
A 11ª MIPA traz a reflexão “O que nos move?”
O evento ocorre no dia 11 de dezembro, às 20h, no pátio do prédio 14, no Conjunto III da UFN. A entrada é aberta ao público.
O evento ocorre no dia 11 de dezembro, às 20h, no pátio do prédio 14, no Conjunto III da UFN. A entrada é aberta ao público.
Nesta quarta-feira, 20 de novembro, é comemorado o dia da Consciência Negra. Este é o primeiro ano em que a data será celebrada como feriado nacional.
O projeto é um braço da ONG Embaixadores da Educação e promove o ensino gratuito com uma aula aberta para mais de 10 mil alunos (presencial no estádio e online).
O Congresso e o Ministério da Educação (MEC) buscam aprovar até o final do ano o projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas escolas, tanto públicas quanto privadas.
Editora da UFN participou com a edição de livros no evento
Toda quinta você acompanha no #tbt da Agência Central Sul notícias sobre a Feira
Pessoas de todas as idades são suscetíveis à infecção por rotavírus, um dos principais agentes virais causadores de doenças diarreicas agudas.
Acadêmicos e professores de diversas instituições de ensino superior de Santa Maria participaram de uma visita técnica a 6ª Brigada de Infantaria Blindada.
Ciência é Pop é um podcast fruto de um projeto de extensão que busca tornar o conhecimento científico mais acessível ao público em geral
Este ano a edição apresenta o tema “Cuidado com a vida na casa comum”.
O curso de Publicidade e Propaganda (PP) da Universidade Franciscana (UFN) promoveu, na semana que passou, um bate – papo da líder do time de criação de programas e projetos do Google Bruna Seibert
A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
A 11ª edição da Mostra Integrada de Produções Audiovisuais (MIPA) da UFN traz o tema: “O que nos move?”, convidando todos a refletirem sobre o que inspira e impulsiona a criação e a produção audiovisual, conectando as ideias e os sentimentos que nos motivam no dia a dia. O evento ocorre no dia 11 de dezembro, às 20h, no pátio do prédio 14, no Conjunto III da UFN. A entrada é aberta ao público.
Organizada pelo LabSeis, o Laboratório de Produção Audiovisual dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, a MIPA tem o objetivo de incentivar a produção e o compartilhamento das criações audiovisuais dos alunos da universidade. Ao longo dos anos, a Mostra tem se tornado um espaço importante para os estudantes exporem seus trabalhos.
PERÍODO DE INSCRIÇÃO:
As inscrições para a 11ª MIPA estão abertas até o dia 29 de novembro de 2024. Qualquer estudante ou egresso da UFN pode participar, desde que o audiovisual tenha sido produzido no âmbito de alguma disciplina ou laboratório da instituição a partir de 2023. Os interessados devem inscrever seus trabalhos em uma das seguintes categorias do edital:
As inscrições podem ser feitas por meio de um formulário disponível no site da Mostra. O limite máximo de duração das obras é de 20 minutos. Para mais detalhes sobre critérios de avaliação e seleção, acesse o edital no site oficial da MIPA.
Os trabalhos selecionados serão divulgados no dia 6 de dezembro, pelo Instagram @lab_seis e pelo site www.labseis.ufn.edu.br.
A MIPA se destaca por ser um espaço de troca entre os alunos dos cursos de comunicação da UFN e também entre o público. Ela dá a chance para os estudantes experimentarem e apresentarem diferentes formatos de audiovisual, além de ser uma oportunidade para o público conhecer a produção dos futuros profissionais da área.
Maria Eduarda Rossato, estudante de Jornalismo da UFN e diretora do curta-metragem “Desejo errado”, que será exibido na 11ª MIPA, destacou sobre a experiência de criação do filme. “A gente se preocupou muito com os detalhes na hora de criar o curta. Antes e durante as gravações, a equipe se reunia para planejar os cenários, os objetos, as falas, e até os movimentos de câmera. A gente queria que tudo fosse bem pensado, para não deixar nada passar batido”, conta a acadêmica. Para ela, essa atenção aos detalhes fez toda a diferença para o resultado final.
No entanto, como em qualquer trabalho coletivo, o processo não foi sem desafios. “O maior desafio foi ouvir as opiniões dos colegas e saber escolher o que fazia sentido. Tinha muita ideia boa, mas era preciso filtrar o que realmente funcionava para o projeto. Decidir sozinho pode ser difícil, mas também é importante tomar essas decisões”, explica a diretora.
Nesta quarta-feira, 20 de novembro, é comemorado o dia da Consciência Negra. Este é o primeiro ano em que a data será celebrada como feriado nacional, medida que foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro de 2023. Este dia remete ao marco da morte do líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores lutadores contra a escravidão no país. Este dia serve para refletirmos sobre o duro caminho que ainda é preciso percorrer em rumo a uma sociedade mais justa e igualitária. A escravidão de pessoas humanas acabou, mas a segregação fruto do racismo ainda impacta a inserção da população negra no mercado de trabalho.
O Ministério do Trabalho e Emprego, levantou dados do seguro desemprego para pessoas resgatadas em condições análogas à escravidão, de 2022 a 2024, mostram que 66% que recebem o benefício são negros. Já os dados de Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do 2º trimestre de 2024, apontam que as mulheres negras são as mais prejudicadas no mercado de trabalho. Segundo a RAIS, no 2º trimestre de 2024, havia 7,5 milhões de desocupados e a taxa de desemprego média é de 6,9%. Para os homens não negros, é de 4,6% e 10,1% para as mulheres negras.
O relatório de transparência salarial de 2023, baseado em dados da RAIS, aponta que mulheres ganham, em média, 20,7% menos que homens nas mesmas funções. A desigualdade é ainda mais acentuada para mulheres negras, que recebem apenas 50,2% do salário de homens brancos. Além disso, em 42,7% das empresas analisadas, mulheres pretas ou pardas representam até 10% do quadro de trabalhadores.
Por outro lado, houve avanços na escolaridade no Brasil, especialmente entre a população com 15 anos ou mais. Entre 2019 e 2024, cresceu o número de pessoas com nível médio completo e superior incompleto, com destaque para mulheres negras e não negras no aumento de diplomas de nível superior.
Quanto ao mercado de trabalho, dos 101,8 milhões de ocupados no segundo trimestre de 2024, 38,6% estavam na informalidade. A taxa de informalidade era maior para homens negros (44,1%) e mulheres negras (41%) em comparação com seus pares não negros. A subocupação atingiu 5,1 milhões de pessoas, e a taxa composta de subocupação e desocupação foi de 11,6%, mas chegou a 16,7% para mulheres negras, mais que o dobro da taxa para homens não negros (7,5%).
Os dados apresentados reforçam as profundas desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro, evidenciando que as mulheres, especialmente as negras, enfrentam barreiras significativas tanto na remuneração quanto nas oportunidades de inserção e permanência em empregos formais. Apesar dos avanços na escolaridade, que indicam um caminho promissor para a redução dessas desigualdades, ainda há um longo percurso a ser trilhado para assegurar condições equitativas para todos os grupos. A superação desses desafios exige ações estruturais e políticas públicas focadas na inclusão e na justiça social.
Na quinta, 21 de novembro, ocorre o Crie o Impossível, evento para as escolas públicas de todo o estado do Rio Grande do Sul. O projeto é um braço da ONG Embaixadores da Educação e promove o ensino gratuito com uma aula aberta para mais de 10 mil alunos (presencial no estádio e online). Em especial a iniciativa conta com o apoio do Grêmio e Internacional para a reconstrução do ensino público após as enchentes que ocorreram no estado em maio deste ano. Este apoio já se fez presente no Grenal no final de outubro, em que os dois times utilizaram a camiseta do projeto com o objetivo de arrecadar mais doações.
Caravana Crie o Impossível
De 24 de setembro à 21 de outubro a Caravana Crie o Impossível percorreu o estado com 50 encontros de reforço escolar presenciais realizados em escolas de diferentes cidades do Rio Grande do Sul. O objetivo foi auxiliar os estudantes do ensino médio de escolas públicas para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
No dia 10 de outubro, a Escola Manoel Ribas, em Santa Maria, foi a escolhida pela caravana para receber os alunos de colégios como Cícero Barreto, Cilon Rosa e Maria Rocha e apresentar aos estudantes e professores sobre a iniciativa. Parte da equipe do Crie o Impossível esteve presente, junto à comunicadora oficial do evento Júlia Lourenço, a pedadoga Raquel Teixeira, a professora Laryssa Salenave, e o intérprete de libras Edmilson Pereira.
Segundo o Coordenador da Secretaria de Escolas Estaduais de Santa Maria, José Luiz Viera Egress, o projeto cria uma conexão entre os estudantes de Ensino Médio e o ENEM, e atua como um incentivo aos jovens vestibulandos. “A secretaria incentiva trazendo professores renomados de múltiplas áreas do conhecimento para fazer um aulão e dar dicas” , destaca o coordenador.
Para a comunicadora oficial Júlia Lourenço, participar do evento é gratificante, pois é uma oportunidade de conversar com os jovens participantes e reforçar a crença na educação como um caminho possível para o futuro profissional.
Já na visão da aluna Amanda Assunção, do 2ª ano do ensino médio, o projeto é essencial para incentivar os estudantes que desejam atingir um objetivo em sua vida, em meio a rotina caótica e pesada dos estudos. “A iniciativa foge do convencional e nos faz sair um pouco da rotina, mas ao mesmo tempo nos traz a disciplina necessária que precisamos para alavancar a nossa preparação”, destaca Amanda.
Segundo Raquel Trindade, acadêmica de Geografia da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), voltar aos corredores do Colégio Manoel Ribas carrega um ar de nostalgia e alegria, por saber que a escola a considera como uma inspiração para os alunos. “Entrar na faculdade foi algo muito louco na minha vida, porque eu estava desiludida com a pandemia, e por motivação dos professores eu fiz o ENEM e ingressei na Federal ” , frisa Raquel.
O Congresso e o Ministério da Educação (MEC) buscam aprovar até o final do ano o projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas escolas, tanto públicas quanto privadas. Os envolvidos acreditam que o tema já está bem encaminhado e não enfrentará grandes obstáculos. Especialistas afirmam que o uso de celulares nas escolas prejudica o desenvolvimento dos alunos e a capacidade de concentração. Alguns países como Finlândia, Holanda, Portugal, Espanha e Estados Unidos já implementaram restrições ou proibições em relação ao uso desses dispositivos. Uma pesquisa revelou que 62% da população brasileira é favorável à proibição do uso de celulares nas escolas.
O projeto de lei que está sendo discutido na Câmara dos Deputados já havia sido apresentado em 2015 e sugere que alunos da educação infantil até o 5º ano não possam portar celulares. Já para os estudantes do 6º ao 9º ano e do ensino médio, a proposta permite a posse do aparelho, mas proíbe o uso durante as aulas e recreios, exceto em atividades pedagógicas supervisionadas. O MEC tem adotado uma abordagem cautelosa, evitando a demonização da tecnologia e buscando incluir diretrizes sobre educação midiática e uso responsável de celulares no projeto de lei. Se aprovada, a nova legislação será aplicada em todo o Brasil, com as redes de ensino, públicas e privadas, definindo a implementação.
Ainda que não haja uma determinação nacional, 28% das instituições de ensino urbanas e rurais já implementam restrições rígidas em relação aos smartphones, segundo a pesquisa TIC Educação 2023, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil em agosto deste ano.
Letícia Shio, professora de história e coordenadora pedagógica da Escola Básica Estadual Cicero Barreto, analisa o impacto da lei que, se aprovada, regulamentará o uso de celulares nas escolas. “Enquanto no ensino fundamental os alunos raramente trazem celulares e a falta desse recurso não causa problemas, nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio a situação é diferente. Os alunos frequentemente usam os dispositivos para fins pedagógicos, mas há reclamações sobre distrações e a gestão inadequada do uso do aparelho, o que afeta o desempenho escolar e o bem-estar dos estudantes”, afirma Letícia.
Letícia destaca que muitos alunos não conseguem administrar o tempo de uso do celular, resultando em noites mal dormidas e até conflitos online entre colegas, que se manifestam fora do ambiente escolar. Embora algumas escolas proíbam totalmente o uso de celulares, ela observa que isso pode levar a um aumento na interação entre os alunos, e garantir melhorias no aprendizado. “No entanto, a resistência à proibição é esperada, especialmente entre aqueles que já estão acostumados a ter acesso aos dispositivos durante a jornada escolar”, complementa a professora.
Tiago Machado, de 17 anos, estudante do segundo ano, comenta sobre a proibição de celulares nas escolas que “alguns alunos usam o celular para emergências, como contatar os pais. Por outro lado, muitos se distraem, utilizando os dispositivos para tarefas não escolares, ouvindo música alta ou jogando durante as aulas, o que pode atrapalhar o aprendizado”. Para Tiago, falta um limite e um controle do uso dos celulares.
Educadores enfrentam desafios crescentes com o uso de celulares em sala de aula, que têm afetado a concentração dos alunos. O professor de Matemática Davi Homercher ressaltou que “muitos estudantes não conseguem controlar o uso dos dispositivos, que deveriam ser ferramentas pedagógicas, mas acabam causando distrações. A situação se torna ainda mais complicada quando os alunos se perdem nas redes sociais, exigindo que os professores interrompam as aulas para retomar a atenção da turma. Além de prejudicar o aprendizado, o uso excessivo do celular tem impactado a socialização dos jovens, que se tornam cada vez mais solitários e desconectados de interações sociais. A proposta de limitar o uso de celulares em escolas públicas é vista como uma medida benéfica para o desenvolvimento social e educacional dos alunos”. O docente sugere que as escolas adotem regras mais rigorosas sobre o uso de celulares, citando exemplos de instituições no Rio de Janeiro e em Porto Alegre que já implementaram restrições com sucesso.
Os especialistas afirmam que a hiperconexão pode afetar a aprendizagem e a saúde mental dos alunos. O uso excessivo dos aparelhos também ocorre dentro de casa. Portanto, é fundamental que educadores e pais estejam atentos a esses impactos, buscando estratégias para promover um uso equilibrado da tecnologia.
A 51ª Feira do Livro de Santa Maria trouxe ao público mais de 270 obras, abrangendo diversos gêneros e formatos, como e-books e cartilhas. Este evento, um dos mais aguardados por leitores e autores, é um ponto de destaque para o lançamento de novas publicações. A Universidade Franciscana (UFN) teve uma participação ativa, com o lançamento de dois livros produzidos por sua editora e atuando também como uma das organizadoras da Feira.
Os livros lançados foram O Admirável Mundo Nanométrico: Conceitos, propriedades e nanomateriais e A Sociedade Concórdia Caça e Pesca: história e memória da SOCEPE. Lucio Pozzobon de Moraes, diagramador da editora, comenta sobre a abordagem do livro voltada para a nanociência: “ele traz a nanociência de uma forma mais simples e ampla para que as pessoas que não têm tanto conhecimento consigam enxergar, ou quem já conhece, poder também ver de uma forma mais simples e conseguir divulgar de uma forma mais fácil para as pessoas.”
A editora da UFN pretende lançar futuramente uma série de outras obras com a temática da nanotecnologia. A proposta é publicar livros com uma linguagem voltada para o público infantil de modo a inserir esse tipo de conteúdo no universo escolar. Ao adaptar o conteúdo para uma linguagem acessível ao público infantil, a editora visa fomentar o interesse por ciências e tecnologia desde cedo, promovendo um ambiente educacional mais inclusivo e inovador.
Além dos lançamentos e exposições de livros, a Feira também ofereceu uma programação variada, com palestras, sessões de autógrafos, oficinas literárias e atividades culturais, atraindo pessoas de todas as idades.
Texto produzido por Tiago Miranda na disciplina de Produção da Notícia, sob supervisão da professora Neli Mombelli, durante o segundo semestre de 2024.
A prefeitura de Santa Maria anunciou na última quinta-feira, dia 3, que três escolas municipais suspenderam as aulas após alunos apresentarem sintomas de rotavírus. As escolas afetadas são a EMEF Erlinda Minóggio Vinadé, no Bairro São João, Escola Municipal Aracy Barreto Sacchis, no Bairro Menino Jesus, e a EMEI Monte Bello, em Camobi. Ao todo, 11 pessoas, entre crianças e adultos, relataram sintomas, mas nenhuma está em estado grave, e todas já receberam atendimento pela rede de saúde do município. No Centro Administrativo Municipal, entre a prefeitura e representantes das secretarias de Saúde e Educação, houve uma reunião para reforçar medidas de cuidado, prevenção e combate ao surto de rotavírus.
Pessoas de todas as idades são suscetíveis à infecção por rotavírus, um dos principais agentes virais causadores de doenças diarreicas agudas. A Universidade Federal de Santa Maria retomou as atividades presenciais na última quarta-feira, dia 2, após ficar dois dias de suspensão das atividades acadêmicas devido à suspeita de surto de rotavírus e gastroenterite. A paralisação ocorreu entre segunda-feira, dia 30 até terça-feira, dia 1º. A instituição ainda se recupera dos casos de infecção gastrointestinal que surgiram desde a quarta-feira, dia 26. Aqueles que apresentarem sintomas devem permanecer em casa, e os alunos que retornarem às atividades devem priorizar a higienização das mãos sempre que utilizarem ambientes coletivos.
Estudantes da Universidade Federal de Santa Maria procuraram o pronto atendimento da cidade relatando quadros de diarreia e vômito. A Vigilância Sanitária analisou a água e os alimentos dos dois Restaurantes Universitários (RUs) da instituição, que passaram por higienização e desinfecção. Foram notificados 500 casos junto ao município.
A UFSM comunicou, em nota publicada no domingo, dia 29, a suspensão das atividades, deixando claro que os serviços essenciais permaneceriam mantidos. A instituição tomou a medida após um surto de rotavírus e gastroenterite que afetou ente 30% e 40% dos estudantes de graduação.
Em resumo, o surto de rotavírus em Santa Maria afetou tanto escolas municipais quanto a Universidade Federal de Santa Maria, resultando na suspensão temporária das atividades. Com 500 casos notificados, as autoridades de saúde recomendaram medidas rigorosas de higienização e isolamento para evitar a propagação do vírus. As instituições afetadas já tomaram providências, como a desinfecção dos locais e o monitoramento dos casos, visando o retorno seguro das atividades. Apesar do impacto significativo, a situação está sendo controlada e os serviços essenciais foram mantidos para garantir o atendimento à comunidade.
Na última quinta, 26 de setembro acadêmicos e professores de diversas instituições de ensino superior de Santa Maria participaram de uma visita técnica a 6ª Brigada de Infantaria Blindada. A Universidade Fransiscana (UFN) esteve presente por meio dos alunos do curso de Jornalismo e do professor e coordenador Iuri Lammel.
Segundo o Cononel Vanderson, a história do quartel surgiu em 1919. O prédio histórico foi inaugurado como 7ª Regimento de Infantaria permanecendo no local até a década de 90. Após, o regimento foi transferido para o Boi Morto com o nome de 7ª BIP devido a uma reestruturação que o exército sofreu. ” A Rádio Verde Oliva foi uma forma que o exército encontrou de se aproximar da sociedade, e é um vetor de comunicação social do exército”, destaca o coronel.
A Rádio Verde Oliva surgiu em 2002 em Brasília, e com o passar dos anos migrou para outras regiões do país como Manaus, Três Corações e Rezende que possuem contigentes militares. “Em Santa Maria existe um dos maiores contigentes militares do Brasil. Nós temos um transmissor que fica localizado aqui no quartel, e a rádio possui a capacidade de atingir um raio de 160 km na região que abrange toda a parte central do estado”, destaca o jornalista Diogo Brondani. “Nosso principal produto é informação com prestação de serviço. Temos um espaço conhecido como Especial Verde Oliva, onde fazemos entrevistas a partir das ações que o exército realiza, como o Dia da Árvore em que foi feita uma ação de integração ” , comenta Brondani.
Os alunos participaram de uma palestra em que o Comandante Marcos Augusto Newald destacou o papel do quartel general frente as enchentes de maio deste ano no estado. Segundo ele, as ações do exército foram realizadas mediante a Operação Taquari que já estava em andamento desde do dia 30 de abril onde estava sendo realizada um treinamento de guerra. Foram mais de 95 dias de operação com 5 mil homens e mulheres. “Nós não queríamos passar por isso, mas foi uma oportunidade também de estender a mão amiga do exército neste momento de reconstrução e de ajudar pessoas que perderam tudo”, frisou Newald.
Para Newald: ” A ideia deste passeio é de interação e troca de experiências, e mostrar um pouco do nosso trabalho” .
Após o almoço, os estudantes tiveram a oportunidade de andar de tanque e assistir a uma simulação de ataque. A TV Verde Oliva Sul produziu uma matéria sobre a atividade disponibilizada esta semana na conta oficial do Instagram da 6ª Infantaria.
Veja momentos da visita ao exército:
Fotos: Vitória Oliveira/LABFEM
Ciência é Pop é um podcast fruto de um projeto de extensão que busca tornar o conhecimento científico mais acessível ao público em geral, utilizando uma abordagem didática e envolvente para conectar pesquisas acadêmicas com temas do cotidiano. O projeto é coordenado pela professora do curso de Jornalismo Neli Mombelli, e conta com o acadêmico de Jornalismo e bolsista Probex Isaac Brum.
A professora Neli destaca que “A ideia do podcast é mapear os projetos desenvolvidos aqui na UFN, tanto de pesquisa quanto de extensão. Selecionamos sete projetos e entrevistamos pesquisadores e alunos para que eles falem sobre suas pesquisas. A proposta é transformar essas entrevistas em um podcast narrativo que explique conceitos complexos, como o uso de nanotecnologia a partir da quercetina para tratar queimaduras. A linguagem acessível é fundamental para conectar o que é estudado com o cotidiano das pessoas, pois a ciência está diretamente ligada a soluções que melhoram nossa vida.”
Atualmente, quatro episódios já foram produzidos. Podcasts novos são lançados semanalmente. O primeiro, disponível no Spotify, aborda um tema ambiental, o uso do plástico PET que, segundo o IBAMA, é descartado em grande quantidade e sua decomposição pode levar em torno de 600 anos. O episódio explora como um grupo de pesquisa da UFN, coordenado pela professora de Engenharia Ambiental e Sanitária, Maria Amélia Zazycki, está testando o uso do PET como substituto da areia na fabricação de concreto. O projeto busca reduzir o impacto ambiental do plástico e encontrar um novo destino para esse material amplamente descartado.
O episódio mais recente aborda o tratamento de queimaduras, uma experiência comum e dolorosa. Um grupo de pesquisa da Universidade Franciscana (UFN), coordenado pelo professor Sergio Roberto Mortari, do curso de Engenharia Química, investiga o uso de compostos naturais para tratar lesões causadas por queimaduras, buscando alternativas mais eficazes e seguras para a recuperação.
Isaac destaca como está sendo participar do podcast: “Tem sido uma experiência muito enriquecedora. Estou aprendendo sobre todas as etapas da produção de um podcast, desde a elaboração do roteiro até a prática de uma fala clara e compreensível. Essas habilidades são fundamentais para minha formação profissional.”
Para não perder nenhum episódio, acompanhe o Ciência é Pop no Instagram @pop.ciencia e no Spotify.
Hoje, 24 de setembro, é o primeiro dia do XXVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE), da Universidade Franciscana (UFN). O propósito do evento é integrar ações desenvolvidas no ensino, na pesquisa e na extensão em âmbito acadêmico e comunitário. O SEPE também promove um espaço para socialização de conhecimentos, experiências e ideias entre estudantes e pesquisadores da UFN e outras instituições. Este ano a edição apresenta o tema “Cuidado com a vida na casa comum”.
A abertura às 9h, no Salão de Atos do prédio 1, conjunto I, com programação cultural, premiação dos bolsistas de iniciação científica e conferência de abertura. Com isso a programação segue até o dia 26 de setembro com apresentação de painéis e pôsteres, mesa redonda e lançamentos de produções científicas. A programação completa você poderá ver neste link.
Para participar do evento estudantes (internos ou externos) e egressos terá o investimento de R$90 para professores e profissionais (ambos internos e externos) será de R$120. Aos participantes do Simpósio será emitido certificado de 30h.
Participam do Simpósio trabalhos nos seguintes eixos temáticos:
Para mais informações e dúvidas:
O curso de Publicidade e Propaganda (PP) da Universidade Franciscana (UFN) promoveu, na semana que passou, um bate – papo da líder do time de criação de programas e projetos do Google Bruna Seibert com alunos do curso. No evento Life at Google : conectando pessoas e oportunidades Bruna comentou sobre a jornada até chegar na líderança do time de recrutamento do Google, e deu algumas dicas para os acadêmicos sobre como preparar o currículo para concorrer a uma vaga na empresa.
A publicitária, formada pela UFN e que tem mestrado e doutorado pela USP, falou sobre o envolvimento do Google com o estado do Rio Grande do Sul e sobre números de participação de brasileiros na empresa. Segundo Bruna, 12 % do time de engenharia do Google Search é composto por brasileiros.
A líder do time de criação aponta como principais aspectos para serem desenvolvidos pelos profissionais da comunicação para o mercado a adaptabilidade, relevância e rede de relacionamentos.
Para a Professora Cristina Jobim, coordenadora do curso da Publicidade, bate-papos como este inspiram os estudantes a querer ir mais longe em sua carreira profissional. “Uma palestra como essa nos ajuda a reforçar os conteúdos. Muitas coisas do que ela falou aqui nós falamos em aula, e ouvindo de alguém que está em outro lugar reforça nossas aulas ” , destaca a coordenadora.
Segundo Vitória Maicá, aluna do 4ª semestre do curso, a vinda de Bruna mostrou novos caminhos que, como aluna, ela pode seguir dentro da área de marketing. “Ela mostrou que chegar nessas grandes empresas não é algo impossível e também sobre a importância da criação de portfólio por meio dos trabalhos da faculdade”, pontua Vitória.