
Fórum une alunos de Jornalismo e Publicidade em torno do esporte na UFN
O Fórum de Comunicação é uma iniciativa que ocorre a cada dois anos
O Fórum de Comunicação é uma iniciativa que ocorre a cada dois anos
O vestibular para o curso de Medicina e para os demais cursos da UFN tem temas de redação diferentes.
A XVI Jornada Integrada do Meio Ambiente (JIMA) da Universidade Franciscana, ocorreu nos dias 4 e 5 de junho e o tema deste ano foi: “Mudanças climáticas: soluções, perspectivas e a casa comum”.
Estão abertas as inscrições para o 17° Fórum de Comunicação da UFN, com o tema “Conexões em jogo, quando a comunicação encontra o esporte”
O documentário Morada, dirigido pela professora do curso de Jornalismo Neli Mombelli, foi exibido em pré-lançamento na última semana, no Cineclube da Boca na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Hoje o número de táxis que circula na cidade é um terço menor do que circulava antes do funcionamento dos aplicativos de transporte urbano.
O futebol, que deveria ser um espaço de paixão e união, tem se tornado palco de episódios
lamentáveis que refletem o pior da nossa sociedade.
Foi um Papa que caminhou com os sofredores e falou com o coração. Seu legado permanece como um forte convite à escuta, à justiça, ao diálogo e à compaixão.
urante as comemorações pelos 70 anos da Universidade Franciscana (UFN), 38 docentes e técnicos-administrativos foram homenageados com o Mérito Acadêmico
A posse oficial ocorre no domingo, dia 18, em uma missa com a presença de fiéis do mundo inteiro e líderes globais.
A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
O 17° Fórum de Comunicação dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda ocorreu nos dias 10 e 11 de junho, últimas terça e quarta-feira. O tema deste ano foi “Conexões em jogo, quando a comunicação encontra o esporte” e uniu os universitários através de palestras e oficinas.
Iniciando a programação do Fórum, na quarta- feira pela manhã, o CEO da Prohub, Vitor de Souza, falou sobre o tema “O case ProHub na produção de podcast e videocast para o segmento esportivo,” onde destacou sobre a importância de podcasts após o período da pandemia. Ele salientou que o produto é uma ferramenta de monetização tanto para jornalistas quanto para publicitários. Vitor ressaltou as mudanças que novas plataformas de mídias sociais trouxeram para o telespectador. “O Youtube se tornou, em muitos aspectos, relevante nisto, o que fez com que os podcasts, que são essa fórmula mais próxima de comunicação, tivesse um crescimento constante. O podcast conecta pessoas de maneira democrática e verdadeira onde você cria uma comunidade de valor”, frisou o empresário.
A segunda palestra da manhã foi realizada pela publicitária egressa da UFN, Amanda Cassenote Ribeiro, com o tema ” A experiência NBA no Brasil: o único parque temático da liga no mundo”. A palestrante falou sobre o NBA Park, primeiro parque temático da NBA (National Basketball Association) no mundo, localizado na cidade de Gramado. Segundo ela ” O parque foi uma forma de estender a experiência NBA no Brasil, pois não há possibilidade de ter jogos da liga no país”. Além disso, Amanda conta sobre as transmissões ao vivo das finais da liga de basquete e salienta o desafio de fazer algo deste modelo em Gramado.
A terceira e última palestra da manhã ficou por conta do cofundador da agência O Clube Footbal, Rodrigo Russomanno, que palestrou sobre o tema “O Clube que enxerga o esporte como oportunidade”. Rodrigo frisou que o esporte é uma força permanente na cidade de Santa Maria e que sua função na agência é transformar histórias em narrativas. Russomanno realçou que “Não importa onde a gente esteja, o mundo digital não tem fronteiras e o que limita as pessoas não é o lugar físico onde estão, mas sim o pensamento”.
Pela parte da tarde, iniciaram as primeiras oficinas do evento, a primeira delas foi com o jornalista formado pela UFRGS e com especialização em Jornalismo Esportivo, Rodrigo Oliveira, que falou sobre a “Redação jornalística esportiva para multiplataformas”. Rodrigo contou a história de como se apaixonou pelo jornalismo esportivo, visto que com apenas 8 anos de idade já distribuía jornais feitos por ele mesmo para os moradores de seu condomínio. O jornalista reforçou o seu estudo durante todas as fases da vida e principalmente das suas coberturas esportivas ao redor do mundo, entre elas estão as Copas do Mundo de 2010, na África do Sul, 2014, no Brasil, 2018, na Rússia, e 2022, no Catar, além da Copa do Mundo Feminina 2023, na Austrália, e os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, e Paris, em 2024. Sua próxima viagem será nos Estados Unidos para cobrir a primeira edição da Copa do Mundo de Clubes da Fifa.
O CEO do Studio ProHub, Victor Abs da Cruz retornou para a segunda oficina do Fórum de Comunicação, desta vez com o titulo “Esporte e publicidade: o algoritmo que conecta todo mundo”. Victor contou sobre seu estúdio de podcast e videocast em Porto Alegre, com mais de 700 videocasts desenvolvidos, milhares de episódios produzidos e mais de 1 bilhão de visualizações nas principais plataformas ao longo de três anos. Ele atua desde a concepção e planejamento até a distribuição e promoção, o ProHub cuida de todas as etapas, criação de identidade visual, gravação, direção, edição, cortes, elaboração de mídia kit para captação de patrocinadores, divulgação e monitoramento de resultados.
Durante a noite, quem retornou foi o jornalista do Grupo RBS, Rodrigo Oliveira, para ministrar uma palestra sobre “A construção de uma carreira jornalística”. Durante a conversa, Rodrigo contou que teve muita persistência em todas as suas coberturas esportivas e ressaltou que os universitários não devem ter a preocupação de errar “É bom sentir pressão e medo, significa que algo grandioso está acontecendo com você”.
Pela manhã de quarta-feira, seguindo o segundo dia do fórum, Yuri Laurindo, fotógrafo esportivo mineiro freelancer, formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), falou sobre “Apontando para o movimento: a fotografia esportiva”, onde comentou sobre a sua foto reconhecida mundialmente, que retrata uma torcedora do Racing pendurada no alambrado com arames farpados, com as pernas machucadas e os olhos cheios de lágrimas. Yuri também contou sobre sua trajetória como fotografo esportivo e como essa paixão entrou em sua vida.
Seguindo com as programações pela manhã, foi apresentado o painel “O segmento esportivo como oportunidade de negócios em Santa Maria” que contou com a participação de Alexandre Tavares da Silva e Mateus Prestes. Alexandre é sócio proprietário da Gofit Assessoria Esportiva, treinador e atleta amador de corrida com mais de 30 maratonas concluídas. Ele lidera a maior assessoria esportiva do interior do Rio Grande do Sul, atendendo mais de 1000 alunos especializados em corrida e ciclismo.
Mateus Prestes é um dos sócios do Pelea Deportes y Bar, espaço que une esporte e entretenimento em Santa Maria, oferecendo atividades como vôlei, futsal, handebol, beach tennis e futvôlei, além de um bar completo para confraternizações. Durante o painel, os participantes abordaram as potencialidades do mercado esportivo local, destacando inovação, saúde e a crescente integração entre esporte e lazer como motores para novos negócios.
Anis Gloss, encerrou a manhã com a palestra “Comunicação estratégica de marca, a onda perfeita!”. Especialista em branding, marketing e gestão de projetos, Anis acumula mais de 20 anos de experiência profissional. Atualmente, é Head do departamento de Marketing da Mormaii, onde lidera ações de posicionamento da marca, desenvolvimento de parcerias estratégicas e a gestão do projeto de collab com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Surf (CBSURF). Durante a palestra, Anis ressaltou a importância de uma comunicação autêntica e alinhada com os valores da marca para alcançar a “onda perfeita” no mercado competitivo, As pessoas que querem uma peça da marca, de alguma forma, querem se identificar com um estilo de vida”, comentou. Também respondeu perguntas sobre sua carreira multifacetada e os desafios de liderar projetos que unem esporte, cultura e negócios.
Pela tarde ocorreram as oficinas com a fundadora e diretora da agência Praevia Estúdio Criativo, Miriã Teixeira sobre “Performance de conteúdo com espírito esportivo: a comunicação audiovisual do Pelea Deportes y Bar” e com o coordenador do marketing e docente da Faculdade Integrada de Santa Maria (FISMA ), Mateus de Brito Nagel, que falou sobre o tema “O case Gaúcha Sports Bar: esporte + entretenimento”.
Carlos Etchichury encerrou o Fórum com uma palestra intitulada “Do repórter ao gestor, mas sempre jornalista”. Atualmente, Carlos é Gerente Executivo de Esportes da Rádio Gaúcha, GZH, Zero Hora e Diário Gaúcho, veículos do Grupo RBS. É também coautor dos livros “Os Infiltrados – Eles eram os olhos e os ouvidos da ditadura” e “GDI: Bastidores e Prática do Jornalismo Investigativo”. Ao longo da carreira, produziu investigações jornalísticas com foco em direitos humanos e segurança, além de colaborar em importantes coberturas locais e nacionais. Durante a palestra, Etchichury destacou a importância dos fundamentos do jornalismo, como a apuração, a criatividade, a empatia e o hábito da leitura. Também respondeu as perguntas sobre sua trajetória como jornalista e gestor, além de compartilhar bastidores das histórias por trás dos livros que escreveu.
Colaboração: Maria Valenthine Feistauer
O vestibular para o curso de Medicina e para os demais cursos da UFN tem temas de redação diferentes. Para os vestibulandos de Medicina o tema debatido foi “Como a xenofobia e a falta de infraestrutura nos países receptores dificultam a integração dos refugiados na sociedade? Que soluções podem ser propostas para promover a inclusão social e garantir melhores condições de acolhimento para essas populações?”, um assunto muito relevante e atual que propõe uma análise crítica sobre dois fatores cruciais que afetam a vida dos refugiados e de toda sociedade.
O vestibulando de Medicina, Paulo Roberto dos Santos, de 19 anos, acredita que a prova deste ano foi mais fácil e tranquila que o ano passado, e comenta que o tema da redação estava bom de trabalhar e se sente confiante.
Já para os demais cursos, o tema foi “Como o comportamento imediatista pode afetar o cotidiano das pessoas, especialmente as relações sociais e de trabalho? Que alternativas podem ser propostas para resolver esse problema?”. Para Lucas Bassotto, que prestou vestibular para Ciências da Computação, o tema estava tranquilo pois tratava de um assunto do cotidiano que ele soube dissertar.
O professor de Redação e Linguagens do Totem Vestibulares, Luciano Correa, comentou sobre a importância de estar junto aos alunos nos dias de vestibular. Para ele o acompanhamento próximo e humanizado em uma preparação que não é apenas intelectual, mas também emocional, mostra que o vestibular não é só conteúdo, mas também tem conexão com a tranquilidade para enfrentar o desafio.
O número de inscrições para o vestibular foi de 837 candidatos que disputam vagas para 30 cursos de graduação, sendo 543 para Medicina e 294 para os demais cursos. A abstenção foi de 8.24%, sendo menor comparado ao ano passado. O gabarito da prova de Medicina será divulgado a partir das 18h30 no site da UFN. A lista dos aprovados em todos os cursos estará disponível no dia 16 de junho, às 15h, de forma presencial no hall do prédio 15 da Universidade Franciscana e a partir das 16h no site.
Colaboração: Maria Valenthine Feistauer
A XVI Jornada Integrada do Meio Ambiente (JIMA) da Universidade Franciscana ocorreu nos dias 4 e 5 de junho e o tema foi: “Mudanças climáticas: soluções, perspectivas e a casa comum”. O evento teve como objetivo incentivar o diálogo e o compartilhamento de práticas sustentáveis entre diferentes setores da sociedade, além de contribuir para as discussões da Conferência Municipal do Meio Ambiente de Santa Maria. A programação incluiu palestras, apresentações, cineclube e debates, com foco também na relação entre espiritualidade e cuidado ambiental, inspirada nas reflexões do Papa Francisco.
Uma das propostas da programação foi o Cine Clube Ecofalantes, com a exibição do documentário “A campanha contra o clima’, uma produção conjunta da Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suíça e Bélgica. Logo após a apresentação do vídeo, o coordenador da proposta e professor do curso de Direito, Márcio de Souza Bernardes, abriu um debate sobre as mudanças climáticas no planeta. Bernardes destacou a importância de reconhecer que a vida está sempre em mudança e que precisamos de políticas ambientais que vão além do imediato, adotando práticas sustentáveis para reduzir gases como o metano. Ele também ressaltou a urgência de combater a desinformação e enfrentar os desafios climáticos com conhecimento, ética e responsabilidade.
Além disso, o professor criticou a polarização política e a influência do capitalismo nas estruturas do Estado, que dificultam avanços ambientais. Ele alertou para o uso político do termo “comunismo” como um fantasma para desviar de debates e reforçou a necessidade de promover discussões baseadas em ciência e ética para formar cidadãos mais conscientes e preparados para agir pelo futuro do planeta.
Outro momento importante da programação da JIMA foi uma edição especial do Fé & Café com o tema “A preocupação com o meio ambiente envolve espiritualidade?”. A conversa reuniu a reitora da UFN, Iraní Rupolo, e a professora do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática, Thais Scotti do Canto-Dorow, que destacaram a espiritualidade como parte do cuidado com a vida e com o planeta. O encontro reforçou a importância de unir fé, ciência e ética nas questões ambientais. A atividade foi promovida em parceria com o Instituto Franciscano de Espiritualidades e Humanidades (IFEH), a Arquidiocese de Santa Maria, a Pastoral Universitária e o grupo Jovens em Romaria.
A programação encerrou com um debate sobre o tema: “As contribuições do Papa Francisco para a questão do meio ambiente”. Participaram do momento o Pe. Rogério Alencar Ferraz de Andrade, secretário executivo da CNBB Sul 3, e o professor João Hélio Pes, do curso de Direito da UFN, com mediação do professor Márcio de Souza Bernardes. Durante o debate, se destacou a visão do Papa Francisco sobre a interdependência entre seres humanos e natureza, com a compreensão de que o planeta é um presente de Deus, que exige responsabilidade e cuidado com as gerações presentes e futuras. A comunidade acadêmica foi convidada a refletir sobre mudanças de comportamento, consumo consciente e práticas sustentáveis no dia a dia. Segundo o professor João Hélio cabe à universidade o papel de transformar essas ideias em ações, formando profissionais comprometidos com o cuidado da Casa Comum.
Colaboração de Isadora Rodrigues.
Ocorre semana que vem o Fórum de Comunicação, com o tema “Conexões em jogo, quando a comunicação encontra o esporte” que promete unir os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda através de palestras e oficinas.
O evento organizado pelo LINC ( Laboratório de Comunicação dos cursos de Jornalismo e Publicidade) será realizado nos dias 10 e 11 de junho, no Salão do Júri, no prédio 13, conjunto 3, da Universidade Franciscana. Neste ano, o foco é a relação entre a comunicação e o esporte, para demonstrar aos acadêmicos as oportunidades de atuação no mercado de trabalho.
Segundo a professora do curso de Jornalismo e coordenadora do LINC, Laura Fabricio, o Fórum é importante para os alunos entenderem o que é ser jornalista e os lugares que eles podem ocupar. Já para a professora de Publicidade e Propaganda, Pauline Neutzling, o evento é uma novidade que proporciona ouvir novas vozes, experiências e diferentes opiniões que irá agregar à formação acadêmica.
Os palestrantes deste ano têm atuação direta no universo esportivo, em áreas como marketing, produção de podcasts e videocasts, fotografia esportiva e entretenimento. Serão profissionais reconhecidos em suas respectivas áreas, com destaque em níveis local, estadual e nacional. Entre os convidados, haverá representantes de Minas Gerais, Santa Catarina e Portugal.
Para participar de todas as atividades do evento é preciso fazer inscrições, no valor de R$ 60 para o público externo e R$ 40 para interno. Cada inscrito terá direito a uma oficina gratuita, podendo se inscrever em oficinas extras pelo custo de R$ 25 cada. As inscrições devem ser realizadas pelo site Minha UFN, e os participantes receberão certificado no final do evento.
Colaboração: Maria Valenthine Feistauer
O documentário Morada, dirigido pela professora do curso de Jornalismo Neli Mombelli, foi exibido em pré-lançamento na última semana, no Cineclube da Boca na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A sessão contou com tradução em Libras e reuniu estudantes, amigos e curiosos que foram conhecer a produção, que se passa na Casa do Estudante II (CEU II) da UFSM. O filme mistura realidade e memória para contar as vivências de quem passou por aquele espaço.
A história acompanha Eduarda Magalhães, estudante de Artes Visuais, que descobre um papel antigo dentro da parede do seu quarto, de 1989. A partir disso, ela começa uma investigação sobre quem escreveu aquilo e o que já aconteceu naquele lugar. O documentário faz um passeio por lembranças e marcas deixadas por quem viveu na CEU II, mostrando como a moradia estudantil é cheia de histórias escondidas. A CEU II é a maior moradia estudantil do país e um símbolo de acesso e permanência no ensino superior.
O curta emocionou moradores atuais e antigos ao trazer à tona memórias de desafios, sonhos e solidariedade. A obra revela que a casa do estudante não é apenas um local de moradia, mas um espaço onde se constroem amizades sólidas e duradouras. Essas conexões proporcionam momentos de alegria, compreensão e suporte, fundamentais para enfrentar os desafios da vida universitária
Com relatos sinceros sobre protestos, dificuldades cotidianas e momentos de superação, o filme mostra a importância da convivência e do coletivo para enfrentar os momentos difíceis, como o adoecimento mental e até casos trágicos entre estudantes. A produção também destaca o papel das amizades formadas ali, que muitas vezes substituem o suporte familiar.
Neli Mombelli, diretora e roteirista do documentário “Morada”, revela uma ligação profunda com a Casa do Estudante II, onde morou por três anos e que carrega consigo uma forte conexão com o movimento estudantil. Para ela, contar a história da Casa é, na verdade, contar a própria história e de muitos jovens que passaram por ali. Na noite do pré-lançamento Neli também agradeceu a toda rede de apoio que tornou possível o filme, reforçando que mais do que um espaço físico, a Casa é um símbolo vivo de memória, luta e solidariedade entre estudantes.
O curta ainda não estará disponível em nenhuma plataforma ou local, pois está reservado para participação em festivais. O documentário “Morada” é uma produção da Denise Copetti Produções em parceria com a TV OVO, com o apoio financeiro do edital 002/2023 da Lei Paulo Gustavo, promovido pela Secretaria de Cultura de Santa Maria.
O movimento dos taxistas, que já foi frequente nas ruas de Santa Maria, tem diminuído cada vez mais com o crescimento dos motoristas de aplicativos. Para Ivan Chaves Flores, 70, com 35 anos de profissão, a realidade atual é de luta constante e concorrência desleal na cidade.
Em entrevista a reportagem, Ivan explicou os desafios que enfrenta diariamente no trabalho. “O movimento está muito fraco. Tem dias que mal conseguimos fazer uma corrida”, relata, destacando que a chegada dos aplicativos, foi o fator decisivo para a queda no número de passageiros. “Muita gente teve que entregar o táxi, alguns até por necessidade, porque não dava mais para sustentar a família com a profissão”, lamenta.
Hoje, segundo ele, o preço do quilômetro rodado é de R$ 4,00, mas Ivan enfatiza que a tarifa de R$ 6,64 que ele cobra por corrida não é suficiente para cobrir os custos de operação. “O aplicativo cobra metade do preço que nós cobramos. Como eles conseguem operar dessa forma? Não pagam os mesmos impostos que nós, e ainda oferecem tarifas muito mais baixas”, critica. O impacto, segundo ele, é claro: “Não tem como competir. É uma concorrência muito desleal.”
Um curso de renovação para taxistas é exigido para que eles possam continuar atuando legalmente e este é um exemplo de custos adicionais que não são obrigatórios para os motoristas de aplicativos. “A cada ano, temos que renovar o curso, que custa R$ 180,00, e não podemos esquecer dos impostos que pagamos.”, afirma.
Ivan também destaca que a última vez que a tarifa de táxi aumentou foi há dois anos, o que agrava ainda mais a situação. “Eu acredito que, se os aplicativos pagassem os mesmos impostos que nós, não teriam como manter essas tarifas tão baixas”, afirma.
Aplicativos de carro começaram a se popularizar em Santa Maria a partir de 2018. O taxista Paulo Conceição Lopes, com 47 anos de experiência na profissão, compartilhou sua visão sobre as mudanças que o setor de táxis tem enfrentado nos últimos anos, principalmente devido à essa crescente concorrência dos motoristas de aplicativo. A situação, segundo ele, tem piorado nos últimos dois a três anos, após o crescimento das plataformas de transporte. “Muita gente entregou o táxi. Pai de família que dependia disso teve que abandonar a profissão”, relatou Paulo. A falta de passageiros, o número reduzido de táxis e a falência de muitos motoristas têm sido consequências diretas dessa mudança no mercado.
Frota diminuiu pela metade
Além do impacto financeiro, a redução no número de veículos é uma realidade clara para os taxistas de Santa Maria. “Aqui, por exemplo, tínhamos uma frota de oito carros. Hoje, temos apenas quatro. O número de táxis na cidade caiu drasticamente.
Paulo Conceição, lembrou os tempos áureos, quando o número de táxis era bem maior. “Antes da popularização dos aplicativos, a quantidade de táxis na cidade era de aproximadamente 300 veículos. Hoje, esse número caiu para pouco mais de 100”, explicou. Ele também destacou a grande diferença nos volumes de trabalho, lembrando que, em seus melhores dias, conseguia realizar até 70 ou 80 corridas. “Hoje, o movimento está bem mais fraco, o cenário é muito diferente”, lamentou.
Táxi e aplicativo: facilidade de uso e preço são alguns determinantes
Cada vez mais pessoas estão optando por aplicativos de transporte em vez dos táxis tradicionais, principalmente devido à praticidade e ao custo mais acessível. Alexia Da Silva, de 50 anos, pontua sua preferência: “Prefiro usar aplicativo do que táxi pelo custo mesmo. Moro em Camobi e trabalho no centro, a corrida de aplicativo às vezes consigo até por 10 reais, quanto de táxi passaria dos 30 reais. São valores muito diferentes, o aplicativo é uma alternativa muito mais fácil e barato.”
A expectativa do taxista Ivan para o futuro é de uma possível mudança nas regras dos aplicativos, com o objetivo de estabelecer uma concorrência mais justa. “Se os aplicativos começassem a cobrar o mesmo que nós, o pessoal iria preferir pegar táxi”, sugere. Mas, enquanto isso não acontece, os taxistas continuam resistindo. Ivan, aposentado e com uma carreira consolidada, ainda segue no volante, mas sabe que muitos de seus colegas não têm a mesma sorte. “Eu aguento porque tenho a aposentadoria, mas para quem depende só do táxi, a situação está difícil.”
A mudança no perfil dos passageiros é perceptível. Se antes o público predominante era o de pessoas mais velhas, hoje os jovens também têm usado o táxi, especialmente quando os pais insistem para que não utilizem os aplicativos. O taxista Paulo também acrescentou que, em sua opinião, o público do táxi é variado. “Tem os mais velhos, que têm medo dos aplicativos, e até jovens que preferem o táxi por questão de confiança”, disse ele, ressaltando que, apesar dos aplicativos, o serviço de táxi ainda tem sua relevância.
Com a luta pela sobrevivência, os taxistas como Ivan Chaves Flores e Paulo Conceição Lopes seguem na esperança de que as regras do jogo possam mudar, trazendo uma concorrência mais justa e garantindo a sustentabilidade de uma profissão que, para eles, ainda tem muito a oferecer.
Produção: acadêmicos de Jornalismo Karina Fontes, Luiza Fantinel, Rian Lacerda
Matéria produzida na disciplina de Narrativa Jornalística do curso de Jornalismo, no 1º semestre de 2025, sob orientação da professora Glaíse Bohrer Palma.
O futebol, que deveria ser um espaço de paixão e união, tem se tornado palco de episódios lamentáveis que refletem o pior da nossa sociedade. Neste ano, casos de racismo e violência em estádios sul-americanos escancararam a urgência de mudanças profundas. Em março, durante uma partida da Libertadores Sub-20 no Paraguai, o jovem Luighi, do Palmeiras, foi alvo de gestos racistas por parte de torcedores do Cerro Porteño. O jogador, visivelmente abalado, desabafou em lágrimas, questionando até quando tais atos seriam ignorados. A reação das autoridades foi considerada insuficiente, com a Conmebol prometendo medidas disciplinares, mas sem ações concretas imediatas.
Pouco tempo depois, em Santiago, no Chile, antes de um jogo entre Colo Colo e Fortaleza, uma tentativa de invasão ao estádio resultou na morte de dois adolescentes. Um deles, de 18 anos, foi atropelado por um veículo da polícia, mesmo possuindo ingresso para o jogo. O incidente gerou revolta e questionamentos sobre a atuação das forças de segurança.
Em Porto Alegre, torcedores do Atlético Nacional da Colômbia foram vítimas de violência durante uma visita para um jogo da Libertadores. Relatos apontam para confrontos com torcedores locais e uma resposta inadequada das autoridades, resultando em feridos e um ambiente de medo.
Esses episódios evidenciam como o futebol tem sido usado como válvula de escape para expressar ódios e preconceitos enraizados. A paixão pelo esporte está sendo distorcida por atitudes que nada têm a ver com o espírito esportivo. Além disso, a atuação das autoridades, tanto esportivas quanto de segurança pública, tem sido marcada por omissão e despreparo. A falta de punições exemplares e a negligência diante de situações de risco contribuem para a perpetuação desse ciclo de violência.
É urgente repensar o papel do futebol na sociedade e implementar medidas efetivas para combater o racismo e a violência nos estádios. O esporte deve ser um espaço de inclusão, respeito e celebração da diversidade, não um campo de batalha para intolerância e agressão.
Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.
A morte do Papa Francisco representa a despedida de uma das figuras mais humanas e transformadoras que a Igreja Católica já teve. Jorge Mario Bergoglio, argentino e jesuíta, escolheu o nome Francisco, inspirado em São Francisco de Assis. Desde o início mostrou que seu papado seria diferente. Simples, acessível e firme nas suas opiniões, ele aproximou a Igreja do povo de forma grandiosa.
Francisco não vivia no palácio, mas sim na Casa Santa Marta. Defendia os pobres, os marginalizados e denunciava injustiças sociais com muita bravura. Tinha um olhar sensível e atento à realidade do mundo, sempre buscando acolher os pedidos de seus fiéis. Trouxe para o centro das discussões valores humanos e sociais, como a ecologia, a imigração, o cuidado com o planeta e a economia solidária.
||Sua liderança foi marcada por empatia, fé e muita coragem. Foi um Papa que caminhou com os sofredores e falou com o coração. Seu legado permanece como um forte convite à escuta, à justiça, ao diálogo e à compaixão. Francisco será lembrado não apenas pelo que disse, mas principalmente pelo que fez.
Da Igreja, ele construiu uma casa mais aberta, humana e presente no mundo atual. Como estudante, reflito sobre sua trajetória e percebo que, além de líder religioso, também foi um grande comunicador, por expressar sua opinião e por dar voz a aqueles que nunca foram respeitados. Francisco defendeu seus ideais com verdade, tornando-se o Papa do povo e para o povo.
Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.
Durante as comemorações pelos 70 anos da Universidade Franciscana (UFN), 38 docentes e técnicos-administrativos foram homenageados com o Mérito Acadêmico por terem dedicado mais de 20 anos de suas carreiras à instituição. O evento foi realizado na última sexta-feira, dia 16, na Capela São Francisco de Assis.
A data foi considerada histórica pela Universidade. Em 16 de maio de 1955, foi autorizado o funcionamento da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira (FACEM), marco inicial do Ensino Superior em Santa Maria, juntamente com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição (FIC).
Foram condecoradas duas professoras do curso de Jornalismo, a prof. Sibila Rocha, que por 19 anos esteve no curso e agora está frente à Comissão Própria de Avaliação (CIPA) da instituição, e a professora Laura Fabrício, que hoje é a professora mais antiga do curso.
Para a professora Sibila Rocha, a homenagem representa “o reconhecimento de um trabalho feito com ética, profissionalismo e responsabilidade”. Ela ainda complementa que os 20 anos na instituição fazem parte de um “projeto de vida pessoal dedicado a formar profissionais com reconhecida capacidade humana e técnica”. Segundo ela, há uma conexão direta entre seus valores pessoais e a missão da UFN.
Para a professora Laura Fabricio, do curso de Jornalismo, receber o mérito acadêmico por mais de 20 anos de dedicação à Universidade Franciscana foi uma honra que vai além do reconhecimento “é fazer parte da história da instituição. Como a mais antiga do curso, me sinto duplamente honrada por representar o Jornalismo e por contribuir para a identidade da universidade”.
Outro momento especial da cerimônia foi a homenagem às Irmãs Franciscanas, que há sete décadas dedicam sua missão e trabalho ao crescimento da Universidade. Além disso, seis empresas parceiras foram reconhecidas por apoiarem as atividades desenvolvidas pela UFN.
Colaboração: Acadêmica de Jornalismo Maria Valenthine Feistauer
No dia 8 de maio de 2025, o cardeal Robert Francis Prevost foi eleito como o novo líder da Igreja Católica, tornando-se o Papa. Ele escolheu o nome Leão XIV ao assumir o papado, sendo o primeiro agostiniano a chegar ao pontificado em séculos. A eleição aconteceu após dois dias de conclave na Capela Sistina.
O Frei Miguel Accadrolli, da Pastoral da Universidade Franciscana (UFN), conta que está com as expectativas altas em relação ao novo papado e considera que a escolha do nome Leão XIV conta muito sobre a questão social e religiosa do novo pontífice. Ele também acredita que será um Papa capaz de dialogar com o mundo contemporâneo e seus problemas.
Para a Reitora da UFN, Iraní Rupolo, o novo Pontífice possui uma visão ampla da Igreja no contexto global, com forte experiência pastoral e cultural, tendo vivido em diversos países, o que lhe proporciona conhecimento de diferentes línguas e culturas. A Reitora entende que a escolha do nome “Leão XIV” carrega um forte simbolismo, já que Leão XIII lidou com os impactos da Revolução Industrial. Da mesma maneira, o novo papa percebe que estamos inseridos na Era da Inteligência Artificial e defende que a Igreja deve se envolver com esse novo cenário de maneira ética, humana e aberta à inclusão.
Prevost tem 69 anos e nasceu em Chicago nos Estados Unidos da América, se tornando o primeiro papa norte-americano. Em 2014, foi bispo em Chiclayo, no Peru, e em 2023 foi nomeado pelo Papa Francisco cardeal e responsável pelo Dicastério para os Bispos e pela Comissão para a América Latina.
Leão XIV é conhecido por defender a justiça social, a inclusão dos migrantes e o cuidado com o meio ambiente. Em seu primeiro discurso como Papa, destacou a importância de promover o diálogo e dar continuidade ao legado do Papa Francisco.
Com a colaboração de Isadora Rodrigues.