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Live traz experiência sobre o jornalismo em Home Office

Nesta terça-feira, 29, aconteceu a transmissão ao vivo da continuação da série Jornalismo: Futuro do Presente, promovida pelo curso de Jornalismo da Universidade Franciscana que contou com a participação do jornalista Cristiano Dalcin. O jornalista compartilhou

Nesta terça-feira, 19, prosseguiu a série “Jornalismo UFN: Trajetórias”. A série marca os 18 anos do Curso de Jornalismo na Universidade Franciscana e tem como objetivo compartilhar a jornada do curso. A transmissão ao vivo, via instagram, contou com a participação da professora Laura Fabrício.

Laura é jornalista graduada pela UNIJUÍ, fotógrafa, mestra em Comunicação e Estratégias midiáticas pela UFSM e professora de fotografia desde agosto de 2003 no então Centro Universitário Franciscano – hoje, UFN. É a segunda docente mais antiga do Jornalismo, criadora e coordenadora do LABFEM – Laboratório de Fotografia e Memória. 

Na Live realizada no instagram do curso de Jornalismo (@jornalismoufn) e apresentada pelo professor Bebeto Badke, Laura abordou sua trajetória como professora da instituição e como fotógrafa. A professora ressaltou a influência do seu pai em sua carreira, e como se encontrou em Santa Maria, “a minha vinda para Santa Maria, foi porque eu era nova, desinformada e as portas se abriram para mim pela fotografia”, comentou. A convidada ainda relatou sua experiência no Diário de Santa Maria em 2002 e como contribuiu com a sua fotografia, “foi onde eu fiz o meu chão, no que diz respeito ao fotojornalismo, foi um aprendizado com gente muito importante”. 

Laura mencionou episódios vividos durante na instituição, e a cumplicidade da primeira equipe de jornalismo da UFN, “a gente continua batalhando e fazendo com que esse curso seja o melhor possível, com toda nossa paixão, com todo conhecimento que a gente vem acumulando, sobre o que é fazer jornalismo ao longo desses anos, inclusive, depois das nossas formações, das nossas capacitações, de tudo, para tentar fazer o melhor para os alunos”, comenta a professora. A orientadora finaliza compartilhando o fotógrafo que marcou a sua vida, o fotojornalista de guerra Robert Capa, e o significado da fotografia para si, “fotografia é o que eu sou hoje como pessoa”, compartilhou, “fotografia é vida, é memória, é tudo que eu sou e eu agradeço muito a fotografia por isso”, acrescentou.

Professora Glaíse Palma (acima) e jornalista Cristiano Dalcin. Foto: arquivo pessoal.

Nesta terça-feira, 29, aconteceu a transmissão ao vivo da continuação da série Jornalismo: Futuro do Presente, promovida pelo curso de Jornalismo da Universidade Franciscana que contou com a participação do jornalista Cristiano Dalcin. O jornalista compartilhou como está sendo a experiência de fazer telejornalismo em home-office. 

Cristiano é formado em Comunicação Social – Jornalismo pela UFSM, e atualmente exerce o cargo de repórter na RBS TV, empresa para a qual voltou a trabalhar durante a pandemia. No decorrer da sua trajetória o repórter participou de diversas coberturas pesadas, na live ele destacou sua primeira: as 12 crianças que morreram em um incêndio na creche em Uruguaiana no ano 2000.  “Depois daquilo eu pensei: nunca mais algo vai me surpreender tanto”, comentou ele. Compartilhou também sua experiência em coberturas como na tragédia da Boate Kiss e na da Chapecoense. 

O jornalista comentou como foi sua adaptação em home office. Ele estranhou as entrevistas online, o método de produzir matérias sem sair de casa. Porém, salientou que essa prática facilitou a possibilidade de entrevistar fontes de outros lugares e espera que, quando as coisas normalizarem, o jornalismo continue sendo híbrido e permitindo essa liberdade de expandir suas fontes. 

Ele comenta que a dependência da internet dificultou o trabalho em home office e que era estressante o fato de não depender dele a qualidade do seu serviço. No entanto, destacou que nunca imaginou entrar ao vivo na cozinha da sua mãe e que se adaptou fazendo uma cabana para ter uma qualidade de som. “Talvez a gente não seja tão criterioso com a qualidade técnica. O que vale mesmo é a informação”, declarou Cristiano. 

A live ainda trouxe o assunto “Fake News” e como as pessoas estão desacreditando do jornalismo atualmente. Cristiano disse não entrar em confronto com essas pessoas, pois, segundo ele, elas já vem preparada para serem “do contra” e essa situação não vai te beneficiar.

O jornalista finalizou a live comentando como foram complexas as entrevistas na época das eleições e como a atual situação impossibilitou muitas matérias serem feitas. A live está gravada e pode ser assistida neste link.

Nesta terça- feira, 01/06, o curso de jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) realizou sua segunda live no Instagram @jornalismoufn, e o convidado foi o jornalista investigativo  e escritor Ricardo Fontes Mendes.

Mendes tem 33 anos de carreira, é jornalista Amigo da Criança pela Unicef, ganhou duas vezes o Concurso Nacional Tim Lopes de Jornalismo Investigativo e colaborou com as principais empresas de comunicação do país, como a Editora Abril, Folha de S. Paulo, Rede Globo, Rede Bahia e Grupo A Tarde.

A live abordou questões como a cobertura midiática das últimas manifestações, a distinção entre os diferentes grupos midiáticos, a adequação da área ao novo cenário, a mídia independente nesse novo contexto e, ainda, sobre jornalistas e veículos de mídia que desenvolvem bons trabalhos na área do jornalismo investigativo.

Ricardo Fontes Mendes, com uma longa carreira no jornalismo investigativo, comenta que atualmente quem faz um excelente trabalho na área é o jornalista Caco Barcellos, com seu programa Profissão Repórter. O programa conta não só com o experiente jornalista, mas também com jovens que estão iniciando na profissão. Mendes comenta que é fundamental esse trabalho de jovens e as universidades possuem um papel fundamental na formação das novas gerações da profissão.

Ao ser questionado sobre as manifestações da última semana, o jornalista comentou ser preocupante, pois não houve a devida visibilidade pelo impacto dos acontecimentos no sábado. Ressaltou também que a mídia nacional pecou na cobertura das manifestações e os jornais internacionais realizaram um bom trabalho. “É uma distância abissal”, afirma Mendes.

Ao falar sobre a mídia independente, o jornalista afirmou que ela é mais robusta e possui mais acesso a conteúdos de perspectivas diferentes. Para ele é fundamental, pois o jornalismo está diante de um novo paradigma e a sustentabilidade é um dos seus eixos.

O vídeo está disponível no perfil do curso de jornalismo da UFN, via IGVT. Para acessar, clique aqui.

Texto produzido por Lucas Acosta e Vitória Gonçalves, da ACS.

 

A primeira live Jornalismo: Futuro do Presente acontecerá na terça,18, às 20h , no Instagram @jornalismoufn

O futuro conjuga-se no encontro do ontem com o hoje. Se os tempos têm sido duros ultimamente, por outro lado, eles também têm trazido à tona o indiscutível papel do Jornalismo na sociedade. Sem acesso à informação vive-se numa nuvem escura que não  permite vislumbrar saídas. É a possibilidade da contradição e o exercício do diálogo que fortalecem o respeito à diversidade e à pluralidade. É o bom jornalismo que tem as ferramentas capazes de proporcionar o entendimento do cotidiano e corroborar nas escolhas a serem feitas.

É a partir desse movimento que o curso de Jornalismo da Universidade Franciscana propõe a live  “Jornalismo: Futuro do Presente”.

Ela acontecerá quinzenalmente,  às terças-feiras, a partir do dia 18/05,  às 20h,  no perfil do curso no Instagram (@jornalismoufn), e reunirá  referências importantes do jornalismo brasileiro num bate papo mediado por professores do curso.

A estreia é com a jornalista e repórter especial do Fantástico/TV Globo, Ana Carolina Raimundi. A mediação será da jornalista e professora Glaíse Bohrer Palma.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]Realização: curso de Jornalismo UFN sob coordenação geral da professora Sione Gomes. Produção: Glaíse Palma, Neli Mombelli, Rosana Zucolo. Contato: glaise@prof.ufn.edu.br ou 98134.0157[/dropshadowbox]