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Campanhas eleitorais, quem custeia?

Foi definido pelo Supremo Tribunal Federal, que os partidos políticos poderão recorrer a dois recursos para custear suas campanhas eleitorais. Um deles é o fundo eleitoral que utiliza o Tesouro Nacional e também o Orçamento Geral

Multifeira contribui para a busca de investimento

  A Multifeira de Santa Maria, a Feisma, é a maior da cidade e uma das maiores da região. Inicialmente voltada para negócios, a feira se transformou em um espaço de convivência dos santa-marienses e de

Corte de verbas públicas afeta FIES

Quem está tentando aderir ou renovar o contrato com o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) tem encontrado dificuldades. Além dos problemas técnicos do site, as novas regras do financiamento fazem com que muitos alunos não consigam

Prefeitura fará empréstimo para reparar ruas e estradas esburacadas (Foto: Matheus Jardim)

A solução para resolver o problema dos buracos nas ruas de Santa Maria está encaminhada. Por mais que a maioria dos vereadores, por meses vetavam o empréstimo para o conserto das ruas do município, foram convencidos pela calamidade das ruas da cidade. A Câmara de Vereadores aprovou, por unanimidade, o projeto que autoriza a prefeitura a contratar o empréstimo que soma R$ 78 milhões para fazer melhorias nas ruas, paradas de ônibus e estradas rurais de Santa Maria.  

Como já existe uma licitação em aberto para a recuperação do asfalto, a projeção do Executivo é que quando a primeira parcela entre nos cofres do município, as máquinas já comecem a trabalhar. Apesar de ter sido aprovado por unanimidade, o projeto enfrentou muita resistência dentro da Câmara de Vereadores.

Os empréstimos foram feitos em duas partes: R$ 28 milhões do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal. Do total, 26 milhões devem ser investido nas piores ruas, R$ 1 milhão para fazer abrigos de ônibus e R$ 1 milhão para compra de maquinários e equipamentos. O prazo para pagamento do empréstimo é de dez anos.

Já, os outros R$ 50 milhões são do Programa Avançar Cidades, do Ministério das Cidades, se liberado, R$ 1,3 milhão do recurso será usado para contratação de uma empresa que vai fazer o estudo das necessidades para a recuperação de 64 ruas, que equivalem a 75 quilômetros. Os trâmites para este empréstimo são mais complexos. Assim, este recurso deve ter o primeiro repasse ao município em 2019, o prazo de pagamento é de 20 anos.

Produzido para a disciplina de Jornalismo Digital 1 sob a supervisão do professor Maurício Dias

 

Foi definido pelo Supremo Tribunal Federal, que os partidos políticos poderão recorrer a dois recursos para custear suas campanhas eleitorais. Um deles é o fundo eleitoral que utiliza o Tesouro Nacional e também o Orçamento Geral da União para as campanhas, neste ano de 2018 foram designados R$ 1.7.209.31,00 para este fundo, seguindo os critérios de divisão entre os partidos (box). Também será possível utilizar o fundo partidário que corresponde a orçamentária anual, multas eleitorais e doações de pessoas públicas.

Houve no ano de 2017 a proposta para que se ocultassem os nomes dos doadores das campanhas políticas, o que segundo o Supremo Tribunal Federal seria uma contradição aos critérios de transparência, o que dificultaria a fiscalização desses dados, já que pessoas físicas podem estar vinculadas a empresas e muitas delas possuem interesses políticos envolvidos, lembrando que em 2015 empresas foram vetadas do Fundo Partidário. Portando o STF definiu que os partidos terão que informar quem são estas pessoas, para que aja total transparência, e para que tal não seja influenciada por questões mercadológicas e econômicas.

Abriu-se no dia 30 de agosto deste ano, o DAAPP um portal de transparência para que o cidadão pudesse acompanhar as prestações de contas dos partidos políticos, lá também consta a relação das doações de pessoas físicas.

 

Como é dividido o dinheiro entre os partidos no fundo eleitoral?

 

2% Entre todas as legendas registradas no TSE
35% Entre partidos com ao menos um representante
48% Divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes na Câmara dos Deputados, consideradas as legendas dos titulares
15% Divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado Federal, consideradas as legendas dos titulares

 

 

A FEISMA também possibilita o visitante investir em imóvel.
Foto: Nínive Wohlmann

A Multifeira de Santa Maria, a Feisma, é a maior da cidade e uma das maiores da região. Inicialmente voltada para negócios, a feira se transformou em um espaço de convivência dos santa-marienses e de todos que visitam a cidade durante a sua edição.

Nessa edição, a feira teve um público visitante de aproximadamente 99.300 pessoas durante os nove dias do evento. O índice ficou aquém das expectativas dos organizadores que estimaram a presença mais de 100.000 visitantes na edição deste ano. Ainda assim, as empresas de fora de Santa Maria que corresponderam a 60% dos expositores se mostraram satisfeitos com os resultados obtidos.

A supervisora administrativa e corretora de imóveis Tanise Porto, 39 anos, comenta que é gratificante trabalhar na feira. “É aquele momento em que nos sentimos mais próximos de nossos clientes. O contato direto é benéfico ao expositor e ao visitante”, diz.

Já a vendedora de móveis planejados Roniara Porto, 36 anos, visitou estandes de imobiliárias em busca de um apartamento na planta do novo condomínio Vila Vêneto. Roniara salienta a oportunidade de investir em um imóvel com financiamento pela Caixa Econômica Federal, podendo usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como entrada e, posteriormente, como abatimento do valor total financiado.

Eron Paulo Marim, da empresa B A B Bilhares, de Esteio, RS, expõe na FEISMA pela segunda vez. Ele afirma que o espaço aumentou em relação à primeira vez que expôs aqui, bem como o público que visita seu estande. Marim afirma que as vendas foram boas, o que lhe surpreendeu positivamente, considerando a atual crise econômica do país. Segundo ele,a empresa voltará a participar das próximas edições da feira, mas que irá pleitear um maior espaço junto a organização do evento.

Conhecedor do comportamento do mercado neste setor, uma vez que a empresa B A B Bilhares expõe em outras feiras, principalmente em cidades da região da serra gaúcha e de outros estados do Brasil, ele visualiza em Santa Maria e região uma excelente oportunidade de negócios.

Eder Valeijo representante da empresa Projeto Churrasco, da cidade de Carlos Barbosa, também do RS, participa pela sexta vez da FEISMA. Segundo ele, a empresa, mesmo com crise econômica e o clima de incerteza que se instalou no mercado, mantém bons índices de vendas, com discretos aumentos. Valeijo diz que a empresa foca num público segmentado e fiel, priorizando a qualidade ao invés da quantidade, e que o fato de expor em feiras em outras cidades do estado, lhe permite afirmar que Santa Maria oferece uma boa estrutura tanto ao público, quanto ao expositor.

Ainda segundo Eder, o espaço disponibilizado à empresa pela FEISMA atende bem as necessidades da Projeto Churrasco e que, por mirar num cliente fiel, porém exigente, a crise não afeta muito seus negócios.

Ninive Wohlmann e  Luiz Alberto Silveira

 

 

 

 

 

Sala de espera da Pró-Reitoria de Administração. Foto: Gabriela Martins
Sala de espera da Pró-Reitoria de Administração. Foto: Gabriela Martins

Quem está tentando aderir ou renovar o contrato com o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) tem encontrado dificuldades. Além dos problemas técnicos do site, as novas regras do financiamento fazem com que muitos alunos não consigam renovar seus contratos por conta do corte de verbas públicas.

Francielli da Costa Vieira, aluna de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano, afirma que está bem difícil realizar o aditamento porque o site não suporta tantos acessos e acaba não finalizando a renovação.

Marcos Costa e Débora de Vargas, responsáveis pelo FIES no Centro Universitário Franciscano, esforçam-se para acalmar os alunos que muitas vezes se desesperam com a possibilidade de desistir da faculdade por não terem condições de pagar a mensalidade. Alguns alunos chegaram a procurar o Ministério da Educação (MEC) para obter explicações mais concretas, porém, não obtiveram respostas objetivas, alguns foram até orientados a desistir de algumas disciplinas para conseguir continuar com o beneficio.

As renovações do FIES vão até dia 30 de abril. Caso os problemas não sejam solucionados até lá,  será proposto aos alunos interessados a permanecer na instituição um contrato para que estes paguem apenas o valor que o financiamento não contempla. Enquanto isso, a Pró-Reitoria de Administração do Centro Universitário Franciscano orienta que os alunos tentem solicitar o aditamento em casa e que, se não for possível, voltem a procurar a universidade.

Para solicitar seu aditamento ou para mais informações sobre o Fundo de Financiamento Estudantil, acesse o site do FIES.

Por Gabriela Martins e Karen Borba

(disciplina de Jornalismo Online)