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Fisioterapia

Veja alguns dos serviços que a UFN oferece para a comunidade

Para atender as necessidades locais, a UFN oferece serviços em diversas áreas. Saúde e economia são as principais demandas atendidas pela instituição. As atividades são realizadas principalmente por alunos, para pôr em prática a teoria aprendida

Curso de Fisioterapia promove ação sobre Deficiência Física

A primeira ação sobre a Conscientização do Deficiente Físico foi promovida pelo curso de Fisioterapia da Universidade Franciscana, na tarde da segunda, 22. A professora Larissa Rocha, 28 anos, contou que a iniciativa surgiu a partir de

O tratamento da dor pela osteopatia

Na tarde de ontem, quarta-feira, 05 de setembro, aconteceram as oficinas do 1° Workshop em Fisioterapia. Uma delas foi a  do fisioterapeuta formado pela Universidade Franciscana, Alexandre Rodrigues Severo, que apresentou a oficina “Visão osteopática nas desordens

1º Workshop da Fisioterapia debate sexualidade e suas disfunções

Começou, nesta quarta-feira, 5, na UFN, o  1º Workshop do curso de Fisioterapia. A reitora da Universidade Franciscana, Irmã Iraní Rupolo, ressaltou a importância deste tipo de atividade acadêmica para a formação e desenvolvimento dos profissionais. Segundo a Reitora,

Como tratar as disfunções sexuais?

A disfunção sexual é uma das principais alterações ou perturbações de uma vida sexual satisfatória e gratificante. A afirmação é do fisioterapeuta Gustavo Latorre,  responsável por mostrar para os alunos do curso  de Fisioterapia da Universidade Franciscana (UFN)

Um dia para discutir o campo da fisioterapia

Ao longo de toda esta quarta-feira, 5 de setembro, o curso de Fisioterapia  estará reunido no seu primeiro workshop, voltado para alunos e profissionais da área. Cerca de 300 pessoas se fizeram presentes na abertura do

Multiprofissionalidade é tema de debate

Os resultados estéticos do trabalho multiprofissional foi o tema da mesa-redonda da VI Jornada Interdisciplinar em Saúde, na quinta-feira, na UFN. O debate contou com a presença de três profissionais da saúde, Giancarlo Rechia – cirurgião

Projeto do curso de Fisioterapia trabalha a autonomia de idosos

UNIFRA – Brilho nos olhos, gargalhadas e muita atividade física e cognitiva é o que se encontra na Dupla Tarefa com Idosos, do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano. Na pesquisa “Qualidade de vida, mobilidade

Itec recebe alunos da Fisioterapia

No dia do Fisioterapeuta, os alunos do 6º semestre do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano realizaram uma visita a Incubadora Tecnológica (Itec). A atividade faz parte da disciplina Fisioterapia e a Promoção da Saúde IV, que levou

Para atender as necessidades locais, a UFN oferece serviços em diversas áreas. Saúde e economia são as principais demandas atendidas pela instituição. As atividades são realizadas principalmente por alunos, para pôr em prática a teoria aprendida em aula. Confira a lista dos serviços oferecidos pela universidade:

LEAC – Laboratório Escola de Análises Clínicas   

Oferece à comunidade acadêmica e ao público em geral exames laboratoriais de rotina.

• Agendamento pelo telefone: 3220-1269

Laboratório de Odontologia

• Público: Externo e interno

Desenvolve ações de prevenção a saúde bucal e tratamentos específicos de acordo com cada paciente conforme avaliação prévia.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas de triagem, pelo número (55) 3025-9070

• Público: Externo e interno

 Laboratório de Ensino Prático em Fisioterapia

Os atendimentos de fisioterapia ambulatorial ocorrem no solo e na hidroterapia e são destinados às necessidades traumato-ortopédicas e disfunções neurológicas em qualquer faixa etária. Além disso, são realizados atendimentos para crianças e adolescentes, saúde da mulher e direcionado ao cuidado no envelhecimento. No turno da tarde é disponibilizada assistência multiprofissional ao paciente com necessidade de reabilitação física.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo número (55) 3025-9067

• Público: Externo e interno

Terapia Ocupacional

Objetiva desenvolver, recuperar ou manter habilidades das pessoas que apresentam temporária ou definitiva dificuldade em desempenhar atividades cotidianas e participação na vida social. Por meio de atividades significativas para cada sujeito, trabalhando na habilitação, reabilitação, prevenção de agravos, promoção da saúde, bem-estar e qualidade de vida.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo número (55) 3025-9070/ Ramal: 9084

• Público: Externo em todas as faixas etárias e interno

Laboratório em Enfermagem

Avaliação efetiva do processo de enfermagem, por meio de consulta e prescrição de cuidados de enfermagem.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo número (55) 3025-9070/ Ramal 9075

• Público: Somente público interno e pacientes atendidos nos Laboratórios da UFN

O público interno pode ir diretamente ao consultório de enfermagem. Imagem: divulgação.

Laboratório de Psicologia

O Laboratório de Práticas em Psicologia oferece atendimento individual para crianças, adolescentes e adultos.  Também há a modalidade de atendimentos em grupos de crianças e adolescentes e terapias de casal e famílias.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo telefone (55) 3025-9070/ Ramal 9077

• Público: Externo e Interno

Laboratório de Prática de Nutrição Clínica Ambulatorial

Orientação e acompanhamento nutricional.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo telefone (55) 3025-9070/ Ramal 9075

• Público: Externo e interno  

Serviço de Atenção Farmacêutica

Destina-se a pessoas que utilizam diversos medicamentos e sentem efeitos adversos ou inefetividade em seu tratamento.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo telefone (55) 3025-9070/ Ramal: 9085

• Público: Externo e interno 

Núcleo de Apoio à Diversidade Humana – NADH

O objetivo é estabelecer acolhimento a toda comunidade universitária, dar apoio psicopedagógico, psicológico, orientação profissional e outras necessidades do público interno da Universidade Franciscana, através de ações individuais e coletivas de acordo com cada caso.

• Agendamento pelo e-mail: nadh@ufn.edu.br

• Público: Acadêmicos de graduação e pós-graduação, professores e colaboradores (Interno)

Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF)

Oferece serviços solucionando possíveis problemas relacionados à CPF e informações sobre declarações de Microempreendedores Individuais – MEI e pessoas físicas. Ele promove uma maior interação entre RFB, as IES, alunos e sociedade, proporcionando cooperação mútua, para a qualificação de futuros profissionais contábeis e a prestação de serviços fiscais aos contribuintes hipossuficientes visando o fortalecimento da imagem de ambos e o desenvolvimento da moral tributária.

• Público: Externo e interno

• Os serviços e orientações contábeis ofertados pelo NAF da UFN são gratuitos

• Agendamentos: via Facebook , via WhatsApp (55) 99981-5936 ou pelo e-mail: naf@camillamotta

Imagem de Gerd Altmann /Pixabay

Com o passar dos anos, os cuidados à saúde têm se tornado cada vez mais importantes no âmbito esportivo. A prática e o treino passaram a ganhar mais atenção por parte de profissionais da área médica, assim como avaliadores de desempenho, que, por meio de suas funções, buscam evitar sérias complicações físicas à atleta em diferentes modalidades. 

Definido pela literatura médica como causa repentina, o mal súbito é uma parada cardíaca que pode ocorrer por causas cardiológicas (obstrução das artérias do coração; doenças ou distúrbios elétricos no músculo cardíaco) ou neurológicas (crise convulsiva; AVC hemorrágico ou isquêmico), bem como o uso de drogas e doenças metabólicas. Recentemente, ao contrário de outras doenças cardiovasculares, o mal súbito tornou-se recorrente na vida de atletas considerados saudáveis. Ocorrências no futebol, basquete, surf e triatletismo chamam atenção pelo número de casos e avaliações acerca dos motivos que levaram as vítimas ao infarto.

Segundo o cardiologista do Centro de Treinamento em Emergências Cardiovasculares da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), Agnaldo Piscopo relata que o problema é acarretado por propensão hereditária, condições cardíacas (arritmia e hipertrofia de coração) ou até mesmo o overtraining, considerado o excesso da prática de exercícios, além dos limites do corpo. “Quando a pessoa faz atividade física de alta performance, é possível que ela apresente variáveis como inflamação, alterações eletrolíticas e miocardite causada por infecções. Essas condições não são detectáveis em exames clínicos comuns nem dão sintomas” , destacou o especialista em uma entrevista cedida ao grupo Veja.

“É um quadro típico de alguém que tem uma interrupção do fluxo sanguíneo ao cérebro. Na maioria das vezes, isso é provocado pelo próprio coração“, comenta Piscopo. De acordo com um estudo realizado em 2017, pela Annals of Internal Medicine, com mais de nove milhões de participantes de triatlo em três décadas (1985 a 2016), exibiu que 135 pessoas morreram repentinamente ou tiveram uma parada cardíaca, sendo 107 delas mortes súbitas. Deste total, 90 mortes e paradas cardíacas foram durante a natação, o que representa mais de 66% das mortes ocorreram na água.

No futebol, o quadro apareceu repentinas vezes. Dentre algumas, vale citar um dos mais marcantes casos de tragédias nos gramados, quando Camarões e Colômbia se enfrentaram em 2013, pelas semifinais da Copa das Confederações. Partida em que o volante camaronês Marc-Vivien Foé, de 28 anos, sofreu um mal súbito, identificado por um problema no coração que avolumava os riscos de ataque cardíaco durante a prática da atividade. Outra ocorrência foi Serginho, zagueiro de 30 anos do São Caetano, que teve um desmaio em campo durante um jogo com o São Paulo, no Morumbi, válido pelo Campeonato Brasileiro de 2004. O jogador foi levado ao hospital, mas morreu horas depois. Ele sofria de uma cardiomiopatia hipertrófica, mas seguiu atuando mesmo sabendo dos riscos.

Ainda nas quatro linhas, a EuroCopa deste ano causou uma preocupação logo de início. No jogo de estreia, entre Dinamarca e Finlândia, o atacante dinamarquês Christian Eriksen, de 29 anos, caiu desacordado no gramado e precisou de atendimento médico instantâneo que durou quase 15 minutos. O atleta recebeu massagem cardíaca e foi retirado com o uso de balão de oxigênio. Segundo o médico da seleção Morten Boesen, Eriksen sofreu um mal súbito e foi ressuscitado em campo com o uso de um desfibrilador. Ele passou por cirurgia e se recupera em casa.

Além destes casos, diversos outros já foram registrados em demais esportes como basquete, natação e surf. Saiba mais no áudio produzido por Gianmarco de Vargas e Pablo Milani.

 

Gustavo Oliveira, educador físico – Foto: Arquivo Pessoal

Para minimizar o risco de um mal súbito, o profissional de educação física Gustavo Oliveira classifica como indispensável a presença de um membro de sua área na equipe. “O conhecimento técnico, evidenciando-se aqui, método de treinamento, fisiologia do exercício e biomecânica são fundamentais na prevenção de doenças e lesões”, esclarece. Ele salienta que, sempre antes de iniciar um treinamento físico ou a prática de um esporte, deve ser feita avaliação médica e física, para que sejam identificadas as possibilidades e as limitações do atleta.

Desta forma, é possível ofertar orientações voltadas à preparação e evitar lesões ou problemas fisiológicos. Caso um atleta passe mal durante o exercício, Oliveira detalha o procedimento a ser adotado. “Primeiramente deve-se ligar para o atendimento de emergência local. Em caso de fraturas ou contusões, o local da lesão deve ser preservado, evitando-se ao máximo manipulação local. Em paradas cardiorrespiratórias, é necessário desobstruir vias aéreas com a manobra tríplice e realizar ressuscitação cardiopulmonar (RCP) até a reanimação ou chegada da emergência”, explica.

Sheila Leal, Fisioterapia – Foto: Arquivo Pessoal

Assim como na educação física, a fisioterapia também compartilha de importante função preventiva. É o que destaca a fisioterapeuta Sheila Leal, pós-graduada em traumato e ortopedia, dermato funcional e instrutora de pilates, ao explicar que para se evitar contratempos, deve-se “trabalhar na prevenção de lesões visando o condicionamento, força muscular, propriocepção”. No flagrante de um caso de mau súbito, ela acrescenta sobre a importância da presença de um fisioterapeuta, pois trata-se de um especialista em biomecânica, principalmente na imobilização das articulações ao remover o indivíduo, a fim de prevenir uma futura complicação. 

Já no que tange a reabilitação desportiva do atleta, Sheila entende que “o mais importante é estar atualizado com as técnicas mais eficazes para cada tipo de lesão, pois vão surgindo diferentes abordagens compradas em estudos científicos, Uma das necessidade é manter-se informado nas partes preventiva e de tratamento”. Além da fisioterapia e da educação física, a enfermagem destaca-se pelo seu alto grau de compromisso com a saúde. Considerado o profissional conhecedor do serviço de atendimento pré hospitalar, a presença de enfermeiros vem sendo cada vez mais valorizada em grandes eventos esportivos. Jogos Olímpicos, Copa do Mundo, entre outras modalidades festivas, tem investido ano a ano em recursos e equipamentos direcionados à assistência prestada por equipes médicas. A enfermeira santamariense Tamires Pugin, avalia como positiva e agregadora a inserção destes enfermeiros junto ao esporte, principalmente por ainda ser uma área pouco explorada na profissão.

Outro ponto destacado por ela, é a relevância do conhecimento compartilhado, sobre como saber agir em uma situação de mal súbito, na ausência de um enfermeiro. Na área esportiva, até hoje, existem categorias de campeonatos que não agregam a ala médica na realização de jogos, o que tende a comprometer a saúde de um desportista, em casos de contratempos físicos. “Deveríamos ser treinados desde a escola para atendimento de primeiros socorros, pois nunca se sabe em que situações podemos precisar”, frisou Tamires. De acordo com a enfermeira, outra recomendação é jamais mexer na pessoa que sofre uma queda: “Existem protocolos de movimentação específica visando provocar o menor dano possível na vítima. Deixar que o pessoal treinado e habilitado faça a remoção de forma segura”.

Diante dessas situações, fica evidente a importância da atuação eficiente e ágil de enfermeiros e pessoas conhecedoras da reabilitação física do corpo humano. Como citado no material, os casos de mal súbito não são exceções, ainda mais pelo alto grau de ocorrências entre atletas. Para auxiliar na compreensão de como funciona o procedimento de reanimação,  a acadêmica em Terapia Ocupacional, Thais Pagnossin, que possui qualificação em primeiros socorros, explica como fazer uma massagem cardíaca corretamente.

https://www.youtube.com/watch?v=y7XWl1HZv4A

Texto: Gianmarco de Vargas e Pablo Milani

Reportagem produzida no primeiro semestre de 2021 sob supervisão da professora Glaíse Palma, na disciplina de Jornalismo Esportivo.

 

Integrantes do grupo de pesquisa sobre neurofuncional e acadêmicos do curso de Fisioterapia. Crédito: Zé Gonçalves/LABFEM

A primeira ação sobre a Conscientização do Deficiente Físico foi promovida pelo curso de Fisioterapia da Universidade Franciscana, na tarde da segunda, 22. A professora Larissa Rocha, 28 anos, contou que a iniciativa surgiu a partir de um grupo de pesquisa sobre neurofuncional com foco em paralisia cerebral e em Acidente Vascular Encefálico (AVE), patologias relacionadas com disfunções e distúrbios neurológicos.

Os dias de conscientização do AVE, deficiência física e da paralisia cerebral  são em outubro. Este é motivo de o grupo ter escolhido a data neste mês para divulgar a importância da prevenção e da reabilitação pós-lesão de todas essas patologias. Os acadêmicos tiraram dúvidas dos interessados e apresentaram dicas de saúde, bem-estar e prevenção. Os estudantes também entregaram um folder sobre as doenças em questão. O objetivo do grupo é promover ações mensais durante o período letivo para esclarecer dúvidas e alertar à população em geral.

Primeira ação sobre a Conscientização do Deficiente Físico na UFN. Crédito: Zé Gonçalves/LABFEM

O que é deficiência física? É toda a perda ou anormalidade de uma estrutura anatômica ou função que gere incapacidade para o desemprenho de atividades dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

Quais são as manifestações?

Motoras: alteração no tônus muscular (a mais comum é a espasticidade), fraqueza muscular, dificuldades na coordenação motora e equílibro.

Visuais: alguns problemas visuais podem estar presentes como estrabismo, nistagmo ou miopia.

Auditivas: também podem comprometer a fala e o desenvolvimento da criança.

Ortopédicas e posturais: como luxação do quadril e escoliose.

Cognitivas: dificuldade de memória, raciocínio e compreensão, problemas de fala e linguagem poderão estar presentes.

Respiratórias e alimentares.

Convulsões. 

Como é o tratamento?

O principal objetivo é possibilitar que a pessoa com paralisia cerebral ou qualquer deficiência física seja mais o independente possível. Para isso, a abordagem deve iniciar precocemente e ser interedisciplinar.

O que é paralisia cerebral? 

É um conjunto de desordens permanentes do movimento e da postura, causado por uma lesão não progressiva do cérebro da criança, durante a gestação ou nos seus primeiros anos de vida.

Qual a parte do corpo que é afetada? 

De acordo com a região do cérebro que foi lesada, diferentes partes do corpo serão acometidas: um membro ou todos os membros (superiores e inferiores)

*Informações do GEPemNEURO, do curso de Fisioterapia da Universidade Franciscana. 

Alexandre Rodrigues Severo fala sobre a osteopatia. Foto: Thays Trindade

Na tarde de ontem, quarta-feira, 05 de setembro, aconteceram as oficinas do 1° Workshop em Fisioterapia. Uma delas foi a  do fisioterapeuta formado pela Universidade Franciscana, Alexandre Rodrigues Severo, que apresentou a oficina “Visão osteopática nas desordens pélvicas”. O Workshop em Fisioterapia tem a finalidade de discutir sobre os aspectos relacionados a disfunção sexual e a visão integral do paciente.

Alexandre iniciou a oficina falando sobre osteopatia, um método que atua como meio de diagnóstico e tratamento. A osteopatia pode ser usada desde tratamentos para jovens até pessoas com idade mais avançada, e atua em vários sistemas do corpo como músculos, ossos e articulações. “É através desse método que se permite o reequilíbrio das funções do organismo e do funcionamento do corpo”, afirma.

O fisioterapeuta também destacou que o foco maior está relacionado na origem da dor e não onde ela está localizada. Ele ressalta que a dor não é causa principal da lesão, podendo ser ocasionada por um desequilíbrio. O entorse do tornozelo, por exemplo, de acordo com fisioterapeuta, pode estar relacionada a uma causa em outra área especifica. Por isso é fundamental uma avaliação médica capaz de detalhar estes desequilíbrios e encaminhar a uma abordagem terapêutica.

Seguindo a oficina, Alexandre Severo explicou sobre a dor pélvica,  uma dor que é sentida na região abaixo do abdômen. Na mulher, o sintoma é mais comum e pode estar relacionada à cólica menstrual. Nestes casos,  o desconforto  é ocasionado devido à compreensão vascular que provoca inchaço e causa dores na região. A dor pélvica também pode estar relacionada às infecções urinárias recorrentes. Comum nas mulheres, este sintoma pode também surgir no homem, principalmente em jovens, estando mais relacionados à ejaculação precoce e à ereção.

Acadêmico: Rafael Caetano

Foto: Thaís Trindade

Começou, nesta quarta-feira, 5, na UFN, o  1º Workshop do curso de Fisioterapia. A reitora da Universidade Franciscana, Irmã Iraní Rupolo, ressaltou a importância deste tipo de atividade acadêmica para a formação e desenvolvimento dos profissionais. Segundo a Reitora, a fisioterapia é multiprofissional, portanto,  a discussão perpassa diversas áreas, dentre elas enfermagem, medicina, psicologia e a espiritualidade. Os três princípios do SUS,  a integralidade, equidade e a universalidade, foram citados pela Reitora, que acredita que eles devem fazer parte do pensamento dos profissionais, para desenvolver e aplicar através das políticas públicas. 

As disfunções sexuais e a importância dessa abordagem para a atenção integral foi o tema da primeira mesa-redonda do evento. A doutora Melissa Medeiros Braz disse que esta é uma área nova que carece de pesquisas. É através da fisioterapia que se combate as disfunções que atrapalham os pacientes nas relações sexuais, por causa das dores que muitas vezes impossibilitam o prazer e/ou o desejo sexual, acrescentou Melissa. As questões de sexualidade, onde o profissional precisa orientar a população LGBT sobre o uso de métodos contraceptivos para a prevenção de Dsts, também foi abordado pela doutora.

Clarice Mottecy. Foto: Vítor Cargnelutti/ LABFEM

Já Clarice Mottecy, ginecologista, esclareceu ao público o que é disfunção sexual, pois acredita que a importância deste tema esta na saúde sexual do paciente. O prazer do sexo deixou de ser apenas pela reprodução, esclareceu Clarice. Os motivos  que levam os pacientes a ter uma disfunção sexual são multifatoriais e isto precisa ser investigado, pois engloba outras áreas como: as psicológicas,  físicas, e a  ginecologia, conclui a Mottecy.

Os tabus que giram em torno da vida sexual feminina, principalmente das gestantes, foi o tema abordado pela psicóloga Clara Monteiro. Ela ressaltou que muitos dos problemas de disfunção sexual não são apenas psicológicos, ou somente físicos, que é preciso trabalhar o ser humano como um todo. Há três motivos psicológicos para as disfunções sexuais, um deles é o trauma, que nem sempre é ocasionado por traumas sexuais, pode estar relacionado a questões do cotidiano como a autoimagem e também o desconhecimento do próprio corpo.

Para finalizar o debate a enfermeira Rosiane Filipin Rangel, docente dos cursos de medicina e enfermagem, e especialista em neonatologia relatou que há uma complexidade em relação ao ser humano e que “se eu quero entender o ser humano com a ótica da integralidade, eu preciso entender quem é esse ser humano”. É preciso que o profissional conheça a si mesmo e ao seu corpo, complementou. A questão da espiritualidade não está necessariamente ligada a religião ou a crenças como muitos pensam, mas sim sobre coisas que dão sentido à vida das pessoas e se esta for afetada pode sim causar problemas físicos nos pacientes, complementou. “Mas, nem tudo se resume a isto, é preciso trabalhar a integralidade, pois o ser humano é formado por corpo, mente e espírito”, finalizou.

 

 

Gustavo Latorre, fisioterapeuta. Foto: Juliana Kujawinski/LABFEM

A disfunção sexual é uma das principais alterações ou perturbações de uma vida sexual satisfatória e gratificante. A afirmação é do fisioterapeuta Gustavo Latorre,  responsável por mostrar para os alunos do curso  de Fisioterapia da Universidade Franciscana (UFN) que o tratamento pode estar muito mais presente neste campo.

A palestra ocorreu desta quarta (5), durante o  1º Workshop em Fisioterapia, e tratou da problemática das disfunções sexuais como campo de atuação do fisioterapeuta.

Latorre explica que a disfunção sexual é uma dificuldade sentida por uma pessoa ou casal durante qualquer estágio da atividade sexual, incluindo desejo, excitação ou orgasmo. As causas podem ser orgânicas, psicológicas ou mistas. Nos homens, a manifestação ocorre principalmente em  problemas de ereção e ejaculação. Nas mulheres, as disfunções mais comuns são a dispareunia (dor no momento do ato), anorgasmia (dificuldade ou incapacidade para atingir o orgasmo) e vaginismo (contração involuntária dos músculos da vagina que impede ou evita a penetração).

O fisioterapeuta relata que muitas pessoas consideram a disfunção como um problema pessoal, causado por algum estresse particular ou no relacionamento, e isso faz com que a procura por um tratamento seja muito baixa.  Hoje, o problema está na forma de como a sociedade enxerga o tratamento. Muitos não sabem ou não tem ideia de que a ajuda pode estar na fisioterapia.

As mulheres têm mais facilidade em buscar ajuda, pois como a maioria tem consultas com ginecologistas acabam tendo um comportamento diferente do homem, que, por sua vez, não sabe por onde procurar auxílio. Um dos casos mais comuns é o da ejaculação precoce, problema muscular que pode  ser tratado com o fisioterapeuta.  Segundo o especialista, o problema é similar a dor, “só que hoje, a sociedade procura mais a fisioterapia para tratamentos musculares, articulares e não sabem que existem profissionais especializados para essa área. A gente não é conhecido pelo povo, precisamos mudar isso urgentemente”, diz.

Segundo Latorre, o campo da fisioterapia pélvica, que é a prevenção ou tratamento de todas as disfunções que afetam o assoalho pélvico, tem crescido e o retorno é muito satisfatório não só âmbito lucrativo, mas no pessoal, pois a ajuda aos pacientes é muito importante para desenvolvimento de qualquer profissional.

O assunto foi de grande importância para os futuros profissionais de fisioterapia. A aluna Rafaela Camargo destacou que o tema sexualidade  ainda é considerado um tabu,  e a sociedade o  retrata de forma errônea sem abordar os pontos positivos. E isso faz que o auxílio ao bem-estar do indivíduo apenas mostre as consequências do ato, como a das doenças sexualmente transmissíveis.

“É muito importante não apenas o profissional da saúde entender a sexualidade, mas sim toda a sociedade. Entender e abordar de forma correta, e nos como profissionais temos como objetivo transmitir esta informação para um melhor entendimento do assunto”, comentou a aluna.

Reitora Irani Rupolo, na abertura do I Workshop em Fisioterapia. Foto: Vítor Cargnelutti/LABFEM

Ao longo de toda esta quarta-feira, 5 de setembro, o curso de Fisioterapia  estará reunido no seu primeiro workshop, voltado para alunos e profissionais da área. Cerca de 300 pessoas se fizeram presentes na abertura do evento.

Na abertura do workshop a reitora Iraní Rupolo  pontuou a importância do serviço de um fisioterapeuta, como uma pessoa que pensa a saúde em diversas áreas. O primeiro tema abordado foi debatido por uma mesa composta por professores e profissionais da área que destacaram a importância de discutir sobre as disfunções sexuais, que é um assunto ainda recente e pouco estudado. Todas as palestras ocorrem na sala de conferências do prédio 17 no conjunto III e as oficinas ocorrem nas salas 610 (oficina 2) e na sala 619 (oficina 3).

A professora responsável pelo workshop, Profª Letícia Frigo relatou ainda a importância desta atividade para os alunos porque traz a interação com profissionais, a união dos alunos – já que todo o workshop está sendo organizado por estudantes do sétimo semestre -, além de reunir temas emergentes do campo da fisioterapia para serem abordados e discutidos coletivamente.

Por Matheus Ferreira, estagiário do curso de Jornalismo

 

Os resultados estéticos do trabalho multiprofissional foi o tema da mesa-redonda da VI Jornada Interdisciplinar em Saúde, na quinta-feira, na UFN. O debate contou com a presença de três profissionais da saúde, Giancarlo Rechia – cirurgião plástico; Renise Fernandes – nutricionista e Bruna Braz, fisioterapeuta.

As pessoas procuram muito as cirurgias estéticas, pois relaciona a estética com a imagem e por isso, o Brasil é líder de mercado neste segmento, disse o cirurgião plástico. Ele fez um alerta sobre os perfis nas redes sociais que oferecem procedimentos estéticos: “cuidado com as promessas da internet, muitas são falsas e os resultados são diferentes para cada paciente”. O doutor também salientou a importância de outros processos aliados aos procedimentos cirúrgicos, o que ressalta a importância do trabalho multiprofissional. Esse profissionais ajudam a melhorar as condições pós-operatórias, “é uma maneira alinhada de ter a melhor situação no pós-operatório de um paciente”, complementou.

A fisioterapeuta Bruna, ressaltou a importância e a responsabilidade de outros profissionais nos cuidados do paciente, entre as consultas com o médico. “É um  trabalho de acompanhamento e de diálogo interdisciplinar”. Para ela é imprescindível  o contato com o paciente, precisamos conhecer sua rotina e seus hábitos, pois essas informações determinam o tratamento fisioterapêutico. “Conheça seu paciente como se fosse seu melhor amigo”, incentiva.

Renise acredita na associação dos processos pós-operatórios para a melhor recuperação do paciente e a minimização de danos a saúde. A nutricionista acredita que aprender a se alimentar é melhor do que fazer dieta, pois “nutrição não é receita de bolo” cada pessoa tem uma situação específica. Para Renise é preciso buscar um profissional da área antes de uma cirurgia,  para potencializar o efeito de bem-estar  após o processo cirúrgico.  “O diálogo aberto entre as profissões traz melhores resultados”, finalizou.  

Os três profissionais ressaltaram a importância conhecer os estudos científicos e as pesquisas de sua área, para assim, aplicar as melhores técnicas e os equipamentos corretos a cada situação.

A farmacêutica Vânia, que estava na plateia, questionou os profissionais sobre a avaliação psicológica do paciente de uma cirurgia estética. Rechia afirmou que é preciso tomar cuidado com os pacientes que apresentam uma expectativa muito alta sobre o procedimento que irão fazer, pois esta projeção pode causar frustração. Bruna disse que é preciso prestar atenção nos pacientes que buscam o tratamento da moda. E Renise complementou reforçando a necessidade de um profissional da nutrição antes de qualquer cirurgia/procedimento estético.

 

Atividades para idosos na Unifra. Foto: ASSECOM Unifra.

UNIFRA – Brilho nos olhos, gargalhadas e muita atividade física e cognitiva é o que se encontra na Dupla Tarefa com Idosos, do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano. Na pesquisa “Qualidade de vida, mobilidade funcional, equilíbrio e autonomia no idoso: a influência das atividades de dupla-tarefa em grupos de convivência”, acadêmicos de diferentes semestres do curso desenvolvem atividades que são aplicadas em grupo de idosos. Entre os objetivos, estão desenvolvê-los física e mentalmente, além de trabalhar com a autonomia.

Sob supervisão das professoras Alethéia Peters Bajotto, Carla Giotto Mai, Jaqueline de Fátima Biazus, Lilian de Oliveira e Vivian da Pieve Antunes, os acadêmicos avaliam o perfil epidemiológico do grupo, os níveis de função, disfunção e qualidade de vida dos pacientes por meio de questionários e testes físicos. Além disso, é verificada a efetividade do treinamento da dupla tarefa no sistema motor e cognitivo dos idosos e o desenvolvimento psicológico moral dos participantes em relação ao nível de autonomia deles, medindo, assim, o risco de quedas. Depois de um tempo, as variáveis avaliadas são comparadas entre dois grupos: da fisioterapia convencional, realizada no solo, e da realizada em meio aquático, ou seja, na piscina do laboratório de Fisioterapia.

A ideia é que, depois de pelo menos três meses de atividades de Dupla Tarefa, as performances nos testes de cognição, equilíbrio, risco de quedas e qualidade de vida dos idosos apresentem melhores resultados. O envelhecimento da população é uma realidade mundial, decorrente da transição demográfica e epidemiológica que a humanidade atravessa. Nos idosos a execução de ações simultâneas está geralmente associada ao equilíbrio postural, favorecendo quedas nesta população quando há déficit. Por exemplo, atividades simples como caminhar e falar ao telefone, podem se tornar um desafio para os idosos.

As atividades melhoram autoestima e autonomia dos idosos. Foto: ASSECOM Unifra.

Quem desejar fazer parte do projeto pode comparecer em uma das aulas, que ocorrem nas terças e sextas-feiras, das 13h30min às 14h30min, no Laboratório de Ensino Prático (LEP), que fica no Conjunto III da Unifra. O grupo das atividades aquáticas não tem vagas para novos integrantes. O das atividades realizadas no solo estão recebendo novos voluntários. Os participantes devem ter 60 anos ou mais e não podem utilizar dispositivo auxiliar de marcha, como bengala, andador, cadeira de rodas, entre outros.

Fonte: ASSECOM Unifra.

José Beltran explica um dos projetos desenvolvidos pela empresa Fisalis. Foto: Reprodução/Itec

No dia do Fisioterapeuta, os alunos do 6º semestre do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano realizaram uma visita a Incubadora Tecnológica (Itec). A atividade faz parte da disciplina Fisioterapia e a Promoção da Saúde IV, que levou mais de 40 acadêmicos a conhecerem os trabalhos desenvolvidos pelas empresas instaladas na Itec. A Cube 3D e a Fisalis receberam os estudantes e apresentaram seus projetos.

De acordo com a professora Louise Bertoldo Quatrin, este tipo de iniciativa estimula os alunos a terem novas ideias. “Eles podem ver que a fisioterapia vai além da reabilitação. É possível produzir”, revela. A docente ainda afirma que em todos os semestres oportuniza esta visita à Itec para que os universitários tenham conhecimento sobre empreendedorismo na prática, e possam tirar seus planos do papel. Gestão e empreendedorismo compõem a disciplina ministrada por Louise.

Para José Beltran, criador da empresa Fisalis, a atividade permite um aperfeiçoamento das ideias elaboradas pelo seu empreendimento, além de um elo entre os estudantes dos cursos do Centro Universitário Franciscano e a Incubadora Tecnológica. “A Itec é uma extensão da Unifra e está sempre à disposição dos alunos. Todos os cursos tem algo a  contribuir”, declara Beltran. Conforme o fundador da Fisalis, alunos, professores e empresas ganham, pois promovem troca de conhecimento. ” Os alunos se sentem a vontade para vir aqui trabalhar ou fazer estágio e os professores, que as vezes tem uma ideia, mas não sabem onde vão aplicar, também encontram espaço”, explica.

A Itec atua desde 2011 no suporte a empresas de diversos ramos voltados a tecnologia e inovação. A Incubadora fornece infraestrutura e auxilio na gestão de projetos desenvolvidos por acadêmicos, graduados, professores e funcionários da instituição e comunidade santa-mariense em geral. Por meio de triagem, são selecionadas os empreendimentos que passam a compor o ambiente de inovação, que é dividido entre ambiente colaborativo, incubadora tecnológica e empresa residente. Atualmente, 15 empresas estão instaladas na incubadora, que se localiza no Prédio 8 da Unifra – avenida Rio Branco, 639, 4º andar. Para a realização das visitas, o agendamento deve ser feito pelo email itec@unifra.br.