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60 anos Construindo Saberes

Palestra contextualiza a consolidação do campus franciscano

Ocorreu na tarde desta quinta-feria (8) a palestra da programação do Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão (SEPE) do segundo semestre de 2015. Situada no eixo Identidades, Artes e Patrimônio Cultural, a palestra sob o título “Entre

Opção para familiares que aguardam os vestibulandos

Uma opção para os pais, familiares e amigos que estão aguardando os estudantes finalizarem a prova é a exposição 60 Anos Construindo Saberes.  Ela conta a história do Centro Universitário Franciscano desde 1835, ano da sua

Exposição comemora os 60 anos do Centro Universitário Franciscano

Teve início nesta quarta-feira (27), a exposição “60 anos Construindo Saberes” sobre os cursos e trabalhos de cada graduação do Centro Universitário Franciscano (Unifra). A mostra está na Sala de Exposições Angelita Stefani, no térreo do prédio

Ocorreu na tarde desta quinta-feria (8) a palestra da programação do Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão (SEPE) do segundo semestre de 2015. Situada no eixo Identidades, Artes e Patrimônio Cultural, a palestra sob o título “Entre o olhar e o sentir: a preservação da memória do Brasil” foi ministrada pela professora Roselaine Casanova Correa na Sala de Convenções do prédio 13, conjunto lll.

A coordenadora do curso de História, Roselaine, introduziu a mesa-redonda contando sobre o livro dos 60 anos do Centro Universitário Franciscano, “Centro Universitário Franciscano: Educação e Empreendedorismo”, que está sendo finalizado e tem previsão para lançamento em dezembro deste ano. Os professores Francisco Queruz, Adriano Falcão, Clarisse Pereira e Anelis Flores trabalharam durante um ano na produção do livro e desta apresentação sobre as transformações do Campus da UNIFRA.

“Tivemos várias reuniões e discussões. Foi um trabalho interdisciplinar entre história e arquitetura. Foi um ano ótimo, com poucas desavenças. Mesmo sendo um desafio, conseguimos arcar com o livro e a organização da palestra”, conta Roselaine.

A coordenadora narrou a vinda das irmãs franciscanas para Santa Maria no início do século XX, em 1910, quando iniciou a construção do Colégio Franciscano Sant’Anna. Havia uma preocupação com a formação qualificadora de professores na cidade, então foi fundada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição (FIC), na metade do século sendo que, nesse contexto, a população da cidade cresceu quase em 100 mil habitante, segundo a coordenadora. A partir de então, houve um crescimento nas políticas de educação e ensino superior, intervenção do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), demandas para formação de profissionais.

Os professores participantes da mesa-redonda dividiram a história do Centro Universitário em três períodos. A professora Clarisse Pereira caracteriza 1955 como “movimento moderno os campos de experimentação”. O Centro Universitário Franciscano nasce em 1950, em plena revolução urbana. A edificação do Colégio Sant’Anna foi terminada junto à FIC, em 1980. “Ele não é só uma escola, é um órgão que transforma o espaço e tempo ao redor”, comenta Anelis Flores, do curso de Arquitetura. A ideia de limpeza e formalidade veio junto com as construções, segundo o professor Adriano Falcão também do curso de Arquitetura. O prédio do Sant’Anna originalmente não é como se vê hoje, foi acrescentado um pavimento ao conjunto (antes eram três), as “lanças” foram reposicionadas na cobertura também, essa reforma foi feita em 2006.

Em 2000, teve a consolidação do núcleo, percebe-se um aumento de mobilidade, o campus começa a ter contornos, bem como a edificação dos prédios 2, 3, 4 e 5, conta a professora Anelis.

No período de 2001 a 2010, houve a “expansão de limites”. “O Centro extrapola a visão de um campus e se expande, o conjunto l evolui, bem como o ll e o lll. Ocorre também perde sua posição de principal edifício e isso passa para o prédio 13, do conjunto lll, construído em 1913”, denota o professor Fernando. Há um maior aumento de área construída, novos cursos e quase todas as Engenharias entram para o currículo franciscano.

Os prédios 9 e 11 são finalizados em 2003, bem como o da Reitoria de Graduação, em 2005. Isso acaba interligando os conjuntos l e lll. “Não há somente essa fatia de edificações, existem grandes transformações no bairro do Rosário, o crescimento do Centro impactou a comunidade, as mudanças que notamos foram incríveis”, ressalta o professor.

De 2011 para cá é o processo de “transformações urbanas e novos rumos”, ocorre o fechamento da quadra com a concretização dos prédios 14 e 16, em volta do pátio do campus, a construção da Capela (finalizada neste ano). O professor Adriano nota que a Capela traz uma nova arquitetura para o Centro, há uma hierarquia de uso, forma e lugar, como a curva na edificação e os vitrais coloridos.

Exposição mostra a estrutura dos cursos e seus ramos (Foto: Viviane Campos/Laboratório de Fotografia e Memória)
Exposição mostra a estrutura dos cursos e seus ramos (Foto: Viviane Campos/Laboratório de Fotografia e Memória)

Uma opção para os pais, familiares e amigos que estão aguardando os estudantes finalizarem a prova é a exposição 60 Anos Construindo Saberes.  Ela conta a história do Centro Universitário Franciscano desde 1835, ano da sua fundação, até os dias de hoje.
A abertura da exposição foi no dia 27 de maio, na Sala de Exposições Angelita Stefani, prédio 14, conjunto 3, coordenada pelas professoras Círia Moro e Salette Marchi. A mostra dos cursos e da história do Centro estaria aberta até o dia 24 deste mês. Está aberta hoje como opção para quem está esperando os vestibulandos, também para mostrar um pouco da estrutura dos cursos para os futuros ingressantes.
Vale lembrar que a exposição ocorre em três locais, no prédio 1 e na Reitoria, Conjunto 1.
A reitora, Iraní Rupulo, e a professora de Design Círia Moro falaram sobre a exposição e seu propósito em uma matéria sobre a mesma.

Mostra sobre os 60 anos do Centro Universitário Franciscano pode ser conferida na Sala de Exposições Angelita Stefani (Fotos: Viviane Campos/Laboratório de Fotografia e Memória)
Mostra sobre os 60 anos do Centro Universitário Franciscano pode ser conferida na Sala de Exposições Angelita Stefani (Fotos: Viviane Campos/Laboratório de Fotografia e Memória)

Teve início nesta quarta-feira (27), a exposição “60 anos Construindo Saberes” sobre os cursos e trabalhos de cada graduação do Centro Universitário Franciscano (Unifra). A mostra está na Sala de Exposições Angelita Stefani, no térreo do prédio 14, conjunto III. Organizada pelas professoras Círia Moro e Salete Mafalda, a exposição está dividida em três temáticas e está em três espaços: o sentido histórico, que está no conjunto I, os serviços institucionais, no prédio 7, da reitoria, e a composição dos cursos, aqui no prédio 14.

A reitora Iraní Rupulo conta que a Sala de Exposições foi criada para ser um espaço destinado para os trabalhos acadêmicos, para a história institucional, para ampliar a cultura, e para que tudo isso pudesse ser compartilhado e exposto.

“A exposição, numa visão dinâmica, mostra que os cursos são feitos de pessoas, de estudantes, e que, principalmente, são eles que estão nos laboratórios, nas oficinas, nos estágios. Penso que essa é uma amostra do que somos, aqui está o significado desse momento e dessa exposição”, comenta a Reitora.

Círia Moro, professora do curso de Design, comenta:

“Queríamos fazer algo para a comemoração dos 60 anos do Centro. Mostrar o que o Centro é hoje. Então, dividimos em três espaços: o setor histórico, que está no conjunto I, dividido em dois espaços. A graduação, os programas de mestrado e doutorado estão expostos aqui de forma padronizada, chamando atenção para a cor, para os objetos que caracterizam os cursos. Conversamos com a coordenação de cada curso, buscando uma imagem que identifique a graduação”, explica a docente.

Professora Siria é uma das organizadoras da exposição
Professora Ciria Moro é uma das organizadoras da exposição

Os objetos do curso e trabalhos que são utilizados para exercer a atividade da profissão e usados durante o ensino acadêmico.

“É muito interessante poder conhecer um pouco dos outros cursos. Até mexe um pouco com a criatividade relacionada ao curso de Publicidade e Propaganda, que eu faço. A gente tem uma noção do que são os outros cursos. O que relacionar quanto a uma campanha feita para uma empresa de moda, como no caso da exposição de moda. A gente pode tirar conhecimento e aproveitar esse “acrescentar”, disse Tabata Zemolin, 25 anos, estudante de Publicidade e Propaganda.

“Eu achei muito bem organizado. É bom cada curso mostrar o que é para a gente possa conhecê-lo. Até, em relação ao curso de Design (de Moda), que é um curso novo”, observa Gabriela Palma, 18 anos, estudante de Design.

Por Amanda Souza e Maurício Galarça