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PET

Jornada Científica foi marcada por apresentações de acadêmicos e egressos. Imagem: Enzo Martins/Labfem

Na última quarta-feira (25), foi realizada a Jornada Científica do Jornalismo, evento que é realizado a cada semestre. A abertura contou com a apresentação do TFG 1 da acadêmica de Jornalismo Vitória Oliveira, intitulado “O papel do jornalismo de moda como agente social, político e cultural nas capas comemorativas dos 50 anos da Vogue Brasil”. O trabalho foi orientado pela professora Laura Fabrício e teve como membro da banca avaliadora a professora Glaíse Palma.

Acadêmica Vitória Oliveira recebendo sugestões da banca avaliadora. Imagem: Enzo Martins/Labfem

A segunda apresentação da noite foi realizada pelos acadêmicos de jornalismo, Maria Eduarda Rossato, Ygor Vasques e Ian Lopes, em que eles contaram como é a experiencia de atuarem no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde Equidade) como estudantes de jornalismo. Maria Eduarda, que faz parte do grupo 1 chamado “Promoção da equidade na saúde indígena”, contou suas primeiras experiências focadas na promoção da Saúde Indígena, em parceria com a Liga Acadêmica de Interprofissionalidade e Saúde Coletiva (LAInSC) e com acadêmicos de enfermagem. Maria detalhou suas atividades iniciais, incluindo a participação na comemoração dos 10 anos do projeto EduSaúde+, realizado na Escola de Ensino Fundamental Joaquina de Carvalho (SEEC Lar de Joaquina), que atende crianças em situação de vulnerabilidade social.

Ygor Vasques contando sua experiencia em atuar no PET saúde. Imagem: Enzo Martins/Labfem

Na sequencia, o acadêmico Ygor Vasques contou sua experiencia em participar do Grupo 4 que se chama “Estratégias de cuidado no trabalho em saúde”. Atuando no PET há cerca de um ano, Ygor relatou sua participação no Acolhe, uma policlínica especializada em saúde mental e no acolhimento de pessoas com transtornos suicidas, como uma das experiências mais marcantes. Ele destacou ainda que fazer parte do PET é um privilégio para os estudantes de Jornalismo, pois proporciona acesso a muitos dados e informações relevantes.

O ultimo do grupo a apresentar foi Ian Lopes, acadêmico que participa do grupo 5 chamado “Equidade no processo de maternagem”. Ele compartilhou suas experiências em conferências de saúde e trabalho com comunidades indígenas, destacando a importância do acesso a informações exclusivas através do programa PET. Por fim, Ian comentou sobre o impacto do PET em sua formação profissional, destacando como o programa serve como uma ponte entre a sociedade, a comunidade e a educação.

Para finalizar a Jornada, a egressa do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana, Luiza Dias de Oliveira, apresentou sua tese de doutorado intitulada “Influenciadoras digitais nos EUA: mediações interseccionais em usos sociais de tecnologias por migrantes brasileiras nos EUA”. Luiza comentou sobre sua experiência acompanhando influenciadoras digitais brasileiras que vivem nos Estados Unidos e atuam no setor de trabalho de cuidado no país. Ela contou que passou a segui-las pelas redes sociais e entrou em contato direto com algumas delas. Durante as conversas, Luiza investigou como essas mulheres são tratadas no ambiente de trabalho, em que contexto do mercado estão inseridas, como expõem suas vidas nas redes sociais e de que maneira acabam se relacionam com a tecnologia.

Luiza Dias de Oliveira apresentando sua pesquisa sobre interseccionalidade, trabalho e tecnologia entre migrantes brasileiras nos EUA. Imagem: Enzo Martins/Labfem

Ciência é Pop é um podcast fruto de um projeto de extensão que busca tornar o conhecimento científico mais acessível ao público em geral, utilizando uma abordagem didática e envolvente para conectar pesquisas acadêmicas com temas do cotidiano. O projeto é coordenado pela professora do curso de Jornalismo Neli Mombelli, e conta com o acadêmico de Jornalismo e bolsista Probex Isaac Brum.

Identidade visual do podcast “Ciência é pop”. Foto: divulgação

A professora Neli destaca que “A ideia do podcast é mapear os projetos desenvolvidos aqui na UFN, tanto de pesquisa quanto de extensão. Selecionamos sete projetos e entrevistamos pesquisadores e alunos para que eles falem sobre suas pesquisas. A proposta é transformar essas entrevistas em um podcast narrativo que explique conceitos complexos, como o uso de nanotecnologia a partir da quercetina para tratar queimaduras. A linguagem acessível é fundamental para conectar o que é estudado com o cotidiano das pessoas, pois a ciência está diretamente ligada a soluções que melhoram nossa vida.”

Atualmente, quatro episódios já foram produzidos. Podcasts novos são lançados semanalmente. O primeiro, disponível no Spotify, aborda um tema ambiental, o uso do plástico PET que, segundo o IBAMA, é descartado em grande quantidade e sua decomposição pode levar em torno de 600 anos. O episódio explora como um grupo de pesquisa da UFN, coordenado pela professora de Engenharia Ambiental e Sanitária, Maria Amélia Zazycki,  está testando o uso do PET como substituto da areia na fabricação de concreto. O projeto busca reduzir o impacto ambiental do plástico e encontrar um novo destino para esse material amplamente descartado. 

O episódio mais recente aborda o tratamento de queimaduras, uma experiência comum e dolorosa. Um grupo de pesquisa da Universidade Franciscana (UFN), coordenado pelo professor Sergio Roberto Mortari, do curso de Engenharia Química, investiga o uso de compostos naturais para tratar lesões causadas por queimaduras, buscando alternativas mais eficazes e seguras para a recuperação.

Isaac destaca como está sendo participar do podcast: “Tem sido uma experiência muito enriquecedora. Estou aprendendo sobre todas as etapas da produção de um podcast, desde a elaboração do roteiro até a prática de uma fala clara e compreensível. Essas habilidades são fundamentais para minha formação profissional.” 

Para não perder nenhum episódio, acompanhe o Ciência é Pop no Instagram @pop.ciencia e no Spotify.

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O presidente uruguaio Pepe Mujica estará no RS amanhã, quarta-feira,10.

Nesta semana o presidente do Uruguai ,José Pepe Mujica, estará no Rio Grande do Sul para visitas e eventos. Desembarcará no Estado nesta quarta-feira (10) para cumprir sua agenda. A visita envolverá uma série de encontros, entre eles visitará o polo de catadores em Novo Hamburgo (Rua Guia Lopes, s/nº), às 10h, na companhia da sua comitiva e do governador Tarso Genro, para conhecer um dos principais eixos da Cadeia Binacional do PET. O  projeto é desenvolvido pelo Brasil com parceria do Uruguai e com o Estado de MinasGerais.

Mais tarde, às 14h, irão até o Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, onde será realizado um ato solene das relações, junto com uma apresentação da cooperação desenvolvida por gaúchos e uruguaios. Às 18 horas, Mujica, vai realizar uma palestra cujo o tema é “Desenvolvimento Sustentável para a Integração Regional do Cone Sul”, no salão de atos da UFRGS na 5ª edição do Seminário Internacional Universidade. O evento é aberto ao público em geral e a entrada será franca. A palestra será transmitida ao vivo pelo site da universidade.

A Cadeia Binacional Solidária do PET, é uma uma construção do projeto que permite as garrafas plásticas serem coletadas e transformadas em flake no Rio Grande do Sul.  Esse projeto influência diversas áreas como o meio ambiente o qual garante a preservação do bioma no Estado. Na área da economia, com o processo final da garrafa plástica, as cooperativas de costureiras gaúchas recebem o tecido ecológico, os transformando em sacolas, bolsas, sapatos e outros artigos.