado Filho, Rio Grande – RS, 96201-550

A iniciativa conta com a colaboração de diversos parceiros, incluindo a Advocacia-Geral da União (AGU) e Procuradoria Federal, Justiça Federal, Caixa Econômica Federal (CEF), Defensoria Pública do Estado (DPE), Instituto-Geral de Perícias (IGP), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Tribunal de Justiça, Registradores Civis, Organização Internacional para as Migrações (OIM), Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), Receita Federal, Ministério Público Federal e Procuradoria Regional da República da 4ª Região (MPF/PRR4), Força Aérea Brasileira (FAB), Exército e Marinha.

Nesta quarta-feira, ocorreu a 2ª Mostra da Extensão, um projeto com o objetivo compartilhar a produção extensionista dos cursos de graduação da UFN com a comunidade de Santa Maria – RS. Diversos cursos apresentaram seus projetos durante o dia.

Pela manhã, houve a abertura do evento com a presença do prefeito municipal, Jorge Pozzobom (PSDB), do vice-prefeito Rodrigo Décimo (PSDB), da reitora Iraní Rupolo e do palestrante Adriano José Hertzog Vieira. O último falou sobre o ensino de qualidade e enfatizou que “não é por ser algo novo, que é bom. Pode ser um perigo. A qualidade está associada a uma ideia de algo como novo. […]. Quando se pensa em qualidade, o critério fundamental é a formação do ser humano.”

Adriano Hertzog, à dir., discorreu sobre a temática “Territórios do Currículo”. Foto: Nelson Bofill/LABFEM

Ainda pela manhã, o professor e coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana (UFN), Adriano Falcão, comentou sobre o impacto da extensão universitária na sociedade:
“A extensão tem um serviço de inserção, de fazer com que a sociedade se auxilie, tente se gerenciar, ou seja, a universidade ir até estas comunidades e tentar auxiliar, fazer com que essas comunidades cresçam conjuntamente.”

Pra finalizar, ele esclarece como as atividades extensionistas beneficiam a comunidade acadêmica:
“A extensão serve para trazer para perto do aluno a realidade que é tão distante do estudante, […]. Começa se defrontar e enfrentar estas diferentes realidades. Entendendo de que forma pode auxiliar essas comunidades fragilizadas socialmente”.

Adriano Falcão explanou sobre o mapeamento das atividades extensionistas da instituição. Foto: Nelson Bofill/LABFEM

À tarde, entre os diversos projetos apresentados, as alunas do curso de direito da UFN apresentaram a proposta “Direito Constitucional Aplicado, Gestão de Pessoas e Processos”. Manuela Silveira e Géssica Piecha, acadêmicas do 7º semestre, comentaram que o programa é voltado para a escola Érico Veríssimo, para os alunos aprenderem, de forma básica, através de marca páginas, como funcionam os direitos das pessoas quando o tema é família, e de alguma forma, ensinarem seus responsáveis também.

A Mostra da Extensão ocorre uma vez por ano na instituição, em que a comunidade acadêmica pode conhecer as atividades desenvolvidas na Universidade Franciscana.

Colaboração: Tiago Miranda