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Economista debate sobre Copa do Mundo e eleições no Brasil

Na noite de quarta-feira, 14, o Centro Universitário Franciscano recebeu a visita de Igor Morais com a palestra “O cenário econômico brasileiro em ano de Copa e eleições”, que faz parte de um ciclo de conversas

Na noite de quarta-feira, 14, o Centro Universitário Franciscano recebeu a visita de Igor Morais com a palestra “O cenário econômico brasileiro em ano de Copa e eleições”, que faz parte de um ciclo de conversas que vão ser realizadas no decorrer de todo ano em decorrência dos 15 anos do curso de Ciências Contábeis da instituição.

Igor Morais foi eleito o economista do ano de 2013 pelo Conselho Regional de Economia (CORECON-RS).  Foto: João Paulo Stefanello (Lab. de fotografia e memória)
Igor Morais foi eleito o economista do ano de 2013 pelo Conselho Regional de Economia (CORECON-RS). Foto: João Paulo Stefanello (Lab. de fotografia e memória)

Segundo Igor Morais, que é doutor em Economia, “a Copa do Mundo é muito pequena para o Brasil”, pois o custo para sediar o evento foi de R$ 25 bilhões, o que representa 18% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços finais produzidos, “O Brasil arrecada R$ 1 trilhão somente de tributação, por outro viés, todo ano o Brasil tem um déficit com a previdência social de R$ 50 bilhões, ou seja, duas Copas do Mundo”, aponta.

Em relação as eleições o economista falou que esse ano o país está sofrendo principalmente com altos índices de inflação e para corrigir isso há um custo político, “O custo político é derrubar a atividade econômica, ou seja, precisa desacelerar a economia fazendo com que as pessoas comprem menos para que o preço se acomode. Isso em ano eleitoral é muito difícil, pois é necessário gerar desemprego”, entende. Desta forma, a população irá sofrer apenas em 2015 quando o governo ajustar esse problema.

A palestra lotou o Salão Acústico, do Conjunto III. Richard Kaiser, acadêmico do 8º semestre do curso de Ciências Econômicas, achou importante a apresentação, pois desmistificou o mito de que a Copa do Mundo era o grande vilão da economia brasileira.