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Cobertura vestibular 2018

Redação do vestibular da UFN tematiza recursos hídricos

”A resposta está na natureza: como podemos reduzir as enchentes, as secas e a poluição da água? Usando as soluções que podemos encontrar na natureza.”  Com um tema presente no cotidiano, a redação do vestibular da

Unifra vai rever currículos da graduação em 2018

A Pró-Reitoria de Graduação(Prograd) terá um ano de muito trabalho com a reconfiguração dos currículos dos cursos de graduação do Centro Universitário Franciscano. A previsão é da Pró-reitora de Graduação Vanilde Bisognin,  ao afirmar que o ano

”A resposta está na natureza: como podemos reduzir as enchentes, as secas e a poluição da água? Usando as soluções que podemos encontrar na natureza.”

Vanessa Pagnussat, professora de redação do Riachuelo Pré-Vestibulares. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

 Com um tema presente no cotidiano, a redação do vestibular da Universidade Franciscana (UFN) propôs refletir sobre a existência de problemas em relação à preservação de recursos hídricos, e se também há soluções baseadas na natureza (SbN) para reduzir tais danos.  A proposta pautou-se pelo Dia Mundial da Água, partindo do argumento que a resposta também está na natureza. Com base na UNESCO, o tema da redação trazia um gráfico explicando como as SbN podem contribuir para a gestão dos recursos hídricos.  Embora faça parte da interpretação da prova,  a banca enfatizou que se tem problema, a solução também está no mesmo lugar de onde ele deriva.

A redação propõe que o candidato argumente sobre o tema, buscando destacar seus conhecimentos e a fundamentação deles. Conforme professores de cursos pré-vestibulares, esse assunto estava na lista das possibilidades de serem abordadas no concurso.

”Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar a banca por trazer um tema acessível e atual para o candidato. Foi um presente para os alunos essa proposta de redação, um tema que devemos refletir sobre e de como podemos ajudar a natureza. É um momento de reflexão”, ponderou Vanessa Pagnussat, professora de redação do Riachuelo Pré-Vestibulares.

Mais que atual, o professor de Geografia do mesmo curso preparatório, Ricardo Zanatta, destacou que o tema dos recursos hídricos impacta diretamente a vida da sociedade, e, para ele, discutir a sua preservação é urgente e fundamental para o desenvolvimento sustentável. “Esse tema veio a calhar com tudo o que a gente está passando no nosso município, toda a questão da toxoplasmose… essa suspeita de ser ou não em função da água, isso envolve recurso hídrico”, ressaltou ele.

 

Sempre entusiasmados e procurando motivar e tranquilizar os alunos, os professores e funcionários dos cursinhos pré-vestibulares mostram-se otimistas e buscam comentar os detalhes mais relevantes a respeito das provas.

Professor Rodolfo Alexander, do Fleming. Fotos: Jéssica Marian/LABFEM

Rodolfo Alexander professor de inglês dos cursinhos Fleming-Santa Maria tem um parecer positivo sobre as provas do vestibular do Centro Universitário Franciscano, afirmando que elas são bem elaboradas e que suas questões estão dentro dos conteúdos que eles buscam passar para os alunos durante o ano. Ele também revela que o Fleming tem focado especialmente no vestibular da Unifra, que também procura conversar com os professores dos cursinhos,  o que deixa o vestibular mais tranquilo para todos os lados. Ele vê uma evolução enorme dos vestibulares de medicina ao longo dos anos, com questões mais elaboradas e com um nível de dificuldade cada vez maior.

Professor de Química do Challenger

Conhecido como “Coca”,  o professor de Química do Challenger Desafia de Santa Maria se mostrava bastante confiante quanto ao desempenho de seus alunos que estavam em um número de aproximadamente 250 pessoas. Ele acompanha o vestibular do Centro Universitário Franciscano há alguns anos, e classifica as provas como organizadas e muito bem distribuídas em todas as disciplinas.

Professor de literatura e redação, Felipe Freitag

O professor de literatura e redação do Fóton, Felipe Freitag, elogia a abordagem do vestibular na área de literatura. Ele afirma ter gostado muito da leitura obrigatória do livro “Quarto de Despejo” por ser uma obra que precisa ser lida pelos alunos. Outro ponto importante na opinião de Rodrigo é o fato de a prova exigir conhecimento do enredo das obras, o que faz com que os vestibulandos realmente tenham que ler os livros. Quanto à redação, o que ele considera mais interessante é o fato de serem cobrados textos em primeira pessoas do plural e do singular, exigindo assim uma marca de avaliação e de autoria, e também por sempre preferir temas bastante atuais. Suas apostas para tema desse ano foram Fake News, por ser algo que vem sendo bastante discutida, ou Neo Nazismo, devido ao que ocorreu recentemente nos Estados Unidos.

Magali Pagnoccelli, assessora de imprensa do grupo Fleming.

A assessora de imprensa do grupo Fleming pré-vestibulares, Magali Pagnoccelli, explica que o curso veio para o vestibular em três grupos – de Caxias, Passo Fundo e Porto Alegre, além dos estudantes do cursinho de Santa Maria. Suas expectativas são as melhores possíveis, pois no ano anterior um dos alunos do grupo de Passo fundo entrou no primeiro lugar em Medicina e também 60% das vagas no curso foram conquistadas por alunos do Fleming. Ela afirma que, entre as três caravanas, vieram aproximadamente 200 alunos. Sobre as provas, sua avaliação é positiva; ela ressalta que o nível de dificuldade é alto, o que seleciona bem os alunos, e que o tema da redação é sempre bastante satisfatório.

Pró-reitora Vanilde Bisognin explica sobre o estudo de mudanças na curricularização da graduação. Foto: Pedro Gabriel Gonçalves/LABFEM.

A Pró-Reitoria de Graduação(Prograd) terá um ano de muito trabalho com a reconfiguração dos currículos dos cursos de graduação do Centro Universitário Franciscano. A previsão é da Pró-reitora de Graduação Vanilde Bisognin,  ao afirmar que o ano de 2018 será reservado para realizar o estudo de toda a reconfiguração dos cursos da Unifra, desde a alteração de horários nos turnos, como também as mudanças curriculares.  A proposta é aumentar o tempo de semanas nos semestres, ao invés de 17 semanas serão 20 semanas. Com isso, os cursos noturnos irão terminar as aulas às 22h e não mais às 23h. Ela expõe que isso irá preservar a questão da segurança dos estudantes, funcionários e professores.“Pretendemos fazer esse estudo ouvindo os alunos, funcionários e professores. O ano de 2018 será para preparar e estabelecer essa mudança a partir do diálogo com toda a comunidade acadêmica, e com possibilidade de implementação em 2019”, salienta a Pró-reitora.

Entre as mudanças anunciadas está a curricularização da extensão. “Ainda dentro dessas discussões, iremos abordar como a Pesquisa e Extensão irá ocorrer dentro dos cursos, pois agora a Legislação pede que os alunos na instituição tenham que ter o Ensino, Pesquisa e Extensão e vamos tentar encaixar todas essas questões dentro do currículo”, finaliza a Pró-reitora.