Luta pela igualdade é diária
O Dia Nacional da Consciência Negra ocorre no dia 20 de novembro. A data serve para reflexão e conscientização sobre a luta dos negros contra o preconceito, a discriminação, e, também, para a valorização da cultura afro
O Dia Nacional da Consciência Negra ocorre no dia 20 de novembro. A data serve para reflexão e conscientização sobre a luta dos negros contra o preconceito, a discriminação, e, também, para a valorização da cultura afro
A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
O Dia Nacional da Consciência Negra ocorre no dia 20 de novembro. A data serve para reflexão e conscientização sobre a luta dos negros contra o preconceito, a discriminação, e, também, para a valorização da cultura afro no Brasil. Entretanto, a busca por igualdade e valorização da cultura negra ocorre diariamente por pessoas que levam conhecimento aos estudantes e às comunidades.
Em Santa Maria, grupos formados, na maioria das vezes, por jovens transmitem informação sobre diversos assuntos da temática negra por meio de palestras, encontros e projetos, são os chamados coletivos. O coletivo Afronta foi o primeiro coletivo de estudantes negros do Rio Grande do Sul. Criado em 2010, por acadêmicos de variados cursos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), conta com 12 pessoas – todas cotistas- em trabalhos e discussões sobre a busca por politicas de afirmação.
O coletivo surgiu durante um Encontro de Negros, Negras e Cotistas (Enune), no Rio de Janeiro. O que impulsionou o grupo a criar do coletivo foi o estranhamento sentido por eles ao entrarem nas universidades logo após a implementação das ações afirmativas. ” O problema é estrutural, fruto do sistema capitalista. Desde o outdoor até as telenovelas, somos vistos de maneira diferente”, relata Elias Cósta, integrante do Afronta.
Conforme o coletivo, em uma pesquisa realizada em 2012, cerca de 85% dos cotistas em universidades ganham benefícios sociais. “Não há uma política pública que acompanhe esses estudantes após o ingresso nas faculdades”, afirma Cósta. A Lei 10.639/03 torna obrigatório o ensino da história e cultura africana nas escolas. No entanto, como observa o coletivo, a ênfase é para o período da escravatura.
Museu Treze de Maio
O Museu Comunitário Treze de Maio surgiu através de um projeto entre João Heitor Silva Macedo e Gia (mais…)