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Art Déco

Os prazeres regionais de Minas Gerais

É pela gastronomia e por suas construções históricas que os mineiros conseguem capturar tanto o olhar quanto o estômago dos habitantes e dos viajantes que passam pela região. A experiência que Minas Gerais proporciona aos que

Coletivo Memória Ativa realiza exposição de fotografia na UFN

Na tarde de ontem, segunda-feira, 16, o Coletivo Memória Ativa inaugurou a exposição de fotografia que está ocorrendo no hall do prédio 16 da Universidade Franciscana, no Conjunto III da instituição. A exposição comemora o primeiro ano de atividades do

Coletivo Memória Ativa comemora seu primeiro ano

Há um ano, o jornalista Marcelo Canellas reuniu advogados, arquitetos, historiadores, líderes comunitários, jornalistas e professores para pensar sobre o futuro de Santa Maria que estava tendo seu patrimônio arquitetônico ameaçado por alterações no Plano Diretor.

Edifício em Art Decó no centro de Belo Horizonte, MG. Foto: Mariana Tabarelli

É pela gastronomia e por suas construções históricas que os mineiros conseguem capturar tanto o olhar quanto o estômago dos habitantes e dos viajantes que passam pela região. A experiência que Minas Gerais proporciona aos que ousam desbravá-la vai além da gastronomia, e irrompem ao design de suas igrejas e prédios.

As riquezas históricas do estado abrangem desde as pequenas e grandes fazendas até as construções arquitetônicas bem preservadas na área urbana da capital. Estas construções em residências, prédios públicos, cinemas e mercados são designs característicos da Art Decó, surgida em 1920 na Europa, e  inserida primeiramente em Belo Horizonte por diversos arquitetos, entre eles, Rafaello Bertti, em 1940.

Só é Mineiro se tomar café com Pão de Queijo, sô”

É claro que seja na capital ou no interior, no aeroporto ou na padaria da esquina, nos restaurantes mais sofisticados até nas cozinhas das casas, “só é mineiro se tomar café com pão de queijo”. Em 2008 o pão de queijo foi nomeado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e faz parte do café da manhã e da tarde dos mineiros, e pode ser encontrado em diversas formas e tamanhos.

Para quem passeia pela capital do estado pode encontrar nas diversas padarias no centro da cidade, ou nos mercados, os famosos queijos de minas que têm cerca de 300 anos de história, e tornou-se um dos símbolos de Minas Gerais. Além dos queijos, os deliciosos Doces de Leite em compota chegam a ter um concurso anual que elege o mais saboroso do ano. Entre as marcas mais conhecidas está no topo o Viçosa, Aviação, Reserva de Minas, Majestic, Sabores do Grama, Rocco, entre outros. Tem doce de leite com morango, com maracujá, doce de leite com rapa, com amendoim, com café e o tradicional.

Além dos derivados do leite o Curau de Milho Verde com canela, também conhecido como Mingau, traz à memória à textura de um pudim, porém com um gostinho de comida de interior, assim como aos famosos ‘casadinhos’ de goiabada ou de chocolate. A realidade é que seja através dos aromas, do toque, ou do sabor, Minas oferece a todo aquele que a procura, anos de cultura e história impregnados em suas paredes e em suas comidas.

Por Mariana Tabarelli, acadêmica de Jornalismo

 

Exposição do primeiro ano do Coletivo Memória Ativa. Foto: Denzel Valiente/LABFEM

Na tarde de ontem, segunda-feira, 16, o Coletivo Memória Ativa inaugurou a exposição de fotografia que está ocorrendo no hall do prédio 16 da Universidade Franciscana, no Conjunto III da instituição. A exposição comemora o primeiro ano de atividades do Coletivo que reúne profissionais de diversas áreas preocupados com o patrimônio arquitetônico da cidade de Santa Maria, hoje ameaçado.

O grupo formou-se por ocasião das mudanças no Plano Diretor que colocava em risco a preservação dos prédios de arquitetura Art Déco, característicos da Avenida Rio Branco e seus arredores, com o objetivo de sensibilizar a comunidade santa-mariense pela preservação dos valores do patrimônio cultural da cidade. O coletivo busca o seu reconhecimento como uma entidade, com intuito de adicionar o município no circuito mundial da defesa dos patrimônios culturais.

Algumas das fotografias na exposição. Foto: Denzel Valiente/LABFEM

Em comemoração ao primeiro ano de atividades, o Memória Ativa promoveu caminhadas guiadas por arquitetos que explicaram a importância da arquitetura Art Déco, presente no Centro Histórico na Avenida Rio Branco, na Vila Belga e na Gare Ferroviária. A cidade de Santa Maria tem forte presença de elementos de patrimônio histórico arquitetônico,  possuindo um dos maiores acervos contínuo de arquitetura Art Déco do mundo.

A exposição itinerante “Registro Fotográfico do Primeiro Ano do Coletivo Memória Ativa” traz fotos de Dartanhan Baldez Figueiredo, e já passou por diversos locais como Câmara de Vereadores, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Shopping Praça Nova e Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), e tem curadoria de Daniel Paim, Melina Guterres, Lídia Gomes Rodrigues, Orlando Fonseca e Silvia Cheron Santos.

A exposição está aberta à visitação até o dia 30 de setembro.

Fotografias que retratam as atividades do Coletivo Ativa. Foto: Denzel Valiente/LABFEM

 

 

 

Coletivo luta pela preservação do patrimônio arquitetônico de Santa Maria. Foto: Marcelo Canellas

Há um ano, o jornalista Marcelo Canellas reuniu advogados, arquitetos, historiadores, líderes comunitários, jornalistas e professores para pensar sobre o futuro de Santa Maria que estava tendo seu patrimônio arquitetônico ameaçado por alterações no Plano Diretor. Houve o lançamento de um manifesto público repudiando as mudanças e clamando por uma nova legislação. A Prefeitura, à época, promulgou um decreto de proteção provisória para 135 prédios.
Desde então, o grupo vem se reunido, desenvolvendo atividades e buscando parceiros interessados na defesa do patrimônio local. Reuniu-se com autoridades, entre eles os reitores da UFSM e da UFN, e o diretor da Ulbra. Entre os seus parceiros estão a Rede Sina, a TV OVO e a Agência Latino América. Em 24 de maio último, o grupo definiu seu nome e lançou oficialmente sua marca.

 Exposição e Caminhada

Na comemoração de um ano de suas atividades, o Memória Ativa organiza uma exposição de registros fotográficos realizado por Dartanhan Baldez Figueiredo.  A abertura será às 8h do dia 1º de agosto, quinta, na Câmara de Vereadores de Santa Maria.

O coletivo também realizará uma caminhada guiada sobre arquitetura Art Déco existente do trecho Av. Rio Branco, Vila Belga, Gare, uma iniciativa proposta também pelo grupo Ambiente do Movimento Inova Centro e colocada em pauta num movimento recente em prol do desenvolvimento do Centro Histórico de Santa Maria que reúne diversas entidades.
Visando levar mais conhecimento a todos interessados, o coletivo convidou entre seus membros, os arquitetos Márcia Kümmel e Francisco Queruz para guiarem duas caminhadas, uma no dia 1, quinta-feira, às 15h e outra no sábado, dia 3, às 15h. Todas partirão da Praça Saldanha Marinho. O percurso contempla: Av. Rio Branco, parada na Câmera de Vereador para ver a exposição “Registro Fotográfico do Primeiro Ano do Coletivo Memória Ativa” do fotógrafo Dartanhan Figueiredo, Visita a Vila Belga, finalização e confraternização na Gare.  O evento é público e gratuito. O link no facebook é: https://www.facebook.com/events/2401466980177673/  

 Confira a programação:

01/08 – Quinta

8h – Abertura da Exposição “Registro Fotográfico do Primeiro Ano do Coletivo Memória Ativa”

15h – Caminhada Arquitetura Art Déco (saída Praça Saldanha Marinho). Confraternização na Gare/ Mercado Público.

03/08 – Sábado

15h – Caminhada Arquitetura Art Déco (saída Praça Saldanha Marinho). Confraternização na Gare /Atêlie da Estação com atividades artísticas de coletivos culturais.

Por Melina Guterres/Rede Sina