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Policiais e professores ocupam Câmara dos Vereadores

Na tarde desta terça-feira (8), trabalhadores da Policia Civil e integrantes do sindicato Cpers (centro dos professores do Rio Grande do Sul) ocuparam a Câmara dos Vereadores em Santa Maria. Eles estão em busca de seus direitos, pois

Ato reúne aproximadamente 2 mil pessoas na Saldanha Marinho

Ocorreu na Praça Saldanha Marinho, na tarde desta quarta-feira (5), um ato dos servidores estaduais, em protesto ao parcelamento dos salários. A manifestação teve a partição de aproximadamente 2 mil pessoas, entre professores, estudantes e policiais da Polícia

foto de Nathane Spencer, Laboratório de Fotografia
Integrantes do movimento da Policia Civil e do sindicato Cpers  (Foto: Nathane Spencer/Núcleo de Fotografia e Memória

Na tarde desta terça-feira (8), trabalhadores da Policia Civil e integrantes do sindicato Cpers (centro dos professores do Rio Grande do Sul) ocuparam a Câmara dos Vereadores em Santa Maria. Eles estão em busca de seus direitos, pois desde o mês de julho o governador José Ivo Sartori parcelou em quarto vezes os salários dos servidores públicos. A reunião na Câmara estava marcada para as 15h, mas em surpresa a todos antes do horário marcado, eles se reuniram de forma pacífica na sala de reuniões, para protestar.

” Essa vinda antes do horário para a Câmara foi como uma tentativa de levar a voz dos servidores além da cidade de Santa Maria e também como uma cobrança aos vereadores da base do governo em Santa Maria uma interlocução com o governo, pois já faz oito meses que o governador assumiu e ainda não tivemos diálogo aberto, um debate sobre os assuntos que são de extrema importância tanto aos servidores quanto a população do Rio Grande. Então, essa ocupação da Câmara é uma tentativa de dar visibilidade, e para as pessoas verem o quanto é preocupante esse plano de metas que o governo está pondo em prática”, comentou o líder do Movimento da Policia Civil, Pablo Mesquita.

A cidade de Santa Maria está sem policiamento nas ruas, pois as famílias dos trabalhadores estão bloqueando a saída da policia de seus quarteis.

“Pressão política aos partidos da base aliada. Nós entendemos que estivemos reunidos na sessão passada, a uma semana atrás quando vários vereadores se mostraram a favor da nossa causa. Mas muitas vezes o vereador se manifesta da boca para fora. Então, viemos aqui cobrar dos vereadores e do partido a coerência que eles cumpram com a verdade”,  disse o professor e também participante do sindicato Cpers Gilmar Corrêa.

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Manifestantes cantando o hino do Rio Grande no final da reunião (Foto: Nathane Spencer/Núcleo de Fotografia e Memória)

Após a reunião, os manifestantes cantaram o hino do Rio Grande do Sul e se reuniram em frente à Câmara de Vereadores, e partiram em direção à Praça Saldanha Marinho, onde estava marcado para as 17h uma entrega de folhetos para os que passassem por lá.

Confira o protesto no vídeo produzido pelo Laboratório de Produção Audiovisual do curso de Jornalismo da Unifra.

Manifestantes protestaram contra parcelamento dos salários (Fotos: Viviane Campos/Laboratório de Fotografia e Memória)

Ocorreu na Praça Saldanha Marinho, na tarde desta quarta-feira (5), um ato dos servidores estaduais, em protesto ao parcelamento dos salários. A manifestação teve a partição de aproximadamente 2 mil pessoas, entre professores, estudantes e policiais da Polícia Civil e Brigada Militar.

Para a professora estadual Fátima Pereira, o ato é em defesa da educação. “Alguns colegas estão com dificuldades até para comprar passagens e se locomover até a escola”, afirma. Já a professora Tanara Netto reclama que suas dívidas não estão sendo parceladas, como seu salário. “Os órgãos de luz, telefone e água não vão parcelar nossas dívidas”, protesta.

As aulas nas instituições estaduais do Rio Grande do Sul vão seguir com turnos reduzidos até o dia 18 deste mês, quando ocorrerá uma assembleia, próxima no Palácio Piratini, para discutir uma possível solução para os parcelamentos, e um possível início de greve dos professores estaduais.

Professoras reclamam que as contas não podem ser parceladas
Professoras reclamam que as contas não podem ser parceladas

As professoras informam que contam com o total apoio dos alunos e dos pais. “Apesar dos problemas, acreditamos no Rio Grande do Sul e acreditamos em nosso estado”, completa as professoras.