Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

inteligência artificial

LAI: a lei que garante o acesso às informações públicas

As inteligências artificiais tem movimentado o mundo nos últimos anos. Em 2022, com o Chat GPT, foi lançada uma nova maneira de se comunicar e produzir matérias, reportagens, artigos e trabalhos. A informação deve ser completa

Tecnologia e futurismo no 14º Fórum da Comunicação

Eu, robô ou robô e eu? A palestra que encerrou a primeira noite do 14° Fórum da Comunicação, neste dia 14 de agosto, veio assustar a todos os participantes. Ministrada pelo professor universitário  e doutorando Marcelo Silva Barcelos, a

As inteligências artificiais tem movimentado o mundo nos últimos anos. Em 2022, com o Chat GPT, foi lançada uma nova maneira de se comunicar e produzir matérias, reportagens, artigos e trabalhos. A informação deve ser completa para o público em qualquer plataforma. Respaldado por lei, qualquer cidadão tem o direito de reclamar e ter acesso a qualquer informação complementar à matéria caso considere importante. Para garantir isso, existe a Lei de Acesso da Informação (LAI). Por meio dela, pode-se obter informações sobre dados e estatísticas das esferas municipais, regionais e federais. A LAI é proveniente da lei internacional Freedom of Information (FOI).

Embora a lei garanta o acesso, ela nem sempre funciona. Além disso, há também a questão do quanto as pessoas consomem ou não notícias. Iuri Lammel Marques, coordenador do curso de Jornalismo da UFN, ressalta que o país apresentou em décadas anteriores baixos índices de busca e assinatura de jornais porém, com uso das redes sociais, o Brasil se tornou um dos países que mais consome diariamente os meios digitais de comunicação. “Uma pesquisa dos anos 90 trouxe dados sobre a comparação entre o Brasil e a China sobre o acesso a informação. A pesquisa mostrou que 90% dos chineses liam o jornal em seu cotidiano, enquanto aqui eram 10 % de leitores “, relembra o coordenador. Sobre a Lei de Acesso à Informação, Iuri destaca que ela pode ser utilizada dentro do meio jornalístico de modo que o jornalista pode ter informações sem precisar consultar autoridades, por exemplo, mas pontua que há um adendo que garante ao Estado o direito de não responder certas questões, caso seja questionado.

Coordenador do Curso de Jornalismo, Iuri Lammel aborda sobre o cuidado com as Fake News. Foto: Luiza Silveira/LABFEM

Segundo Marques, o Brasil tem muito conteúdo noticiado, mas o principal problema é que, mesmo com o fácil acesso, as informações publicadas nem sempre são confiáveis, especialmente devido à agilidade na produção e distribuição por qualquer pessoa. “O problema está em como as notícias são compartilhadas no meio digital e, devido ao crescimento dos influenciadores digitais, a informação por vezes perde a qualidade”, pontua Marques.

Em outubro deste ano o Ministério de Comunicações participou de forma remota do 18 ª Fórum de Governança da Internet da ONU que está ocorrendo em Kyoto, Japão. No evento, foi apresentado o Projeto Norte Conectado desenvolvido por Natália Lobo, diretora do Departamento de Política Setorial da Secretaria de Telecomunicações (Setel), que tem por principal objetivo expandir a infraestrutura da Região da Amazônia por meio de 12.000 fios de fibra ótica auxiliando no acesso à internet em escolas, hospitais e comunidades de 59 munícipios. O projeto atua dentro de quatro esferas da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Chile é precursor na Lei de Acesso à Informação na América Latina

Chile é o país da América Latina com a legislação mais moderna sobre o tema. A lei foi aprovada pelo governo chileno em 2008, por meio da Corte Interamericana de Direitos Humanos que a adotou devido ao caso Reyes.

Em 1998, a organização ambientalista Fundacíon Terriam, formada pelos empresários Marcel Claude Reyes, Sebastián Cox Urrejola e Arturo Longton Guerrero, moveu uma ação no tribunal chileno contra o Comitê de Investimentos Estrangeiros (CIE) em razão da falta de transparência em relação aos dados do Projeto Rio Condór, alegando ser um projeto de exploração florestal que impactaria de forma negativa.

Claude Reyes enviou cartas ao Vice – Presidente Executivo do Comitê de Investimentos Estrangeiros (CIE) solicitando dados sobre os contratos firmados entre o Comitê e o Estado. Ele também pedia informações sobre a identidade dos investidores de outros países para a iniciativa do projeto. Mesmo assim, as informações continuaram vindo de forma incompleta.

No final daquele ano, os sócios abriram uma ação na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Após 5 anos de espera, a Corte IDH decidiu a favor da organização, considerando o direito a liberdade de expressão e informação.

A Universidade Franciscana está com as inscrições abertas para 32 cursos de graduação: 24 para ensino presencial, 5 para ensino semipresencial e 3 cursos em EAD (Ensino a Distância). Os interessados devem preencher seus dados no link https://www.ufn.edu.br/site/vestibular e podem utilizar três formas de ingresso.

Enem: Serão consideradas pela UFN as notas de ENEM de (2016 a 2022).

Redação Online: De maneira digital, o vestibulando deverá fazer uma prova de redação com tema pré – definido pela universidade. A prova será disponibilizada das 8h as 20h, devendo ser realizada em 2 horas interruptas .

Aproveitamento de notas anteriores: Caso o futuro aluno já tenha passado por algum processo seletivo anterior na UFN entre os anos de 2019 a 2022, ele poderá utilizar esta nota para ingresso no curso escolhido.

A universidade está de portas abertas para receber novos alunos no 2 º semestre de 2023 a partir de 31 de julho, quando começam as aulas.

A reitora Iraní Rupolo comentou sobre os desafios da educação no ensino superior para a equipe do LabSeis durante a cobertura do vestibular para o curso de Medicina. Confira a seguir:

Imagens: Jonathan de Souza
Edição: Neli Mombelli

Marcelo Barcelos pesquisa a internet das coisas. Foto: Thayane Rodrigues

Eu, robô ou robô e eu? A palestra que encerrou a primeira noite do 14° Fórum da Comunicação, neste dia 14 de agosto, veio assustar a todos os participantes. Ministrada pelo professor universitário  e doutorando Marcelo Silva Barcelos, a palestra que ocorreu às 19 e 30 min, no prédio 14 do conjunto III da UFN, localizado na Silva Jardim, trouxe à tona a realidade  da tecnologia e o futuro do jornalismo inserido na era da inteligência artificial.

Diante de muitos conceitos e novidades já existentes apresentadas pelo professor, ele garante que os profissionais deveram se moldar ao mercado, buscando novas qualificações.  Segundo projeções exposta por ele, em 15 anos, a inteligência virtual, chegará a mesma proficiência da Inteligência humana, sendo capaz, inclusive de tomar decisões próprias.

Parece até filme de ficção científica, no entanto, segundo o Barcelos, as atividades robóticas vem tomando conta do mercado. No jornalismo brasileiro, por exemplos, 20% das notícias, são produzidas por robôs, de acordo com dado apresentado pelo palestrante. Assim como tantas outras profissões que vêm sendo substituídas pela inteligência virtual.

Barcelos investiga a internet das coisas e está vinculado ao programa de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Catarina. Na tarde de hoje, quarta-feira 15, o pesquisador segue discutindo o tema na oficina que tratará do capital social no futurismo.