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Reeducação alimentar e cirurgia bariátrica: descubra qual a melhor forma de perder peso

O número de pessoas acima do peso e obesas no Brasil cresce a cada ano, a pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde em 2013 mostra que 51% dos brasileiros a partir dos 18 anos estão acima do peso, enquanto o número de obesos chega a 17% da população. Esses dados correspondem ao levantamento realizado pela Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) em 2012. Os índices de sobrepeso são maiores nos homens, cerca de 54,5%, enquanto as mulheres correspondem a 48,1%. Quando falamos em obesidade, as mulheres têm o índice pior, cerca de 18,2% delas são obesas, enquanto 16,5% dos homens apresentam o problema.

Jéssica Freitas antes e depois da reeducação alimentar. Foto:arquivo pessoal
Jéssica Freitas antes e depois da reeducação alimentar. Foto:arquivo pessoal

Na busca por uma saúde melhor ou até mesmo por estética, muitos brasileiros estão recorrendo a dois tratamentos para emagrecer, a reeducação alimentar e a cirurgia bariátrica. Para perder peso de uma forma saudável, sem precisar de cirurgia, procedimento invasivo ou dieta, a reeducação alimentar é uma das opções de muitas pessoas para perder os quilinhos a mais. A vida dos brasileiros está cada vez mais agitada, essa rotina faz com que muitos não consigam se alimentar de forma correta, causando assim, a obesidade, a hipertensão, o diabetes e outras doenças. Algumas dessas doenças são descobertas na velhice, é a partir desses diagnósticos que muitos começam a ter consciência da boa alimentação como forma de melhorar a qualidade de vida. Segundo a nutricionista Luciana Patias, é nessa hora que as pessoas descobrem que não se alimentam de forma correta e equilibrada. “É aí entra a reeducação alimentar, que na verdade consiste na mudança de alguns hábitos, mas sem deixar de fora o que faz parte da cultura do indivíduo”, afirma.
A estudante de Letras Jéssica Freitas, é uma das pessoas que optou pela reeducação alimentar, ela decidiu há pouco mais de 4 meses que iria se alimentar de forma saudável. “Eu decidi fazer reeducação alimentar pelo simples fato de ouvir deboches, apelidos e demais nomeações. Outro motivo para a reeducação alimentar foi minha saúde, pois minha família tem tendência a engordar de forma fácil e rápida, o passo que emagrecer o processo é muito lento”, explica.
A reeducação alimentar consiste em comer tudo que você gosta, mas de maneira consciente. “Você vai aprender que pode comer tudo, mas sem exageros e de forma equilibrada. O ideal é que o processo seja feito individualmente (personalizado), e com orientação de um profissional nutricionista, pois uma recomendação pode ser adequada para uma pessoa, mas não será para outra”, conta. A estudante Jéssica Freitas revela que iniciou a reeducação alimentar por conta própria, e que nesses meses ela já conseguiu perder cerca de 11kg.

A perda de peso aconteceu porque Jéssica cortou de sua alimentação comidas como frituras e doces. “Primeiramente abandonei as bebidas alcoólicas, pois eu usufruía das mesmas em festas de família, festas sociais e baladas de forma exagerada. Segundo eu diminui a porção de comida,” relata.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”250px” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]A nutricionista Luciana Patias dá dicas para reeducar sua alimentação.
– Beba de 8 a 10 copos de água por dia;
– Evite o consumo de alimentos industrializados e fast-food;
– Substitua refrigerantes por sucos de frutas naturais;
– Inclua alimentos integrais no seu cardápio;
– Evite o consumo de alimentos ricos em gordura como: frituras, carnes gordas, queijos amarelos, manteiga;
– Doces são permitidos, mas esporadicamente e em pequena quantidade;
– Pratique atividade física regularmente.
[/dropshadowbox]
A cirurgia bariátrica também conhecida como cirurgia da obesidade é um dos tratamentos mais eficazes contra a obesidade grave. Com os avanços das tecnologias no decorrer dos anos fez com que o tratamento se tornasse uma das alternativas mais eficientes não só contra a obesidade, mas também contra doenças como diabetes e hipertensão. Segundo dados publicados na Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) afirmam que o Brasil é o segundo país no mundo que mais realiza este tipo de operação, são cerca de 80 mil registros por ano.
A primeira cirurgia bariátrica foi realizada em 1954, por Kremen e Liner. O procedimento foi feito com a finalidade de promover a redução de peso e foi utilizado o by-pass (desvio) do intestino. Hoje, para que a cirurgia seja indicada existem vários critérios, o principal é quando o cálculo da massa corpórea (imc) for superior a 40. O procedimento só pode ser feito em pacientes a partir de 16 anos. Segundo a coordenadora da equipe multidisciplinar da Clínica de Cirurgia da Obesidade e do Aparelho Digestivo Ana Cristina, a cirurgia realizada hoje é a por videolaparoscopia. Essa técnica é feita a partir de incisões na parede abdominal, onde uma câmera de vídeo é inserida no paciente.

“É a cirurgia que não vai o corte aberto. A cirurgia possibilita uma menor dor pós-operatória, menor risco de infecção e menos tempo de internação hospitalar. Hoje, é um procedimento que dura cerca de 1h30min a 2h”, conta. A jornalista Laudia Bolzan decidiu fazer a cirurgia após passar por alguns problemas de saúde, os medicamentos tomadas durante o tratamento fez com que seu peso elevasse de 58kg para 130kg. “Eu comecei a ter problema na coluna, nos joelhos, dai foi tanto os efeitos desse medicamento que eu criei até leite na mama, o meu sutiã foi para o número 54, com isso tinha muitas dores nas costas”, revela.

Laudia Bolzan antes e depois da realização da cirurgia bariátrica. Foto: arquivo pessoal
Laudia Bolzan antes e depois da realização da cirurgia bariátrica. Foto: arquivo pessoal

O acompanhamento pré e pós-operatório é muito importante para que a cirurgia seja realizada com sucesso. “Na realidade a cirurgia não é uma mágica, na verdade ela funciona como uma ferramenta que proporciona a pessoa a perder peso, a emagrecer. Com essa perda de ela poderá fazer várias coisas que hoje ela esteja impossibilitada, além de melhorar as condições de saúde”, explica Ana Cristina.

A cirurgia bariátrica pode ser dividida em três passos: em primeiro lugar deve-se agendar uma consulta com um médico especialista da área para que seja realizada a avaliação inicial. Se caso a cirurgia seja indicada para o paciente, o segundo passo a ser tomado é a avaliação com a equipe multidisciplinar psicólogo, cardiologista, anestesista, psiquiatra e endocrinologista.

No terceiro e último passo serão feitos os exames de sangue, endoscopia digestiva e o ultrassom abdominal, após os exames a cirurgia será marcada.
A nutrição também faz parte desse processo, o objetivo é buscar o bem estar físico e emocional ao paciente. “É através da seleção dos alimentos que contenham os nutrientes adequados e que atendam às suas necessidades para que a rápida perda de peso seja equilibrada”, explica a nutricionista Luciana Patias.

Laudia Bolzan, que fez a cirurgia em 2012, perdeu cerca de 58kg até hoje. Pra ela a maior dificuldade enfrentada depois do procedimento foi querer comer mais do que podia. “O primeiro mês são só líquidos, tu toma 50 ml de liquido a cada meia hora, nas horas cheias é gelatina, caldo de uma sopa, chá, suco e nas meias horas são 50 ml de água. A partir do segundo mês, durante 15 dias tu faz uma dieta pastosa, tu vai comendo papinha de nenê, é a parte mais legal. Nos outros 15 dias do segundo mês já é uma dieta branda, dai tu pode comer pedaços pequenos de carne, e a entrada do terceiro mês é uma dieta normal”, conta.
A jornalista ainda conta que após a cirurgia a sua autoestima e confiança aumentou. “Tu se sente mais confiante, tu te sente mais capaz, o fato das pessoas te tratarem de uma forma diferente tu te acha mais capaz de conseguir fazer outras coisas que tu não faria por medo”.

Entenda os tipos de cirurgias de obesidade realizadas no Brasil
Cirurgias Restritivas – Banda Gástrica Ajustável
imagem 1
Nesta técnica há o impedimento da ingestão de grandes volumes de comida, entretanto, não impede a ingestão de líquidos, mesmo os hipercalóricos, que engordam, como sorvete, leite condensado, refrigerantes, entre outros. Costuma-se perder de 20-30% do peso inicial dentro de 1 ano, podendo falhar em 30% dos casos.

Cirurgias Disabsortivas – DUODENAL SWITCH
imagem 2
O estômago sofre uma redução parcial (150 a 300 ml) através do grampeamento e retirada de parte excedente do mesmo. Ocorre um desvio do trânsito digestivo, através da união do restante do intestino Esta cirurgia permite uma grande perda de peso, sem alterar muito a quantidade de comida ingerida. No entanto, pode causar carência de vitaminas, podendo levar à desnutrição em 2% dos casos.
Gastrectomia Vertical ou em “Manga”(Sleeve Gastrectomy)
imagem 3
É uma redução de 80% do volume do estômago através de uma cirurgia por vídeo no qual o estômago é grampeado e cortado ficando com aspecto de um tubo cilíndrico, porém preservando-se a sua função de esvaziamento gástrico natural.Nenhuma parte do intestino é cortada.

Por Mariana Pedrozo, para a disciplina de Jornalismo Online

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O número de pessoas acima do peso e obesas no Brasil cresce a cada ano, a pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde em 2013 mostra que 51% dos brasileiros a partir dos 18 anos estão acima do peso, enquanto o número de obesos chega a 17% da população. Esses dados correspondem ao levantamento realizado pela Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) em 2012. Os índices de sobrepeso são maiores nos homens, cerca de 54,5%, enquanto as mulheres correspondem a 48,1%. Quando falamos em obesidade, as mulheres têm o índice pior, cerca de 18,2% delas são obesas, enquanto 16,5% dos homens apresentam o problema.

Jéssica Freitas antes e depois da reeducação alimentar. Foto:arquivo pessoal
Jéssica Freitas antes e depois da reeducação alimentar. Foto:arquivo pessoal

Na busca por uma saúde melhor ou até mesmo por estética, muitos brasileiros estão recorrendo a dois tratamentos para emagrecer, a reeducação alimentar e a cirurgia bariátrica. Para perder peso de uma forma saudável, sem precisar de cirurgia, procedimento invasivo ou dieta, a reeducação alimentar é uma das opções de muitas pessoas para perder os quilinhos a mais. A vida dos brasileiros está cada vez mais agitada, essa rotina faz com que muitos não consigam se alimentar de forma correta, causando assim, a obesidade, a hipertensão, o diabetes e outras doenças. Algumas dessas doenças são descobertas na velhice, é a partir desses diagnósticos que muitos começam a ter consciência da boa alimentação como forma de melhorar a qualidade de vida. Segundo a nutricionista Luciana Patias, é nessa hora que as pessoas descobrem que não se alimentam de forma correta e equilibrada. “É aí entra a reeducação alimentar, que na verdade consiste na mudança de alguns hábitos, mas sem deixar de fora o que faz parte da cultura do indivíduo”, afirma.
A estudante de Letras Jéssica Freitas, é uma das pessoas que optou pela reeducação alimentar, ela decidiu há pouco mais de 4 meses que iria se alimentar de forma saudável. “Eu decidi fazer reeducação alimentar pelo simples fato de ouvir deboches, apelidos e demais nomeações. Outro motivo para a reeducação alimentar foi minha saúde, pois minha família tem tendência a engordar de forma fácil e rápida, o passo que emagrecer o processo é muito lento”, explica.
A reeducação alimentar consiste em comer tudo que você gosta, mas de maneira consciente. “Você vai aprender que pode comer tudo, mas sem exageros e de forma equilibrada. O ideal é que o processo seja feito individualmente (personalizado), e com orientação de um profissional nutricionista, pois uma recomendação pode ser adequada para uma pessoa, mas não será para outra”, conta. A estudante Jéssica Freitas revela que iniciou a reeducação alimentar por conta própria, e que nesses meses ela já conseguiu perder cerca de 11kg.

A perda de peso aconteceu porque Jéssica cortou de sua alimentação comidas como frituras e doces. “Primeiramente abandonei as bebidas alcoólicas, pois eu usufruía das mesmas em festas de família, festas sociais e baladas de forma exagerada. Segundo eu diminui a porção de comida,” relata.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”250px” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]A nutricionista Luciana Patias dá dicas para reeducar sua alimentação.
– Beba de 8 a 10 copos de água por dia;
– Evite o consumo de alimentos industrializados e fast-food;
– Substitua refrigerantes por sucos de frutas naturais;
– Inclua alimentos integrais no seu cardápio;
– Evite o consumo de alimentos ricos em gordura como: frituras, carnes gordas, queijos amarelos, manteiga;
– Doces são permitidos, mas esporadicamente e em pequena quantidade;
– Pratique atividade física regularmente.
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A cirurgia bariátrica também conhecida como cirurgia da obesidade é um dos tratamentos mais eficazes contra a obesidade grave. Com os avanços das tecnologias no decorrer dos anos fez com que o tratamento se tornasse uma das alternativas mais eficientes não só contra a obesidade, mas também contra doenças como diabetes e hipertensão. Segundo dados publicados na Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) afirmam que o Brasil é o segundo país no mundo que mais realiza este tipo de operação, são cerca de 80 mil registros por ano.
A primeira cirurgia bariátrica foi realizada em 1954, por Kremen e Liner. O procedimento foi feito com a finalidade de promover a redução de peso e foi utilizado o by-pass (desvio) do intestino. Hoje, para que a cirurgia seja indicada existem vários critérios, o principal é quando o cálculo da massa corpórea (imc) for superior a 40. O procedimento só pode ser feito em pacientes a partir de 16 anos. Segundo a coordenadora da equipe multidisciplinar da Clínica de Cirurgia da Obesidade e do Aparelho Digestivo Ana Cristina, a cirurgia realizada hoje é a por videolaparoscopia. Essa técnica é feita a partir de incisões na parede abdominal, onde uma câmera de vídeo é inserida no paciente.

“É a cirurgia que não vai o corte aberto. A cirurgia possibilita uma menor dor pós-operatória, menor risco de infecção e menos tempo de internação hospitalar. Hoje, é um procedimento que dura cerca de 1h30min a 2h”, conta. A jornalista Laudia Bolzan decidiu fazer a cirurgia após passar por alguns problemas de saúde, os medicamentos tomadas durante o tratamento fez com que seu peso elevasse de 58kg para 130kg. “Eu comecei a ter problema na coluna, nos joelhos, dai foi tanto os efeitos desse medicamento que eu criei até leite na mama, o meu sutiã foi para o número 54, com isso tinha muitas dores nas costas”, revela.

Laudia Bolzan antes e depois da realização da cirurgia bariátrica. Foto: arquivo pessoal
Laudia Bolzan antes e depois da realização da cirurgia bariátrica. Foto: arquivo pessoal

O acompanhamento pré e pós-operatório é muito importante para que a cirurgia seja realizada com sucesso. “Na realidade a cirurgia não é uma mágica, na verdade ela funciona como uma ferramenta que proporciona a pessoa a perder peso, a emagrecer. Com essa perda de ela poderá fazer várias coisas que hoje ela esteja impossibilitada, além de melhorar as condições de saúde”, explica Ana Cristina.

A cirurgia bariátrica pode ser dividida em três passos: em primeiro lugar deve-se agendar uma consulta com um médico especialista da área para que seja realizada a avaliação inicial. Se caso a cirurgia seja indicada para o paciente, o segundo passo a ser tomado é a avaliação com a equipe multidisciplinar psicólogo, cardiologista, anestesista, psiquiatra e endocrinologista.

No terceiro e último passo serão feitos os exames de sangue, endoscopia digestiva e o ultrassom abdominal, após os exames a cirurgia será marcada.
A nutrição também faz parte desse processo, o objetivo é buscar o bem estar físico e emocional ao paciente. “É através da seleção dos alimentos que contenham os nutrientes adequados e que atendam às suas necessidades para que a rápida perda de peso seja equilibrada”, explica a nutricionista Luciana Patias.

Laudia Bolzan, que fez a cirurgia em 2012, perdeu cerca de 58kg até hoje. Pra ela a maior dificuldade enfrentada depois do procedimento foi querer comer mais do que podia. “O primeiro mês são só líquidos, tu toma 50 ml de liquido a cada meia hora, nas horas cheias é gelatina, caldo de uma sopa, chá, suco e nas meias horas são 50 ml de água. A partir do segundo mês, durante 15 dias tu faz uma dieta pastosa, tu vai comendo papinha de nenê, é a parte mais legal. Nos outros 15 dias do segundo mês já é uma dieta branda, dai tu pode comer pedaços pequenos de carne, e a entrada do terceiro mês é uma dieta normal”, conta.
A jornalista ainda conta que após a cirurgia a sua autoestima e confiança aumentou. “Tu se sente mais confiante, tu te sente mais capaz, o fato das pessoas te tratarem de uma forma diferente tu te acha mais capaz de conseguir fazer outras coisas que tu não faria por medo”.

Entenda os tipos de cirurgias de obesidade realizadas no Brasil
Cirurgias Restritivas – Banda Gástrica Ajustável
imagem 1
Nesta técnica há o impedimento da ingestão de grandes volumes de comida, entretanto, não impede a ingestão de líquidos, mesmo os hipercalóricos, que engordam, como sorvete, leite condensado, refrigerantes, entre outros. Costuma-se perder de 20-30% do peso inicial dentro de 1 ano, podendo falhar em 30% dos casos.

Cirurgias Disabsortivas – DUODENAL SWITCH
imagem 2
O estômago sofre uma redução parcial (150 a 300 ml) através do grampeamento e retirada de parte excedente do mesmo. Ocorre um desvio do trânsito digestivo, através da união do restante do intestino Esta cirurgia permite uma grande perda de peso, sem alterar muito a quantidade de comida ingerida. No entanto, pode causar carência de vitaminas, podendo levar à desnutrição em 2% dos casos.
Gastrectomia Vertical ou em “Manga”(Sleeve Gastrectomy)
imagem 3
É uma redução de 80% do volume do estômago através de uma cirurgia por vídeo no qual o estômago é grampeado e cortado ficando com aspecto de um tubo cilíndrico, porém preservando-se a sua função de esvaziamento gástrico natural.Nenhuma parte do intestino é cortada.

Por Mariana Pedrozo, para a disciplina de Jornalismo Online