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Painel no XXIII SEPE aborda a depressão e a espiritualidade

Na noite de ontem, quarta-feira, 2, o XXIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Franciscana  trouxe a debate o tema a “Depressão e Espiritualidade: um diálogo necessário na vida acadêmica#,  num painel composto pelas professoras da instituição Fernanda

XIX SEPE propõe debate atual sobre busca da humanização

Ocorreu na noite da última quinta-feira, 18, mais um encontro do XIX Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE), que, neste ano, tem com o tema “Olhares sustentáveis em favor da vida”. Com a pauta “Espiritualidade:

Painel sobre depressão e espiritualidade lotou o Salão de Atos no Conjunto III da UFN. Fotos: Allysson Marafiga

Na noite de ontem, quarta-feira, 2, o XXIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Franciscana  trouxe a debate o tema a “Depressão e Espiritualidade: um diálogo necessário na vida acadêmica#,  num painel composto pelas professoras da instituição Fernanda Pires Jaeger, do curso da Psicologia,  Cristina Munarski Jobim Hollerbach, do curso de Publicidade e Propaganda, e pelo frei Valdir Pretto. 

Contextualizando a depressão no brasil, a professora Fernanda Pires Jaeger ressaltou os sintomas de quem  sofre deste mal, sinalizando entre eles, a angústia, a falta de interesse, o sentimento de impotência, a perda ou o ganho de peso. Ela destacou também maneiras de prevenção, evidenciando a importância de buscar ajuda de um profissional. 

Na sequência, a professora de publicidade e propaganda Cristina Munarski Jobim Hollerbach introduziu um bate papo sobre religião e a importância da oração na vida de pessoas. “A oração acaba sendo uma ginástica para o cérebro, assim como o estudo”, enfatizou ela, acrescentando que, muitas vezes, a oração acaba trazendo uma sensação de alívio ao sentimento de angústia provocado por este transtorno. 

Por fim, o frei Valdir Pretto salientou a importância de não ter vergonha de falar sobre este assunto e conduziu um bate-papo, esclarecendo as dúvidas do público presente. As atividades do XXIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Franciscana seguem até o  dia 4 de outubro.

 

Matéria produzida por Gabriela Flores Neto e Allysson Marafiga, na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo da UFN.

Na noite da última quinta-feira, 18, ocorreu a segunda conferência do XIX Simpósio​ de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepe), no Salão de Atos do Prédio I do Conjunto I, do Centro Universitário Franciscano, Andradas (1614), com a abordagem: “Olhares Sustentáveis em favor da vida”. O conferencista frei Luiz Turra apresentou o tema “Espiritualidade: dimensão essencial da vida”, sob a coordenação do professor Valdir Pretto.

O frei Luiz Turra explanou sobre Espiritualidade e, em um dos momentos da palestra, ressaltou o período que estamos vivenciando. “Estamos vivendo uma mudança de época. Ela nos persegue de dia e noite. Estamos vivendo uma mudança. Estamos passando da modernidade. Estamos vivendo a Pós-modernidade”, comentou.

Em outro momento, o conferencista explicou a essência da espiritualidade e sua importância para o desenvolvimento humano. “Espiritualidade nos dá uma consequência de identificação. Ela nos humaniza, nos torna sociáveis. Pela espiritualidade a pessoa consegue entregar o negativo e aprende a viver.”. Declara ainda que,  “espiritualidade deve brotar de dentro, é uma sintonia, uma liberdade”.

Padre há quase 50 anos, frei Luiz Turra pontuou as diferenças de espiritualidades. “A espiritualidade cristã é uma espiritualidade de discípulo, de quem quer aprender. Não se começa a ser cristão por uma ideia ou por uma decisão médica, mas sim por um encontro com Jesus Cristo. A espiritualidade cristã é uma espiritualidade libertadora, comprometida, vai gerando convívio, amizades, alegria. A espiritualidade de comunhão é uma espiritualidade de amor”, explanou. O religioso exemplificou a espiritualidade de comunhão parafraseando a carta escrita pelo Papa Francisco: “só quem ama, cuida da casa. Casa essa que é o mundo”. Antes de concluir a palestra, Frei Luiz destacou: “o mais triste do mundo é perder o senso de encantamento. A espiritualidade é uma essência de Deus”.

A segunda etapa da conferência foi coordenada pelo professor do Centro Universitário Franciscano Valdir Pretto, que mediou a participação do público. A reitora da instituição, irmã Iraní Rupolo, agradeceu a participação do palestrante: “Estamos muito felizes em ouvi-lo”. E salientou: “para nós, educar é humanizar. Não tem como educar sem espiritualizar”.

O frei, ao ser questionado sobre as dificuldades de ensinar os jovens, postula: “a geração jovem é mais disposta à massificação e se deixa facilmente ‘arrancar-se’. Trabalhar a espiritualidade com o jovem é trabalhar com o contato. O jovem é mais disperso. A musicoterapia é uma solução”. Ao fim, o professor Valdir Pretto concluiu “espiritualidade nos ajuda a nos manter humanizados”.

 Por Victória Luiza para a disciplina de Jornalismo Online

Ocorreu na noite da última quinta-feira, 18, mais um encontro do XIX Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE), que, neste ano, tem com o tema “Olhares sustentáveis em favor da vida”. Com a pauta “Espiritualidade: dimensão essencial da vida”, o palestrante frei Luiz Turra iniciou sua fala cantando “Vemos tão pouco com os nossos olhos / Ouvimos tão pouco com nossos ouvidos / É limitado o alcance dos sentimos / Só vemos bem com o coração”, onde expôs suas crenças no que diz respeito a conhecer a própria vida “por dentro”, ao invés de deixar-se levar: “É diferente eu me massificar, ser Maria vai com as outras, e ser sociável mantendo minha autenticidade”, explica.

Para o frei, não estamos vivendo uma época de mudanças, mas uma mudança de época. Esse é um dos motivos pelos quais a Pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Franciscano, Solange Binotto Fagan, acredita que falar sobre espiritualidade é extremamente pertinente: “Falar sobre olhares sustentáveis não é falar só sobre um olhar econômico ou ambiental, mas também falar sobre essa visão do todo, da vida e do sentido da vida”, revela Solange. A Pró-reitora ressalta que é preciso trabalhar, dentro da sustentabilidade, a não violência, a cultura da paz e a cultura da humanidade, temas bastante atuais dentro da “mudança de época” citada pelo Frei Turra.

Também foram abordadas as esferas relativas à lógica do consumo, ao da transcendência e do amor e a conexão com a liberdade absoluta, assuntos necessários para que a sociedade não só lamente o que está errado, mas, principalmente, encontre-se com o que está certo. Frei Turra, padre à quase 50 anos, salienta que um dos grandes males do mundo atual – também no espaço religioso – é o fanatismo, e que de nada vale considerar-se altamente espiritualizado por rezar, se você não é capaz de sorrir para os outros quando sai de casa: “Que espiritualidade é essa que não sorri?”. Quando questionado sobre a obrigatoriedade de rezar e frequentar a missa, ele responde: “Alguém é obrigado a viver? A gente vive por amor!”.

O SEPE propõe debates atuais e de temas transversais, onde o resultado reflete na comunidade, de uma forma ampla, mas também na formação do estudante, dia após dia. Tratar de olhares sustentáveis e espiritualidade não significa estudar o cristianismo, o budismo ou o judaísmo, mas compreender que toda espiritualidade é a busca da humanização.

 

Por Manuela Fantinel para a disciplina de Jornalismo Online