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Atividades físicas

Professores de educação física se reinventam durante a pandemia

Desde que a pandemia começou, os professores se reinventam a cada dia que passa, para manter o foco dos alunos. Vamos conhecer profissionais que fazem os alunos se movimentarem para valer, mesmo nas aulas on-line.  Durante

Santa Maria: caminhada celebra Dia Mundial da Saúde

Uma boa alimentação, cuidados com a higiene e a prática regular de atividades físicas trazem muitos benefícios para a saúde da população geral. Pensando nisso, neste sábado, dia 6, em comemoração ao Dia Mundial da Saúde

Desde que a pandemia começou, os professores se reinventam a cada dia que passa, para manter o foco dos alunos. Vamos conhecer profissionais que fazem os alunos se movimentarem para valer, mesmo nas aulas on-line. 

Aula de Capoeira on-line, ministrada pelo professor Rodrigo.  Foto: arquivo pessoal Rodrigo Silveira.

Durante esse período de pandemia, boas ideias e iniciativas fazem uma diferença enorme para os estudantes. O professor Rodrigo Silveira é personal trainer, preparador físico para concursos e também dá aula de educação física, futebol e capoeira em escolas de educação infantil e ensino fundamental em Santa Maria. “A forma virtual de aula veio para ficar, pois tem muita gente que acabou se adaptando e esse sistema de treinamento, como treinar em casa, ter uma assessoria do professor através de um aplicativo ou até vídeos aulas, que é bem interessante. Mas nada igual ao contato presencial do aluno com o professor”, destaca Silveira. 

Muitas instituições de ensino se perguntaram o que fazer agora que as salas de aula estão vazias. O primeiro passo foi colocar as disciplinas em ambiente virtual, pela internet. Um desafio para alunos e professores. A professora de educação física Thais Machado Costa Corrêa, que trabalha em uma instituição privada de ensino em turmas de educação infantil e anos iniciais, conta que os primeiros desafios foram a gravação e aprender a editar. Ela até abriu um canal no youtube para conseguir gerar o link para postar as aulas na plataforma que a escola disponibilizou para os alunos. “Eu não tinha tanto domínio de ferramentas de edição de vídeo. Um vídeo era uma, duas horas editando’, explica a professora. 

O início das aulas síncronas, ou seja, quando o professor e seus alunos estão conectados ao mesmo tempo, foi mais uma barreira enfrentada por esses profissionais. O envolvimento dos alunos através de um dispositivo  e o espaços que eles teriam para realizar as atividades passou a fazer parte do pensamento dos professores na hora de preparar a aula.  

Em outubro do ano passado muitas escolas reabriram, depois de meses de portas fechadas. Em março deste ano, com instauração da bandeira preta,  no antigo modelo de combate ao coronavírus proposto pelo governo do Rio Grande do Sul, as escolas tiveram que retornar ao modo virtual de ensino. Em abril, as escolas voltaram a forma presencial de ensino, intercalando com o on-line, de acordo com as regras estabelecidas e a necessidade das famílias. 

Com o ensino hibrido, os desafios são bem parecidos com os enfrentados no início da pandemia.  “Pensando sempre nos alunos que estão em casa, que não tem a sala de aula que é um espaço mais amplo, como eu estou me organizando, planejo minhas atividades, penso nos materiais que eu vou levar para quem está na escola e penso na adaptação para quem está em casa” explica Thais.

Aula de educação física com a professora Thais, na forma hibrida. Foto: arquivo pessoal Thaís Corrêa.

Uma das aulas mais prejudicadas, sem dúvida, é a de educação física. Antes havia vários espaços, como a quadra de esportes, ao ar livre.  Na educação infantil e no primeiro ano do ensino fundamental, a professora Thais relatou que foi mais complicado de envolver as crianças, por terem mais dependência das famílias. “Do segundo ano em diante, em que eles já tem um pouquinho mais de autonomia, foi mais tranquilo, como as crianças na minha disciplina principalmente, gostam do movimento, geravam uma bagunça dentro de casa que, de certa forma, os pais não se incomodavam, porque era aula”, reforça a professora.  

Já o professor Silveira retomou as aulas presenciais de alunos nas academias, mas ainda está aguardando as escolas retomarem as atividades extracurriculares. “Já dá pra perceber as mudanças. Aumentou a procura pelos atendimentos, até porque a grande maioria dos alunos preferem o atendimento presencial”, lembra o profissional. 

Para os estudantes, as aulas viraram um estímulo para cuidar da saúde. “Depois que faço a aula, fico mais disposto, até mais feliz”, relata Gabriel Bender, aluno do 4º ano da rede pública de ensino. Com a pandemia, essa forma de dar aula de educação física a distância mostrou como essa disciplina é importante dentro do currículo escolar. 

 

Texto: Ana Luiza Deicke

Produção feita na disciplina de Jornalismo Esportivo, durante o primeiro semestre de 2021, sob coordenação da professora Glaíse Bohrer Palma.

Novo sistema de distanciamento mudou regras para atividades em campos e quadras esportivas | Foto: Jcomp/Freepik

Na metade do mês de maio, o governo do estado apresentou o novo modelo de distanciamento controlado: o Sistema 3As de Monitoramento. Na prática, os protocolos por setor econômico foram reduzidos e simplificados, dando poder para os municípios e regiões estipularem a restrição necessária.

O primeiro “A” corresponde ao Aviso, pois quando o estado detectar uma tendência de piora no cenário avisará ao respectivo comitê regional. Caso a tendência seja grave, será emitido uma Alerta e passa para a última fase, a Ação, quando a região deverá apresentar um plano a ser adotado.

A região de Santa Maria (R01, R02), que abrange 32 municípios, recebeu alerta no dia 18 de maio e permanece desde então. Segundo o Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Comitê de Dados, os índices ainda não exigem a necessidade de um alerta, porém aconselha que a região redobre os cuidados.

Segundo a Associação dos Municípios da Região Central do Estado (AMCentro) está em vigor o protocolo estipulado pelo governo do estado, não havendo, até o momento, restrições ou flexibilizações por parte da região como um todo. Cabe ressaltar que cada prefeito, se julgar necessário, pode alterar o protocolo exclusivamente em seu município. Reuniões constantes estão sendo realizadas entre os gestores municipais para analisar o Sistema 3As e a necessidade ou não de adequações.

Atividades físicas em campos e quadras esportivas são consideradas de risco alto, bem como em academias, clubes, centro de treinamento, piscinas e similares. A diferença é que o protocolo de atividades variáveis, no caso de campos e quadras, não exige a presença obrigatória de no mínimo um profissional habilitado no Conselho Regional de Educação Física (CREF).

As regras

Deve haver um rígido controle da ocupação máxima de pessoas ao mesmo tempo, sendo permitido uma pessoa para cada 8m² de área útil no caso de ambientes abertos, e uma pessoa para cada 16m² de área útil quando em ambiente fechado. É vedado o público espectador e as áreas comuns, como churrasqueiras e lounges, devem estar fechadas.

O distanciamento interpessoal é de no mínimo 2m entre atletas durante as atividades e o uso de máscara é obrigatório, salvo exceções regulamentadas por portarias da Secretaria Estadual de Saúde. Não é permitido compartilhar equipamentos sem prévia higienização. Deve haver, ainda, um reforço na comunicação sonora e visual dos protocolos para público e colaboradores.

As quadras e campos geralmente sediam esportes coletivos, com dois ou mais participantes. Neste caso, será necessário um agendamento e intervalo de 30 minutos entre jogos, com o objetivo de evitar aglomeração na entrada e saída, além de permitir a higienização necessária.

No caso de uma competição esportiva, a Federação Esportiva deverá apresentar para a Secretaria de Saúde Municipal um plano de prevenção e controle visando receber uma autorização do município. O documento deve seguir, no mínimo, as recomendações da Nota Informativa 18 COE/SES-RS. 

Para acessar o documento com protocolos gerais e de atividades basta clicar aqui. 

Texto produzido na disciplina de Jornalismo Esportivo, durante o primeiro semestre de 2021, sob coordenação da professora Glaíse Bohrer Palma.

Atividades no 21 de abril. Fotos: João Vilnei (Mtb-18.086) e João Alves (Mtb 17.922)

No Centro de Convivência 21 de Abril, localizado no bairro Itararé, a prefeitura está oferecendo por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, atividades diferenciadas gratuitas à comunidade. A iniciativa é um incentivo à integração comunitária e promove práticas em grupo e individuais. Algumas delas ocorrem em múltiplos horários, como a musculação, já outras precisam ser agendadas, como o taekwondo, muay thai e fonoaudiologia.

Moradores próximos ao bairro e outras localidades da cidade que tenham indicação para tratamentos de saúde, podem participar das atividades.

Para se inscrever a pessoa deve comparecer ao Centro de Convivência com carteira de identidade e CPF, onde será feito no dia e horário da atividade, diretamente com o professor. Também para aqueles que querem fazer musculação, será necessário apresentar atestado médico de capacidade ou solicitação para realização de trabalho específico.

 

 

Foto: Divulgação

Uma boa alimentação, cuidados com a higiene e a prática regular de atividades físicas trazem muitos benefícios para a saúde da população geral. Pensando nisso, neste sábado, dia 6, em comemoração ao Dia Mundial da Saúde (7), uma programação especial foi preparada em Santa Maria com o objetivo de estimular a prática de exercícios físicos e hábitos saudáveis. Quem coordena a atividade é a secretaria de Município da Saúde de Santa Maria.

O evento faz parte da campanha nacional do Ministério da Saúde de 2013, que adotou como tema “Viver com saúde é uma grande vitória”, com enfoque na prevenção à hipertensão arterial. A caminhada é aberta à comunidade, incluindo profissionais da saúde, grupos de hipertensos, ostomizados, vereadores, escolas, entre outros segmentos.

A concentração ocorre às 8h30min, na Gare da Viação Férrea, com saída às 9h em direção à Praça Saldanha Marinho, com a participação da Banda Marcial Municipal da Vila Urlândia.

Na chegada à Praça Saldanha Marinho, o público será recepcionado com uma tenda, montada pela Secretaria de Saúde, que dará instruções a comunidade sobre hábitos alimentares saudáveis, controle de peso, atividades físicas e verificação de pressão arterial. Além disso, ao chegar à praça, a Caminhada pelo Dia Mundial da Saúde irá se juntar a outras atividades que estão acontecendo no local: o Movimento Pela Paz Sepé Tiarajú, promovido pelo Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Ministério Público do RS.

Com início nesta sexta, dia 5, o Movimento pela Paz segue com atividades até às 12h de amanhã.  O movimento propõe mobilizar atores sociais para que juntos desenvolvam ações visando ao enfrentamento da violência e da exclusão social através da Educação e da construção de uma cultura de paz. No sábado, às 10h, o evento terá apresentações culturais, Oficinas, Feiras de Trocas, brincadeiras, distribuição de livros e revistas para crianças e para encerrar, o momento de meditação.