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lixo eletônico

Unifra realiza coleta de lixo eletrônico

Nos dias 2 e 3 de junho, o Centro Universitário Franciscano realiza a campanha ‘Pra quê tanto lixo?‘ com o objetivo de colaborar com as pessoas que têm celulares, computadores, entre outros aparelhos eletrônicos dispensados ou substituídos. Segundo

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Unifra incentiva o descarte consciente do lixo eletrônico
Unifra incentiva o descarte consciente do lixo eletrônico

Nos dias 2 e 3 de junho, o Centro Universitário Franciscano realiza a campanha ‘Pra quê tanto lixo?‘ com o objetivo de colaborar com as pessoas que têm celulares, computadores, entre outros aparelhos eletrônicos dispensados ou substituídos. Segundo o assessor de Comunicação da Unifra, Carlos Spall, a ação compõe o posicionamento da instituição que é Viver 2015 Sustentável e dá continuidade ao tema do SEPE, Olhares sustentáveis em favor da vida. “Os dois temas norteiam todas as nossas ações de sustentabilidade”. A campanha Pra quê tanto lixo é organizada pela Assessoria de Comunicação com o apoio dos departamentos da Unifra engajados com a preservação do meio ambiente.

Mas, por que eu não devo guardar lixo eletrônico? 

Geneticista Michele Sagrillo alerta para os riscos do lixo eletrônico

A geneticista e professora do curso de Biomedicina da Unifra, Michele Sagrillo, explica que o contato contínuo com objetos eletrônicos é prejudicial à saúde. “As pessoas que ficam muito tempo expostas aos componentes químicos liberados por celulares, computadores, televisões, entre outros objetos eletrônicos, correm o risco de desenvolver várias doenças, inclusive câncer”, alerta.  O coordenador do curso de Engenharia Química do Centro Universitário Franciscano, Rodrigo Salazar, acrescenta que os equipamentos eletrônicos apresentam potencial dano ao meio ambiente e à saúde humana por  conterem inúmeras substâncias químicas. “Chips, materiais poliméricos e outros eletrônicos carregam elementos como antimônio, arsênio, cádmio, chumbo, cromo, mercúrio, zinco, entre outros, de alta toxicidade, portanto, prejudiciais ao ecossistema”, explica.

Lâmpadas queimadas na Unifra tem destino certo
Na Unifra, lâmpadas queimadas  têm destino certo

Descarte consciente

O diretor de patrimônio do Centro Universitário Franciscano, Carlos Rui Robalo, explica que não basta jogar fora os objetos eletrônicos sem uso e que estes não devem ser jogados em qualquer lugar, mas em núcleos comprometidos com o destino correto destes elementos. “É dispendioso se livrar do lixo eletrônico. As pessoas têm que pagar para se livrar dele e muitos não podem fazer isso. Por isso, é importante aproveitar campanhas como essa”, esclarece.

"Dar o destino certo ao lixo é fazer a nossa parte com o meio ambiente" Carlos Robalo
“Dar o destino certo ao lixo é fazer a nossa parte com o meio ambiente”. Carlos Robalo

A Unifra, uma vez por ano, envia de 3 a 5 mil lâmpadas queimadas para Santa Catarina para serem recicladas. O diretor conta que o material é embalado de 20 em 20 unidades e que o custo de envio, por lâmpada, chega a R$ 2,00. “Parece contraditório termos que pagar para dar o destino certo ao lixo eletrônico, mas fazemos a nossa parte. Ainda não há, aqui no Rio Grande do Sul, empresas de reciclagem que comportem as lâmpadas”, explica.

Entre as iniciativas da instituição, está a troca de equipamentos antigos por outros que consumam menos energia. Segundo Robalo, computadores que reduzem em 1/3 o consumo de energia vão substituir, aos poucos, aparelhos antigos. “Hoje em dia, não vale a pena insistir no uso de objetos antigos, grandes consumidores e prejudicais ao ecossistema”, ressalta.

Com o  perigo do lixo eletrônico, o que fazer com o celular antigo jogado na gaveta?

Ainda dá tempo de fazer uma triagem em casa e dar destino correto aos aparelhos aposentados. Você pode pegar o celular e outros objetos eletrônicos sem utilidade  e descartar no Centro Universitário Franciscano, nesta terça e na quarta-feira, dias 2 e 3 de junho. Os pontos de coleta estarão nos estacionamentos da instituição, dos Conjuntos I (rua Silva Jardim) e III (rua dos Andradas) . A saúde e o meio ambiente agradecem.

Fotos: Francine Antunes (Laboratório de Fotografia e Memória)selo sustentabilidade