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Autoestima baixa é um dos principais problemas do sobrepeso

O sobrepeso na infância e na adolescência é um dos fatores que resultarão na obesidade adulta. “A Cada cinco meninas acima do peso na pré-adolescência, duas se tornam adultas obesas”, comenta o Dr. Glauco da Costa Alvarez. Além de afetar a saúde, este problema atinge a autoestima das jovens, complicando a vida adulta e tornando o cotidiano mais difícil do que já é. “Uma criança ou jovem que sofra deste mal terá grandes dificuldades em fazer amizades ou até mesmo manter uma vida social saudável”, explica a psicóloga Betania Stangarlin,34 anos.

O termo transtornos alimentares se refere a um grupo de condições médicas que enfoca, de maneira doentia, a alimentação, dieta, perda ou ganho de peso e imagem corporal. Obesidade e transtornos alimentares frequentemente ocorrem ao mesmo tempo em meninas adolescentes e mulheres jovens que podem se sentir infelizes com sua imagem corporal.

Na entrevista completa, a psicóloga Betania Stangarlin relatou as principais dificuldades de quem passa por questões pessoais que tendem a impulsinonar uma futura obesidade. “É importante lutar contra suas condições adversas”, declara Betania. Confira:

 

Causas e consequências do sobrepeso

Luzieine Rodrigues
Alunos da Escola de Ensino Fundamental no horário do lanche. Foto: Luzieine Rodrigues

As crianças estão rodeadas por facilidades que as estimulam a comer mais e até prejudicam a disposição. Assistir à televisão, jogar videogame e brincar no computador são atividades que exigem pouca energia. Elas podem levar muito tempo e substituir a atividade física, segundo especialistas.

Para o preparador físico Miguel Santos, 23 anos, o consumo de produtos industrializados e a rotina sedentária são os principais fatores que levam ao ganho de peso. “Estilo de vida corrido, alimentos prontos à disposição e com preços acessíveis. Para os pais, comprar lanchinhos nos mercados e entregar aos seus filhos é mais fácil. Eles se acostumam com essa vida do industrializado e refrigerantes”, comenta.

O abuso da tecnologia é outro fator preponderante no cotidiano das crianças e jovens. “Tudo que é demais um dia vai fazer mal. Minha filha só fica no Facebook e no celular dela, reclama que ta engordando, mas também não vai caminhar. Nem fazer esporte não quer”, delata a mãe de Gabriela, Silvia Silva, 42 anos. Gabriela, 17 anos. Está acima do peso desde que é uma criança. Ela diz se aceitar do jeito que é, mas para a mãe sua filha ser “gorda” é algo quase inaceitável.

Muita das vezes as crianças usam a comida em exagero para fugir de frustações e problemas psicológicos e que muitos pais não conseguem enxergar isso, e deixam as crianças crescerem comendo de forma exagerada até chegar a certo ponto de riscos sérios a saúde e com grande dificuldade de uma forma de emagrecimento sem procedimentos cirúrgicos.

Confira entrevista completa com Nutricionista Patricia Patias, onde ela explica porque há tantas crianças acima do peso.


A grande maioria dos jovens, principalmente as meninas, tem uma imagem extremamente negativa dos seus corpos. “Como mãe de uma mulher hoje de 21 anos, passei todos os anos, sofrendo juntamente com ela, a dor de não conseguir perder peso e se sentir menos atraente que as outras amigas dela. E como convencer uma garota de que ela é bonita, sim, e que os outros são somente pessoas ruins que a julgam errado?”, lamenta Rosa Lucia Lopes, 52 anos, mãe de uma jovem que por 17 anos lutou contra a obesidade. Ela chegou a 107kg e acabou se submetendo a uma cirurgia de redução de estômago, por problemas de saúde e de estética que sempre lhe incomodaram.

Os tratamentos

A obesidade é uma doença real entre os adolescentes, mas felizmente existem vários tratamentos para evitar um futuro complicado, como a reeducação alimentar e atividades físicas. Essas iniciativas para superar a obesidade infantil não são fáceis nem para os médicos, nem para a família, nem para as crianças, já exigem a modificação dos estilos de vida do doente e da família.

A mudança de conduta da criança começa com a aprendizagem do autocontrole. Para que a dieta surta efeito é necessária que a criança receba estímulos e reforço social para que ela possa melhorar sua autoestima e sentir-se mais segura de si mesma. Em outras palavras, o trabalho inicial se baseia no controle da ansiedade e de outros sentimentos que podem provocar fome.

Nos casos graves, de obesidades severas e de risco extremo, os recursos depois de dietas sem êxitos são as cirurgias de redução de estômago, uma porta de melhoria de vida e de resultados mais rápidos. Mesmo com a cirurgia, o aprender a se alimentar e manter uma vida saudável serão de suma importância para toda a vida do operado para que não retorne ao peso anterior.

“O mais importante é que estas meninas sintam que têm e que pode contar com todo o apoio psicológico da família e amigos para ultrapassar um problema tão complicado como este e aprender a se amar e crer que pode ser melhor do que a sociedade as julga”,  finaliza a psicóloga Betania.

Por Luzieine Rodrigues, para a disciplina de Jornalismo Online

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O sobrepeso na infância e na adolescência é um dos fatores que resultarão na obesidade adulta. “A Cada cinco meninas acima do peso na pré-adolescência, duas se tornam adultas obesas”, comenta o Dr. Glauco da Costa Alvarez. Além de afetar a saúde, este problema atinge a autoestima das jovens, complicando a vida adulta e tornando o cotidiano mais difícil do que já é. “Uma criança ou jovem que sofra deste mal terá grandes dificuldades em fazer amizades ou até mesmo manter uma vida social saudável”, explica a psicóloga Betania Stangarlin,34 anos.

O termo transtornos alimentares se refere a um grupo de condições médicas que enfoca, de maneira doentia, a alimentação, dieta, perda ou ganho de peso e imagem corporal. Obesidade e transtornos alimentares frequentemente ocorrem ao mesmo tempo em meninas adolescentes e mulheres jovens que podem se sentir infelizes com sua imagem corporal.

Na entrevista completa, a psicóloga Betania Stangarlin relatou as principais dificuldades de quem passa por questões pessoais que tendem a impulsinonar uma futura obesidade. “É importante lutar contra suas condições adversas”, declara Betania. Confira:

 

Causas e consequências do sobrepeso

Luzieine Rodrigues
Alunos da Escola de Ensino Fundamental no horário do lanche. Foto: Luzieine Rodrigues

As crianças estão rodeadas por facilidades que as estimulam a comer mais e até prejudicam a disposição. Assistir à televisão, jogar videogame e brincar no computador são atividades que exigem pouca energia. Elas podem levar muito tempo e substituir a atividade física, segundo especialistas.

Para o preparador físico Miguel Santos, 23 anos, o consumo de produtos industrializados e a rotina sedentária são os principais fatores que levam ao ganho de peso. “Estilo de vida corrido, alimentos prontos à disposição e com preços acessíveis. Para os pais, comprar lanchinhos nos mercados e entregar aos seus filhos é mais fácil. Eles se acostumam com essa vida do industrializado e refrigerantes”, comenta.

O abuso da tecnologia é outro fator preponderante no cotidiano das crianças e jovens. “Tudo que é demais um dia vai fazer mal. Minha filha só fica no Facebook e no celular dela, reclama que ta engordando, mas também não vai caminhar. Nem fazer esporte não quer”, delata a mãe de Gabriela, Silvia Silva, 42 anos. Gabriela, 17 anos. Está acima do peso desde que é uma criança. Ela diz se aceitar do jeito que é, mas para a mãe sua filha ser “gorda” é algo quase inaceitável.

Muita das vezes as crianças usam a comida em exagero para fugir de frustações e problemas psicológicos e que muitos pais não conseguem enxergar isso, e deixam as crianças crescerem comendo de forma exagerada até chegar a certo ponto de riscos sérios a saúde e com grande dificuldade de uma forma de emagrecimento sem procedimentos cirúrgicos.

Confira entrevista completa com Nutricionista Patricia Patias, onde ela explica porque há tantas crianças acima do peso.


A grande maioria dos jovens, principalmente as meninas, tem uma imagem extremamente negativa dos seus corpos. “Como mãe de uma mulher hoje de 21 anos, passei todos os anos, sofrendo juntamente com ela, a dor de não conseguir perder peso e se sentir menos atraente que as outras amigas dela. E como convencer uma garota de que ela é bonita, sim, e que os outros são somente pessoas ruins que a julgam errado?”, lamenta Rosa Lucia Lopes, 52 anos, mãe de uma jovem que por 17 anos lutou contra a obesidade. Ela chegou a 107kg e acabou se submetendo a uma cirurgia de redução de estômago, por problemas de saúde e de estética que sempre lhe incomodaram.

Os tratamentos

A obesidade é uma doença real entre os adolescentes, mas felizmente existem vários tratamentos para evitar um futuro complicado, como a reeducação alimentar e atividades físicas. Essas iniciativas para superar a obesidade infantil não são fáceis nem para os médicos, nem para a família, nem para as crianças, já exigem a modificação dos estilos de vida do doente e da família.

A mudança de conduta da criança começa com a aprendizagem do autocontrole. Para que a dieta surta efeito é necessária que a criança receba estímulos e reforço social para que ela possa melhorar sua autoestima e sentir-se mais segura de si mesma. Em outras palavras, o trabalho inicial se baseia no controle da ansiedade e de outros sentimentos que podem provocar fome.

Nos casos graves, de obesidades severas e de risco extremo, os recursos depois de dietas sem êxitos são as cirurgias de redução de estômago, uma porta de melhoria de vida e de resultados mais rápidos. Mesmo com a cirurgia, o aprender a se alimentar e manter uma vida saudável serão de suma importância para toda a vida do operado para que não retorne ao peso anterior.

“O mais importante é que estas meninas sintam que têm e que pode contar com todo o apoio psicológico da família e amigos para ultrapassar um problema tão complicado como este e aprender a se amar e crer que pode ser melhor do que a sociedade as julga”,  finaliza a psicóloga Betania.

Por Luzieine Rodrigues, para a disciplina de Jornalismo Online