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Feicoop inicia hoje em edição on line

A FEICOOP – Feira Internacional do Cooperativismo inicia hoje, 01/12, em edição On-line. Ela acontece até o próximo dia 15 e traz a proposta de construir a sociedade do Bem Viver: Por uma Ética Planetária. O objetivo

Ainda dá tempo de apoiar a Feicoop

Há 26 anos ocorre em Santa Maria a Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), considerada uma feira mundial, organizada pelo Projeto Esperança/Cooesperança da Arquidiocese de Santa Maria. Este ano, tem data marcada para ocorrer de 11 a 14

Comitiva de professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Universidad de Alicante, da Espanha, visitaram na tarde desta terça-feira (31), o Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter.  As instituições  estão promovendo um intercâmbio entre pesquisadores para dividir experiências cooperativistas. A criação de uma cooperativa de consumidores, é resultado da primeira reunião realizada pelo grupo.

Professores da UFSM, Universidad de Alicante e direção do Projeto Esperança/Cooesperança. Foto Maiquel Rosauro

A professora do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSM, Sibele Vasconcelos de Oliveira, explica que a parceria entre as universidades possibilita pesquisas e assistência a grupos de Economia Solidária.

“A curto prazo a ideia é de que possamos planejar atividades de pesquisa e estudos em conjunto. A médio e longo prazos, pretendemos criar oportunidade para que os espanhóis estejam aqui conosco aprendendo e compartilhando suas trajetórias e para que possamos estar lá e conhecer as diferentes realidades”, explica Sibele.

Os pesquisadores visitaram os pavilhões do Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, em que nas manhãs de sábado recebe o Feirão Colonial e em julho será a sede da 28ª Feira Internacional do Cooperativismo , Feicoop.

Pela primeira vez em Santa Maria o professor Daniel Gómez López, ficou surpreendido com a infraestrutura do local e com o comprometimento da direção do Projeto. “Acho que hoje em dia é muito importante o consumidor saber o que ele está comprando, porque ele está comprando e de que maneira está comprando. Acho que uma cooperativa de consumidor é um aspecto muito transcendental como forma de educar o consumidor e, inclusive, ter uma relação muito mais direta com o produtor que de alguma maneira também está sendo organizado através de uma cooperativa”, diz López.

O coordenador do Projeto Esperança/Cooesperança, José Carlos Peranconi, relata  que é uma honra a presença dos pesquisadores, e que é gratificante receber professores do Brasil e do exterior para conhecer as iniciativas de Economia Solidária. “Estamos sempre abertos na importância de construir e cada vez crescer mais, poder ensinar e aprender”, conclui o coordenador.

Os pesquisadores da Universidad de Alicante seguirão até amanhã, quinta-feira, em Santa Maria, onde conhecerão outras iniciativas sociais.

Colaboração: Luiza Silveira

A FEICOOP – Feira Internacional do Cooperativismo inicia hoje, 01/12, em edição On-line. Ela acontece até o próximo dia 15 e traz a proposta de construir a sociedade do Bem Viver: Por uma Ética Planetária.

O objetivo desta edição é revelar alternativas de empreendimentos sociais, geração de emprego e renda, diálogo entre os povos, fortalecimento de comunidades, geração de conhecimento e construção de alianças, que fortaleçam a ação humana solidária.
De acordo com a coordenadora executiva da Feira, Irmã Lourdes Dill, as atividades da FEICOOP são construídas por muitas mãos, de indivíduos e entidades, que trabalham para construir essa edição especial de forma autogestionada e participativa. Essas iniciativas “são experiências que transformam vidas, que incluem o campo e a cidade, especialmente os trabalhadores, e que formam e fortalecem um novo jeito de tratar a economia no mundo”, afirma.
A feira é realizada pelo Projeto Esperança/Cooesperaça, com o apoio da Cáritas Rio Grande do Sul, além de diversas Entidades, Organizações, Movimentos, Pastorais e Empreendimentos de Economia Solidária, a partir de uma metodologia “aprendente e ensinante”. Também fazem parte dessa construção a Universidade Federal de Santa Maria através do Projeto Fomento à Economia Solidária, sob coordenação da Profª. Drª Gisele Guimarães, e o Instituto Federal Farroupilha, através de sua Incubadora Social, sob coordenação da Profª, Drª. Rafaela Vendruscolo e apoio das Pró-reitorias de Extensão das duas entidades.
O desafio de organizar uma feira que traz esperança em seu histórico, se torna ainda mais importante diante da Pandemia de Covid-19, que em 2020 impossibilitou a realização presencial da feira em suas datas tradicionais, na segunda semana de julho, que no ano passado reuniu mais de 300 mil pessoas em seus 5 dias de realização. Assim foi necessário buscar novas formas de financiamento comercialização, divulgação e trocas de experiências, por isso, mesmo que de forma On-line a feira terá uma programação completa.

1ª Jornada Formativa da FEICOOP

A 1ª Jornada Formativa da FEICOOP é composta por uma série de Atividades Autogestionadas a partir das propostas coletivas dos empreendimentos, fóruns, redes e consumidores/as, reunindo trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, tratando-se de um processo construído em mutirão, em que as diversas entidades participantes da FEICOOP, junto aos seus parceiros, construíram uma programação de oficinas e rodas de conversa para todos os públicos, que se articulam aos Eixos Temáticos.
A FEICOOP também promoverá um debate intercontinental a respeito da Economia Solidária, trazendo para a mesa debatedores de todas as regiões do Brasil, além de especialistas de diversos países, como Argentina, Espanha, Estados Unidos, Japão e México. Acompanhe pelo site a programação de seminários e atividades autogestionadas.

Fonte: Rede Sina

Ilustração da Campanha ‘Juntos pela Feicoop’.                        Foto: Projeto Esperança/Cooesperança

Há 26 anos ocorre em Santa Maria a Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), considerada uma feira mundial, organizada pelo Projeto Esperança/Cooesperança da Arquidiocese de Santa Maria. Este ano, tem data marcada para ocorrer de 11 a 14 de julho, no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. 

A Feira, que é realizada todos os anos, pela primeira vez precisou ir em busca de maneiras para fazer com o evento ocorresse. Por conta da falta de recursos – algo que nunca aconteceu – foi criada uma campanha nacional juntamente com a Cáritas para arrecadar fundos. “A Feicoop não pode morrer por falta de recursos!”, declarou Irmã Lourdes Dill, coordenadora do projeto Esperança/Cooesperança e vice-presidente da Cáritas Brasileira.

A irmã Lourdes, que sempre esteve presente nesse projeto, explica o quanto é necessária a arrecadação desse fundo pois, segundo ela, a Feicoop não é apenas um feira, é muito mais do que se vê e se compra. A coordenadora relata que, no início, como era um projeto ainda pequeno não exigia de muitos recursos para que fosse organizada mas, com o tempo, houve um grande crescimento e também uma exigência maior. 

É preciso investimento para a organização no ambiente, com lonas e espaços para atividades  culturais, debates, oficinas, intercâmbios e a praça de alimentação, para também dar um certo conforto ao público. A Feira proporciona para a cidade um grande número de visitantes todos os anos. Em 2018 recebeu participantes de 28 países e um total de 10 mil produtos vendidos. 

Segundo Rosieli Cristiane Ludtke, que é mestre em agroecologia, produtora e participante do projeto da Feicoop,  a importância em manter a Feira não é só por conta dos empreendimentos que estão participando, mas também dos projetos sociais que estão por trás de toda essa ação, movimentando a cidade.  Rosieli trabalha na produção de produtos desde jovem e afirma que “o nosso papel é não deixar o feirão morrer, precisamos ajudar em todos os sentidos, buscando projetos e parcerias para que possamos levar esse projeto adiante”.

A produtora de queijos Jusane Turri Carvalho participa do projeto há 9 anos comercializando produtos que ela mesma produz. “A Feicoop tem um papel muito importante para nós, principalmente na questão econômica, pois é uma Feira onde circula muita gente da cidade e de fora”, relata Jussani. A produtora ainda ressalta o poder que o projeto tem socialmente, pois é uma ação que abre espaço para várias outras iniciativas.

A campanha vai até o dia 31 de julho e conta com a colaboração de toda a comunidade, com doações de qualquer valor, por meio de depósito no Banco do Brasil (Agência 0010-8, Conta 26.292-7) ou pelo site da Cáritas.