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As oficinas inovadoras da Mostra das Profissões

A Mostra das Profissões UFN disponibiliza oficinas de 12 cursos da instituição em 4 diferentes períodos do dia em que os alunos visitantes são capazes de experimentar na prática a área que pretendem cursar no ensino

SIC começa hoje na Universidade Franciscana

Começou hoje, dia 5, o VIII Salão de Iniciação Científica – SIC da Universidade Franciscana, desdas 9h, e vai até amanhã, dia 6. A palestra de abertura foi sobre o “Desenvolvimento Científico: Inovação e Internacionalização” apresentada pelo Prof.

Parceria entre UNIFRA e CIEE oferece oficinas gratuitas

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Unifra oferece oficinas gratuitas à comunidade acadêmica

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13º Fórum de Comunicação com inscrições abertas

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Museu Treze de Maio promove inclusão e resgate étnico

Criado em 1903 como clube, o Treze de Maio surgiu para proporcionar lazer para a população negra. Seu auge foi entre as décadas de 1950 a 1970. Porém, em 1990 encerrou suas atividades, reabrindo somente 11

Alunos da Publicidade oferecem oficinas gratuitas sobre arte

No próximo sábado, 28, será realizada campanha comunitária pelos alunos de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano. O evento, além de comemorar os 33 anos da Escola Municipal de Arte Eduardo Trevisan (EMAET), oferecerá aulas

A Mostra das Profissões UFN disponibiliza oficinas de 12 cursos da instituição em 4 diferentes períodos do dia em que os alunos visitantes são capazes de experimentar na prática a área que pretendem cursar no ensino superior. Durante a oficina de Odontologia, por exemplo, os participantes participam de uma simulação de procedimentos restauradores e em Pedagogia é feita uma apresentação dos recursos tecnológicos na formação de professores.

Segundo Luiza Vitória Bortolotto, 22 anos, estudante do 6º semestre do curso de Psicologia “a quantidade de participantes na oficina foi maior do que o esperado e todos se engajaram na dinâmica proposta”. Em relação às expectativas dos alunos, segundo a acadêmica, “alguns alunos vêm para a Mostra com uma área de atuação em mente, entretanto, outros possuem um leque de opções, nesse caso em que se nota a importância das oficinas que apresenta essas opções para os estudantes serem capazes de encontrar a área com a qual mais se identifica”.

Os participantes do curso de Farmácia coordenaram a oficina de Aromaterapia que, segundo a professora Jane Beatriz Linberger “é uma prática integrativa e complementar em saúde que é aprovada para ser utilizada dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela pode ser usada para complementar outros modos de tratamentos naturais contra doenças comuns como, por exemplo, o combate a infecções e a melhoria da imunidade. Entretanto, o fato de se tratar de um método natural, não significa que não há efeitos adversos, esses óleos também podem causar problemas se mal utilizados, por isso a importância da nossa orientação”. Em relação a participação dos estudantes, a professora ressalta o entusiasmo dos participantes e o grande fluxo de alunos que tem comparecido à oficina.

Estudantes participando da oficina de Aromaterapia. Imagem: Luiza Silveira.

A estudante do 3º ano do ensino médio, Kauany Unfer, 18 anos, que participou das atividades referentes à Aromaterapia, ressaltou as diversas áreas que o curso de Farmácia proporciona: “Durante o ensino médio, nós não temos muita noção em relação às áreas seguida no período da faculdade. Essas oficinas são muito reveladoras para nós”. Apesar de visar o ingresso em Relações Internacionais, a estudante abordou a importância do aprendizado que se adquire durante os 10 semestres. Kauany acredita “se tratar de algo muito importante por ter relação com a saúde das pessoas. Principalmente no período da pandemia, o papel daqueles que atuam na saúde se provou essencial. É importante a universidade trazer isso para os estudantes conhecerem suas opções para atuar futuramente”.

Começou na última quarta-feira, dia 22 de maio, o 1º Congresso de Literatura InfantoJuvenil de Santa Maria. A fim de promover o livro e a leitura, possibilitando o debate entre professores, autores e pesquisadores,  foram proporcionadas oficinas, sessões de autógrafos, leitura compartilhada, saraus de leitura, minimaratonas de leitura nas escolas, mesas redondas e espetáculos.

A realização trouxe à tona o ensino através da leitura, a qualidade da produção dos livros infantis e juvenis, e a importância da literatura infantil, buscando construir um espaço de reflexão e debate e repensar o processo de formação de leitores no âmbito educacional.

A abertura oficial contou com o espetáculo No fundo da mata ouvi… do músico, ator e contador de histórias Roberto Freitas no Theatro Treze de Maio. Ele é pesquisador da cultura popular e se apresenta em todo o Brasil em congressos e festivais de literatura.

Roberto Freitas ministrando a oficina Os Pontos de Quem Conta e Lê um Conto. Fotos: Ronald Mendes

Convidando a plateia a fazer uma viagem pelo mundo imaginário, Freitas narra histórias de humor, terror, amor e dor. Ele explica que histórias são libertas e não podem ser aprisionadas. Elas acontecem, de certa forma, por ele e as pessoas  estarem lá naquele momento e daquele jeito. “A vida é assim, é passageira, e a preciosidade da história é exatamente isso, é o respeito a esse momento único que nunca mais se repetirá”, afirma Freitas.

Durante os dias 23 e 24, na Antiga Reitoria da UFSM, estavam sendo ministradas oficinas no turno da manhã e da tarde. Entre as seis oficinas, Roberto Freitas ministrou a Os Pontos de Quem Conta e Lê um Conto, onde ele fala das possibilidades da história como uma ferramenta pedagógica. “Eu estimulo os professores a usarem a história como um canal para comunicar conceitos e torná-los mais interessantes e instigantes”, aponta.

Já a oficina do pernambucano Luciano Pontes chamava-se Narrativa Visual e Caminhos da Leitura. Ele, que é escritor, ator, diretor teatral e contador de história já recebeu o Prêmio APACEPE de Teatro com o espetáculo Seu Rei Mandou. Em sua oficina, busca ensinar sobre estratégias de construção práticas de uma narrativa visual, a partir de exercícios simples, também trabalhando a questão do olhar, da apreciação e da leitura de imagens como um todo.

A oficina de Luciano Pontes sobre Narrativas Visuais e Caminhos da Leitura.

Os livros de imagem são narrativas que não tem a presença da palavra verbal impressa, exigindo um certo nível de comprometimento na leitura, que por não ter a palavra que explica ou descreve alguma coisa, pode distanciar o leitor. Porém, Pontes defende que “essas imagens convidam o leitor aquela sequencial de forma diferente, é uma contribuição na formação do olhar desse leitor”.

O escritor e ilustrador André Neves conta que começou sua carreira fazendo livros visuais, em que a narrativa é toda visual. “Eu comecei a perceber que a força da imagem é muito importante pra narrar uma história, e que a imagem está, cada vez mais, tendo uma função maior”. Neves relata que um livro sem palavra tem o mesmo potencial que um com, mas é preciso que se olhe atentamente para estas imagens. “Ele alimenta a linguagem visual das pessoas, além do imaginário da história, da própria percepção que a pessoa vai ter da leitura e do aprendizado que vai ter”. Ainda comenta que a ilustradora polonesa, Kveta Pacovska diz que o livro para infância é o primeiro museu da criança, sua primeira exposição de arte.

Neves tem livros publicados no Brasil e no exterior, participa de mostrar e exposições de ilustrações, além de ser professor de cursos dedicados à leitura, literatura e ilustração. É o escritor homenageado do Congresso, e sua oficina se chama Esses Livros para a Infância. Nela, Neves procura trazer conhecimentos sobre a literatura contemporânea e suas grandes possibilidades narrativas, usando a leitura de textos e imagens como ponto de partida para a aquisição do conhecimento e pensamento crítico.

A oficina Esses Livros para a Infância foi ministrada por André Neves.

Luciano Pontes e André Neves, que já colaboraram em livros como Ouvindo as Conchas do MarUma História sem Pé nem Cabeça, ainda contaram sobre seu próximo projeto. A partir de uma provocação das ilustrações de Neves, o Luciano Pontes e o pernambucano, Fábio Monteiro escreveram textos. “Isso é a inversão do processo de criação, porque, geralmente, o ilustrador parte da palavra”, explica Pontes. Também divulgam que o livro é uma homenagem ao poeta Fernando Pessoa e são duas histórias distintas que dialogam entre si.

Para o encerramento do 1º Congresso de Literatura Infantojuvenil, o espetáculo Seu Rei Mandou será apresentado no dia 24 de maio, às 19h no Theatro Treze de Maio. Ele aborda um universo fabuloso da realeza por meio de releituras cômicas e poéticas de contos populares, como: A Lavadeira Real, O Rato que Roeu a Roupa do Rei de Roma, e O Rei Chinês Reinaldo Reis. É necessária a retirada de convites na bilheteria do Theatro.

Exposição de posters durante o SIC, no hall do prédio 15 da UFN. Foto: Juliana Brittes/ LABFEM

Começou hoje, dia 5, o VIII Salão de Iniciação Científica – SIC da Universidade Franciscana, desdas 9h, e vai até amanhã, dia 6. A palestra de abertura foi sobre o “Desenvolvimento Científico: Inovação e Internacionalização” apresentada pelo Prof. Dr. Érico Marlon de Moraes Flores da Universidade Federal de Santa Maria no Salão de Atos do Prédio 13, no Conjunto III.

O evento busca divulgar, integrar e avaliar a pesquisa científica, tecnológica e de extensão desenvolvidas na Universidade Franciscana, além de promover um ambiente de discussão dos trabalhos desenvolvidos por discentes e docentes, e avaliar os trabalhos desenvolvidos na instituição em diferentes áreas do conhecimento.

As apresentações dos trabalhos científicos em posteres estarão expostas durante os dois dias no Hall do Prédio 15, das 14h às 18h. As oficinas de ambos os dias são palestras sobre preenchimento do currículo lattes, análise de dados para trabalhos acadêmicos, como buscar referências e orientações para intercâmbio.

No segundo dia, das 9h às 11h, o Painel será sobre “Trilhas da Carreira Acadêmica” na Sala de Videoconferências do Prédio 16, com Mirkos Ortiz Marins (egresso PPG Nanociências-UFN), Isis Moraes Zanardi (aluna Mestrado em Ensino de Humanidades e Linguagens-UFN), Janice Rachelli (egressa PPG Ensino de Ciências e Matemática-UFN), Amália Lucia Machry Santos (egressa Mestrado Saúde Materno Infantil-UFN) e Deise Silva de Moura (egressa Mestrado Ciências da Saúde e da Vida-UFN).

Veja abaixo a programação das oficinas para o dia 6:

14h às 16h – Oficina 3: Eu quero estudar em outros países: que passos seguir?
Ministrante: Prof. Ms. Rodrigo Jappe
Local: Sala 502, Prédio 14 – Conjunto III

14h às 16h – Oficina 4: Já sei buscar as referências! Será?
Ministrantes: Profª. Drª. Carina Rodrigues Boeck e doutoranda Bruna Costabeber Guerino
Local: Laboratório 207, Prédio 13 – Conjunto III

16h às 18h – Oficina 1: Currículo Lattes: dicas e dúvidas para preenchimento
Ministrantes: Profª. Drª. Patricia Gomes e doutoranda Ana Júlia Figueiró Dalcin
Local: Laboratório 207, Prédio 13 – Conjunto III

16h às 18h – Oficina 2: Análise de dados para trabalhos acadêmicos
Ministrante: Prof. Dr. Clândio Timm Marques
Local: Laboratório 509, Prédio 14 – Conjunto III

A Pró-Reitoria de Graduação da Unifra em conjunto com o Centro de Integração Empresa-Escola promovem uma série de oficinas disponibilizadas para os estudantes do Centro Universitário Franciscano. Os objetivos das atividades são promover a aprendizagem e qualificar a participação de estudantes em eventos acadêmicos

As inscrições abriram no dia 11 de abril e tem como prazo final até o dia 29 de maio. As oficinas são gratuitas e limitadas, serão ofertadas 100 vagas para cada. O local das atividades será o Salão Azul, localizado no Conjunto I do Centro Universitário Franciscano.

O enfoque das atividades oferecidas será variado: resumo expandido e apresentação oral de trabalhos em eventos com a professora Noara Bolzan, timidez e fobia social, com o professor Carlos Décimo, técnicas de estudo e memorização, com a professora Janice Bertoldo, educação em direitos humanos, com a professora Nara Suzana Pires, gestão da carreira e capacitação técnica e comportamental para estagiários, com a assistente social Bárbara Mariano.

As inscrições podem ser feitas pelo site e as atividades serão abertas para alunos, professores e funcionários da instituição.

A Pró-reitoria de Graduação da Unifra e o Ciee organizaram um calendário de atividades para o segundo semestre de 2016 voltado a acadêmicos, professores e funcionários. As oficinas, que ocorrem no Salão Azul do prédio 3, no Conjunto I, têm como objetivo promover a aprendizagem e qualificar a participação de estudantes em eventos acadêmicos. As atividades são gratuitas. Confira o calendário

SETEMBRO

  • Apresentação oral de trabalhos em eventos

Normas para apresentação de trabalhos em eventos; objetivos de uma apresentação oral; conteúdos e imagens inseridos na apresentação; recursos disponibilizados; postura do apresentador.
Data: 21 de setembro (quarta-feira)
Horário: 17h às 18h30min
Ministrante: Profª. Ms. Noara Martins Bolzan – Centro Universitário Franciscano
Local: Salão Azul, Prédio 3, Conjunto I
Para inscrever-se, clique aqui.

  • Elaboração de Projeto de Pesquisa

Etapas e apresentação do projeto de pesquisa: definição do tema; formulação do problema e dos objetivos; descrição da metodologia; orientações a respeito da revisão bibliográfica e apresentação segundo normas da ABNT.
Data: 26 de setembro (segunda-feira)
Horário: 17h às 18h30min
Ministrante: Profª. Dr. Noemi Boer – Centro Universitário Franciscano
Local: Salão Azul, Prédio 3, Conjunto I
Para inscrever-se, clique aqui.

  • Questões étnicas para o ensino de história e cultura Afro-brasileira e indígena

As temáticas indígena e afro-brasileira na escola básica. Tópicos de cultura afro-brasileira-contextualização histórica e práticas culturais. Tópicos de cultura Indígena-contextualização histórica e práticas culturais.
Data: 27 de setembro (terça-feira)
Horário: 17h às 18h30min
Ministrantes: Prof. Dr. Leonardo Guedes Henn e Prof. Me. Odilon Kieling Machado
Local: Salão Azul, Prédio 3, Conjunto I
Para inscrever-se, clique aqui.

  •  Técnicas de Estudo e Memorização

Conhecimento de meios práticos de utilizar a memória, de forma a aprimorar a capacidade de lembrar; identificação de modalidades de aprendizagem; organização do estudo; atividades práticas de memorização; aprendizagem, memorização e esquecimento.
Data: 26 de setembro (segunda-feira)
Horário: 14h às 16h
Ministrante: Profª. Ms. Janice Vidal Bertoldo
Local: Salão Azul, Prédio 3, Conjunto I
Para inscrever-se, clique aqui.
As inscrições já estão abertas, são gratuitas e seguem até o dia de cada evento.

OUTUBRO

  • Produção de Artigo Científico.

Estrutura do gênero artigo acadêmico e adequações linguísticas
Data: 17 de outubro
Horário: 17h às 18h30min
Ministrante: Profª. Valéria Bortoluzzi
Inscrições: 10 a 17 de outubro, em unifra.br

  • Resumo Expandido
A relevância da leitura global, seleção de palavras-chave, esquematização, concisão, clareza, fidelidade ao texto e produção de resumo
Data: 20 de outubro
Horário: 17h às 18h30min
Ministrante: Professora Noara Bolzan
Inscrições: 10 a 20 de outubro, em unifra.br
  • Capacitação Técnica e Comportamental para Estagiários
Habilidades e competências para a formação profissional, postura e pró-atividade e expectativas das empresas
Data: 27 de outubro
Horário: 14h às 16h
Ministrante: Assistente social Bárbara Mariano
Inscrições: 10 a 27 de outubro, em unifra.br
  • A Complexidade do Meio Ambiente e o Direito
O contexto da crise ambiental, análise ambiental como instrumento para a sustentabilidade, início da cultura no ocidente e seus reflexos
Data: 7 de novembro
Horário:  17h às 18h30min
Ministrante: professora Nara Suzana Pires
Inscrições: 24 de outubro a 7 de novembro, em unifra.br
  • Timidez e Fobia Social
A timidez e as exigências sociais e culturais, o pensamento e a superação, pensar bem e sentir-se bem
Data: 8 de novembro,
Hora: 17h às 18h30min
Ministrante:  professor Carlos Décimo
Inscrições:24 de outubro a 8 de novembro, em unifra.br

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Já estão abertas as inscrições para o 13º Fórum de Comunicação, que ocorrerá entre  os dias 14 e 16 de junho. Com o tema: Ideias se transformam em grandes oportunidades, cinco oficinas serão ofertadas ao longo dos dias para estudantes e profissionais da área da comunicação. Desde o último dia 20 já é possível realizar as inscrições pelo site do Centro Universitário Franciscano. 

O valor da inscrição varia entre 60,70 e 80 reais, para alunos da Unifra, estudantes de outras instituições e profissionais externos, respectivamente. Para participar das oficinas o valor é de 20 reais cada uma. O fórum terá duração total de 12 horas- quatro horas por oficina – e disponibilizará 300 vagas, distribuída seguinte forma:

Oficina 1: Como validar uma ideia do jeito certo – 30 vagas
Oficina 2: (Des)Construindo narrativas audiovisuais – 20 vagas
Oficina 3: Canvas: criando modelos de negócios inovadores – 30 vagas
Oficina 4: Roteiros Híbridos – 30 vagas
Oficina 5: Hack The City – 30 vagas

De acordo com a professora Cristina Jobim Hollerbach, que faz parte da comissão organizadora das atividades, é fundamental para os estudantes participarem das oficinas e palestras, pois possibilita a troca de ideias e o encontro com pessoas que estão em evidência no mercado. O professor Carlos Alberto Badke, coordenador do fórum, destaca que a atividade é autossustentável, ou seja, todo investimento realizado é feito pelos alunos. Além disso, acrescenta que o valor empregado pelos estudantes é mínimo pela quantidade e qualidade de conteúdo que terão acesso. “É uma maneira dos alunos investirem na própria educação”, finaliza Badke.

Sobre a escolha dos palestrantes e profissionais que ministrarão as oficinas, Badke explica que primeiro é definido o tema do fórum e após se inicia a busca por pessoas que estejam em destaque na área, a partir daí são feitos os contatos e convites. Cristina comenta que o fato de que alguns palestrantes serem da cidade ou região ou por terem interesse em vir para Santa Maria, torne mais acessível as suas vindas.

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Imagem captada na cabine fotográfica. Foto: Arquivo/ Fórum de Comunicação

Na terça-feira à noite e pela quarta-feira de manhã, dias 24 e 25, uma cabine fotográfica chamou  atenção dos estudantes que passaram pelo sexto andar do prédio 14 . A ação sugerida e desenvolvida pelos acadêmicos da disciplina de projetos experimentais, do curso de Publicidade e Propaganda, tinha o objetivo de divulgar o fórum. Além disso, foi confirmada a presença de food trucks durante o evento.

Todas as atividades serão desenvolvidas no conjunto 3 da instituição.Para mais informações entre em contato pelo telefone (55) 30259039, pelo e-mail fcomunifra@gmail.com, ou no  Laboratório Integrado de Comunicação (LINC), que se encontra no 6º andar – sala 607 do prédio 14 no Conjunto 3. O horário de atendimento do LINC é de segunda a quinta-feira, das 14h às 18h.

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Fachada do prédio do museu Treze de Maio. Foto: Diego Garlet. Lab. Fotografia e Memória

Criado em 1903 como clube, o Treze de Maio surgiu para proporcionar lazer para a população negra. Seu auge foi entre as décadas de 1950 a 1970. Porém, em 1990 encerrou suas atividades, reabrindo somente 11 anos depois como museu.

Um projeto realizado por João Heitor Silva Macedo e Giane Escobar – quando eram alunos do curso de especialização de Museologia do Centro Universitário Franciscano – tinha a proposta de tornar o prédio em que funcionava o clube, que se encontrava em mau estado, um espaço para o resgate da história Afro.

A execução do projeto teve a participação do Movimento Negro de Santa Maria. Uma das pessoas que fazia parte deste grupo era Andressa Messias, hoje bailarina e coordenadora da companhia de dança afro Euwa Dandaras. Andressa relembra como foi o processo de reforma do edifício que se localiza na Rua Silva Jardim. “O prédio estava há anos abandonado. Com verbas de projetos aprovados pelo Museu, foram feitas reformas para estruturar o lugar que não tinha condições de ser ocupado”, conta. A companhia de dança da qual a bailarina participa, é uma das oficinas oferecidas pelo museu.

Andressa ainda ressalta a importância das oficinas: “A Euwa Dandaras tem o objetivo de resgatar a autoestima de meninas negras e reconhecimento da cultura afro. As oficinas são destinas à população carente, de periferias, na sua maioria negros”.

Além da Cia de dança, há grupos de hip hop, samba e coral. Uma delas é a oficina de capoeira Barra Vento. O professor Tiago Bello e o mestre do grupo, Sandro Rogério Militão, contam como se desenvolveu a oficina no museu. “Sempre houve contato entre a diretoria do Treze de Maio e o grupo de capoeira”, revela Militão.

Conforme Militão e Bello, a oficina de capoeira existe há 13 anos e a proposta é fazer um resgaste étnico e reunir os jovens negros da região. O mestre ainda revela que o museu Treze de Maio é o segundo espaço de debate, discussão e restauração da cultura afro no país. Ainda afirmam que há um projeto do museu para a construção de pequenos núcleos em algumas regiões da cidade.

Desde o ano passado o museu se encontra fechado por enfrentar dificuldades financeiras, já que está interditado por apresentar a estrutura em más condições. “Os custos para a reforma do telhado, projeto de engenheiros, laudos do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) são altos”, conta Macedo.

Com isso, as oficinas tiveram de mudar de endereço provisoriamente.  De acordo com Millena Lima, bailarina do Euwa Dandaras, os ensaios de dança já ocorreram em diversos locais. “Já dançamos em uma quadra de escola de samba, ensaiamos em lugares públicos, como as quadras do Itaimbé, e por fim estávamos ensaiando em um espaço alugado na rua Rio Branco”, relata.

Millena conheceu o museu por meio de um convite de uma professora da escola em que estudava e na qual fazia parte de um projeto de dança. Para ela, o Treze de Maio é importante para o desenvolvimento dos jovens, além de ser gratuito para a realização das oficinas. “Ele ressalta a autoestima de cada um que compõe aquele espaço, já que a grande massa é negra. Além disso, dá direções a esses alunos, faz com que eles descubram seus potenciais e se valorizem, e a partir disso, possam buscar por seus ideais, se aperfeiçoar e ingressar em cursos superiores e técnicos para mudar as histórias de seus antepassados”, conclui.

Os grupos Barra Vento e Euwa Dandaras estão em atividade na Avenida Rio Branco, 135, no Hotel Samara. As aulas de capoeira acontecem nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 20h30 às 22h.

Para o Treze de Maio reabrir, o custo necessário, inicialmente, é de 40 mil reis, de acordo com Militão. Há mais de quatro anos a prefeitura assumiu o prédio e é responsável pelo pagamento das contas de água e luz.

João Heitor e Andressa Messias revelam que a expectativa quanto ao futuro do Treze de Maio é de que o ele seja reformado e reaberto. “A expectativa é que o Treze de Maio possa expandir a relação com a comunidade, por meio das escolas e oficinas, e atingir um universo muito maior de pessoas, principalmente da periferia”, pontua Silva.

Em 2006, alunos do Centro Universitário Franciscano produziram o documentário Pérola Negra – em que a história do Treze de Maio é contada por quem frequentou o clube e pelos administradores do museu.

No próximo sábado, 28, será realizada campanha comunitária pelos alunos de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano. O evento, além de comemorar os 33 anos da Escola Municipal de Arte Eduardo Trevisan (EMAET), oferecerá aulas gratuitas e interativas sobre arte para toda a comunidade. Serão ofertadas oficinas de teatro, música, artes visuais e escultura, ministradas pelos alunos e professores do curso. A iniciativa do Projeto Aplauso integra a disciplina Projeto de Extensão em Comunicação Comunitária II. A campanha é organizada pelos alunos Marcos Lark, Mariana Cadore, Francine Rodrigues e Verônica Dutra, sob orientação da professora Cristina Jobim. As atividades acontecerão a partir das 10h, na Praça Saldanha Marinho, em frente à escola.